FAMÍLIA DE BOLSONARO ESTÁ MAIS ENROLADA EM 30 DIAS QUE PT EM 39 ANOS, DIZ HADDAD.

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COXINHA, ENGANARAM VOCÊ MAIS UMA VEZ …

“Colocaram uma família no poder que está mais enrolada em 30 dias que esse partido em 39 anos. Não conseguem explicar nada e vão surgindo escândalos. Vão fugindo dos debates, fazendo o que fizeram na campanha. Eles fogem porque não têm o que explicar”, disse, durante discurso. Haddad prometeu ainda que o PT estará forte nas próximas disputas eleitorais. “Eles que nos aguardem em 2022 e, antes disso, em 2020, vamos para a disputa, e para vencer”, afirmou. Antes disso, criticou as eleições de 2018. “Ganharam (as eleições) na mão grande para apresentar projetos que não correspondem aos anseios populares”, disse o petista, ressaltando que os projetos apresentados por Bolsonaro e sua equipe nos primeiros 30 dias “são os mais atrasados já apresentados para o povo brasileiro”. “Todos os projetos jogam o Brasil 30, 40, 100 anos para trás.”.

O ex-prefeito disse que Lula é investigado há 40 anos, mas sem que irregularidades tenham sido encontradas. “Todo mundo presta atenção em tudo o que o Lula faz e fala, e assina, tudo passou por exame. Eles não conseguiram, em anos de investigação, mostrar um ato, um único ato do Lula que tivesse contrariado interesse do povo.” Haddad disse ainda que a ex-presidente Dilma Rousseff foi tirada do poder por um impeachment sem base legal e sem crime de responsabilidade e em seguida “eles se apressaram em condenar o Lula” para retirá-lo da disputa presidencial.

 

https://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/agencia-estado/2019/02/09/familia-de-bolsonaro-esta-mais-enrolada-em-30-dias-que-pt-em-39-anos-diz-haddad.htm?utm_source=facebook&utm_medium=social-media&utm_campaign=noticias&utm_content=geral

PARA QUE SERVEM AS AGÊNCIAS REGULADORAS ? NADA

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Elas consomem R$ 8 bilhões do erário e viraram bolsões de lobby e empreguismo. Assim, é melhor encerrar as atividades.

Não é apenas o consumidor da aviação civil que enfrenta problemas. Outro exemplo de ineficiência é a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), já que as empresas de telefonia batem recordes de reclamações e entopem a Justiça devido à má prestação de serviços. A situação também é desastrosa com a Agência Nacional de Saúde (ANS) e a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). “As agências reguladoras defendem muito mais o interesse das empresas que dos consumidores”, diz Igor Britto, advogado do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec). Para ele, um dos motivos desse desequilíbrio é o fato dos cargos de chefia serem ocupados por indicação política. Os diretores, bem como o presidente das agências, são nomeados pelo presidente da República e depois sabatinados pelo Senado. Quando isso acontece, muitas vezes há favores pendentes a políticos de determinados partidos, esses por sua vez comprometidos com interesses empresariais. Outra dificuldade é o desequilíbrio entre a força política das empresas e dos consumidores. “As entidades que representam os consumidores têm muito mais dificuldade de conseguir agendar reuniões nas agências que as associações empresarias”, diz Britto, do Idec. Os setores regulados por agências públicas estão mal acostumados.
As agências reguladoras custam caro aos brasileiros. Para 2019, R$ 8,09 bilhões do orçamento público foram destinados a elas. Cada vez menos elas cumprem, no entanto, o dever de garantir os direitos dos consumidores, uma das funções que constam nas leis que as criaram. Prova disso é a grande quantidade de providências tomadas contra elas por órgãos como Ministério Público, Defensoria Pública e Procon, além da alta judicialização da relação entre consumidor e empresa. Em 2017, foram 4.797.905 processos relacionados ao direito do consumidor, número que vem crescendo desde 2015. A frustação da vez é com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). A empresa aérea Avianca decretou recuperação judicial e cancelou os voos a partir de 31 de março para Nova York, Miami e Santiago do Chile. Agora os consumidores estão sem saber como vão ser suas viagens, muitas planejadas com um ano de antecedência.

 

https://istoe.com.br/para-que-servem-as-agencias-reguladoras-nada/

‘A ESQUERDA NÃO FOI SINGULARMENTE INCAPAZ E BURRA NESSAS ELEIÇÕES ‘

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Entrevista: ‘A ESQUERDA NÃO FOI SINGULARMENTE INCAPAZ E BURRA NESSAS ELEIÇÕES ‘, diz Jessé Souza

A classe média abriu mão do pacto democrático para abraçar a ideia de que a corrupção do estado é a fonte de todos os males no Brasil – e não o assalto “legalizado” promovido por bancos e grandes corporações.

 

https://theintercept.com/2018/11/18/jesse-souza-entrevista/?fbclid=IwAR06Cw8BI6Xph9_mBfccKUTzOvEkS_Y-C8QA8fpOT16NE9x95MVnXKtbAWo

 

POR QUE OS CHILENOS LUTAM CONTRA O MODELO DE PREVIDÊNCIA QUE BOLSONARO QUER COPIAR. 

Fique esperto! Leia e veja o que querem fazer com sua aposentadoria…

Há três anos, o Chile vive um ciclo contínuo de manifestações que coloca milhões de pessoas nas ruas em torno de um tema: o modelo da previdência vigente no país. Quase 40 anos depois de implementado, a previdência chilena, que inspira o presidente de extrema direita Jair Bolsonaro (PSL) a propor um sistema semelhante no Brasil, enfrenta uma crise profunda.
Na década de 1980, período em que o país era conhecido como “laboratório neoliberal” por conta da implementação de uma série de políticas privatizantes em áreas como saúde e educação, o Chile instaurou um modelo de previdência baseado em contas individuais, com contribuição obrigatória. A mudança, nunca implementada em nenhum outro lugar do mundo, foi feita por meio de um decreto de lei imposto pelo ditador Augusto Pinochet em 1981.
Os fundos são administrados pelas AFPs [Administradoras da Fundos de Pensão] e investidos em aplicações financeiras. As primeiras gerações chilenas a se aposentar pelo sistema se depararam com o valor de aposentadoria abaixo do salário mínimo.
O cientista político Recaredo Gálvez, pesquisador da Fundación Sol, lembra que o sistema imposto em um ambiente antidemocrático não possibilitou a disseminação de informações corretas sobre o sistema e impediu o debate sobre as consequências que sua implementação traria para o país.
“O risco que existe é que esses fundos vão parar nas grandes empresas que negociam no mercado de valores. Portanto, a crise impacta nos trabalhadores. A crise do subprime de 2008 [nos EUA], por exemplo, provocou perdas milionárias para os trabalhadores e levou, pelo menos, cinco anos para recuperar o fundo perdido neste período.”
A promessa da ditadura de Pinochet era que os aposentados receberiam um valor que poderia chegar a 80% do seu último salário antes de se aposentar. Mas o que acontece hoje é que os chilenos recebem apenas 30% disso, explica o advogado.

“Ou seja, se um trabalhador tinha um salário de US$ 500, ele deveria receber uma aposentadoria de US$ 400. No entanto, a taxa de retorno está aproximadamente em 30%. Isso significa que esse trabalhador só está recebendo US$ 150”.

 

Por que os chilenos lutam contra o modelo de previdência que Bolsonaro quer copiar. Por Rute Pina