JUIZ ADMITE QUE ERROU SOBRE PATRIMÔNIO DE MARISA LETÍCIA

A herança deixada por Marisa Letícia Lula da Silva é de R$ 26 mil, em vez de R$ 256 milhões como afirmava o filho de Jair Bolsonaro

O juiz Carlos Henrique André Lisbôa, da 1ª Vara da Família e das Sucessões de São Bernardo do Campo, voltou atrás e reconheceu que o valor do inventário da ex-primeira dama Marisa Letícia Lula da Silva é de R$ 26 mil, em vez de R$ 256 milhões.

“O inventariante se manifestou por meio da petição de fls. 573/576 e juntou o extrato de fls. 577/584. Restou demonstrado que o investimento que a falecida possuía no Banco Bradesco tem saldo líquido de R$ 26.282,74 (fls. 578) e que ele não é regulamentado pelos contratos acostados a fs. 394/427 e 428/468”, escreveu no documento. “A questão, portanto, está devidamente esclarecida”, segue.

O juiz também afirma que a onda de notícias falsas produzidas depois da divulgação do valor errado, podem ser tratadas, “caso haja interesse, em ação própria”. No fim de abril, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) foi intimado a apresentar sua defesa em ação na qual é processado pelos herdeiros da ex-primeira dama.

https://www.msnoticias.com.br/editorias/politica-mato-grosso-sul/juiz-admite-que-errou-sobre-patrimonio-de-marisa-leticia/97840/

FORÇA NACIONAL DO SUS DETECTOU OXIGÊNIO NA RESERVA, LEITOS FECHADOS POR FALTA DO INSUMO E PREVIU COLAPSO EM MANAUS

Grupo foi convocado pelo Ministro da saúde e registrou em relatórios oficiais a escalada da crise.

A Força Nacional do SUS, convocada pelo ministro da Saúde para atuar em Manaus, detectou dia após dia a evolução da crise de escassez de oxigênio na cidade e registrou em relatórios oficiais o que constatava nos hospitais. Documentos dos dias 8, 9, 11, 12 e 13 registram com detalhes o tamanho do problema, inclusive com previsão exata de quando ocorreria o colapso.

Mesmo assim, o Ministério da Saúde providenciou o transporte a Manaus de quantidades bem inferiores de oxigênio, insuficientes para evitar o caos da rede de atendimento a pacientes com Covid-19 no último dia 14. Pessoas morreram asfixiadas nos hospitais.

Os relatórios da Força Nacional do SUS constatam o momento em que o oxigênio foi para a reserva nos hospitais; a prática de equipes médicas de não fazerem a medição da saturação de pacientes, para que não se detectasse a necessidade de suprimento de oxigênio, já escasso naquele momento; e o impedimento de abertura de novos leitos no hospital universitário federal por falta do insumo.

O ministro da Saúde, o general da ativa Eduardo Pazuello, tem 15 dias para explicar à PGR (Procuradoria-Geral da República) por que houve omissão diante da constatação prévia do problema. Pazuello foi alertado, pelo menos desde o dia 8, em diferentes frentes: pelo governo do Amazonas; pela empresa fornecedora, a White Martins; e até mesmo por uma cunhada em Manaus.

 

https://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/2021/01/forca-nacional-do-sus-detectou-oxigenio-na-reserva-leitos-fechados-por-falta-do-insumo-e-previu-colapso-em-manaus.shtml

GOVERNO BOLSONARO MINIMIZOU ALERTAS SOBRE COLAPSO EM MANAUS

Pazuello deixou a cidade em 13 de janeiro, na véspera de alguns hospitais ficarem sem oxigênio e pacientes morrerem asfixiados. Os procuradores apontam que o governo só mobilizou o transporte dos cilindros de oxigênio e a transferência de pacientes a outros Estados, por meio de aviões da Força Aérea Brasileira (FAB), no dia 14, quando a crise ganhou projeção nacional. Antes disso, porém, o governo local já alertava sobre a falta do insumo, segundo ofício que determina a apuração.
O presidente Jair Bolsonaro, em 28 de dezembro de 2020, esteve no Estádio da Vila Belmiro, em Santos (SP), onde, além de marcar um gol em jogo festivo, ele voltou a boicotar medidas sanitárias contra a covid-19. Em declaração à imprensa, ainda no gramado, o presidente elogiou os protestos feitos em Búzios (RJ), Fortaleza (CE) e Manaus (AM) contra o fechamento do comércio. “Sei que a vida não tem preço. Mas não precisa ficar com esse pavor todo”, disse o presidente. “Vi que o povo em Manaus ignorou o decreto do governador do Amazonas”, completou.
As manifestações na capital do Amazonas levaram o governador a recuar e reabrir o comércio no Estado. Menos de um mês mais tarde, a capital Manaus vive o pior momento da pandemia, com colapso no sistema de saúde e falta de oxigênio para pacientes da covid-19 e até a bebês prematuros.
As aglomerações de fim de ano, além da circulação de uma nova variante da covid-19, são fatores tidos como determinantes para a explosão de internações em Manaus, segundo o governo estadual e especialistas.
Bolsonaro não apenas apoiou as aglomerações, como seu governo minimizou alertas de que Manaus poderia colapsar. O presidente negou responsabilidades pela crise e disse que cabe ao governo federal somente repassar recursos para o combate à pandemia. “Fizemos nossa parte, com recursos e meios”, disse.
A postura do governo, porém, levou a Procuradoria da República no Amazonas a determinar a abertura de inquérito civil para apurar se houve falha no apoio ao Estado e opção por indicação de “tratamento precoce com eficácia questionada”.
O questionamento dos procuradores faz menção à visita do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, e sua equipe ao Estado. Mesmo sob alertas de colapso em Manaus, a comitiva da Saúde apostou em uma arma ineficaz: o tratamento precoce, ou seja, o uso de medicamentos sem eficácia para a covid-19, como a cloroquina. A falta da prescrição destes medicamentos foi apontada por Bolsonaro como um dos maiores motivos da crise em Manaus.

 

https://www.msn.com/pt-br/noticias/brasil/governo-bolsonaro-minimizou-alertas-sobre-colapso-em-manaus/ar-BB1cODtZ?ocid=msedgdhp

BOLSONARO MENTE AO DIZER QUE STF O PROIBIU DE ‘QUALQUER AÇÃO’ CONTRA COVID.

“O artigo 23 da Constituição diz ser competência comum da União, dos estados e dos municípios cuidar da saúde e o artigo 24 afirma que os três entes podem legislar sobre a ‘proteção e defesa da saúde'”, explica matéria publicada em setembro passado.
Agências de checagem de notícias falsas, Agência Lupa e Aos Fatos já classificaram as afirmações como falsas.
O Comprova, consórcio de veículos do qual o UOL faz parte, apurou que a determinação do STF está dentro das atribuições da Corte e que a decisão é prevista em lei.
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) mentiu, na tarde de hoje, ao dizer ter sido proibido de adotar “qualquer ação” contra o coronavírus. Em abril, o STF (Supremo Tribunal Federal) reafirmou a autonomia de estados e municípios para adotar medidas de isolamento social e definir quais atividades serão suspensas, mas não tirou do governo o poder para atribuições relativas à pandemia.
“Só deus me tira daqui. Me tirar na mão grande não vão tirar. Vou repetir aqui: que moral tem João Doria e Rodrigo Maia em falar em impeachment se eu fui impedido pelo STF de fazer qualquer ação contra a pandemia?”, afirmou Bolsonaro nesta tarde em entrevista a José Luiz Datena, da TV Band.
Em junho passado, a ministra do STF Cármen Lúcia explicou ao UOL que o entendimento da Corte é de que o governo federal não pode interferir nas decisões locais, já que governadores e prefeitos entendem melhor as necessidades de suas respectivas regiões. Isso não significa que o governo não possa adotar medidas de abrangência nacional. O que o Supremo disse é que a responsabilidade é dos três níveis [federativos] — e não é hierarquia, porque na federação não há hierarquia — para estabelecer condições necessárias, de acordo com o que cientistas e médicos estão dizendo que é necessário, junto com governadores, junto com prefeitos.
Maia diz que presidente é ‘coordenador do SUS’
Após entrevistar Bolsonaro, Datena também conversou com o presidente da Câmara, o deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ). O parlamentar afirmou que Bolsonaro tem papel no combate à pandemia enquanto coordenador do SUS (Sistema Único de Saúde). Eu estava ouvindo aqui e é interessante como se tenta falar que o Supremo tirou a responsabilidade do presidente em relação ao seu papel constitucional, legal, que é o do coordenador do SUS Deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), presidente da Câmara “O Supremo em nenhum momento tirou essa atribuição do governo federal, de forma nenhuma. Acho que a gente tem até um vídeo circulando agora, com as pessoas ligadas ao governo fazendo um vídeo tirando a máscara, quer dizer… No momento em que chega uma segunda onda, o vírus tem levado mais pessoas às UTIs e gerado mais mortes. Veja a desorganização do SUS, que é coordenado pelo governo federal junto com governadores e prefeitos, no caso de Manaus”, acrescentou o deputado.

 

https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2021/01/15/bolsonaro-diz-que-stf-proibiu-qualquer-acao-contra-pandemia.htm?fbclid=IwAR2KoYXBPRNgzgcwd6fHtGita1qgw5L7m3GVVfSdbhzflqFAk9tJ7_6k3uo

OMS SOBRE MANAUS: ‘CULPAR VÍRUS É FÁCIL; É PRECISO ACEITAR RESPONSABILIDADE POR PERDA DO CONTROLE

“Ainda estamos por ver como essas novas variantes estão contribuindo para isso. Mas se olharmos para as curvas epidêmicas em vários países da América, no cone sul, vemos um rápido e exponencial crescimento em vários deles”, disse.
“O aumento dos encontros entre as pessoas, a redução do distanciamento social, a fadiga, a exaustão estão levando a isso. A situação é difícil, e não são as novas variantes que estão levando a isso. Elas podem ter um impacto, mas é muito fácil jogar a culpa na variante, dizer que foi o vírus que fez isso. Infelizmente é também o que nós não fizemos que causou isso. Nós precisamos ser capazes de aceitar, como indivíduos, como comunidades e governos, nossa parte da responsabilidade para o vírus sair do controle”, enfatizou.
O colapso do sistema de saúde de Manaus e a morte de pessoas por asfixia pela falta de oxigênio foram mencionados nesta sexta-feira, 15, pela OMS, como um chamado para que países não descuidem da prevenção à covid-19.
“O que está acontecendo em Manaus é um alerta para muitos países. Não deixem que uma falsa sensação de segurança baixe a guarda de vocês. Se vocês construíram uma infraestrutura, com leitos de UTI, oxigênio, não desativem isso, porque a pandemia não acabou ainda”, afirmou a diretora-geral assistente da Organização Mundial da Saúde (OMS), Mariangela Simão, durante entrevista coletiva.

 

https://www.msn.com/pt-br/noticias/brasil/oms-sobre-manaus-culpar-v%C3%ADrus-%C3%A9-f%C3%A1cil-%C3%A9-preciso-aceitar-responsabilidade-por-perda-do-controle/ar-BB1cNcoM?ocid=msedgntp

GOVERNO FEDERAL FOI ALERTADO UMA SEMANA ANTES DE COLAPSO EM MANAUS

O déficit em Manaus é atualmente de 46,5 mil metros cúbicos de oxigênio por dia. O valor corresponde a 4.650 cilindros.

A 1ª medida de reforço no fornecimento de oxigênio com participação federal foi o envio de 350 cilindros em aviões da FAB (Forças Aéreas Brasileira), de 8 a 10 de janeiro.

O governo do Amazonas disse, em 11 de janeiro, que recebeu 373 bombas de infusão do Ministério da Saúde. As unidades atendem aproximadamente 70 dos 2.700 pacientes internados com suspeita ou confirmação de covid-19 no Estado.

A Amazonas recebeu mais 200 cilindros em 12 de janeiro. O governo do Estado declarou que buscava comprar de 10 miniusinas de oxigênio em conjunto com o governo federal. Os equipamentos poderiam dar mais autonomia aos hospitais. Assumida pelo Ministério da Saúde, a ação ainda não foi concluída.

O Ministério da Saúde disse que enviou “nesta semana 5.000 metros cúbicos de oxigênio [transportados na forma de gás] líquido para auxiliar no combate à covid-19 na região”. A quantidade equivale apenas a 11% do oxigênio extra que Manaus precisa em um único dia.

 

https://www.msn.com/pt-br/noticias/brasil/governo-federal-foi-alertado-uma-semana-antes-de-colapso-em-manaus/ar-BB1cOlb9?ocid=msedgntp

Esse Governo é desnorteado, de tudo … TRÊS SEMANAS ANTES DE COLAPSO, GOVERNO ELEVOU IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO SOBRE CILINDROS DE OXIGÊNIO e de mais 185 itens que estavam até então na lista de produtos considerados prioritários no combate à covid-19.

Três semanas antes de a rede hospitalar de Manaus entrar em colapso pela falta de oxigênio, o governo elevou o imposto de importação sobre cilindros usados no armazenamento de gases medicinais, que estavam isentos desde março de 2020 para facilitar as medidas de combate à covid-19.
Os cilindros de ferro adquiridos do exterior voltaram a ser taxados em 14%, e os cilindros de alumínio, em 16%. Na prática, o fim da isenção tornou mais custosa a aquisição desses produtos.
A resolução do Comitê-Executivo de Gestão (Gecex) da Câmara de Comércio Exterior (Camex), de 24 de dezembro de 2020, revogou a isenção de 185 itens que estavam até então na lista de produtos considerados prioritários no combate à covid-19.
No início de dezembro, a Camex zerou tarifas de importação para revólveres e pistolas. A medida acabou sendo suspensa por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF). O ministro da Economia, Paulo Guedes, informou à época que a isenção teria impacto de R$ 230 milhões ao ano e considerou o custo “muito baixo”.
Na quinta-feira, 14, no mesmo dia do colapso em Manaus pela falta de oxigênio, Bolsonaro afirmou que o governo deve zerar a tarifa de importação de pneus. “Agora o que eu fiz, espero que esse ministro agora não queira dar uma canetada né. Porque pela Camex são tarifas, não é imposto. A tarifa de importação de pneus, que interessa os caminhoneiros, está em torno de 16%, que interessa os caminhoneiros. Conversei com o Paulo Guedes, vamos zerar”, declarou.

https://www.msn.com/pt-br/noticias/brasil/tr%c3%aas-semanas-antes-de-colapso-governo-elevou-imposto-de-importa%c3%a7%c3%a3o-sobre-cilindros-de-oxig%c3%aanio/ar-BB1cMY3n?ocid=msedgntp

A TRAGÉDIA DE MANAUS COMEÇOU QUANDO SE FECHARAM AS URNAS EM 2018…

O Governador do Amazonas é um ex-locutor de rádio e apresentador de tv de 44 anos que antes de ser eleito nunca havia administrado nem sequer uma quitanda.
Empossado, cercou-se de amigos à sua imagem e semelhança, jovens sem experiência em administração.
A tragédia de Manaus não tem a ver com a umidade do clima nessa época do ano, como afirmou o general Eduardo Pazuello, ministro da Saúde do governo Bolsonaro.
Ela começou junto com a tragédia do Brasil, no dia 28 de outubro de 2018, quando a inépcia, o despreparo e a irresponsabilidade venceram as eleições.

https://noticias.uol.com.br/colunas/thais-oyama/2021/01/15/a-tragedia-de-manaus-comecou-quando-se-fecharam-as-urnas-em-2018.htm

DILMA ESTAVA CERTA: CIENTISTAS BRITÂNICOS DESENVOLVERAM TECNOLOGIA CAPAZ DE “ESTOCAR VENTO”

Mas será que Dilma falou uma besteira tão grande assim? Segundo cientistas britânicos, não.

O princípio físico é relativamente simples. Quando o ar é resfriado a -196ºC, ele se transforma em líquido. Cerca de 10 litros de ar dão origem a um litro de ar líquido. Esse pode ser estocado e posteriormente aquecido. Quando em contato com uma fonte térmica ele se expande e movimenta uma turbina que converte a energia mecânica em energia elétrica.
A proposta dos responsáveis pelo projeto não é muito diferente da feita por Dilma em seu discurso. O objetivo é contribuir para superar os altos e baixos no abastecimento de energia gerada por fontes renováveis. Dessa forma, com o ar líquido, a energia estaria disponível sem decréscimo no fornecimento mesmo em dias de menor insolação ou de redução no regime dos ventos.
Independentemente da frase da presidente, novas tecnologias que propiciem o aproveitamento máximo da produção de energias alternativas, como a eólica e a solar, são necessárias para mudar o paradigma da produção de energia atual e reduzir os impactos ambientais do consumo energético. De inicio, muitas invenções revolucionárias pareceram absurdas e foram alvo de chacota, mas por meio da ousadia de cientistas e de métodos rígidos de observação, identificação e pesquisa, elas se tornaram viáveis e nós podemos usufruir de seus benefícios. Por fim, que bom que os cientistas britânicos investiram nessa tecnologia e não a consideraram tão absurda assim, pois inovações são sempre bem-vindas para mudar os ares de nossa sociedade.

 

https://www.ecycle.com.br/component/content/article/9-no-mundo/3940-dilma-estva-certa-cientistas-britanicos-desenvolvem-tecnologia-capaz-de-qestocar-ventoq.html