Bolsonaro aumenta Diesel em 5,1% e trai caminhoneiros; o bicho vai pegar

A Petrobras anunciou na noite desta quarta-feira (17) um reajuste de R$ 0,10 no litro do diesel, o que, segundo o CEO da companhia, Roberto Castello Branco, representa uma alta entre 4,5% e 5,1% no valor do combustível nas bombas, a depender do ponto de venda. Após anunciar um aumento de 5,7% no preço do diesel na última quinta-feira, a estatal voltou atrás no mesmo dia após o presidente Jair Bolsonaro ligar para o CEO da petrolífera, Roberto Castello Branco, e pedir a suspensão do reajuste. Na sexta, as ações da companhia desabaram 8%, levando a empresa a perder R$ 32,4 bilhões de valor de mercado. Já na última terça, ocorreu uma reunião entre Bolsonaro, ministros e o presidente da Petrobras. Após o encontro, o ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que o presidente pensou na dimensão política do reajuste quando ligou para o chefe da estatal. Além disso, o ministro afirmou que estão em estudo várias alternativas para dar mais transparência à política de reajuste de combustíveis da Petrobras, entre elas indexar o preço do frete ao valor do diesel. Ele citou que essa é a política utilizada nos Estados Unidos e disse que foram feitas “interrogações” à Petrobras durante a reunião com o presidente Jair Bolsonaro. “Tudo tem que ser estudado para o futuro, o presidente da Petrobras já estava estudando. Esse episódio precipita a aceleração de estudos”, ressaltou Guedes. “O próprio presidente da Petrobras está recalculando quais seriam as melhores praticas”.

PRIMEIRA MOLÉCULA DO UNIVERSO É DETECTADA NO ESPAÇO

No começo, mais de 13 bilhões de anos atrás, o Universo era uma sopa indiferenciada de três elementos simples, de átomo único. As estrelas só se formariam 100 milhões de anos depois.  Mas 100.000 anos após o Big Bang, surgiu a primeira molécula, um casamento improvável de hélio e hidrogênio, conhecido como íon hidro-hélio, ou HeH+. “Foi o começo da química”, disse David Neufeld, professor da Universidade John Hopkins e coautor de um estudo publicado nesta quarta-feira, que detalha como – depois de uma busca de décadas – os cientistas finalmente detectaram essa molécula elusiva no espaço. “A formação de HeH+ foi o primeiro passo em um caminho de complexidade crescente no Universo”, uma mudança tão importante como a da vida de célula única para a vida multicelular na Terra, disse à AFP. Modelos teóricos há muito tempo convenceram os astrofísicos de que o HeH+ veio primeiro, seguido – em uma ordem precisa – por um desfile de outras moléculas cada vez mais complexas e pesadas. O HeH+ também foi estudado em laboratório, já em 1925. Mas o HeH+ detectado em seu habitat natural permanecia além do alcance dos cientistas. “A falta de provas definitivas de sua própria existência no espaço interestelar tem sido um dilema para a astronomia por um longo tempo”, disse o autor principal, Rolf Gusten, cientista do Instituto Max Planck de Radioastronomia, em Bonn. Os pesquisadores sabiam onde procurar. Já na década de 1970, os modelos sugeriam que o HeH+ deveria existir em quantidades significativas nos gases brilhantes ejetados pela morte de estrelas semelhantes ao Sol, que criavam condições semelhantes às encontradas no Universo primordial. – Uma molécula frágil – O problema era que as ondas eletromagnéticas emitidas pela molécula estavam em um alcance – infravermelho distante – anulado pela atmosfera da Terra e, portanto, indetectável do solo.

SOBE PARA 20 O NÚMERO DE MORTOS EM DESABAMENTO DE PRÉDIOS NO RIO

Os bombeiros resgataram na manhã de hoje (18) o corpo de uma mulher dos escombros dos prédios que desabaram na comunidade da Muzema, na zona oeste da cidade do Rio de Janeiro. Com isso, o número de mortos no desastre chega a 20 pessoas. Oito pessoas ficaram feridas.  O Corpo de Bombeiros busca por pelo menos três desaparecidos nos escombros. Os dois prédios desabaram na manhã de 12 de abril. Os edifícios não tinham autorização da prefeitura e tiveram suas obras embargadas em novembro do ano passado. A Polícia Civil investiga agora os responsáveis pela obra e pela venda dos imóveis.

APÓS BATEREM EM PROFESSORA, POLICIAIS HOMENS AMEAÇAM MÉDICO PARA NÃO REGISTRAR LESÕES

A professora de Sociologia Camila Marques, 34 anos, foi presa, algemada e teve o celular apreendido por policiais civis de Goiás na manhã desta segunda-feira (15), enquanto dava aulas no campus de Águas Lindas do IFG (Instituto Federal de Goiás). Segundo ela, os policiais teriam intimidado o médico que realizou o exame de corpo de delito para não apontar agressões praticadas por eles.

Marques aplicava uma atividade aos estudantes quando soube de uma movimentação estranha de policiais no instituto. Os policiais apontavam que estavam à procura de alunos suspeitos de planejar um ataque, conforme informa a Polícia Civil goiana. “Quando eu vi a truculência deles com meus alunos decidi filmar”, conta à Ponte Jornalismo. Os policiais tentaram impedi Camila, que também é coordenadora-geral do Sinasefe (Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica), mas ela continuou filmando. “Eles disseram que a operação era sigilosa porque se tratava de menores, mas eu não filmava os meninos, apenas os policiais”, conta. A professora relata o que viveu em vídeo publicado nas redes sociais pelo Sinasefe. Ainda na instituição, a professora foi avisada de que seria levada à delegacia como testemunha da operação. Além dela, estavam sendo conduzidos uma aluna e dois alunos. “Os três são negros e têm, além de bom histórico na escola, militância estudantil”, salienta Marques. “Eu pedi para que chamassem os pais, apoio do IFG e Conselho Tutelar, mas eles disseram que iam levar primeiro à delegacia”, explica a professora. “Quando o policial me mandou entrar em uma viatura descaracterizada, pedi para consultar um advogado. Peguei o celular para ligar e eles o tomaram violentamente e me algemaram na frente dos meus alunos, na escola que dou aulas”, diz. “Ele foi tão agressivo que machucou minha mão ao tomar o celular. Enquanto eu questionava, eles mandavam eu calar a boca o tempo todo”, dizia. Algemada, a professora insistiu que queria falar com um advogado. “Na delegacia não me deixavam fazer ligações e repetiam que eu não mandava lá”, lembra. Segundo a professora, enquanto era atendida por um médico, os policiais influenciavam o tempo todo no diagnóstico. “Chegaram a gritar comigo lá dentro quando falei que tinha sido agredida”, conta. Em nota enviada à imprensa, a Polícia Civil de Goiás informa que a professora foi encaminhada à Delegacia de Polícia de Águas Lindas por “cometer o crime de desobediência”. “Na delegacia, foi autuada mediante TCO (Termo Circunstanciado de Ocorrência) e liberada em seguida. A autuação foi feita após ela ter filmado a abordagem dos policiais na escola, quando os investigadores apuravam uma denúncia, a pedido do próprio diretor, de que adolescentes planejavam um ataque nos moldes do ocorrido em Suzano (SP)”, sustenta a corporação. A professora, no entanto, considera a acusação “estranha”. “Acusam três alunos negros, de periferia, que participam de movimento estudantil. Isso é muito estranho”, pontua. Ainda segundo a nota da Polícia Civil, “a professora foi advertida por três vezes pelos policiais civis para que não filmasse a abordagem, uma vez que os adolescentes têm proteção à sua imagem, conforme o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), ordem que ela desobedeceu”, diz a polícia. Nada que incriminasse os estudantes foi encontrado pelos policiais em relação à denúncia de um possível ataque. O delegado Danilo Victor Nunes Souza nega que a professora tenha sido agredida por policiais civis. Ainda conforme nota da Polícia Civil, foi feito relatório médico e raio-x, que não constataram nenhuma lesão a ela. O médico que atendeu a professora, no entanto, lhe receitou um Flancox, remédio para dores musculares, conforme receita obtida pela Ponte. Quando saíram do hospital, segundo a professora, um dos policiais confiscou a receita. “Ele disse que só devolveria ao meu advogado”, explica.

DELATOR DE EX-PRESIDENTE DO PERU QUE SE MATOU SE DIZ “ARRASADO”. ENTÃO TÁ …

A notícia do suicídio do ex-presidente Alan García, do Peru, caiu como uma bomba na Odebrecht. Executivos da empresa delataram o político, que se matou antes de ser preso.

De acordo com pessoa próxima da empresa, Jorge Barata, que dirigiu as operações no Peru por cerca de 15 anos e foi um dos delatores, estava arrasado. Executivos lembravam que as delações relatavam ilícitos do governo de García, além de contribuições para campanhas eleitorais —e não roubos pessoais dele. O único benefício pessoal, ainda investigado pela procuradoria, seria o pagamento de US$ 100 mil por uma palestra que ele efetivamente deu na brasileira Fiesp. A ação foi delatada por um advogado terceirizado da Odebrecht.

PSOL QUER SUSPENDER PORTARIA DE MORO QUE CONVOCA FORÇA NACIONAL PARA A ESPLANADA

A bancada do PSOL na Câmara apresentou nesta quarta-feira (17) projeto de Decreto Legislativo que pede a suspensão da Portaria 441, publicada ontem (16) pelo Ministro da Justiça Sérgio Moro, que convoca a Força Nacional para ocupar a Esplanada dos Ministérios e a Praça dos Três Poderes, em Brasília, durante 33 dias. Os parlamentares lembram, que a publicação de Moro acontece em um momento de grandes manifestações populares na capital, como o Acampamento Terra Livre, o Dia do Trabalhador (1º de Maio) e atos contra a reforma da Previdência. Para a bancada do PSOL, a portaria de Moro é uma clara tentativa de cercear a liberdade de manifestação, constituindo um grave ataque à democracia.

“É uma grave violação da Constituição e dos Tratados Internacionais de Direitos Humanos. Este Congresso Nacional não pode tolerar uma medida autoritária como essa, que visa ao cerceamento do sagrado direito de manifestação e visa atacar os Direitos dos povos Indígena”, afirmam em nota.

JUSTIÇA MANDA BLOQUEAR BENS DO DEPUTADO FELIPE FRANCISCHINI

A Justiça do Paraná determinou o bloqueio de bens do deputado federal Felipe Francischini (PSL), presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, por suspeita de gastos irregulares com alimentação com verba da Assembleia Legislativa do Paraná (ALEP). As informações são do G1.

O bloqueio no valor de até R$ 103,2 mil foi decretado pela juíza Bruna Greggio, da 2ª Vara da Fazenda Pública de Curitiba, na sexta-feira (12). O processo, que estava em sigilo, foi tornado público nesta terça-feira (16). Francischini foi deputado estadual no Paraná entre 2015 e 2018. Em nota, a defesa informou que ele está à disposição da Justiça para prestar todos os esclarecimentos possíveis. “O uso da verba de ressarcimento referente à alimentação está regulamentada e amparada de forma muita clara no ato da comissão executiva da Assembleia que, recentemente, deixou o texto ainda mais transparente”, diz trecho. O caso foi levado à Justiça pelo grupo Vigilantes da Gestão Pública, que explica que a norma foi alterada já em 2019. Conforme a decisão que determinou o bloqueio, há “fortes indícios do desvio de finalidade na utilização do dinheiro público”. “Do que consta nos autos, o ressarcimento com alimentação não poderia ser inserido em reembolso para despesas com viagem ou com moradia, vez que a parte ré dispunha de residência nesta capital no transcurso do exercício do mandato”, diz a juíza. Mensalmente, os deputados estaduais paranaenses têm direito a uma verba de ressarcimento de R$ 31.470. “Aparentemente, a conduta do então parlamentar estadual se insere em ato contrário a lei e a moralidade”. Conforme a denúncia, no transcorrer do mandato o deputado reembolsou R$ 119 mil a título de despesas com alimentação. Os advogados alegam que o ressarcimento foi ilegal porque os gastos ocorreram em Curitiba e porque a norma limita o gasto ao parlamentar e assessor, vedando a concessão “benesses a terceiros”. A denúncia também trata o caso como imoral, visto que os gastos ocorreram “em bares e locais de recreação e lazer”. “Chama a atenção a quantidade de reembolsos realizados pelo Réu em badalados restaurantes e bares de Curitiba”, diz trecho.

VÍDEO MOSTRA POLICIAIS SALVANDO BEBÊ QUE ENGASGOU COM LEITE MATERNO

METRÓPOLE – JACQUELINE SARAIVA

Caso ocorreu no interior de São Paulo. Imagens do circuito interno registraram o pânico e o alívio dos pais

Imagens das câmeras de segurança de uma base da Polícia Militar registraram os momentos de pânico que os pais de um recém-nascido passaram, e a ação rápida dos policiais que salvaram a vida dele. A criança, de apenas 21 dias de vida, havia engasgado com leite e o casal, desesperado, pediu socorro na unidade, que fica em Marília, no interior de São Paulo.

Eles chegaram por volta das 20h30 pedindo socorro, com o bebê no colo, que estava desacordado e cianótico (cor arroxeada). Os dois policiais que estavam no local deram início aos procedimentos de ressuscitação. Veja:

IFrame

Segundo o relato da corporação no Facebook, os cabos Renato Taroco e Robson Thiago de Souza se revezaram entre a respiração boca-a-boca, a sucção para desengasgar o bebê, e os movimentos de reanimação cardiopulmonar (RCP).

Na segunda sequência do procedimento, o bebê regurgitou o leite e voltou a respirar, para alívio de todos. Em minutos, ele começou a recuperar a cor normal.

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É CARO: MILITARES SÃO SÓ 1% DO TOTAL DE APOSENTADOS, MAS REPRESENTAM 15% DO DÉFICIT

É CARO: MILITARES SÃO SÓ 1% DO TOTAL DE APOSENTADOS, MAS REPRESENTAM 15% DO DÉFICIT

Exército. Foto: Xinhua/Presidência da República

Reportagem de Antonio Temóteo e Thâmara Kaoru no UOL informa que os militares e os servidores públicos são minoria entre os aposentados, mas, pelos rendimentos altos, têm um peso proporcional muito maior no déficit da Previdência. Dados do Tesouro Nacional de 2018 mostram que os militares inativos e pensionistas são apenas 1,16% do total de aposentados no país, mas representam 15,4% do rombo da Previdência Social.

De acordo com a publicação, os números dos servidores públicos são parecidos: eles são 2% do total de aposentados, mas sua participação no déficit do sistema é de 16,3%. Os funcionários de empresas privadas, que são a maioria dos brasileiros, representam 96,8% do total de aposentados e 68,3% do déficit.

O governo apresentou projeto de lei com novas regras para a aposentadoria de militares, que é diferente da reforma geral da Previdência. Para justificar, o governo afirma que a carreira militar tem uma série de especificidades e, por isso, requer um tratamento diferenciado.

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