HADDAD: “BOLSONARO TROCOU UM MINISTRO DA EDUCAÇÃO RIDÍCULO POR OUTRO RIDÍCULO E AUTORITÁRIO”

HADDAD: “BOLSONARO TROCOU UM MINISTRO DA EDUCAÇÃO RIDÍCULO POR OUTRO RIDÍCULO E AUTORITÁRIO”

Do Twitter de Fernando Haddad, ex-ministro da Educação:

Bolsonaro trocou um ministro da Educação ridículo por outro ridículo e autoritário: “MEC cortará verba de universidade por ‘balbúrdia’ e ‘bagunça’”.

 

Bolsonaro trocou um ministro da Educação ridículo por outro ridículo e autoritário:
“MEC cortará verba de universidade por ‘balbúrdia’ e ‘bagunça’”: https://t.co/s4GV5tXCD9

— Fernando Haddad (@Haddad_Fernando) 30 de abril de 2019

SECRETÁRIO DE JUSTIÇA DO PIAUÍ VAI AO STF PELA LIBERDADE DE LULA

SECRETÁRIO DE JUSTIÇA DO PIAUÍ VAI AO STF PELA LIBERDADE DE LULA

O secretário de Justiça do Piauí, Daniel Oliveira, protocolou no Supremo Tribunal Federal, na segunda-feira (29), um pedido de habeas corpus para o ex-presidente Lula. Ele não relacionou seu pedido como sendo uma iniciativa do governador do Estado, Wellignton Dias (PT).

Segundo Oliveira e outros juristas, a decisão do STJ em reduzir a pena de Lula possibilita que ele tenha direito ao regime semi-aberto, como uma progressão.

Este é o primeiro pedido de liberdade de Lula protocolado após a decisão de 3a instância, proferida na semana passada.

Com informações da Coluna de Mônica Bergamo, na Folha.

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GOVERNO DA VENEZUELA AFIRMA ESTAR ENFRENTANDO PEQUENO GRUPO DE “TRAIDORES” QUE TENTAM GOLPE

GOVERNO DA VENEZUELA AFIRMA ESTAR ENFRENTANDO PEQUENO GRUPO DE “TRAIDORES” QUE TENTAM GOLPE

Ministro da Informação da Venezuela, Jorge Rodríguez, no Palácio de Miraflores, em Caracas 25/03/2019 Palácio de Miraflores/Divulgação via REUTERS

Foto: Reuters

O governo venezuelano está confrontando um pequeno grupo de “traidores militares” que estão buscando promover um golpe, disse o ministro da Informação, Jorge Rodríguez, nesta terça-feira no Twitter.

Um jornalista da Reuters viu o líder da oposição, Juan Guaidó, perto de uma base da Força Aérea em Caracas cercado por homens de uniforme.

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RICOS MAIS RICOS: SANTANDER BRASIL TEM LUCRO DE R$ 3,4 BILHÕES NO 1º TRIMESTRE, ALTA DE 21%

RICOS MAIS RICOS: SANTANDER BRASIL TEM LUCRO DE R$ 3,4 BILHÕES NO 1º TRIMESTRE, ALTA DE 21%

Do G1.

O Santander Brasil registrou lucro líquido de R$ 3,415 bilhões no 1º trimestre, o que representa um crescimento de 21,1% na comparação com o mesmo período do ano passado (R$ 2,820 bilhões).

Já o lucro gerencial, que exclui fatores extraordinários, alcançou R$ 3,485 bilhões nos primeiros 3 meses do ano, alta de 21,9% na comparação anual, segundo balanço divulgado nesta terça-feira (30).

O banco informou que o número de clientes ativos cresceu 12% em 1 ano e chegou a 24,9 milhões.

A carteira de crédito total somou R$ 310,7 bilhões ao final de março, uma expansão de 10,8% na comparação anual, impulsionada pelos segmentos de pessoa física e financiamento ao consumo.

“Nossa participação de mercado em crédito atingiu 9,4% em fevereiro/19, expansão de 0,5 p.p. em relação ao mesmo período do ano passado. Em três meses, a carteira de crédito total aumentou 1,8%”, destacou o banco.

O índice de inadimplência acima de 90 dias se manteve estável na comparação com dezembro e ficou em 3,1% em março.

CHAVE NA ELEIÇÃO,  BANCADA “BOI, BALA E BÍBLIA” AGORA NEGA APOIO A BOLSONARO.

Guilherme Mazieiro – Do UOL, em Brasília

“Estamos escolhendo o melhor, conversando com as bancadas e não com os partidos, de forma independente, e isenta. Que sejam [pessoas] honestas e pensem no Brasil e não na agremiação partidária”, disse, em novembro.

Defendidas pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL) como um novo método de se fazer política, as negociações com bancadas temáticas do Congresso não avançaram. Com a dificuldade para dialogar com os articuladores do governo e até para marcar reuniões com ministros, os líderes das principais frentes parlamentares que apoiam o presidente sinalizam que não assinarão embaixo das pautas do Planalto.

Defendidas pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL) como um novo método de se fazer política, as negociações com bancadas temáticas do Congresso não avançaram. Com a dificuldade para dialogar com os articuladores do governo e até para marcar reuniões com ministros, os líderes das principais frentes parlamentares que apoiam o presidente sinalizam que não assinarão embaixo das pautas do Planalto.

O UOL ouviu os presidentes da chamada bancada “BBB” (boi, bala e Bíblia), como são chamados informalmente os representantes dos setores da agricultura, segurança e os cristãos na Câmara. Esses grupos são próximos ideologicamente do governo e dialogam diretamente com a maior parte dos eleitores de Bolsonaro.

Mas nenhum deles se movimentou para evitar atraso no cronograma do governo com a reforma da Previdência. Um exemplo está na dificuldade para aprovação do relatório na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça).

Durante a montagem do governo, Bolsonaro procurou apoio das bancadas temáticas, e não dos partidos.

“Estamos escolhendo o melhor, conversando com as bancadas e não com os partidos, de forma independente, e isenta. Que sejam [pessoas] honestas e pensem no Brasil e não na agremiação partidária”, disse, em novembro.

Bancada da bala

Uma das bancadas que relatou maior incômodo com a falta de articulação do governo foi a Frente Parlamentar da Segurança Pública. Em razão disso, os 305 membros optaram por suavizar a reforma da Previdência dos militares.

“Cada grupo tem seu interesse. O nosso é ligado aos policiais, pessoal da segurança. Se tivéssemos o mínimo diálogo [com o governo], poderíamos nos unir para ajudar a aprovar o BPC [benefício para idosos carentes] e aposentadoria rural. Seria uma troca. Mas o governo não conversa. Então vamos focar esforços que temos para barrar pontos críticos da reforma dos militares”, disse o presidente da frente, Capitão Augusto (PR-SP).

A principal reclamação da bancada da bala é sobre o tempo de aposentadoria, que seria aumentado de 30 para 35 anos para homens e mulheres.

Se esse quadro persistir, o governo pode perder duas vezes: com uma reforma ampla dos militares e alterações na dos civis, com menos economia para os cofres públicos, dificultando o cumprimento da meta do ministro da Economia, Paulo Guedes – R$ 1 trilhão em 10 anos.

A gente sempre ajudou a eleger o Bolsonaro. E desde o começo do ano não tivemos relação e participação nenhuma [no governo]. Nada. Nada. Zero.”
Capitão Augusto, líder da bancada da bala

Ele disse, por exemplo, que a frente gostaria de indicar algum nome para o Senasp (Secretaria Nacional de Segurança Pública), o que não aconteceu. Ao posto foi designado o general Guilherme Theophilo.

Deputado Capitão Augusto, presidente da Bancada da Bala
Imagem: Will Shutter – 13.mar.2019/Câmara dos Deputados.

Augusto contou que tem boa relação com o ministro Sergio Moro (Justiça), e vê pontos em comum no pacote anticrime, que endurece a legislação penal.

“Quem me passou a relatoria do grupo que estuda o projeto anticrime foi o [Rodrigo] Maia. Não o governo. Tenho ótima relação com o ministro Moro, mas a relação com o governo fica restrita a este pacote”, destacou sobre o projeto.

Ao contrário de Bolsonaro, que esteve no lançamento da Frente Parlamentar da Agricultura, Moro foi quem participou do lançamento da Frente pela Segurança Pública.

Augusto reclamou que, como presidente da bancada, requereu uma reunião com Onyx Lorenzoni [Casa Civil]. O documento circulou por 50 dias e não teve resposta.

“Não conseguimos estabelecer diálogo, nem mesmo sobre as pautas que defendemos. Acreditamos ser possível trabalhar outros temas enquanto a Previdência caminha na Casa. A articulação está mal feita, sobrecarregou a Casa Civil e nada anda”, relatou.

Outra batalha que o governo perdeu junto à bancada foi a saída do Capitão Augusto da articulação política. Ele abriu mão do cargo de vice-líder alegando dificuldade de diálogo com o governo.

“Foi uma decisão pessoal de sair, não estava ali representando a frente parlamentar da segurança”, justificou.

Bancada ruralista

Entre os três grupos, o único que tem portas abertas no governo é o dos ruralistas. O acesso direto a ministros e secretários é algo raro no Congresso, onde o mais comum é lideranças partidárias reclamarem da dificuldade de serem ouvidos por membros do Executivo.

Deputado Alceu Moreira (MDB-RS), presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária
Imagem: Luis Macedo – 26.fev.2019/Câmara dos Deputados.

A bancada da Agricultura é a que tem, de fato, um pé no governo. Indicou a ex-coordenadora Tereza Cristina para o posto de ministra. E Bolsonaro esteve pessoalmente na posse de Moreira. Mas a boa relação também não significa que a frente irá atuar pelo governo em temas além das fronteiras ruralistas.

“O objeto da frente parlamentar não é este [montar base]. Ter ingerência com temas que não tem a ver com agro. Mas a convivência que temos na frente, o grau de cumplicidade entre nós, gera, com certeza, uma tendência em criar convergências e consensos”, disse Moreira.

O emedebista atribui a boa relação com o governo ao fato de o agronegócio estar diretamente relacionado à geração de emprego e ao apoio nas eleições.

“Eu tenho a impressão de que na eleição, o setor agro apoiou ele maciçamente. Ele sentiu isso no pessoal ligado à agricultura de Goiás, Mato Grosso, Paraná e Rio Grande do Sul, no país todo”, afirma.

O deputado relatou que as pautas levadas ao governo são discussões que se iniciaram em outros governos como a questão de demarcação de terras indígenas, a Lei Kandhir (sobre restituição tributária), por exemplo.

“Até agora, nunca se teve conversa do governo para frente pedindo apoio para aprovar a Previdência. Nós que temos mantidos essa posição, já que somos francamente favoráveis. Mas não tem solicitação do governo nesse sentido”, diz.

Sobre o tratamento “privilegiado”, Moreira ameniza a situação.

“Para mim seria arrogante se fosse dizer que a frente que preside tem um tratamento e outros não. Eu estou te falando da frente que eu presido. Estamos certamente com ótimo relacionamento.”

Bancada evangélica

O governo é muito ruim para relacionamento. Muito ruim. Os ministros do governo Bolsonaro para relacionamento são muito, mas muito ruins”.
Silas Câmara (PRB-AM), presidente da Frente Parlamentar Evangélica.

O deputado considera que, apesar do diálogo ineficiente, há boa sinalização para os evangélicos enquanto o governo mantiver uma postura conservadora em temas como Educação e liberdades individuais. Mas que isso não implica em uma atuação da bancada na articulação do governo.

“Posso te garantir que desde o começo eu disse: não vai dar certo [negociação do governo com bancadas]. Porque bancada temática se junta por tema, como diz o título. Qualquer tipo de relacionamento de governo com bancada temática é um engodo, uma mentira. Um faz de conta”, avaliou.

O líder religioso — Silas é pastor da Assembleia de Deus — critica a articulação política do governo e a falta de base.

Deputado Silas Câmara (PRB-AM) lidera a Frente Evangélica
Imagem: Vinicius Loures – 13.mar.2019/Câmara dos Deputados.

“Quem elege parlamentares são os partidos e o trabalho do parlamentar. Quem paga [a eleição] não é a bancada temática. Aí eu pergunto: por que que um deputado vai peitar quem está financiando a campanha para agradar uma frente parlamentar que defende apenas um tema e na época da eleição esse tema até o atrapalhe a se eleger, não é verdade?”, avaliou sobre a possibilidade da bancada articular pautas pelo governo.

Ao ser indagado qual o papel da frente para o governo, Silas disse que a pergunta deve ser feita ao presidente. Mas na avaliação do deputado, a bancada vive um momento de “muita paz e tranquilidade” em relação ao que o governo defende.

“No nosso aspecto de pensar somos importantes porque acreditamos no governo, porque oramos por isso. Não vamos criar dificuldade para que o governo avance nas reformas para que dê ao Brasil o que tem que ser dado. Não somos um problema”, disse.

Durante a montagem do governo, os evangélicos barraram Mozart Ramos para o ministério da Educação. Com o veto, Bolsonaro nomeou Ricardo Vélez, que, por sua vez, já deixou o cargo.

“CHEGUEI EM CASA E PEGUEI MEU MARIDO BEIJANDO NOSSO AMIGO”.

Regina Navarro

“Estou casada há cinco anos e amo meu marido. Desde o início de nossa relação nos encontramos com um casal amigo com bastante frequência. Há alguns meses, eles se separaram e a nossa amiga foi morar em outro país. Seu ex-marido continuou frequentando nossa casa com mais constância que antes. Sempre é bom estarmos os três juntos. Considero-o um homem atraente, mas nunca tive coragem de deixar isso claro. Até que um dia cheguei em casa e peguei os dois — meu marido e nosso amigo — se beijando. Conversamos e a proposta é de que eu aceite fazer parte de uma tríade, ou seja, viver uma experiência de amor a três.”

Leonie Linssen e Stephan Wik abordam em seu livro a relação amorosa entre três pessoas. Eles acreditam que um dos maiores problemas dos casais, a dualidade, se resolve pela tríade. Por isso é possível acreditar que um relacionamento em que três pessoas se amam intimamente pode ser muito gratificante.

No relacionamento monogâmico, o nível de intimidade pode levar a tipos de interação certo/errado, será/não será, ter/não ter. Mesmo com as melhores intenções pode ser difícil não cair nesses padrões, que muitas vezes podem levar a rigidez e a falhas na comunicação, pois defendemos posições fixas. A tríade, acreditam eles, oferece uma dinâmica completamente diferente. Por exemplo, durante uma interação interpessoal difícil, um terceiro parceiro pode atuar como observador amoroso.

O terceiro, como testemunha, pode ajudar os parceiros que estão interagindo a tomar consciência de suas ações e reações. Essa autoconsciência pode produzir interações mais flexíveis, abertas e receptivas. Quando não procuramos mais ter intimidade com apenas uma pessoa pode nos ajudar a relaxar e a simplesmente nos deixarmos amar. Podemos nos sentir mais reconhecidos e valorizados e a nossa própria energia vital pode fluir mais livremente e beneficiar a todos os que estão envolvidos conosco.

Uma das vantagens da tríade, segundo os autores, é que muitos se sentem mais independentes e livres do que quando formam um casal. Isso acontece tanto no nível prático quanto num nível mais sutil. Na prática, se uma pessoa quer passar algum tempo sozinha ou com amigos, ela pode relaxar, pois sabe que os outros dois parceiros dispõem de mais tempo para ficarem juntos.

Sem dúvida, muitos discordam desse texto. Na nossa cultura estar amando alguém pressupõe total exclusividade. Quase todos acreditam que o “natural” é formar um par que seja estável e duradouro. “A lógica e a linguagem sugerem que os casais, sejam eles heterossexuais, homossexuais ou até mesmo bissexuais, surgem na narrativa do amor e do desejo – como os animais na Arca de Noé – dois a dois.”, diz Marjorie Garber, professora da Universidade de Harvard, EUA.

Mas cada vez mais obervamos que nem sempre é assim. E você….concorda com Leonie Linssen e Stephan Wik?.

TOLERÂNCIA ZERO: GDF QUER ENDURECER REGRAS EM ESCOLAS PÚBLICAS

TOLERÂNCIA ZERO: GDF QUER ENDURECER REGRAS EM ESCOLAS PÚBLICAS

Atrasos e faltas recorrentes, brigas e uso incorreto do uniforme não serão aceitos se nova portaria for aprovada pelo Conselho de Educação

A Secretaria de Educação do Distrito Federal quer endurecer as medidas disciplinares dentro das unidades de ensino. O Metrópoles teve acesso a uma minuta de portaria elaborada pela pasta que altera o Regimento Escolar da Rede Pública. O texto pretende fortalecer o papel dos professores e diretores no ambiente de ensino e criar respaldo administrativo para imposição de regras de comportamento aos estudantes. A medida é parecida com as já adotadas nas escolas de gestão compartilhada com a Polícia Militar (PMDF).

Alguns pontos do novo texto são nota por comportamento, suspensão por atrasos recorrentes e proibição de campanhas político-partidárias ou religiosas. As alterações reforçam o combate à violência, ao bullying e a práticas que difamem integrantes da comunidade escolar. Embora esteja em fase avançada, o documento está em construção e ainda será submetido ao Conselho Escolar do Distrito Federal. A ideia é normatizar direitos e deveres de forma mais clara, além de prever consequências para quem descumprir as regras.

A proposta da Secretaria de Educação passa pelo uso correto do uniforme escolar, pela pontualidade e pelo comportamento dos alunos. Segundo o texto, o professor terá autoridade, por exemplo, para fazer “a revista individual dos bens de estudante matriculado e em contexto de aprendizagem, nos casos de fundados indícios de infrações penais ou de atos infracionais previstos na legislação, podendo, quando necessário, solicitar o apoio policial”.

O aluno que cometer ato que resulte na danificação do patrimônio público será penalizado, de acordo com o projeto. Os estudantes ficarão proibidos de fumar nas dependências escolares e de sair ou entrar nas salas de aula sem a autorização prévia do professor. O texto garante aos docentes “exercer o poder disciplinar com autonomia decisória sobre o contexto no ambiente escolar”.

A proposta autoriza que o professor reviste alunos em caso de suspeita de atitude ilícita

Investimentos em recursos

Embora tenha declarado não ter sido chamada para debater a proposta, a diretora do Sindicato dos Professores (Sinpro-DF), Rosilene Correa, afirmou que qualquer tipo de iniciativa para valorizar a atuação dos docentes em sala de aula é positiva. “É preciso empoderar o professor, no sentido do papel que desempenha na comunidade escolar. Mas a Secretaria [de Educação] precisa entender e melhorar outras situações, como a presença do Batalhão Escolar, as equipes disciplinares completas e as condições de atividades extraescolares”, disse.

A sindicalista defende a educação integral como forma de unir a comunidade escolar e despertar o respeito dos alunos de maneira natural. “O modelo facilita esse ambiente ideal. Os estudantes passam a ter outro nível de compreensão, além daquele ‘quadrado’ da sala de aula. É preciso investir mais em recursos para as escolas, em quadros para oferecer aos alunos outras ações que intensifiquem o respeito.”

Contra drogas, campanhas religiosas e politico-partidárias, novas regras querem disciplinar comportamentos

Doutora em psicologia social e do trabalho, a professora Leda Gonçalves, da Universidade Católica de Brasília, pondera o fato de o documento não ter sido construído por várias frentes. “A questão é: o ponto principal para que as escolas sejam boas de verdade, na convivência, no comportamento e na educação, é a construção democrática. Essa disciplina militar imposta não gera educação.”

Mesmo não tendo acesso ao documento, a pedagoga destacou depoimentos de estudantes matriculados nas escolas de gestão compartilhada com a PMDF. “Os alunos, quando tiram a camisa do uniforme de dentro da calça, recebem advertências e punições. Não é pelo autoritarismo que vamos melhorar as relações nas escolas. O regimento escolar foi criado de forma participativa. Agora, impor não é o melhor caminho”, opinou.

Em nota, a Secretaria de Educação confirmou a existência do documento e esclareceu que “estuda mudanças no regimento interno das escolas da Rede Distrital de Educação, mas as medidas ainda não foram fechadas”. Segundo a pasta, o novo regimento dará mais autonomia para os gestores lidarem com a violência “e mais deveres aos estudantes, que precisam assumir responsabilidades sobre o próprio comportamento”. “O novo regimento deverá ser lançado oficialmente pelo GDF até o final de maio”, pontuou.

Escolas de gestão compartilhada

Modelo inédito na capital, as escolas com gestão compartilhada passaram a ser denominadas de Colégio da Polícia Militar do Distrito Federal (CPMDF). Os PMs e bombeiros que atuam nos centros de ensino são responsáveis pelas atividades burocráticas e de segurança, como controle de entrada e saída, horários e filas, além de darem aulas de musicalização, ética e cidadania no contraturno. Orientadores, coordenadores e professores permanecem encarregados do conteúdo pedagógico.

Foram escolhidos, inicialmente, quatro colégios para implementar o projeto: Centro Educacional 1 da Estrutural, Centro Educacional 3 de Sobradinho, Centro Educacional 308 de Recanto das Emas e Centro Educacional 7 de Ceilândia.

Polêmica

Na última sexta-feira (26/04/2019), a ação de policiais militares derrubando e imobilizando alunos no Centro Educacional 7 de Ceilândia, após uma briga entre estudantes, reacendeu o debate sobre a gestão compartilhada na rede pública do DF. Vídeos feitos pelos alunos circulam nas redes sociais. As imagens mostram um estudante sendo derrubado e imobilizado por um policial militar. Também é possível ver um segundo aluno sendo controlado por outros agentes de segurança.

O caso foi registrado na Delegacia da Criança e do Adolescente de Ceilândia (DCA 2) e será encaminhado à Corregedoria da Polícia Militar do Distrito Federal. A situação também será alvo de apuração do Conselho Tutelar.

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GENERAL ENQUADRA BOLSONARO E DERRUBA INTERVENÇÃO NA PUBLICIDADE

GENERAL ENQUADRA BOLSONARO E DERRUBA INTERVENÇÃO NA PUBLICIDADE

A censura racista e homofóbica imposta por Jair Bolsonaro a uma campanha publicitária do Banco do Brasil foi derrubada pelo general Santos Cruz, secretário de Governo. “Não observou estritamente o que diz na legislação, não tem validade”, disse ele.

Brasil247 – “O ministro da Secretaria de Governo da Presidência, Carlos Alberto dos Santos Cruz disse nesta sexta-feira, que a decisão da Secretaria de Comunicação do Planalto de interferir na publicidade de estatais ‘não tem validade’, porque fere normas do próprio governo”, informa o jornalista Gustavo Maia, no jornal O Globo. “Não observou estritamente o que diz na legislação, não tem validade”, afirmou.

“Questionado se a propaganda retirada do ar pelo Banco do Brasil poderia voltar a ser veiculada, o ministro deixou a questão a cargo do presidente do banco estatal”, apontou ainda o repórter. “Se vai ou não, é problema do presidente do Banco do Brasil.”

LULA EXALTA A FORÇA DOS PERNAMBUCANOS

LULA EXALTA A FORÇA DOS PERNAMBUCANOS

“Então eles sabem que eles têm aqui um pernambucano teimoso. É o que eu digo sempre. Quem nasceu em Pernambuco e não morreu de fome até os 5 anos de idade, não se curva mais a nada”, disse o ex-presidente Lula.

Brasil247 – O ex-presidente Lula também atribuiu sua capacidade de resistir às injustiças e à prisão política ao fato de ser pernambucano. “Então eles sabem que eles têm aqui um pernambucano teimoso. É o que eu digo sempre. Quem nasceu em Pernambuco e não morreu de fome até os 5 anos de idade, não se curva mais a nada. Você pensa que eu não gostaria de estar em casa? Adoraria estar em casa com a minha mulher, com os meus filhos, os meus netos, os meus companheiros. Mas não faço nenhuma questão. Porque eu quero sair daqui com a cabeça erguida como eu entrei. Inocente. E eu só posso fazer isso se eu tiver coragem e lutar por isso”, disse ele.

VICE MOURÃO TEM MAIS AGENDA EXTERNA DO QUE BOLSONARO

VICE MOURÃO TEM MAIS AGENDA EXTERNA DO QUE BOLSONARO

Segundo levantamento do Estado de S. Paulo feito com base nas agendas oficiais, o vice-presidente Hamilton Mourão teve 25% mais compromissos fora do Palácio do Planalto do que o presidente Jair Bolsonaro desde o início do mandato

Brasil247 – Segundo levantamento do Estado de S. Paulo feito com base nas agendas oficiais, o vice-presidente Hamilton Mourão teve 25% mais compromissos fora do Palácio do Planalto do que o presidente Jair Bolsonaro desde o início do mandato.

“Nestes quase quatro meses de governo Bolsonaro, Mourão deixou o gabinete para participar de eventos e reuniões 97 vezes – em 14 delas, estava exercendo a Presidência enquanto o titular permanecia internado ou em viagem oficial. Bolsonaro saiu do Planalto para 78 compromissos”, conta a reportagem.

Mourão, alvo de críticas de aliados do presidente, principalmente de seu filho, Carlos Bolsonaro, se notabilizou neste início de mandato por ter uma agenda independente. Na sexta-feira (26), por exemplo, se reuniu com o governador do Piauí, Wellington Dias, do PT, na sede do Executivo estadual, sendo que o antipetismo é uma das principais bandeiras da atual administração.

“Os números mostram o que talvez seja o motivo das rusgas públicas entre o vice e pessoas próximas e aliados de Bolsonaro, como os filhos Carlos e Eduardo (deputado federal pelo PSL) e o escritor Olavo de Carvalho, guru do bolsonarismo”, diz a reportagem.