DELTAN COMBINOU COM SUÍÇOS PASSAR A PERNA NOS AMERICANOS NA DIVISÃO DE DINHEIRO DA LJ; VEJA TEVE ACESSO A MENSAGENS

11:46:30  Estamos em previa com suíços que nos ajudarão a dar menos pros americanos rs

A revista Veja publicou trechos de mensagens obtidas por hackers que acessaram os celulares dos membros da Força Tarefa da Lava Jato, de Curitiba. As mensagens foram obtidas pela defesa do ex-presidente Lula por determinação do ministro Ricardo Lewandowski.

Em um dos trechos divulgados pela revista, o ex-coordenador da Lava Jato, Deltan Dallagnol fala com o ex-juiz Sérgio Moro sobre uma reunião com suíços e americanos para tratar da ‘divisão de dinheiro’, possivelmente proveniente de multas que foram aplicadas pelo ex-juiz às empresas investigadas.

O ex-coordenador da LJ já mostrou por diversas vezes que gosta muito de dinheiro, talvez até mais do que ser procurador. Deltan faturou alto com ‘palestras’ a banqueiros e empresas. Em primeiro momento chegou a dizer que destinaria os recursos para entidades filantrópicas. Após os primeiros vazamentos de conversas, ficou evidenciado que ele fazia até ‘palestras secretas’ para banqueiros. O ministro Luiz Fux, de acordo com a assessora da XP Investimentos, também foi um dos ‘palestrantes’.

As mensagens divulgadas por Veja também revelaram que Deltan e Sérgio Moro agiram conjuntamente para desqualificar o ex-presidente Lula. Em uma conversa longa, Moro cobra de Deltan uma ‘denúncia sólida’, e o procurador responde com ‘linhas gerais’, baseadas em meras suposições, achismos e fofocas de imprensa. Materialidade mesmo, nada.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski determinou nesta quinta-feira, 28, sigilo sobre a ação em que a defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva conseguiu acesso às mensagens da força-tarefa da Operação Lava Jato vazadas por hackers, alvo da Operação Spoofing. Segundo o STF, o sigilo foi decretado a pedido dos advogados do petista “por haver nos autos material que a defesa considerou ser sigiloso”.

Todas as mensagens da Operação Spoofing, que prendeu os hackers, estão sendo usadas na defesa de Lula para comprovar a parcialidade de Sérgio Moro.

DEFESA DE LULA OBTÉM CONVERSAS SUSPEITAS DA ‘VAZA JATO’. LEWANDOWSKI COLOCA SIGILO

No dia anterior, procuradores da Lava Jato tentaram impedir que o ex-presidente recebesse os diálogos entre Deltan Dallagnol e Sergio Moro

São Paulo – A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva conseguiu acesso às mensagens da força-tarefa da Lava Jato vazadas por hackers, que foram classificadas como ‘Vaza Jato’, pelo The Intercept. As conversas suspeitas, entre o ex-juiz federal Sergio Moro e o ex-coordenador da investigação Deltan Dellagnol, foram colocadas sob sigilo nesta quinta-feira (28), pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski.

A defesa de Lula incluiu na ação, sobre o acesso às conversas, uma petição em que os próprios advogados divulgam algumas mensagens já analisadas por um perito judicial. O profissional já analisou cerca de 10% dos 740 gigabytes de dados fornecidos. A revistaVeja publicou, nesta sexta-feira (29), parte do conteúdo apresentado ao STF pela defesa como sua “análise preliminar”.

Em uma das mensagens, trocadas em 23 de fevereiro de 2016 e incluídas pela defesa de Lula na ação, Moro pergunta se os procuradores têm uma “denúncia sólida o suficiente”. Dallagnol responde que os procuradores guiariam uma delação do então deputado Pedro Correa. “Estamos trabalhando a colaboração de Pedro Correa, que dirá que Lula sabia da arrecadação via PRC (Paulo Roberto Costa)”, escreveu.

Em outra conversa de 2015, Moro e Dallagnol falam sobre investigações sobre contas no exterior. Então, o procurador citar uma reunião com “os suíços, que vêm pra cá pedindo extremo sigilo quanto à visita”. No ano seguinte, o ex-procurador suíço Stefan Lenz, que liderava as investigações contra a Petrobras e a Odebrecht na Suíça, sugeriu ao procurador Orlando Martello, da Lava Jato, que a estatal brasileira o contratasse para ampliar a possibilidade de a empresa recuperar dinheiro desviado. A carta faz parte dos documentos obtidos por Lula e publicada pelo jornalista Jamil Chade, do UOL.

Defesa de Lula

De acordo com a reportagem da Veja, os advogados do ex-presidente dizem ser possível “já constatar, para além da escancarada ausência de imparcialidade que deveria haver entre juiz e acusação”. A efetiva existência de troca de correspondência entre a “força-tarefa da Lava Jato” e outros países que participaram, direta ou indiretamente, do Acordo de Leniência da Odebrecht, como, por exemplo, autoridades dos Estados Unidos da América e da Suíça.

A defesa argumenta ainda que os documentos e informações configuram “quebra da cadeia de custódia relacionada aos sistemas da Odebrecht” e consta a “a busca selvagem e a lavagem de provas pelos órgãos de persecução, com a ciência e anuência do juízo de piso”.

O sigilo da ‘Vaza Jato’ foi decretado a pedido da defesa de Lula “por haver nos autos material que a defesa considerou ser sigiloso”. Em dezembro, Lewandowski havia determinado à Justiça Federal que as mensagens apreendidas deveriam ser compartilhadas com os advogados do ex-presidente. Nesta última quarta-feira (27), um grupo de sete procuradores, composto por membros e ex-integrantes da Operação Lava Jato, enviou a Lewandowski um pedido de reconsideração das decisões que deram a Lula o direito de acessar o material apreendido.

Críticas

A professora de Direito Penal e Criminologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Luciana Boiteux criticou a troca de mensagens entre Moro e Deltan. Ela classificou como “promiscuidade jamais vista no processo penal” e afirma que as mensagens mostram Moro e Deltan articulando a acusação – o que é proibido por lei. “As mensagens mostram que eles se juntaram com o objetivo de condenar Lula. Em qualquer país sério do mundo uma conduta assim de um juiz dava até cadeia”, disse no Twitter.

O advogado sanitarista e pesquisador da Universidade de Paris, André Dourado, também chamou a conversa de “vergonhosa”. “Esses processos não terem sido anulados até hoje é um absurdo tão grande quanto as coisas do Bolsonaro. Imagina se fosse o juiz combinando com advogado a defesa do réu. Isso continuar valendo é vergonhoso para o país”, publicou no Twitter.

O deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS) lembra que as mensagens da Vaza Jato, divulgadas pelo The Intercept, antes da decretação do sigilo pelo Ministro Lewandowski, “já são suficientes para entender o medo de Moro e Dallagnol”. “Trata-se de formação de quadrilha para perseguir Lula e ganhar dinheiro prestando serviço aos Estados Unidos”, afirmou.

Defesa de Lula obtém conversas suspeitas da ‘Vaza Jato’. Lewandowski coloca sigilo

DEMOCRACIA IMPÕE A PRISÃO DA QUADRILHA CHEFIADA POR MORO, DIZ RENAN CALHEIROS SOBRE A LAVA JATO

Em uma das mensagens, trocadas em 23 de fevereiro de 2016 e incluídas pela defesa de Lula na ação, Moro pergunta se os procuradores têm uma “denúncia sólida o suficiente”. Dallagnol responde que os procuradores guiariam uma delação do então deputado Pedro Correa. “Estamos trabalhando a colaboração de Pedro Correa, que dirá que Lula sabia da arrecadação via PRC (Paulo Roberto Costa)”, escreveu.

Em outra conversa de 2015, Moro e Dallagnol falam sobre investigações sobre contas no exterior. Então, o procurador citar uma reunião com “os suíços, que vêm pra cá pedindo extremo sigilo quanto à visita”. No ano seguinte, o ex-procurador suíço Stefan Lenz, que liderava as investigações contra a Petrobras e a Odebrecht na Suíça, sugeriu ao procurador Orlando Martello, da Lava Jato, que a estatal brasileira o contratasse para ampliar a possibilidade de a empresa recuperar dinheiro desviado. A carta faz parte dos documentos obtidos por Lula e publicada pelo jornalista Jamil Chade, do UOL.

“As novas aberrações da #Lavajato vão além da mera promiscuidade entre @SF_Moro e @deltanmd”, escreveu o senador Renan Calheiros nas redes sociais. “Mais do que declarar a parcialidade do Torquemadas, a democracia impõe a prisão de toda quadrilha”, completou

https://www.brasil247.com/brasil/democracia-impoe-a-prisao-da-quadrilha-chefiada-por-moro-diz-renan-calheiros-sobre-a-lava-jato

‘CONLUIO’ CONTRA LULA PEGA MAL PARA MORO E DALLAGNOL NA WEB

247 – Na quinta-feira (28), a revista Veja publicou trechos das mensagens trocadas pelo ex-juiz Sergio Moro e procuradores da Operação Lava Jato, dentre eles Deltan Dallagnol. Os trechos mostram ex-juiz orientando a acusação e procuradores mantendo conversas clandestinas com autoridades dos EUA e da Suíça, ambas as ações proibidas por lei.

A publicação dos trechos está esquentando a web, com internautas apontando para Sergio Moro e Deltan Dallagnol como culpados pela prisão do ex-presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva.

O deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS) está sentindo o medo de Moro e Dallagnol.

 

https://www.brasil247.com/tanostrends/conluio-contra-lula-pega-mal-para-moro-e-dallagnol-na-web?amp=&utm_source=Whatsapp&utm_medium=whatsapp-amp&utm_campaign=whatsapp

OPERAÇÃO SPOOFING: 1% DO ARQUIVO REVELA UM VÍRUS NA ORIGEM DA ERA DO HORROR.

Embora o assunto da hora seja a ida de Jair Bolsonaro às compras — não me refiro a sal, chiclete, alfafa e leite condensado, mas a deputados do Centrão —, deu-se um evento importante nesta quinta. O ministro Ricardo Lewandowski. do STF, decretou o sigilo de tudo o que diz respeito à Operação Spoofing — incluindo o material a que a defesa de Lula já teve acesso, que corresponde a uma parte ínfima do conjunto.

Por que o ministro o fez também para o conteúdo que já é e que ainda será do conhecimento dos advogados do ex-presidente? É provável que se tenha chegado a coisas do arco da velha. Alguns detalhes foram publicados pela edição online na Veja. Já volto ao ponto. Antes, um pouco de memória.

A Operação Spoofing foi deflagrada por comando de Sérgio Moro, quando ainda ministro da Justiça de Jair Bolsonaro, para tentar chegar aos hackers que passaram o material ao site The Intercept Brasil que resultou na série de reportagens conhecida como “Vaza Jato”.

As conversas, extraídas do aplicativo Telegram, revelam relações absolutamente impróprias e ilegais entre o então juiz Sérgio Moro e o procurador Deltan Dallagnol, que coordenava a Lava Jato de Curitiba. Também há conversas entre os procuradores que poderiam merecer o título de “Arquitetura de uma Condenação sem Provas”.

TAMANHO DO ARQUIVO
A Polícia Federal foi de uma rapidez realmente impressionante e chegou a Walter Delgatti Neto. Recolheu-se, então, um vasto arquivo que estava com ele que soma espantosos sete terabytes. Um terabyte — ou 1.024 gigabytes — pode arquivar 130 mil fotos digitais. Deu para ter ideia de quanta coisa há lá?

Cumpre lembrar que Lewandowski havia determinado compartilhamento desse material com a defesa de Lula. As reportagens da Vaza Jato foram eloquentes o bastante para evidenciar o que chamo acima de “arquitetura de uma condenação”.

Prestem atenção: dos sete terabytes, forneceram-se à defesa de Lula 740 gigabytes — 10,32% do total. Desses 10,32%, um perito judicial conseguiu analisar, por sua vez, apenas 10%. Assim, estamos falando que foram analisados apenas 74 gigabytes: pouco mais de 1% do que foi apreendido.

E, creiam, já foi o suficiente para acrescentar um conteúdo assombroso àquilo que a Vaza Jato já havia revelado. A rigor, não há um componente criminoso novo até agora ao menos. O que se vê é a confirmação das ilegalidades com conteúdos ainda mais comprometedores.

Informa a revista:
VEJA teve acesso ao conteúdo apresentado ao STF pela defesa como sua “análise preliminar”, encaminhado aos advogados na quarta-feira pelo perito Cláudio Wagner, que mostra sete diálogos curtos entre o ex-juiz federal Sergio Moro e o ex-coordenador da força-tarefa da Lava Jato no Paraná Deltan Dellagnol.

Para os advogados de Lula, “é possível desde já constatar, para além da escancarada ausência de equidistância que deveria haver entre juiz e partes, por exemplo: (i) a efetiva existência de troca de correspondência entre a “Força Tarefa da Lava Jato” e outros países que participaram, direta ou indiretamente, do Acordo de Leniência da Odebrecht, como, por exemplo, autoridades dos Estados Unidos da América e da Suíça; (ii) documentos e informações que configuram quebra da cadeia de custódia relacionados aos sistemas da Odebrecht; e (iii) a busca selvagem e a lavagem de provas pelos órgãos de persecução, com a ciência e anuência do juízo de piso”.

Sim, meus caros! O pouco que se soube do pouco que foi analisado evidencia que o diabo é mesmo tão feio como revelou a Vaza Jato e com artimanhas adicionais.

ARQUITETURA DE UMA PERSEGUIÇÃO
Uma troca de mensagens de 23 de fevereiro de 2016 entre Deltan Dallagnol e Sergio Moro há de deixar constrangidos juízes federais e procuradores que tenham vergonha na cara. O então juiz pergunta ao coordenador da Lava Jato se a força tarefa tinha uma denúncia sólida contra Lula. E o despropósito se revela inteiro.

Como se falasse a um chefe — e se prova, mais uma vez, que era Moro quem comandava a operação –, Dallagnol detalha o caminho que pretende seguir para incriminar Lula. Na conversa, verifica-se a perversão em que se transformou a delação premiada. Informa o procurador ao juiz, que tem o dever legal de ser neutro:
“Estamos trabalhando a colaboração de Pedro Correa, que dirá que Lula sabia da arrecadação via PRC [Paulo Roberto Costa] (e marcaremos depoimento de PRC para um dia depois da nova fase, para verificar a versão dele).

É do balacobaco:
– juiz cobrando ação do procurador contra o réu com receio de perder uma boa oportunidade de incriminá-lo;
– procurador detalhando a juiz seu plano, como se estivesse numa caçada;
– instrumentalização de delatores para atingir o alvo preferencial;
– manipulação de fases e depoimentos com o intuito de incriminar.

E isso tudo, ora vejam!, sendo combinado com ninguém menos do que o juiz, que tem a obrigação funcional de ouvir com equidistância defesa e acusação.

ESTADO PARALELO
As coisas não param por aí.

Entre 28 de novembro e 1º de dezembro de 2015, Moro, o chefe, cobra informações sobre contas da Odebrecht no exterior e quer saber se João Santana, que havia sido marqueteiro do PT, era um dos beneficiários. Deltan diz que há americanos cuidando do assunto no caso do dinheiro que tenha passado pelos EUA, já que a tal conta é, na verdade, suíça. E aí informa: “Nesta semana, teremos contato com os suíços, que vêm pra cá pedindo extremo sigilo sobre a visita”.

Informa a Veja:
Em 18 de outubro de 2016, um dia antes da prisão do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha, Deltan Dallagnol tentava combinar um horário para encontrar Sergio Moro e falar com ele “sobre apreensão dos celulares”. Ele também cita reuniões com representantes suíços e americanos para “discutir e negociar percentuais da divisão do dinheiro”.

Essa história dos celulares de Cunha já tinha sido publicada pela Vaza Jato. Chama a atenção nesse caso, mais uma vez, a articulação com suíços e americanos. O tal dinheiro a ser dividido deve dizer respeito a alguma apreensão ou multa, não está claro no contexto.

O que merece destaque aí é a onipresença de autoridades estrangeiras nessa fase da investigação. O ministro Ricardo Lewandowski enviou um ofício à Procuradoria Geral da República cobrando informações sobre essas parcerias da Lava Jato com autoridades suíças e americanas. E recebeu uma resposta intrigante: não há registro oficial a respeito.

Parece que se tinha, com efeito, um verdadeiro estado paralelo em operação.

FBI, LEMBRAM-SE?
O site Consultor Jurídico já havia noticiado em fevereiro de 2018 a colaboração do FBI com a Lava Jato. Bem, uma coisa é cooperação; outra, distinta, é uma parceria ao arrepio da lei, estabelecida nas sombras. Reportagem da Agência Pública, em parceria com o site The Intercept Brasil, revelou a atuação ilegal da polícia americana no país, em conluio com a força-tarefa, ao arrepio do Ministério da Justiça e da própria Procuradoria Geral da República.

Na citada reportagem, ficou claro também que Dallagnol mantinha contatos com o Departamento de Justiça dos Estados Unidos em assuntos envolvendo até extradição, sem a intermediação, como exige a lei, do Ministério da Justiça. Estado dentro do Estado.

PEDIDO EXTRAVAGANTE
As primeiras informações que vêm à luz em razão do compartilhamento dos arquivos da Operação Spoofing reforçam, com sobras, a cadeia de ilegalidades que já havia sido revelada pela Vaza Jato. Dá para entender por que Dallagnol e alguns colegas procuradores apelaram a Lewandowski para suspender esse compartilhamento. Se malsucedidos, pedem que a questão seja levada ao pleno. Para começo de conversa, é matéria que diz respeito à Segunda Turma porque se trata de investigação já em curso.

Na petição enviada a Lewadowski os procuradores contestam que tenha havido perícia no arquivo, afirmando que esta evidencia apenas que não houve nenhuma adulteração depois da apreensão. E insiste na tese ridícula de que o material apreendido pode ter sido manipulado antes pelos hackers.

A argumentação chega a ser pueril. Para tanto, seria preciso, então, que Delgatti hackeasse os diálogos e os adulterasse, apostando, então, que um dia esse material seria apreendido pela polícia, servindo para desmoralizar Moro e Dallagnol. Nesse caso, ele não seria um hacker, mas um adivinho.

O pouco que se sabe do pouco mais de 1% analisado dos sete terabytes apreendidos evidencia o buraco legal em que a Lava Jato meteu o país. Não por acaso, tanta dedicação ao combate à corrupção acabou resultando na eleição de Jair Bolsonaro, este que agora vai às compras na Câmara e que incita os brasileiros a ter coragem, não temendo o coronavírus. Com o país marchado célere para os 250 mil mortos antes que termine fevereiro.

O vírus lava-jatista do ataque ao devido processo legal e ao estado de direito nos atingiu antes que o coronavírus. E nos deu Bolsonaro de presente. Quantos dos atuais 221,6 mil mortos se devem a essa parceria?

https://noticias.uol.com.br/colunas/reinaldo-azevedo/2021/01/29/operacao-spoofing-1-do-arquivo-revela-um-virus-na-origem-da-era-do-horror.htm

ESCRITÓRIO DE ADVOCACIA DA HAVAN DEFENDE EMPRESA QUE VENDEU LEITE CONDENSADO AO GOVERNO

Na nota, Williams afirma que “a empresa nunca fechou qualquer contrato no valor de 15 milhões para o fornecimento de leite condensado para qualquer órgão do governo, tampouco fechou qualquer contrato no valor de 12 milhões como chegou a ser divulgado por alguns veículos de comunicação”.
Ele nega os contratos milionários. Então é lícito supor que as empresas foram usada em contratos fraudulentos sem licitação?

A pequena empresa Saúde & Vida recorreu aos serviços de um escritório conhecido como “o maior de advocacia empresarial do Brasil”.

A empresa “Saúde & Vida Comercial de Alimentos Eireli” divulgou uma nota nesta quarta-feira (27/01/2021) através de seu advogado, Nelson Williams, em que nega que tenha fechado contratos de R$ 12 milhões ou R$ 15 milhões com o Executivo Federal. Os valores vieram à tona após a repercussão do carrinho de compras de R$ 1,8 bilhão do governo Jair Bolsonaro.

Conforme informações extraídas do Portal da Transparência pelo jornalista Fernando Boscardin e pela escritora Daniela Abade, a empresa Saúde & Vida, de Azenate Barreto Abreu, fechou um contrato de R$ 12 milhões com o alto comando do Exército. Além disso, através dos dados levantados pela dupla no site do governo é possível verificar mais R$ 25 milhões para o filho de Azenate, Elvio Rosemberg da Silva Abreu Júnior, através da DFX Comercio e Importação Eireli. Isso totalizaria R$ 37 milhões para os familiares.

Na nota, Williams afirma que “a empresa nunca fechou qualquer contrato no valor de 15 milhões para o fornecimento de leite condensado para qualquer órgão do governo, tampouco fechou qualquer contrato no valor de 12 milhões como chegou a ser divulgado por alguns veículos de comunicação”.

A Saúde & Vida foi uma das empresas que vendeu leite condensado para o Executivo, item que custou mais R$ 15 milhões aos cofres públicos apenas em 2020. Em uma das compras sem licitação que constam no Portal da Transparência, é possível identificar o pagamento de R$ 162 por caixa de 395 g de leite condensado. Esse valor foi destinado para a empresa de Azenate, que afirma que haveria um equívoco no Portal e que essa quantia seria para uma caixa de 27 unidades do produto.

Para além da simples negativa do que aparece em contratos, o autor da nota chama a atenção. Segundo consta na Wikipedia, Willians é “sócio fundador do escritório Nelson Wilians e Advogados Associados (NWADV), considerado o maior escritório de advocacia empresarial do Brasil”, além de colunista da Revista Forbes.

No site oficial da NWADV aparece a seguinte descrição: “O NWADV tem hoje uma carteira com mais de 12 mil clientes pessoas jurídicas e centenas de clientes pessoas físicas e cerca de 500 mil processos ativos. Esse trabalho tem sido reconhecido por diversas publicações especializadas; recentemente o escritório recentemente o escritório recebeu o Latin Lawyers Awards, um dos maiores rankings de escritórios de advocacia do mundo”.

O advogado também foi o representante legal das Lojas Havan em processo em que a empresa de Luciano Hang conseguiu garantir seu funcionamento durante a pandemia. Hang é investigado no inquérito das fake news do Supremo Tribunal Federal como suposto dos financiador da rede de difamação bolsonarista.

Outra figura “graúda” que recorreu aos serviços de Willians foi Rose Mirian Di Matteo, mãe dos filhos de Gugu Liberato. Além disso, ele atua como cônsul honorário da Hungria no Rio de Janeiro desde 2016. O governo húngaro, comandado pelo primeiro-ministro Viktor Orbán, é muito próximo do governo Bolsonaro – ambos são de extrema-direita.

Com esse volumoso currículo, é de se estranhar que uma empresa de pequeno porte/microempresa do tipo Eireli (Empresa Individual de Responsabilidade Limitada), como é o caso da Saúde & Vida, contrate os seus serviços.

O advogado de Dona Azenate, aquela que revelei que junto com o filho e nora teriam contratos milionários com o governo, soltou uma nota de esclarecimento. Ele nega os contratos milionários. Então é lícito supor que as empresas foram usada em contratos fraudulentos sem licitação? pic.twitter.com/l2wtkqS00y

Cereja do bolo: o advogado que assina a nota é Consul Honorário da Hungria no Brasil. Representante de Órban. A união da extrema-direita é coisa linda de se ver.
(obrigada @mariadarmstadthttps://t.co/UO50SIyrxF

https://antropofagista.com.br/2021/01/28/escritorio-de-advocacia-da-havan-defende-empresa-que-vendeu-leite-condensado-ao-governo/

MÃE DE PASTOR : COMO SEMPRE, TEM “ GENTE DE BEM “ NO IMBROGLIO … Empresa do “contrato do leite condensado” com governo e Ministério da Defesa É DE MÃE DE PASTOR

247 – Uma pesquisa feita pelo jornalista e advogado Fernando Boscardin no Twitter revelou que a empresa do setor alimentício “Saúde & Vida Comercial de Alimentos Eireli” faturou R$ 37 milhões por meio de contratos com o governo federal. Deste total, R$ 12 milhões foram pagos pelo Ministério da Defesa. A apuração foi feita com base em documentos que constam no Portal da Transparência, que foi tirado do ar na noite desta terça-feira (26).

A empresa pertence a Azenate Barreto Abreu, casada com o pastor Elvio Rosemberg da Silva Abreu e mãe de Elvio Rosemberg da Silva Abreu Júnior. Júnior também fez negócio da ordem de R$ 25 milhões junto ao governo. A informação de @Boscardin vem na esteira do escândalo envolvendo gastos de mais de cerca de R$ 1,8 bilhão em alimentos pelo governo Jair Bolsonaro no ano passado.

“A julgar pelas fotos do Facebook do senhor Elvio e dona Azenate, ambos levam uma vida modestíssima para quem faturou com as empresas da família R$ 37 milhões de reais. Parecem pessoas simples. O filho não disponibiliza as fotos no Face”, observa Boscardin. Segundo suas informações nas redes sociais, eles são de Campos dos Goytacazes, no Rio de Janeiro. A sede da Saúde & Vida Comercial de Alimentos Eireli, no entanto, está registrada como Brasília.

 

https://www.brasil247.com/brasil/empresa-do-contrato-do-leite-condensado-com-governo-e-ministerio-da-defesa-e-de-mae-de-pastor-de-brasilia?amp=&utm_source=Whatsapp&utm_medium=whatsapp-amp&utm_campaign=whatsapp

LÍDERES RELIGIOSOS PROTOCOLAM NA CÂMARA PEDIDO DE IMPEACHMENT DE BOLSONARO

Documento é assinado por 380 pessoas ligadas a igrejas cristãs, incluindo católicas, anglicanas, luteranas, presbiterianas, batistas e metodistas, além de 17 movimentos cristãos.

Líderes religiosos protocolaram nesta terça-feira (26) na Câmara dos Deputados um pedido de impeachment do presidente da República, Jair Bolsonaro, em razão da forma pela qual conduz o enfrentamento à pandemia de Covid-19.

O documento é assinado por 380 pessoas, entre as quais bispos, pastores, padres e frades, ligadas a igrejas cristãs, incluindo católicas, anglicanas, luteranas, presbiterianas, batistas e metodistas, além de 17 movimentos cristãos.

Entre os signatários estão dom Naudal Alves Gomes, bispo primaz da Igreja Episcopal Anglicana do Brasil, e dom José Valdeci Santos Mendes, bispo de Brejo (MA) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Ação Sociotransfomadora da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).

Outros 61 pedidos de impeachment já foram apresentados à Câmara, dos quais 56 estão em análise, segundo dados da Secretaria Geral da Câmara. Os demais cinco foram arquivados ou não aceitos por questões formais, sem que o mérito fosse analisado.

Cabe ao presidente da Câmara decidir se aceita ou não um pedido de impeachment. O atual presidente, Rodrigo Maia (DEM-RJ), deixará o posto na próxima semana, quando será eleito o deputado que vai sucedê-lo no comando da Câmara.

O anúncio do protocolo do pedido de impeachment foi feito em um ato no Salão Verde com a presença de alguns representantes religiosos e parlamentares de oposição ao governo.

“A motivação principal deste pedido está relacionada à ausência total de iniciativas da parte do governo para diminuir e conter os impactos da pandemia de Covid-19”, afirmou a pastora Romi Bencke, representante do Conselho Nacional de Igrejas Cristãs.

“O sufoco de Manaus é o sufoco do país inteiro, que neste momento tem população abandonada porque temos um governo que nega a vida”, disse.

https://g1.globo.com/politica/noticia/2021/01/26/lideres-religiosos-protocolam-na-camara-pedido-de-impeachment-de-bolsonaro.ghtml

PERITOS DA PF ADMITEM ADULTERAÇÃO DE DOCUMENTOS PARA INCRIMINAR O EX-PRESIDENTE LULA

antes de ser enviado às autoridades, o material teria ficado em posse da construtora por quase um ano. O período, segundo a defesa, foi utilizado para adulterar os arquivos …

Reportagem de Tiago Angelo, publicada nesta quinta-feira, 27 de fevereiro, revelam que peritos da Polícia Federal admitiram que os documentos copiados do “setor de operações estruturadas” da Odebrecht podem ter sido adulterados. Os arquivos foram utilizados para sustentar que a construtora doou R$ 12 milhões a Lula como forma de suborno. A quantia seria utilizada para a compra do terreno do Instituto Lula.
De acordo com o texto, as irregularidades foram anexadas à complementação das alegações finais do processo contra o petista. O documento foi protocolado pela defesa do ex-presidente nesta quarta-feira (26/2).
De acordo com a Polícia Federal, os arquivos utilizados na denúncia contra Lula foram diretamente copiados dos sistema “MyWebDay”, utilizado pelo departamento de operações estruturadas da Odebrecht.
No entanto, continua, antes de ser enviado às autoridades, o material teria ficado em posse da construtora por quase um ano. O período, segundo a defesa, foi utilizado para adulterar os arquivos. A entrega dos dados ocorreu após a empresa assinar um acordo de leniência com o Ministério Público.

https://cartacampinas.com.br/2020/02/peritos-da-pf-admitem-adulteracao-de-documentos-para-incriminar-o-ex-presidente-lula/

LULA É DECLARADO INOCENTE PELA SÉTIMA VEZ. CONFIRA A LISTA

Sete vezes inocente. Lula foi absolvido ou as investigações foram encerradas sem qualquer identificação da prática de ilícitos pelo ex-presidente

Confira a relação de processos em que Lula foi absolvido ou as investigações foram encerradas sem qualquer identificação da prática de um ato ilícito pelo ex-presidente:

1) Caso “Quadrilhão” 1

12ª Vara Federal Criminal de Brasília – Processo n.º 1026137-89.20184.01.3400 – o ex-presidente Lula foi absolvido sumariamente e a decisão se tornou definitiva (trânsito em julgado);

2) Caso “Quadrilhão” 2

12ª Vara Federal Criminal de Brasília – Processo n.º 12ª Vara Federal Criminal de Brasília – Processo n.º 1026137-89.2018.4.01.3400 – reafirmou a absolvição de Lula no caso do “quadrilhão”;

3) Caso “Obstrução de justiça”

(Delcídio do Amaral) – 10ª Vara Federal Criminal de Brasília – Processo n.º 0042543-76.2016.4.01.3400 (42543-76.2016.4.01.3400) – o ex-Presidente Lula foi absolvido por sentença que se tornou definitiva (trânsito em julgado);

4) Caso “Frei Chico”

7ª Vara Criminal Federal de São Paulo – Inquérito n.º 0008455-20.2017.4.03.6181 – rejeição da denúncia em relação ao ex-presidente Lula confirmada pelo Tribunal Regional Federal da 3ª. Região;

5) Caso “Invasão do Tríplex”

6ª Vara Criminal Federal de Santos – Inquérito n.º 50002161-75.2020.4.03.6104 – denúncia sumariamente rejeitada em relação ao ex-presidente Lula;

6) Caso Janus I

10ª Vara Federal de Brasília – Ação Penal n° 0016093-96.2016.4.01.3400 – processo trancado por inépcia da denúncia e ausência de justa causa por decisão unânime do Tribunal Regional Federal da 1ª. Região proferida em 1º/09/2020).

7) Caso Touchdown

6ª Vara Federal de São Paulo – Inquérito n° Processo 0008633-66.2017.4.03.6181– inquérito arquivado por pedido do MPF.

Com informações do escritório Teixeira Zanin Martins Advogados

https://www.cut.org.br/noticias/lula-e-declarado-inocente-pela-setima-vez-confira-a-lista-190f?fbclid=IwAR00jE5yUw2PKAf7TFYvACLoouoed0uu7NybbeU12dK_RS_JUKx9bPrA9YQ