— MORADORES DO RIO FAZEM PANELAÇO CONTRA PASSEATA DE BOLSONARO

 

Durante o passeio de moto que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) fez hoje ao lado de apoiadores no Rio de Janeiro, parte dos moradores do trajeto fizeram um panelaço contra o ato. O presidente circulou pelas zonas oeste e sul da cidade sem máscara e cumprimentando pessoas vestidas de verde e amarelo.

O senador Humberto Costa (PT-PE), membro da CPI da Covid, compartilhou nas redes sociais o momento em que moradores da cidade batem panelas pedindo pela saída de Bolsonaro da gestão federal.

Entre os bairros que registraram o panelaço durante a passagem do presidente está Copacabana, um dos bairros mais caros do país, localizado na zona sul carioca.

“Ato de Bolsonaro é debochado e perverso”

Um dia após o Brasil registrar um total de 448.291 mortes por conta da covid-19, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) participa de um evento que aglomera centenas de motociclistas no Rio de Janeiro. Diante da cena, oposicionistas à gestão federal declararam que a cena é “debochada e perversa”.

A líder nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PT-PR) relembrou que o país está diante de um alerta de terceira onda do coronavírus e sem insumos suficientes e com a capacidade de leitos reduzida, enquanto Bolsonaro “marca uma nova aglomeração”.

É debochado e perverso, só está onde está porque tem a cumplicidade de aliados irrigados por emendas e que nos negam o impeachment
Gleisi Hoffmann (PT-PR)

Alerta de 3a onda da covid e não há insumo suficiente nem capacidade pra mais leitos. E Bolsonaro, o que faz? Marca nova aglomeração. É debochado e perverso, só está onde está porque tem a cumplicidade de aliados irrigados por emendas e que nos negam o impeachment.

— Gleisi Hoffmann (@gleisi) May 23, 2021

O líder da oposição na Câmara, Alessandro Molon (PSB-RJ) foi irônico ao citar os “recordes” que o governo Bolsonaro conseguiu atingir ao longo de sua gestão, desde 2018. O parlamentar citou a extrema pobreza, mortes por covid-19, inflação, desemprego, desmatamento e a alta do dólar. Ao final da mensagem, o deputado criticou: “E o presidente passeando de moto”.

Recordes do governo Bolsonaro atualizados.

– extrema pobreza
– mortes por covid-19
– inflação
– desemprego
– desmatamento
– alta do dólar

E o presidente passeando de moto.

— Alessandro Molon (@alessandromolon) May 23, 2021

O evento que conta com a presença do presidente Jair Bolsonaro no Rio de Janeiro foi organizado por apoiadores. No entanto, toda a segurança do evento foi feita por homens do GSI (Gabinete de Segurança Institucional), que estão munidos de detectores de metais e criaram um cercado para a imprensa, nos mesmos moldes do que existe no Palácio da Alvorada, em Brasília.

 

https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2021/05/23/moradores-do-rio-fazem-panelaco-contra-passeata-de-bolsonaro-com-apoiadores.htm

EM GRAVAÇÃO ANTES DA MORTE POR COVID, ASSESSOR CULPA DEPUTADO E BOLSONARO.

O deputado José Medeiros (Podemos-MT) atribui à “vingança de um ex-assessor que demiti” a gravação que circula na internet em que outro ex-assessor, o advogado José Roberto Feltrin, o responsabiliza e ao presidente Jair Bolsonaro por não ter sido vacinado contra a covid-19.

Feltrin atuava como assessor parlamentar no gabinete do deputado. Morreu na última terça,18, aos 55 anos, vítima de complicações decorrentes do coronavírus.

“Eu estou mal para caramba. A culpa é desse capitão bunda suja (sic) que não comprou vacina para nós”, diz o advogado na gravação, referindo-se a Bolsonaro. “Esse tal Medeiros também é responsável por tudo que está acontecendo com o povo brasileiro (…). Esse cara vem apoiando esse governo genocida, que vem sabotando a vacina desde o início. Já era para ter vacina para nós, para pessoas da minha idade e não tem”, acusou.

O deputado disse à coluna que não sabe de que forma a gravação foi feita. Acredita que Feltrin não tenha autorizado. Diz que “é obra” de um ex-chefe de gabinete cujo nome não revelou. “Ele brigou com todo mundo, quis mandar em tudo aqui e tive que afastá-lo”, argumentou.

“Tenho certeza de que o Feltrin foi traído. Não quero fazer maiores comentários em memória dele. Uma pessoa muito ponderada, honesta. Sei que, se estivesse vivo, estaria defendendo-me”, disse José Medeiros.

No dia da morte do assessor, Medeiros lamentou em post nas redes sociais:

Vale alertar que é forte o áudio. Se quiser mesmo ouvir eis abaixo:

 

https://noticias.uol.com.br/colunas/tales-faria/2021/05/21/em-gravacao-antes-da-morte-por-covid-assessor-culpa-deputado-e-bolsonaro.htm

VOTO IMPRESSO.

Pe. Alberto !

Acontece que a urna eletrônica é uma evolução do voto impresso, quando tinha a prática do Coronelismo e do voto de cabresto.

Naquela época os ” Coronéis ” já entregavam, para o Eleitor, as cédulas de papel com o voto marcado em quem elles queriam que fosse eleito e,  em seguida, seguravam o documento daquele eleitor que pegou a cédula já marcada em quem votar.

Na volta do eleitor, a fim de que os “ Coronéis “ comprovassem que o voto tinha sido realizado e pudessem continuar replicando a “ operação cédula marcada/voto garantido “  e para os eleitores pegarem os seus documentos, tinham que devolver a cédula em branco que fora fornecida para ele , pela Banca de votação.

Dessa forma, elles – os Coronéis – já tinham novas cédulas em branco para serem preenchidas e fornecidas às próximas ” vitimas ” do voto de cabresto  – “ operação cédula marcada/voto garantido “ -.

As fraudes daquele  período foram facilitadas pelo fato do voto ser impresso em papel, sem registros automáticos invioláveis e auditados.

As maneiras para fraudar, além da já citada ,  eram inúmeras:

1 – as cédulas colocadas sem preencher nas urnas pelos eleitores poderiam ser preenchidas irregularmente, pelos escrutinadores,  durante a apuração;

2 –  grupos inteiros de cédulas que sobravam e não tinham  sido  utilizadas poderiam ser desviadas , preenchidas e colocadas nas urnas;

3 – os “boletins de urnas”, formulário próprio para anotar as intercorrências e os resultados da votação – preenchidos solitariamente pelos escrutinadores –  poderiam ser adulterados durante e após a apuração, com informações falsas, tidas como verdadeiras, por não haver registro acompanhado e testificado por equipamento inviolável , como são , atualmente, as urnas eletrônicas.

O voto em papel é a metodologia preferida e defendida várias vezes pelo presidente Bolsonaro que já teve problemas , em eleições anteriores com essa prática – voto impresso e falsificação de voto -.

O TSE – Tribunal Superior Eleitoral -, guardião, fiscalizador e conferidor  das urnas eletrônicas afirma e atesta que elas dão mais segurança e confiabilidade  à escolha do candidato e aos resultados das eleições. Os primeiros a introduzir a prática do voto eletrônico, surpreendentemente, foram sites de jogos e informações tão conhecidos como interac-casino. Além disso, a prática internacional mostra a eficácia de tal método, em comparação com as eleições ordinárias de papel.

O SO ( sistema operacional ) das máquinas de votação é testado, conferido e lacrado por uma Comissão composta pelos Juízes eleitorais do TSE e vários fiscais de Partidos e dos Candidatos.

Ao final , na apuração dos votos,  é verificado  pela mesma Comissão,  se o lacre das urnas permanece intacto, sem violação.

Alguém dizer que não acredita na Votação Eletrônica, é lamentável ! É prova de seu atraso mental com relação aos avanços da Tecnologia a serviço da Democracia.   IX/V/MMI .