EXCLUSIVO: CANDIDATA QUE RECUSOU SER LARANJA DO PSL GRAVOU CONVERSA COM ASSESSOR DE MINISTRO

Áudios obtidos pelo BuzzFeed News contradizem Marcelo Álvaro (Turismo): candidata que denunciou extorsão e lavagem de dinheiro procurou homem de confiança dele ainda durante a campanha. Ouça a íntegra.
Durante a campanha eleitoral, Cleuzenir era candidata a deputada estadual e fazia dobradinha com Marcelo Álvaro, atual ministro do Turismo.
Candidata a deputada estadual pelo PSL em Minas Gerais nas últimas eleições, a professora aposentada Cleuzenir Barbosa gravou pelo menos três telefonemas em que procurou assessores do ministro do Turismo, o deputado federal Marcelo Álvaro, para denunciar um esquema de extorsão e lavagem de dinheiro na campanha.
Um deles – em que ela cita “equipe do PSL ameaçando a campanha do Marcelo Álvaro” – ocorreu em plena campanha eleitoral, quando o atual ministro presidia o partido em Minas.
Aqui o telefonema gravado por Cleuzenir com assessor de Marcelo Álvaro em setembro, ainda durante a campanha.

“NO BRASIL, HÁ UMA TENDÊNCIA PARA ENCOBRIR ESCÂNDALOS SEXUAIS”

O discurso do papa Francisco no encerramento na Cúpula no Vaticano, que discutiu abusos sexuais cometidos pelo clero da Igreja Católica, decepcionou muitas vítimas e associações que esperavam uma posição mais contundente do sumo pontífice sobre o flagelo que nos últimos anos abala a imagem da instituição. Por outro lado, o evento foi saudado como um passo inédito e um marco fundamental na luta contra a pedofilia e a tendência a encobrir os escândalos sexuais.

Globo HUMILHA Sergio Moro e mostra sua mudança de opinião antes e depois de virar ministro de Bolsonaro

Antes de virar Ministro, Sergio Moro dizia que CAIXA DOIS é um crime muito pior até que corrupção. Depois que virou ministro e colega de ONYX LORENZONI, que confessou caixa dois, a opinião dele mudou.
Depois das denúncias de caixa dois no PSL, aí é que a opinião de Moro sofreu uma guinada de 180 graus. E a Globo fez piada com isso. Veja:

https://www.youtube.com/watch?v=1t7RAEQSiFc

PEÇA AJUDA HUMANITÁRIA, PRESIDENTE ZÉ DE ABREU

A Venezuela é aqui. No Brasil, a desigualdade cresce há 16 trimestres consecutivos, ou seja, desde que a presidente Dilma Rousseff foi derrubada sem crime de responsabilidade. O desemprego se mantém em alta e cresce em todas as capitais. E o que se vê no horizonte é ainda mais grave, com a perspectiva de que os idosos de hoje e de amanhã sejam jogados na miséria, com o fim das aposentadorias públicas.

Se não bastasse a destruição econômica, o Brasil vive a mais profunda degradação ética e moral. A ministra dos Direitos Humanos, Damares Alves, acusada de sequestrar uma criança indígena, discursa nas Nações Unidas e “se esquece” de citar o nome de Marielle Franco – aliás, quem matou Marielle e Anderson? O ministro da Educação, Vélez Rodriguez, aquele que chama brasileiros de ladrões e canibais, pede às escolas que filmem crianças recitando o slogan de Jair Boisonaro – heil, Hitler. E o inacreditável chanceler Ernesto Araújo sugere que se abra um corredor de passagem na Amazônia para que soldados americanos promovam a primeira guerra na América do Sul, em 150 anos.

Tudo isso é absurdo e grotesco, mas a sociedade brasileira tem se mostrado incapaz de se levantar com as próprias pernas. Ela se mantém encurralada por meios de comunicação que ainda apoiam Jair Bolsonaro, justamente porque ele oferece uma cenoura ao capital: a promessa de que liquidará com as aposentadorias e com o que resta de estado de bem-estar social no Brasil.

Diante disso, a melhor notícia do ano foi a decisão do ator José de Abreu de se autoproclamar presidente da República, assim como fez Juan Guaidó na Venezuela. Zé de Abreu já declarou que “nossa bandeira jamais será laranja” e prometeu acabar com aposentadorias e pensões especiais das mais variadas castas da sociedade – incluindo filhas casadas que fingem ser solteiras, como a Maitê Proença. Também prometeu indultar o ex-presidente Lula, que, em condições democráticas normais, hoje seria presidente da República. Afinal, o país que prende opositores para impedi-los de disputar eleições é o Brasil – não a Venezuela.

Zé de Abreu, no entanto, não será capaz de libertar o Brasil da opressão, da burrice, da ignorância e do obscurantismo sem ajuda internacional. É urgente que os democratas de todas as partes do mundo o apoiem na construção de uma frente internacional de ajuda humanitária para que o Brasil volte a ser Brasil.