DO INTERCEPT: ENQUANTO JULGAVA LULA, MORO DISSE À LAVA JATO PARA EMITIR NOTA OFICIAL CONTRA “SHOWZINHO” DA DEFESA

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DO INTERCEPT: ENQUANTO JULGAVA LULA, MORO DISSE À LAVA JATO PARA EMITIR NOTA OFICIAL CONTRA “SHOWZINHO” DA DEFESA

Publicado por Kiko Nogueira – O Intercept liberou a parte 6 de sua série sobre o escândalo da Lava Jato.

Diário do Centro do Mundo – O ex-juiz pediu aos procuradores da Lava Jato uma nota à imprensa para rebater o que chamou de “showzinho” da defesa de Lula após o depoimento no caso do triplex do Guarujá:

Os procuradores acataram a sugestão do atual ministro da Justiça de Jair Bolsonaro, em mais uma evidência de que Moro atuava como uma espécie de coordenador informal da acusação no processo do triplex. Em uma estratégia de defesa pública, Moro concedeu uma entrevista nesta sexta-feira ao jornal o Estado de S. Paulo onde disse que considera “absolutamente normal” que juiz e procuradores conversem.

Agora, está evidente que não se trata apenas de “contato pessoal” e “conversas”, como diz o ministro, mas de direcionamento sobre como os procuradores deveriam se comportar.

Juntamente com as extensas evidências publicadas pelo Intercept no início desta semana – em que Moro e Deltan conversam sobre a troca da ordem de fases da Lava Jato, novas operações, conselhos estratégicos e pistas informais de investigação –, esta é mais uma prova que contraria a tentativa de Moro de minimizar o tipo de relacionamento íntimo que ele teve com os promotores.

Ao contrário da defesa de Moro de que as comunicações eram banais e comuns – contendo apenas notícias e informações, mas não ajudando os promotores a elaborar estratégias (“existia às vezes situações de urgência, eventualmente você também está ali e faz um comentário de alguma coisa que não tem nada a ver com o processo”, disse ao Estadão) –, essas conversas provam que Moro estava sugerindo estratégias para que os procuradores realizassem sua campanha pública contra o próprio réu que ele estava julgando.

O episódio ocorreu em 10 de maio de 2017, quando Moro já presidia um processo criminal contra o ex-presidente no caso do “apartamentro triplex do Guarujá”. Eram 22h04 quando o então juiz federal pegou o celular, abriu o aplicativo Telegram e digitou uma mensagem ao Santos Lima, da força-tarefa da Lava Jato no Ministério Público Federal em Curitiba.

“O que achou?”, quis saber Moro. O juiz se referia ao maior momento midiático da Lava Jato até então, ocorrido naquele dia 10 de maio de 2017: o depoimento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no processo em que ele era acusado – e pelo qual seria preso – de receber como propina um apartamento triplex no Guarujá. Disponibilizado em vídeo, o embate entre o juiz e o político era o assunto do dia no país.

Seguiu-se o seguinte diálogo:

Santos Lima – 22:10 – Achei que ficou muito bom. Ele começou polarizando conosco, o que me deixou tranquilo. Ele cometeu muitas pequenas contradições e deixou de responder muita coisa, o que não é bem compreendido pela população. Você ter começado com o Triplex desmontou um pouco ele.

Moro – 22:11 – A comunicação é complicada pois a imprensa não é muito atenta a detalhes

Moro – 22:11 – E alguns esperam algo conclusivo

Além do depoimento, outro vídeo com Lula também tomava conta da internet e dos telejornais naquele mesmo dia. Depois de sair do prédio da Justiça Federal, o ex-presidente se dirigiu à Praça Santos Andrade, em Curitiba, e fez um pronunciamento diante de uma multidão.

Por 11 minutos, Lula atacou a Lava Jato, o Jornal Nacional e o então juiz Sergio Moro; disse que estava sendo “massacrado” e encerrou com uma frase que entraria para sua história judicial: “Eu estou vivo, e estou me preparando para voltar a ser candidato a presidente desse país”. Era o lançamento informal de sua candidatura às eleições de 2018.

Um minuto depois da última mensagem, Moro mandou para o procurador Santos Lima:

Moro – 22:12 – Talvez vcs devessem amanhã editar uma nota esclarecendo as contradições do depoimento com o resto das provas ou com o depoimento anterior dele

Moro – 22:13 – Por que a Defesa já fez o showzinho dela.

Santos Lima – 22:13 – Podemos fazer. Vou conversar com o pessoal.

Santos Lima – 22:16 – Não estarei aqui amanhã. Mas o mais importante foi frustrar a ideia de que ele conseguiria transformar tudo em uma perseguição sua.

Moro, o juiz do caso, zombava do réu e de seus advogados enquanto fornecia instruções privadas para a Lava Jato sobre como se portar publicamente e controlar a narrativa na imprensa.

As afirmações do então magistrado que o Intercept divulga agora contradizem também o que ele dissera horas antes a Lula, naquele mesmo dia do julgamento, publicamente, ao iniciar o interrogatório do petista: que o ex-presidente seria tratado com “todo o respeito”.

“Eu queria deixar claro que, em que pesem alegações nesse sentido, da minha parte não tenho nenhuma desavença pessoal contra o senhor ex-presidente. Certo? O que vai determinar o resultado desse processo no final são as provas que vão ser colecionadas e a lei. Também vamos deixar claro que quem faz a acusação nesse processo é o Ministério Público, e não o juiz. Eu estou aqui para ouvi-lo e para proferir um julgamento ao final do processo”, disse Moro. (…)

ATAQUE AO LEGISLATIVO MOSTRA QUE PAULO GUEDES AGE COMO LOBISTA DE BANCO, NÃO MINISTRO

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ATAQUE AO LEGISLATIVO MOSTRA QUE PAULO GUEDES AGE COMO LOBISTA DE BANCO, NÃO MINISTRO

Jornal GGN – Publicado por Joaquim de Carvalho –  Paulo Guedes perdeu a linha ao comentar as mudanças feitas pelo relator na sua proposta de reforma da Previdência. Ele atacou o deputado Samuel Moreira, do PSDB.

“Se sair só R$ 860 bilhões de cortes, o relator está dizendo o seguinte: abortamos a Nova Previdência e gostamos mesmo da velha Previdência. Cedemos ao lobby dos servidores públicos, que eram os privilegiados.”

O que Paulo Guedes quer é o sistema de capitalização, que desonera os empresários e enriquece ainda mais os banqueiros, que terão oportunidade de captar dinheiro a longo prazo.

Mas, sem poder dizer o que talvez queira, ataca o Legislativo, com uma acusação grave: o relator teria cedido a lobby. E lobby de servidor, o que não faz sentido.

É provável, no entanto, que Guedes esteja revoltado também com outro ponto da proposta do relator: ele eleva a Contribuição sobre o Lucro Líquido dos bancos de 15% para 20%.

Ficou ruim para o banqueiro: perdeu a capitalização e ainda terá que pagar tributo maior. Será que vinga?

O risco para a população é que essas mudanças sugeridas pelo relator tucano abrem oportunidade para os banqueiros negociarem.

E banqueiros só usam uma linguagem na negociação: dinheiro.

Em seu depoimento no acordo para delação premiada, o ex-deputado Pedro Correa, que foi presidente do PP, contou que, em 1997, durante a aprovação da emenda que permitiu a reeleição de Fernando Henrique Cardoso, o então presidente do Banco Itaú corrompeu os parlamentares.

Segundo ele, Olavo Setúbal dava bilhetes a parlamentares que acabavam de votar a favor da reeleição, para que se encaminhassem a um doleiro de Brasília e recebessem propinas em dólares americanos.

Pedro Correa estava lá. Olavo Setúbal já faleceu, mas contou com a defesa da família, que negou o episódio.

Na época, o que estava em jogo era o processo de privatização selvagem, em que os banqueiros tinham interesse. Era a transferência do patrimônio do povo para o controle de particulares.

Desta vez, de olho no bolso dos futuros aposentados, os banqueiros terão a chance de mudar o relatório da reforma durante a tramitação do projeto.

“O que nós gostaríamos muito de voltar é a questão da capitalização”, já anunciou o Deputado Major Vítor Hugo, do PSL de Goiás, líder do governo na Câmara dos Deputados.

Ele adiantou que o governo Bolsonaro vai apresentar proposta para incluir novamente a capitalização no texto legislativo.

E pode ter certeza: os banqueiros não ficarão de braços cruzados.

EM CURITIBA, PAU E CACETE EM BOLSONARO; ASSISTA AO VÍDEO

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O Blog do Esmael transmitiu ao vivo, desde Curitiba, manifestação noturna da Greve Geral. Cerca de 20 mil pessoas, segundo os organizadores, se concentram na Praça Santos Andrade (UFPR) e saíram em passeata pelo centro da capital paranaense.

Os manifestantes desceram o pau e o cacete no presidente Jair Bolsonaro (PSL) e no ministro da Justiça, Sérgio Moro, ex-juiz da Lava Jato envolvido no escândalo revelado pelo site Intercpet.

Também não faltaram entre os milhares faixas e cartazes exigindo a imediata libertação do ex-presidente Lula, mantido preso político há 1 ano e dois meses na Polícia Federal de Curitiba.

DESMONTANDO A VERSÃO DO “DESCUIDO” DE MORO EM MENSAGEM A DALLAGNOL

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DESMONTANDO A VERSÃO DO “DESCUIDO” DE MORO EM MENSAGEM A DALLAGNOL

“Em vez de receber uma denúncia anônima e investigar o que ela alega, Moro orientou o procurador a fingir que a denúncia foi anônima para justificar um caminho investigativo cuja conclusão já estava pronta antes de as apurações começarem”

Jornal GGN – Mas o ex-juiz esquece do detalhe principal: a pista foi dada por uma fonte que, contatada por Dallagnol, não quis falar aos investigadores.

O procurador, então, reportou a Moro que estava pensando em transformar a informação que tinham em uma falsa denúncia anônima. Moro concordou.

O ex-juiz Sergio Moro mudou, em menos de 24 horas, a versão sobre ter encaminhado a Deltan Dallagnol uma pista de investigação contra o ex-presidente Lula um ano antes do caso triplex virar uma ação penal.

Na edição do Estadão que saiu na manhã desta sexta (14), Moro disse que é absolutamente normal um magistrado receber informações que precisam de investigação e repassar para o Ministério Público. O hoje ministro da Justiça não viu nenhum problema em ter feito isso fora dos canais oficiais, mas pelo Telegram.

À tarde, em entrevista à Folha, a Moro já mudou o tom. Disse que foi um “descuido” de sua parte.

Mas o ex-juiz esquece do detalhe principal: a pista foi dada por uma fonte que, contatada por Dallagnol, não quis falar aos investigadores.

O procurador, então, reportou a Moro que estava pensando em transformar a informação que tinham em uma falsa denúncia anônima. Moro concordou.

O site Conjur, especializado em notícias do mundo do Direito, alertou que o que Moro fez foi, na verdade, “uma inversão do que acontece normalmente”.

“Em vez de receber uma denúncia anônima e investigar o que ela alega, Moro orientou o procurador a fingir que a denúncia foi anônima para justificar um caminho investigativo cuja conclusão já estava pronta antes de as apurações começarem.”

Conjur ainda observou que “a Lei de Ação Civil Pública estipula que a notícia-crime deve ser formalizada nos autos, o que não aconteceu.”

Isso significa que mesmo a versão que Moro deu ao Estadão não para em pé.

Ao jornal que operou como porta-voz da Lava Jato durante os 5 anos de operação, Moro defendeu a legalidade de seus atos:

“Alguém informa que tem informações relevantes sobre crimes e eu repasso para o Ministério Público. Isso está previsto expressamente no Código de Processo Penal, artigo 40, e também no artigo 7 da Lei de Ação Civil Pública diz que ‘quando o juiz tiver conhecimento de fatos que podem constituir crime ou improbidade administrativa ele comunica o Ministério Público’. Basicamente é isso, eu recebi e repassei. Porque eu não posso fazer essa investigação.”

PATRÃO PODE DESCONTAR SALÁRIO POR FALTA OU ATRASO EM DIA DE GREVE?

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PATRÃO PODE DESCONTAR SALÁRIO POR FALTA OU ATRASO EM DIA DE GREVE?

Segundo advogado, após a reforma trabalhista prevalecem acordos diretos entre trabalhadores e empregadores para que não haja desconto na folha.

IG Economia – Roberto Parizotti/CUT – Mesmo com as dificuldades causadas por manifestações desse tipo, o trabalhador não tem o direito de faltar ou de se atrasar sem desconto no salário , a menos que entre em acordo direto com o empregador , segundo Fabio Chong, sócio da área trabalhista do L.O. Baptista Advogados. A rigor, segundo ele, a greve não representa um motivo justificável do ponto de vista legal para se ausentar do trabalho.

No entanto, Chong diz que, na prática, “há certa tolerância de modo geral, porque se tem uma situação de caos”. “Deve prevalecer o bom senso para entender que o empregado não compareceu ou se atrasou porque não conseguiu”, explica o advogdo, segundo o qual uma solução possível seria não descontar no pagamento e o empregado compensar na semana seguinte, trabalhando uma hora a mais “ou como for possível”.

Fonte: Economia

MORO DIZ QUE INDICOU TESTEMUNHA AO MPF CONTRA LULA “POR DESCUIDO”

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MORO DIZ QUE INDICOU TESTEMUNHA AO MPF CONTRA LULA “POR DESCUIDO”

 (Descuido não! Isso é crime!) No Twitter, o deputado federal Paulo Pimenta (PT/RS) comentou a declaração de Moro. “O “descuido” de Moro nas conversas com Dallagnol tem número no Código Penal: Artigo 254″.

O artigo abordado pelo deputado – do Decreto Lei nº 3.689 de 03 de Outubro de 1941 – fala da suspeição do Juiz caso ele esteja aconselhando qualquer das partes (artigo IV).

O ex-juiz e atual ministro da Justiça, Sergio Moro, classificou nesta sexta-feira (14) como “descuido” a indicação de uma testemunha ao procurador Deltan Dallagnol, da Lava Jato, no processo movido contra o ex-presidente Lula.

“Nós lá na 13ª Vara Federal, pela notoriedade das investigações, nós recebíamos várias dessas por dia. Eu recebi aquela informação e, aí assim, vamos dizer, foi até um descuido meu, apenas passei pelo aplicativo. Mas não tem nenhuma anormalidade nisso. Não havia nem ação penal em curso”, disse, na sede da Polícia Rodoviária Federal (PRF), em Brasília.

Em conversa divulgada pelo The Intercept, Moro dá uma pista para a atuação do MPF: “Então, seguinte. Fonte me informou que a pessoa do contato estaria incomodado por ter sido a ela solicitada a lavratura de minutas de escrituras para transferências de propriedade de um dos filhos do ex Presidente. Aparentemente a pessoa estaria disposta a prestar a informação. Estou então repassando. A fonte é seria”, escreveu Moro.

Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, Moro defendeu a legalidade do repasse de informações que aparece na troca de mensagens.

“Isso está previsto expressamente no Código de Processo Penal, artigo 40, e também no artigo 7 da Lei de Ação Civil Pública diz que ‘quando o juiz tiver conhecimento de fatos que podem constituir crime ou improbidade administrativa ele comunica o Ministério Público’. Basicamente é isso, eu recebi e repassei. Porque eu não posso fazer essa investigação”, disse o ministro.

Os dos artigos citados pelo ministro, no entanto, colocam a necessidade de que a notícia-crime seja formalizada nos autos, o que não ocorreu.

“Eventualmente pode ter havido um descuido formal, mas isso não é nenhum ilícito, se é a indagação nesse sentido. Eu não cometi nenhum ilícito e estou absolutamente tranquilo de todos os atos que cometi enquanto juiz da Lava Jato”, completou, disse o ex-juiz, nesta sexta.

Artigo 254

No Twitter, o deputado federal Paulo Pimenta (PT/RS) comentou a declaração de Moro. “O “descuido” de Moro nas conversas com Dallagnol tem número no Código Penal: Artigo 254″.

O artigo abordado pelo deputado – do Decreto Lei nº 3.689 de 03 de Outubro de 1941 – fala da suspeição do Juiz caso ele esteja aconselhando qualquer das partes (artigo IV).

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O MAIOR MEDO DO PLANALTO HOJE: LULA SOLTO. 

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O MAIOR MEDO DO PLANALTO HOJE: LULA SOLTO. 

Lula em entrevista ao DCM e ao site Tutaméia. Foto: Reprodução/YouTube

PUBLICADO NO DIVERGENTES – POR HELENA CHAGAS – Sergio Moro vestiu a camisa do Flamengo e Jair Bolsonaro vestiu a camisa de Moro. O presidente da República levou três dias para apoiar de forma clara seu ministro da Justiça no episódio Vaza Jato, que revelou as conversas impróprias entre o ex-juiz e o procurador chefe da Lava Jato, Deltan Dallagnol. Por quê? O Planalto avalia que sua única estratégia agora é politizar a questão – ainda que, com isso, Bolsonaro vá se abraçar a um Moro enfraquecido para o que der vier. A outra opção, que seria abandonar Moro e deixá-lo fritar no óleo do desgaste, traria sérios arranhões ao discurso anticorrupção.

O presidente foi aconselhado por seu entorno militar – o primeiro a apoiar Moro – a adotar mais uma vez a tática do confronto e assumir o discurso de Moro de que a divulgação das conversas que mostram sua imprópria proximidade com Dallagnol pelo The Intercept faz parte de uma orquestrada operação de ataque à Lava Jato. Ao jogar as coisas nesse terreno, o governo se exime de julgar o comportamento para lá de suspeito de seu ministro quando era juiz e também se coloca sob o suposto ataque dos “corruptos”, que em tese querem acabar com a Lava Jato.

O que está em jogo, neste momento, é saber se essa versão – adotada por parte da mídia – vai colar ou não. Há um esforço, por parte de seus defensores, para “naturalizar” os diálogos impróprios e desviar o foco dos procedimentos internos da Lava Jato para o ataque hacker aos integrantes da força-tarefa. Com isso, tentam escapar às consequências políticas e jurídicas da divulgação dos diálogos. Ou, ao menos, criar um clima contra eventuais desdobramentos. E quais seriam eles?

O principal deles, a liberdade do ex-presidente Lula, que em poucos meses já teria direito a um regime de prisão aberto e, diante das revelações, pode ganhar a qualquer momento um habeas corpus do STF. O governo Bolsonaro, militares à frente, tem tanto medo de ver Lula solto que prefere engolir (e propagar) qualquer explicação esfarrapada para os diálogos impróprios de Moro e Dallagnol na Lava Jato.

Se a greve geral dessa sexta-feira tiver tamanho e impacto, num prenúncio de efervescência social, a situação no governo – que perde agora um personagem militar equilibrado, o general Santos Cruz – ficará mais tensa ainda. As pressões sobre o Supremo serão enormes nos próximos dias. Vão resistir?

MARCO AURÉLIO: “MORO NÃO ERA VOCACIONADO AO CARGO DE JUIZ”

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MARCO AURÉLIO: “MORO NÃO ERA VOCACIONADO AO CARGO DE JUIZ”

Blog do Esmael – O ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), disse que o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, “não era vocacionado ao cargo de juiz”.

Ontem (13), Marco Aurélio respondeu a perguntas de jornalistas sobre as reportagens divulgadas pelo site The Intercept Brasil que mostram Moro atuou em conluio com o procurador Deltan Dallagnol para direcionar as investigações da operação Lava Jato.
“Antes desse problema todo, né, que a meu ver enxovalhou o perfil dele, eu disse lá atrás que ele [Moro] não era vocacionado ao cargo de juiz”, disse o ministro.

“O senhor mantém essa convicção?”, perguntou um repórter. E ele respondeu: “Eu mantenho”.

Com informações do G1

 

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GLENN AVISA: TEM MATERIAL EXPLOSIVO E COM MAIS IMPACTO DO QUE JÁ FOI PUBLICADO

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GLENN AVISA: TEM MATERIAL EXPLOSIVO E COM MAIS IMPACTO DO QUE JÁ FOI PUBLICADO

Glenn avisa no programa Pânico que vem coisa mais reveladora, bombástica e que pode complicar ainda mais a vida do pessoal da Lava Jato, ontem foi revelado episódio de envolvimento dos americanos na Lava Jato, em outros diálogos, Dallagnol fala de poucas provas contra Lula, pouco antes de apresentar o famoso Power Point contra Lula e agora o que pode vir.

 

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MARCO AURÉLIO HUMILHA MORO AO SER PERGUNTADO

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MARCO AURÉLIO HUMILHA MORO AO SER PERGUNTADO

O ministro do Supremo Tribunal Federal Marco Aurélio Mello comentou a possibilidade de hackeamento de seus dispositivos e respondeu em tom de provocação diante da divulgação de conversas de autoridades, como o ex-juiz Sérgio Moro e o procurador Deltan Dallagnol. Nesta quarta-feira, uma nova leva de conversas publicadas pelo site The Intercept incluiu até um colega seu, o ministro Luiz Fux.

Questionado se tinha medo de ser hackeado, Marco Aurélio Mello respondeu: “Não, eu sou um cidadão, sou homem público, devo contas aos contribuintes. Eu falo muito pouco ao telefone, muito pouco mesmo”.

Indagado sobre uso de aplicativos de mensagens, como o Telegram, pelo qual Moro e Dallagnol foram flagrados combinando a denúncia contra Lula e fases da Operação Lava Jato, disse: “Pelo WhatsApp, troco mensagens, né. Não tenho nada a esconder. E não mantenho diálogos fora do processo com as partes”.

 

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