ALEXANDRE FROTA DIZ A EDUARDO BOLSONARO QUE VAI BOTAR “FOGO” NO PSL

.

ALEXANDRE FROTA DIZ A EDUARDO BOLSONARO QUE VAI BOTAR “FOGO” NO PSL

Alexandre Frota e Eduardo Bolsonaro (Montagem)

“Se querem que o PSL seja um partido de verdade, não tem nome nem sobrenome”, disse Frota, que está pedindo uma devassa nas contas do PSL paulista, presidido por Eduardo Bolsonaro.

Coluna de Mônica Bergamo, na edição desta quinta-feira (30) da Folha de S.Paulo, revela que a guerra interna no partido de Jair Bolsonaro (PSL) se aprofunda cada dia mais, especialmente em São Paulo.

Ao assumir a presidência do PSL em São Paulo, o deputado estadual Eduardo Bolsonaro (PSL) iniciou uma batalha contra parte dos filiados no Estado, capitaneados pelo também deputado federal Alexandre Frota (PSL), que está pedindo uma auditoria completa nas contas da legenda.

Segundo a jornalista da Folha, Eduardo procurou Frota há alguns dias para questionar se ele colocaria mesmo “fogo no partido”, como anunciou em uma rede social.

“Vou, sim. Se querem que o PSL seja um partido de verdade, não tem nome nem sobrenome”, respondeu Frota.

O ex-ator e o filho de Bolsonaro começaram a se estranhar no início do mês. Eduardo se sentiu ofendido por comentário de Frota no Twitter após encontro com o apresentador José Luiz Datena, acusando o ex-ator de ter sido eleito “na carona de Bolsonaro”.

“Carona por carona, ele também pegou carona no pai. Eu nunca neguei isso: peguei carona na onda Bolsonaro, me elegi na onda Bolsonaro, mas também ajudei muito Bolsonaro a se eleger”, rebateu Frota.

……

MILICIANO PRESO NO DISTRITO FEDERAL É TIO DE MICHELLE BOLSONARO

.

MILICIANO PRESO NO DISTRITO FEDERAL É TIO DE MICHELLE BOLSONARO

Envolvido com grilagem de terras, João Batista Firmo Ferreira, 1º sargento reformado, é irmão de Maria das Graças, mãe da primeira-dama.

Revista Fórum – Uma operação deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Distrito Federal, prendeu nesta quarta-feira (29) sete policiais militares por fazerem parte de uma milícia que atua na região do Sol Nascente, em Ceilândia. Um dos milicianos é tio de Michelle Bolsonaro, esposa do presidente e primeira-dama do Brasil.

De acordo com informações de Ana Viriato e Helena Mader, do blog CB.Poder, do Correio Braziliense, João Batista Firmo Ferreira, 1º sargento reformado, é irmão de Maria das Graças, mãe de Michelle. A família dela reside no Sol Nascente.

O miliciano foi um dos alvos da Operação Horus, que apura a participação de policiais militares em crimes de loteamento irregular do solo, extorsão e homicídio, relacionados à grilagem de terras.

Policiamento ostensivo

Todos os presos são lotados ou já atuaram no 8º e no 10º Batalhão da Polícia Militar, unidades responsáveis pelo policiamento ostensivo no Sol Nascente.

Além do tio de Michelle Bolsonaro, foram presos e denunciados pelo MP os sargentos Jorge Alves dos Santos, Agnaldo Figueiredo de Assis, Francisco Carlos da Silva Cardoso, José Deli Pereira da Gama, Paulo Henrique da Silva e Jair Dias.

MP: UNIÃO DEVE INDENIZAR ALUNOS E PROFESSORES POR AGRESSÕES DE WEINTRAUB

.

MP: UNIÃO DEVE INDENIZAR ALUNOS E PROFESSORES POR AGRESSÕES DE WEINTRAUB

O Ministério Público Federal no Rio Grande do Norte quer que a União pague indenização de R$ 5 milhões por causa das declarações do ministro da Educação, Abraham Weintraub, sobre estudantes e professores; em ação civil pública, o MPF afirma que o ministro comete danos morais coletivos e ofende a honra dos alunos e professores de instituições federais de ensino.

Brasil247 – O Ministério Público Federal no Rio Grande do Norte quer que a União pague indenização de R$ 5 milhões por causa das declarações do ministro da Educação, Abraham Weintraub, sobre estudantes e professores. Em ação civil pública, o MPF afirma que o ministro comete danos morais coletivos e ofende a honra dos alunos e professores de instituições federais de ensino.

A indenização é pedida diante da “gravidade que é um ministro de Estado da Educação atuar para denegrir a imagem das próprias instituições de ensino superior e, no contexto dessa ação, a dos próprios alunos e professores, quando postura oposta era a esperada”, diz a ação.

Segundo informa o Portal Conjur, o pedido se refere às justificativas do ministro Weintraub para os cortes no orçamento das universidades federais. Oficialmente, o Ministério da Educação disse que era preciso contingenciar gastos. Em entrevista coletiva, no entanto, o ministro acusou os estudantes e professores de fazer “balbúrdia com dinheiro público”. Depois ele foi questionado pela bancada parlamentar do Rio Grande do Norte na Câmara sobre como as universidades fariam com os serviços de limpeza, já que o dinheiro estava contingenciado. Resposta: “Chama o CA e o DCE”.

Cortes e perseguição 

Além de anunciar os cortes, o ministro está empenhado em promover uma perseguição ideológica nas universidades. Ele, que é de extrema direita, foi às redes sociais na quarta-feira (29), pedir que os pais denunciem professores que estariam “coagindo” alunos da rede pública a participar dos atos.

“Este governo acredita que as manifestações, se democráticas e pacíficas, são um direito de todo brasileiro. O que não pode acontecer são as coações de pessoas em ambiente escolar público”, diz em vídeo o ministro da Educação. (Leia mais aqui).

….

PARLAMENTARES DO PSC PEDEM CASSAÇÃO DO MANDATO DE DEPUTADA DO PSOL QUE DENUNCIOU WITZEL À ONU E À OEA

.

PARLAMENTARES DO PSC PEDEM CASSAÇÃO DO MANDATO DE DEPUTADA DO PSOL QUE DENUNCIOU WITZEL À ONU E À OEA

Renata Souza, deputada pelo PSOL — Foto: Reprodução Facebook

Políticos afirmam que deputada quebrou decoro ao denunciar governador Wilson Witzel à ONU e OEA. Renata afirmou que pedido é tentativa de ‘silenciamento e intimidação’.

Por Nicolás Satriano, G1 Rio – Parlamentares do Partido Social Cristão (PSC), sigla pela qual o governador Wilson Witzel foi eleito, protocolaram na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), na quinta-feira (9), um pedido de cassação do mandato da deputada estadual Renata Souza (PSOL).

Na representação, o partido alega que a deputada quebrou o decoro parlamentar ao usar a Comissão de Direitos Humanos para fazer “uma manifestação pessoal disfarçada de institucional” contra o governador.

“Obviamente, não se tratou de uma investida institucional operada pela Comissão [de Defesa de Direitos Humanos e Cidadania], mas de ação individual, calculada e oportunista da deputada Renata Souza”, diz o texto assinado pelos líderes do governo, Márcio Pacheco, e do partido na Alerj, Bruno Dauaire, além do deputado Sérgio Louback, todos do PSC.

No pedido, o trio solicita que a Mesa Diretora da Casa acate a representação e notifique Renata Souza. Eles também pedem a produção de “todos os meios de prova admissíveis”, e querem ainda o testemunho do vice-presidente da Comissão, deputado Márcio Gualberto (PSL).

Segundo ele, a denúncia aos organismos internacionais não foi aprovada pelos outros integrantes da Comissão de Direitos Humanos.

‘Precedente perigoso’, diz Renata

Ao G1, a deputada disse na noite desta sexta-feira (10) que considera importante “manter a autonomia do Poder Legislativo em relação ao governo”. E acrescentou que o pedido de cassação representa um “precedente perigoso” e é uma “tentativa de silenciamento e intimidação”.

“Se hoje ocorre comigo, abre-se um precedente perigoso porque qualquer outro deputado que questionar a política pública de saúde ou a educação, por exemplo, também poderá ser perseguido pelo governador. Fiscalizar o poder executivo é a nossa função enquanto parlamentar, fomos eleitos para isso. Essa ameaça de cassação é uma tentativa de silenciamento e intimidação da minha ação enquanto defensora do direito à vida”, afirmou Renata.

Denúncia à ONU e à OEA

Renata Souza, que preside a Comissão de Direitos Humanos da Alerj, denunciou Witzel, na terça-feira (7), à Organização das Nações Unidas (ONU) e, anteriormente, à Organização dos Estados Americanos (OEA).

O documento encaminhado aos dois organismos internacionais cita os disparos feitos por um policial do helicóptero onde o governador postou um vídeo, no último sábado (4), em Angra dos Reis, na Costa Verde.

A denúncia ressalta que o governador lidera pessoalmente uma “política de massacre”.

Em nota divulgada na ocasião, Witzel afirmou que não recebeu nenhuma notificação da ONU e que a operação em Angra — ocorrida no sábado (4) — foi de reconhecimento em áreas atingidas pela criminalidade. O governador alegou também que não houve vítimas.

Witzel pede cassação

Conforme publicou o jornal O Globo, durante evento na manhã desta sexta para celebrar os 211 anos da Polícia Civil, o governador Wilson Witzel partiu para o ataque e disse que a deputada Renata Souza tem que ser cassada.

Witzel opinou que a parlamentar deve perder o mandato porque, segundo ele, usurpou as funções como presidente da Comissão de Direitos Humanos ao encaminhar a denúncia à ONU sem a deliberação de todos os integrantes do grupo.

‘Atitude antidemocrática’

Professor de Direito Administrativo da PUC-Rio, Manoel Peixinho classificou a atitude dos parlamentares do PSC como “antidemocrática”. O especialista ressaltou que, como presidente da comissão e parlamentar, a deputada tem a prerrogativa de falar pelo grupo.

“Ela, como presidente da comissão, tem a prerrogativa de falar pelo grupo. Além disso, ela é presidente e parlamentar. Então, na minha opinião, não há nenhuma base jurídica para pedir a cassação do mandato. Ela tem imunidade parlamentar, não cometeu nenhum crime, nenhum ilícito. E ainda que ela tivesse se excedido, mesmo assim não seria, obviamente, nenhum motivo para cassação”, afirmou Peixinho.

O docente acrescentou que Renata, como presidente da Comissão de Direitos Humanos, pode oficiar órgãos públicos e não está obrigada a comunicar todos os fatos ao comitê. Ela, diz Peixinho, teria o direito de ingressar com a denúncia mesmo que fosse apenas membro da delegação.

 

 

EM CRISE, JOVEM PAN TENTA EXPLICAR POR QUE CENSUROU E AFASTOU VILLA

.

EM CRISE, JOVEM PAN TENTA EXPLICAR POR QUE CENSUROU E AFASTOU VILLA

A rádio Jovem Pan, que se tornou porta-voz da extrema-direita no Brasil, soltou um comunicado nesta quinta-feira, em que tenta explicar por que afastou o comentarista Marco Antônio Villa, crítico feroz do bolsonarismo. “O Grupo Jovem Pan entende que esse mesmo respeito ao público impõe aos seus comentaristas limites que separam a crítica substantiva da adjetivação grosseira. Quando tal barreira é ultrapassada, cabe à direção da empresa aplicar medidas que garantam a volta à normalidade”, diz o texto.

Brasil247 – A rádio Jovem Pan, que se tornou porta-voz da extrema-direita no Brasil, soltou um comunicado nesta quinta-feira, em que tenta explicar por que afastou o comentarista Marco Antônio Villa, crítico feroz do bolsonarismo. “O Grupo Jovem Pan entende que esse mesmo respeito ao público impõe aos seus comentaristas limites que separam a crítica substantiva da adjetivação grosseira. Quando tal barreira é ultrapassada, cabe à direção da empresa aplicar medidas que garantam a volta à normalidade”, diz o texto da rádio, que jamais se preocupou com as grosserias e fake news de Villa contra a esquerda.

Leia, abaixo, a íntegra da nota:

Confrontado com versões e rumores envolvendo um integrante do nosso quadro de profissionais, o Grupo Jovem Pan tem a comunicar o seguinte:

1. Preferimos restringir ao âmbito interno da empresa discordâncias entre colaboradores e direção da empresa;

2. O Grupo Jovem Pan foi pioneiro na intensificação do debate político com a contratação de comentaristas com diferentes pontos de vista, que sempre se manifestaram livremente;

3. O apreço do Grupo Jovem Pan pelo convívio dos contrários – sem o qual não existe democracia real – é atestado diariamente pelo conteúdo da nossa programação;

4. O Grupo Jovem Pan jamais cedeu a pressões de governantes e nunca transformou a liberdade de expressão em moeda de troca;

5. Vale frisar que o atual governo federal não fez chegar ao Grupo Jovem Pan qualquer crítica ao desempenho dos nossos profissionais;

6. Fiel à própria história, o Grupo Jovem Pan seguirá orientado pelo amor à verdade e pelo respeito ao público, que vem homenageando esse comportamento com recordes de audiência e com a consolidação da credibilidade que merece um trabalho sério e sóbrio;

7. O Grupo Jovem Pan entende que esse mesmo respeito ao público impõe aos seus comentaristas limites que separam a crítica substantiva da adjetivação grosseira. Quando tal barreira é ultrapassada, cabe à direção da empresa aplicar medidas que garantam a volta à normalidade.

Direção do Grupo Jovem Pan

 

STF TORNA AÉCIO NEVES RÉU POR CORRUPÇÃO PASSIVA E OBSTRUÇÃO DE JUSTIÇA

.

STF TORNA AÉCIO NEVES RÉU POR CORRUPÇÃO PASSIVA E OBSTRUÇÃO DE JUSTIÇA

O senador Aécio Neves volta ao Senado após sessão onde senadores derrubaram seu afastamento pela Primeira Turma do STF – 18/10/2017 (Ueslei Marcelino/Reuters)

Por João Pedroso de Campos – VEJA – A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) colocou o senador Aécio Neves (PSDB-MG) no banco dos réus nesta terça-feira 17. Os cinco ministros que compõem o colegiado, Marco Aurélio Mello, Luís Roberto Barroso, Rosa Weber, Luiz Fux e Alexandre de Moraes acolheram a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra Aécio pelo crime de corrupção passiva. A acusação contra o senador pelo delito de obstrução à Justiça foi aceita por 4 votos a 1, com divergência de Moraes. Com a decisão da Primeira Turma, o tucano será julgado por ambos crimes após a fase de instrução processual, na qual são ouvidos testemunhas de acusação, de defesa e os réus.

A denúncia da PGR trata do pagamento de 2 milhões de reais pela JBS, do empresário Joesley Batista, a Aécio Neves. O senador mineiro alega que recebeu o dinheiro como um empréstimo de Joesley, destinado ao custeio de sua defesa na Operação Lava Jato.

Além de Aécio, a Primeira Turma acolheu a denúncia por corrupção passiva em relação a Andrea Neves, irmã do senador, Frederico Pacheco de Medeiros, primo dele, e Mendherson de Souza Lima, ex-assessor do senador Zezé Perrella (MDB-MG). Antes de votarem, os ministros negaram uma proposta do relator do inquérito, Marco Aurélio, para que os denunciados sem foro privilegiado tivessem as acusações desmembradas e remetidas à 1ª instância da Justiça. O colegiado entendeu que, como as condutas são interligadas, a denúncia deveria ser analisada em conjunto.

Os ministros também negaram pedidos de Aécio Neves para levar o caso ao plenário do Supremo e para declarar nulas as provas da delação da JBS em função da atuação do ex-procurador da República Marcello Miller, que orientou os delatores da empresa como advogado mesmo antes de deixar oficialmente os quadros do Ministério Público Federal (MPF).

Em sustentação oral à Primeira Turma do STF, o advogado Alberto Zacharias Toron, que defende Aécio, questionou a atribuição do crime de corrupção ao senador argumentando que, para ser configurado, o delito deve ser vinculado a um ato de ofício descrito na acusação. Para Toron, a PGR não detalhou que contrapartida Aécio Neves prestaria à JBS em troca do dinheiro.

Quanto ao crime de obstrução de Justiça, o defensor alegou que não há organização criminosa envolvida. O advogado ainda argumentou que, ao longo de sua trajetória política, Aécio demonstrou apoio a projetos do Ministério Público e da magistratura.

A denúncia contra Aécio

A denúncia contra o senador Aécio Neves foi formulada pelo ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot no âmbito das delações premiadas de executivos do Grupo J&F, que controla a JBS, e da Operação Patmos, deflagrada em maio de 2017. As evidências mais robustas de que Aécio Neves teria se corrompido e trabalhado para atrapalhar investigações, conforme a PGR, foram reunidas pela Polícia Federal em ações controladas, isto é, monitoradas pela PF. Depois que Janot deixou o cargo, a nova chefe da Procuradoria, Raquel Dodge, reiterou a acusação.

Em março de 2017, o empresário Joesley Batista, um dos sócios do J&F, gravou o senador tucano pedindo-lhe 2 milhões de reais, que supostamente seriam empregados no custeio de sua defesa na Operação Lava Jato. O encontro, que ocorreu em um hotel em São Paulo, terminou com Joesley concordando em pagar o valor.

O montante foi entregue em quatro parcelas de 500.000 reais, em dinheiro vivo, a Frederico Pacheco de Medeiros, nos dias 5, 12, 19 de abril e 3 de maio. Parte dos valores foi repassada a Mendherson Souza Lima, que levou o dinheiro a Belo Horizonte.

A Polícia Federal filmou os dois recebendo o dinheiro das mãos do diretor de Relações Institucionais da JBS e também delator, Ricardo Saud. Segundo a denúncia, a participação de Andrea Neves no caso se deu quando ela procurou Joesley Batista, em fevereiro de 2017, para intermediar o encontro entre o empresário e o senador, no qual o acerto da propina foi feito.

Em relação ao crime de obstrução de Justiça, a denúncia apresentada pela PGR sustenta que Aécio Neves tentou “embaraçar” e “constranger” as investigações da Operação Lava Jato ao atuar no Congresso em favor dos projetos de anistia ao caixa dois e de abuso de autoridade e no direcionamento de delegados para assumir inquéritos específicos “com a finalidade de beneficiá-lo”.

Num dado momento da conversa entre Aécio e Joesley no hotel em São Paulo, o empresário interpelou o senador sobre a necessidade de paralisar as investigações, ao que o tucano respondeu: “Duas coisas: primeiro cortar o para trás de quem doa e de quem recebeu. Acabar com tudo, com todos esses crimes de falsidade ideológica. O negócio agora não dá mais para ser na surdina. Todo mundo assinando. PSDB, PT, PMDB vão assinar. A ideia é votar dentro do pacote das dez medidas”.

..

GEDDEL ESTÁ PRÓXIMO DE JULGAMENTO PELO ‘BUNKER’ COM R$ 51 MILHÕES

GEDDEL ESTÁ PRÓXIMO DE JULGAMENTO PELO 'BUNKER' COM R$ 51 MILHÕES

Raquel Dodge reforçou pedido de condenação de Geddel a 80 anos de prisão – Foto: Pedro Ladeira/Folhapress

Ex-ministro e seu irmão, Lúcio Vieira Lima, são acusados de lavagem de dinheiro e associação criminosa. Os dois respondem pela ação no STF.

por Agência Estado – O ex-ministro Geddel Vieira Lima (governos Lula e Temer) e seu irmão, o ex-deputado Lúcio Vieira Lima (MDB), estão mais próximos de serem julgados pelo “bunker” dos R$ 51 milhões. Acusados de lavagem de dinheiro e associação criminosa, os irmãos emedebistas respondem pela ação no STF (Supremo Tribunal Federal). Na sexta-feira (24) o ministro Edson Fachin, relator da ação, encaminhou os autos para o revisor, Celso de Mello.

Geddel, preso desde 8 de setembro de 2017, Lúcio, o empresário Luiz Fernando Machado Costa Filho e a mãe dos emedebistas, Marluce Vieira Lima, foram denunciados em dezembro de 2017, três meses após a deflagração da Operação Tesouro Perdido, que apreendeu, em 5 de setembro daquele ano, os R$ 51 milhões em dinheiro vivo — R$ 42,6 milhões e US$ 2,6 milhões — em um apartamento em Salvador, que fica a pouco mais de um quilômetro da casa da matriarca. No dinheiro, foram encontradas digitais de Geddel.

“A presente Ação Penal encontra-se em condições para julgamento” anotou Fachin. Após a análise do decano, o processo já poderá ser posto para julgamento, que ocorrerá na Segunda Turma do STF, que é composta também por Gilmar Mendes, Cármen Lúcia e Ricardo Lewandowski.

As alegações já foram entregues por todos os acusados. Geddel, Lúcio e o empresário Luiz Fernando Machado Costa Filho pediram para que sua inocência seja reconhecida.

Já o ex-assessor Job Ribeiro Brandão, que afirmou ter ajudado a contar o dinheiro atribuído aos emedebistas, pediu sua absolvição sob o argumento de que apenas cumpriu ordens de seus superiores.

A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, reforçou, em alegações finais, o pedido de condenação dos irmãos e do empresário. A chefe do Ministério Público Federal requer a condenação de Geddel a 80 anos de prisão e 48 anos e seis meses para Lúcio, ex-deputado federal.

Na denúncia, Raquel Dodge sustenta que parte dos valores apreendidos é resultado de atos de corrupção identificados e investigados em outras frentes como as operações Lava Jato e Cui Bono — já denunciados tanto ao STF quanto à primeira instância da Justiça Federal.

O Ministério Público Federal sustenta que “apenas no caso envolvendo a Caixa Econômica Federal, a participação de Geddel teria rendido pagamentos de propina de R$ 170 milhões a agentes públicos”. “No caso do peculato, as investigações revelaram que até 80% dos salários pagos pela Câmara dos Deputados a Job Brandão ao longo de 28 anos eram repassados à família. O próprio assessor, que colaborou com as investigações, confirmou as irregularidades”.

Raquel Dodge afirma que Job Ribeiro Brandão, hoje delator, “trabalhou como operador da lavagem de dinheiro” dos emedebistas e “recebeu e movimentou dinheiro vivo com o fim de ocultar sua origem e natureza”. Na peça, a procuradora-geral pede perdão judicial para Job, levando em conta sua colaboração. Para Marluce Vieira Lima, o processo foi desmembrado à primeira instância.

.

CHEFE DA SECOM FALA SOBRE CONCENTRAÇÃO DE VERBAS NA GLOBO

.

CHEFE DA SECOM FALA SOBRE CONCENTRAÇÃO DE VERBAS NA GLOBO

“O governo tem que falar com todo mundo. Tem que investir em todo mundo”, disse o chefe da comunicação da gestão Bolsonaro.

Tarciso Morais – Fundador e editor-chefe da RENOVA Mídia. – O secretário especial de Comunicação do Palácio do Planalto, Fabio Wajngarten, participou, nesta terça-feira (28), de sessão no Senado Federal.

Wajngarten negou viés ideológico na escolha de veículos para investimento do governo do presidente Jair Bolsonaro e prometeu transparência em relação à verba de publicidade.

O chefe da Secom declarou:

“Tenho relacionamento com inúmeros sócios, inúmeros proprietários de veículos, quase todos. E não tenho preconceito com ninguém e não vou deixar perpetuar este preconceito em quem quer que seja aqui em Brasília […] O governo tem que falar com todo mundo. Tem que investir em todo mundo, alicerçado nos mais rígidos critérios técnicos.”

Sem citar a Rede Globo, mas fazendo menção à “emissora líder”, Wajngarten criticou a concentração de verba na empresa:

“A gente tem uma emissora líder com 35% da audiência, aproximadamente, para um total investido nela entre 80% e 85%. Este é um ecossistema que o mercado precisa repactuar. Isso contribui para a concentração das verbas e não para a distribuição das mídias regionais e o fortalecimento dos veículos regionais. Quanto mais concentrado for e menos técnico for, menos sobrará para os outros veículos. Eu também tenho uma preocupação com isso.”

Segundo a Folha, ele também destacou alguns grupos de mídia em dificuldade financeira:

“Não dá para ter uma Editora Abril quebrando, uma RedeTV! em dificuldades financeiras, uma Rede Bandeirantes muito endividada, muitos jornais fechando. Não fico feliz com isso. A gente tem que fazer movimentos contrários para fortalecer os grupos de comunicação. Não dá para fingir que nada acontece. A gente tem que promover a repactuação do setor. Esta diferença entre audiência e investimento é nociva para o ecossistema todo.”

.

FELIPE NETO FAZ COMPARAÇÃO DO IMPACTO DE SEU CANAL COM PERFIL DE NOVELA DA GLOBO

.

FELIPE NETO FAZ COMPARAÇÃO DO IMPACTO DE SEU CANAL COM PERFIL DE NOVELA DA GLOBO

Do natelinha: O youtuber Felipe Neto aproveitou a tarde desta quarta-feira (29) para questionar o impacto da Globo sobre as redes sociais. Ao comparar o número de seguidores do perfil de Vivi Guedes, personagem vivida por Paolla Oliveira em “A Dona do Pedaço”, com a quantidade de inscritos que seu canal alcançou, o rapaz lançou a seguinte discussão no Twitter: “A Globo ainda é a Rede Globo de outrora?”.

Na thread publicada por ele é apresentado o fato de que o Instagram @estiloviviguedes alcançou mais de 100 mil seguidores em 17 horas.  (e até a publicação desta reportagem, contava com 167 mil). Na sequência, Felipe Neto mostra que o canal Irmãos Neto conseguiu 1 milhão de inscrições no Youtuber em 24 horas. Para ele, é algo pequeno diante do poder de uma empresa como a Globo: “Um resultado no mínimo alarmante pro tamanho da mídia que investiram”.

“Claro que a comparação é entre uma mídia offline (televisão) tentando jogar pra uma mídia online, enquanto a gente (Irmãos Neto) era online para o online. Mas ainda assim é um sinal claro de como o poder da mídia offline decaiu em relação ao engajamento e público jovem. Acho interessante de analisar”, aponta.

Neto ainda acrescenta: “Óbvio que 136 mil seguidores no perfil de uma personagem é um número grande, mas nós estamos falando de Rede Globo. A empresa informa que atinge 100 milhões de pessoas diariamente. Logo, era de se imaginar que quebrasse recordes mundiais quando começasse a migrar de vez pro digital”.

BOLSONARO RECLAMA DE SER PRESIDENTE DE NOVO E DIZ QUE SE SENTE EM ‘PRISÃO DOMICILIAR’

.

BOLSONARO RECLAMA DE SER PRESIDENTE DE NOVO E DIZ QUE SE SENTE EM 'PRISÃO DOMICILIAR'

Jair Bolsonaro mais uma vez disparou declarações reclamando de ser presidente, durante cerimônia na Embratur ocorrida nesta quarta-feira (29), autarquia federal de estímulo ao turismo; à imprensa ele afirmou que, aos finais de semana, está “em prisão domiciliar sem tornozeleira eletrônica” no Palácio do Alvorada

Bolsonaro também repetiu que está sendo ameaçado, mas não quis detalhar que ameaças tem sofrido e não nomeou quem não tem interesse em sua continuidade no posto. “Ameaças existem. Muita gente não tem interesse de eu estar sentado naquela cadeira”, disse ao jornal Folha de S.Paulo.

Ele também ressaltou que muitos votaram nele por ele ser “o menos ruim” e afirmou que o Brasil não está livre da possibilidade de um dia “dar uma marcha ré”.

.