Um atirador entrou em uma escola na manhã desta quarta-feira (13), em Suzano, e disparou contra estudantes e funcionários. Segundo relatos, ele teria atirado contra oito crianças e também contra a diretora da escola. 8 pessoas foram confirmadas mortas até o momento.
Filho de cantor Leonardo explica ausência no casamento da irmã
Pedro Leonardo, filho do cantor sertanejo Leonardo, usou as redes sociais para explicar a ausência no casamento da irmã Jessica Costa, que firmou a união com Sandro Pedroso na última segunda-feira (11), em Goiás.
“Só dando uma passadinha aqui para parabenizar minha irmã Jessica e meu cunhado Sandro pelo casamento dos dois. Eu não pude estar presente porque, graças a Deus, a agenda está corrida, estou trabalhando bastante e tenho duas filhas para criar. Mas eu desejo tudo de melhor para os dois, que deus abençoe e sempre a família de vocês”, afirmou.
“Que este casamento traga muita prosperidade e muita felicidade. Sandro, te amo meu irmão. Jessica, te amo minha irmã”, completou ele nos Stories do Instagram.
Além de Pedro, Leonardo, pai da noiva, também não compareceu à cerimônia. Um outro filho do sertanejo se pronunciou durante o programa Fofocalizando, do SBT, e contou o motivo pelo qual ninguém da família foi ao casamento
RAQUEL DODGE PEDE QUE O STF ANULE HOMOLOGAÇÃO DE ACORDO DA FORÇA-TAREFA COM A PETROBRAS
“Não compete ao Ministério Público Federal ou ao Juízo da 13ª Vara Federal de Curitiba administrar e gerir, por meio de fundação, recursos bilionários que lhe sejam entregues pela Petrobras”, afirmou Dodge.
A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, apresentou, nesta terça-feira (12/3), a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental 568 ao Supremo Tribunal Federal pedindo a anulação da homologação feita pela juíza Federal Gabriela Hardt, da 13ª vara de Curitiba, do acordo entre o Ministério Público Federal no Paraná e a Petrobras, que entre outras medidas decidiu sobre a destinação para uma fundação de recursos que seriam recebidos pela estatal por acordo com autoridades americanas.
Dodge questiona a competência da força-tarefa, para fazer o acerto, crítica “o protagonismo de determinados membros da instituição” e aponta uma série de princípios constitucionais desrespeitados, como lesão à separação dos poderes, a preservação das funções essenciais à Justiça, aos princípios da legalidade e da moralidade, à independência finalística e orçamentária do Ministério Público e à preservação do princípio constitucional da impessoalidade.
Na avaliação de integrantes do próprio MP, a ação de Dodge poderia subsidiar até mesmo questionamento das posturas dos integrantes da força-tarefa da Lava Jato no Conselho Nacional do Ministério Público.
“A situação de a Petrobras ter decidido reverter para o Brasil, no Acordo celebrado com os Estados Unidos, a maior parte do dinheiro que seria utilizado para o pagamento de multa para o sistema de justiça norte-americano, sem qualquer possibilidade de se beneficiar desses recursos, não atrai a competência do Juízo da 13ª Vara Federal de Curitiba para homologar o Acordo de Assunção de Compromissos subsequente, firmado pela Petrobras com membros do MPF sem poderes para tanto, que definiu a instituição de uma fundação privada, recebimento dos valores, compromissos para a constituição, instalação, funcionamento e objetivos da fundação, e gestão desses valores”, escreveu a chefe do MPF.
E completou: “Não compete ao Ministério Público Federal ou ao Juízo da 13ª Vara Federal de Curitiba administrar e gerir, por meio de fundação, recursos bilionários que lhe sejam entregues pela Petrobras”, afirmou Dodge.
DELEGADO DO CASO MARIELLE QUE CITOU BOLSONARO SERÁ AFASTADO
Um dia após fugir do script e citar Jair Bolsonaro quando confrontado por um jornalista que apresentou uma informação indigesta, delegado do caso Marielle Franco será afastado
Uma declaração que fugiu do script no fim da entrevista coletiva sobre a morte de Marielle Franco (PSOL) pode ter motivado o afastamento do delegado Giniton Lages, responsável pelo caso.
Ao apresentar o policial militar Ronnie Lessa e o ex-PM do Bope Élcio Queiroz, apontados pela investigação como os autores do assassinato da vereadora, o delegado seguia um roteiro previamente combinado para expor os detalhes do crime.
Giniton Lages chegou a afirmar que Marielle Franco poderia ter sido morta em um “crime de ódio” porque Ronnie Lessa seria obsessivo por “figuras de esquerda” e tinha aversão às suas causas.
Ronnie Lessa é vizinho do presidente Jair Bolsonaro em um condomínio de luxo na Barra da Tijuca e foi exatamente lá que a polícia o prendeu.
Questionado, Giniton Lages afirmou que essa informação não era “relevante neste momento das investigações” e que não havia relação direta entre Lessa e a família Bolsonaro.
Mas o jornalista, bem preparado, insistiu e confrontou o delegado com uma informação que, certamente, não seria revelada ao público e deixou Giniton Lages atônito. “E o filho mais novo do Bolsonaro, ele namora a filha de Ronnie Lessa?”.
Imediatamente, Giniton Lages mostra-se desconfortável e é obrigado a admitir: “Bom, isso [o namoro] tem. Isso, tem. Mas para nós isso não importou na motivação delitiva e será enfrentado no momento oportuno”, respondeu o delegado, para logo em seguida ser arrastado para fora da entrevista.
O afastamento do delegado Giniton Lages foi revelado pelo jornal O Globo na manhã desta quarta-feira (13). O motivo oficial é que ele já “teria cumprido a sua missão”.
Nos bastidores da Polícia Civil e do Ministério Público do Rio de Janeiro comenta-se que, apesar de ser considerado uma figura controlável e obediente a cumprir os roteiros determinados por seus superiores, o delegado mostrou-se incapacitado durante a coletiva de imprensa e não soube lidar com os questionamentos dos repórteres que mencionaram o presidente Jair Bolsonaro.
DELEGADO DO CASO MARIELLE: FILHOS DE BOLSONARO E DO ASSASSINO NAMORARAM
APARECEU O PRIMEIRO VÍNCULO CONCRETO ENTRE A FAMÍLIA DE JAIR BOLSONARO E A DE RONNIE LESSA: um dos filhos de Bolsonaro namorou a filha de Lessa; o fato foi confirmado pelo delegado responsável pela Divisão de Homicídios da capital fluminense, Giniton Lages, durante a entrevista coletiva sobre a prisão do PM reformado Lessa e do outro assassino, o ex-PM Élcio Vieira de Queiroz; Bolsonaro e Lessa moram no mesmo condomínio na Barra da Tijuca, no Rio com os filhos namorando, que tipo de relação estabeleceu-se entre as duas famílias?
Num trecho quase inaudível da entrevista, um repórter não identificado pergunta: “Está confirmado que o filho mais novo de Bolsonaro namorou ou namora a filha de Ronie Lessa?”. Lages responde: “Está confirmado, mas isso não é objeto de investigação neste momento”. Em seguida, afirma: “Mas poderá ser mais pra frente”. Neste momento, Lages foi interrompido por alguém que não foi possível identificar na transmissão e o assunto desaparece da agenda.
STF DETERMINA BLOQUEIO DE R$ 1,6 MI EM BENS DE AÉCIO
A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu hoje (12), por 3 votos a 2, bloquear R$ 1,6 milhão em bens do deputado Aécio Neves (PSDB-MG) e de sua irmã, Andrea Neves, cada um, atendendo a uma solicitação da Procuradoria-geral da República (PGR).
O valor visa garantir o pagamento de multa em caso de condenação na ação penal em que Aécio foi denunciado sob a acusação de receber R$ 2 milhões em propina do empresário Joesley Batista, do grupo J&F, em troca da atuação política enquanto ele era senador.
O bloqueio de bens fora negado monocraticamente (individualmente) pelo relator, ministro Marco Aurélio Mello, mas a PGR recorreu, levando a discussão para a Primeira Turma, onde a análise do caso foi interrompida duas vezes por pedidos de vista.
Nesta terça-feira, votou o ministro Luiz Fux, que concedeu em parte o bloqueio, assim como os ministros Luís Roberto Barroso e Rosa Weber. A PGR havia pedido o arresto de outros R$ 4 milhões a título de reparação de danos morais coletivos, mas os ministros concederam apenas o bloqueio dos R$ 1,6 milhões de cada um dos acusados, referentes à multa em caso de condenação.
JOÃO DE DEUS CONSEGUE HABEAS CORPUS, MAS PERMANECERÁ PRESO
Desembargadores da 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJ-GO) concederam, nesta terça-feira (12), habeas corpus em favor do médium João Teixeira de Faria, o João de Deus, e de seu filho, Sandro Teixeira.
No total, foram 4 votos a 1 a favor da libertação dos réus. O julgamento havia sido interrompido na quinta-feira passada ((7) e foi retomado hoje. Apesar do resultado, João de Deus permanecerá preso, já que existem outros mandados de prisão contra ele em processos a que responde na Justiça. O médium está preso em Goiânia desde o dia 16 de dezembro do ano passado.
Já Sandro Teixeira deverá deixar o presídio de Goianápolis, a cerca de 50 quilômetros de Goiânia, nas próximas horas. O habeas corpus concedido a Sandro refere-se a uma ação penal em que o filho do médium de Abadiânia (GO) é acusado, juntamente com o pai, pelos crimes de coação de testemunha e corrupção ativa, em um caso que teria ocorrido em 2016.
João de Deus é réu em duas ações penais decorrentes de denúncias feitas pelo Ministério Público de Goiás envolvendo casos de abuso sexual a frequentadoras da Casa Dom Inácio de Loyola, em Abadiânia, onde o médium prestava atendimento espiritual. Ele nega todas as acusações.
COMO A POLÍCIA CHEGOU AOS ASSASSINOS DE MARIELLE
“É inconteste que Marielle Francisco da Silva foi sumariamente executada em razão da atuação política na defesa das causas que defendia. A barbárie praticada na noite de 14 de março de 2018 foi um golpe ao Estado Democrático de Direito”, afirmam as promotoras Simone Sibilio e Leticia Emile na denúncia contra Ronnie Lessa e o Elcio Vieira de Queiroz por envolvimento no assassinato da vereadora.
A polícia demorou meses para chegar ao nome de Ronnie Lessa, 48 anos, sargento reformado da Polícia Militar. Ele, que mora no mesmo condomínio de classe média alta do presidente Jair Bolsonaro, o Vivendas da Barra, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro, teve o nome aventado a partir de informações recebidas pela polícia de dentro e de fora de presídios.
Sem conseguir coletar provas físicas e depoimentos que “entregassem” a participação de Lessa, apostou nos dados digitais do PM. Eles verificaram os arquivos acessados por Lessa pelo celular, antes do crime, armazenados na “nuvem. Assim, ficaram sabendo que o suspeito acompanhava a agenda da vereadora. Segundo investigadores, ele utilizava um celular comprado no CPF de um terceiro. O que estava registrado sob o seu cadastro foi utilizado, no mesmo dia dos assassinatos de Marielle e Anderson Gomes, na Zona Sul do Rio.
Marielle e Anderson foram mortes em 14 de março de 2018, quase um ano atrás, na Rua João Paulo I, no bairro do Estácio, zona norte do Rio. Segundo a PM, Lessa teria atirado nas vítimas, e Elcio era quem dirigia o Cobalt prata usado na emboscada.
Com a troca dos celulares, o suspeito tentava enganar a polícia, caso os agentes verificassem as antenas de telefonia para checar se Lessa estaria no local do crime naquele momento.
Por vários meses, os policiais da área de tecnologia da Delegacia de Homicídios trabalharam na pesquisa, reduzindo o número de aparelhos investigados. Baseados numa imagem de câmaras de segurança da Rua dos Inválidos, no Centro, no dia 14 de março, os investigadores registraram os horários em que um suposto celular aparece com a tela ligada dentro do Cobalt prata dos executores. O carro deles estava estacionado perto da Casa das Pretas, onde Marielle participava como mediadora de um debate.
A partir do horário que o aparelho estava possivelmente em uso, os investigadores fizeram uma nova triagem na lista de celulares até descobrir que um destes telefones fez contato com uma pessoa relacionada à Lessa. Desse ponto, a polícia trabalhou para buscar os dados na nuvem do policial.
A operação Lume, deflagrada nesta quarta e que levou à prisão de Lessa e Queiroz, além de estar fundamentada na interceptação dos dados digitais do suspeito, também se sustenta em depoimentos de informantes, inclusive presos no sistema carcerário. Após quase 12 meses de investigação, polícia e o Ministério Público do Rio concordaram em desmembrar o inquérito em duas partes para não perder mais tempo. Uma das partes foi transformada em denúncia, identificando os atiradores. A outra, que ainda está em andamento, está focada em encontrar os mandantes do crime – que ainda não foram identificados. Apesar da prisão de Lessa e Queiroz, a Polícia tem a certeza de que um terceiro homem estava dentro do Cobalt que alvejou o carro de Marielle e Anderson.
ASSASSINOS DE MARIELLE PODEM FAZER DELAÇÃO PREMIADA; TEM GENTE PODEROSA NO MEIO
No ano passado, o ministro da Justiça de Temer disse que gente muito importante estava tentando barrar as investigações. Quem são?
O governador do Rio de janeiro, Wilson Witzel, afirmou que o policial militar reformado Ronnie Lessa e do ex-PM Élcio Vieira de Queiroz, suspeitos do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, poderão fazer delação premiada. Lessa mora no mesmo condomínio do presidente Jair Bolsonaro e é acusado de ter feito os disparos. Queiroz estaria dirigindo o veículo de onde partiram os tiros contra a parlamentar.
“Esses que foram presos hoje poderão fazer uma delação premiada”, disse o chefe do Executivo fluminense em coletiva de imprensa junto com o secretário de Polícia Civil, Marcus Vinícius Braga, e com delegados da Delegacia de Homicídios (DH) concedem entrevista coletiva.
“É uma resposta importante que nós estamos dando para a sociedade: a elucidação de um crime bárbaro cometido contra uma parlamentar, uma mulher, no exercício de sua atividade democrática. Teve sua vida ceifada de forma inaceitável. Mas muito mais ainda inaceitável porque estava exercendo seu mandato”, acrescentou.