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Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes; arrecadação caiu com a reforma trabalhista – Divulgação.
Folha Uol | Catia Seabra – Com dívida de R$ 20 milhões, o Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes vende sua sede, no bairro da Liberdade, por R$ 140 milhões.
Já anunciada à diretoria, após prévia autorização da assembleia dos trabalhadores, a venda será concluída nesta segunda-feira (30).
Em reunião nesta segunda, a diretoria do sindicato foi informada que toda a receita obtida como fruto da negociação coletiva foi consumida até setembro.
O custo de manutenção do sindicato é de R$ 3,5 milhões mensais.
Além da sede, o sindicato —que é filiado à Força Sindical— vai vender sua subsede em Mogi das Cruzes, um clube de campo, uma colônia de férias e outros imóveis. A sede da Força Sindical foi a leilão este ano, mas não foi arrematada.
Com 14 andares, a sede do sindicato tem heliponto, auditório com capacidade para 900 pessoas e três andares de subsolo capazes de abrigar até 250 carros.
Símbolo de tempos de bonança para o sindicalismo, o edifício tem duas torres de elevadores, somando nove compartimentos e espaço para exposições.
A diretoria foi informada que a compradora é uma empresa do setor de logística. A Força Sindical não é a única a enfrentar severa crise financeira.
O fim do imposto sindical obrigatório, associado ao alto índice de desemprego, derrubou a receita de todas as centrais. Maior delas, a CUT (Central Única de Trabalhadores) chegou a negociar a venda de sua sede, no Brás, além de elaborar um plano de redução de secretarias e corte de pessoal.
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