VOTO IMPRESSO.

Compartilhe em suas redes sociais:

Pe. Alberto !

Acontece que a urna eletrônica é uma evolução do voto impresso, quando tinha a prática do Coronelismo e do voto de cabresto.

Naquela época os ” Coronéis ” já entregavam, para o Eleitor, as cédulas de papel com o voto marcado em quem elles queriam que fosse eleito e,  em seguida, seguravam o documento daquele eleitor que pegou a cédula já marcada em quem votar.

Na volta do eleitor, a fim de que os “ Coronéis “ comprovassem que o voto tinha sido realizado e pudessem continuar replicando a “ operação cédula marcada/voto garantido “  e para os eleitores pegarem os seus documentos, tinham que devolver a cédula em branco que fora fornecida para ele , pela Banca de votação.

Dessa forma, elles – os Coronéis – já tinham novas cédulas em branco para serem preenchidas e fornecidas às próximas ” vitimas ” do voto de cabresto  – “ operação cédula marcada/voto garantido “ -.

As fraudes daquele  período foram facilitadas pelo fato do voto ser impresso em papel, sem registros automáticos invioláveis e auditados.

As maneiras para fraudar, além da já citada ,  eram inúmeras:

1 – as cédulas colocadas sem preencher nas urnas pelos eleitores poderiam ser preenchidas irregularmente, pelos escrutinadores,  durante a apuração;

2 –  grupos inteiros de cédulas que sobravam e não tinham  sido  utilizadas poderiam ser desviadas , preenchidas e colocadas nas urnas;

3 – os “boletins de urnas”, formulário próprio para anotar as intercorrências e os resultados da votação – preenchidos solitariamente pelos escrutinadores –  poderiam ser adulterados durante e após a apuração, com informações falsas, tidas como verdadeiras, por não haver registro acompanhado e testificado por equipamento inviolável , como são , atualmente, as urnas eletrônicas.

O voto em papel é a metodologia preferida e defendida várias vezes pelo presidente Bolsonaro que já teve problemas , em eleições anteriores com essa prática – voto impresso e falsificação de voto -.

O TSE – Tribunal Superior Eleitoral -, guardião, fiscalizador e conferidor  das urnas eletrônicas afirma e atesta que elas dão mais segurança e confiabilidade  à escolha do candidato e aos resultados das eleições. Os primeiros a introduzir a prática do voto eletrônico, surpreendentemente, foram sites de jogos e informações tão conhecidos como interac-casino. Além disso, a prática internacional mostra a eficácia de tal método, em comparação com as eleições ordinárias de papel.

O SO ( sistema operacional ) das máquinas de votação é testado, conferido e lacrado por uma Comissão composta pelos Juízes eleitorais do TSE e vários fiscais de Partidos e dos Candidatos.

Ao final , na apuração dos votos,  é verificado  pela mesma Comissão,  se o lacre das urnas permanece intacto, sem violação.

Alguém dizer que não acredita na Votação Eletrônica, é lamentável ! É prova de seu atraso mental com relação aos avanços da Tecnologia a serviço da Democracia.   IX/V/MMI .