Evangelizar não é somente dedicar-se à oração.
“Há certos caminhos fáceis, sedutores, que até conquistam adesões, mas incoerentes com os ensinamentos de Jesus”, disse dom Walmor, via email.
Há certos caminhos fáceis, sedutores, que até conquistam adesões, mas incoerentes com os ensinamentos de Jesus. Caminhos que levam a um cristianismo torto, de falsas promessas, ou a sensações efêmeras, sem força para fortalecer interioridades, mas que competem predatoriamente com a comunicação católica.
Dizer que a igreja não faz barganhas é reafirmar uma verdade. Não pode ter sentido de acusação interna, mas de contraposição de alguns entendimentos tendenciosos.
Os muitos meios de comunicação católicos têm naturezas diferentes. Alguns são ligados a fiéis leigos, outros a congregações religiosas e dioceses. Nem todos estão subordinados à hierarquia oficial da igreja. [Mas] a Santa Sé está atenta a tudo o que acontece no Brasil.
A igreja tem muito a contribuir com os Poderes a serviço do povo, do bem comum, pois está presente em variadas realidades, próxima aos que sofrem. Evangelizar não é somente dedicar-se à oração. Trata-se de testemunhar a fé no dia a dia, inclusive na participação da vida democrática do país. Não raramente, os que pedem o silêncio da igreja são os que discordam das opiniões compartilhadas.