JUIZ REJEITA DENÚNCIA DA “CONTA ITALIANO”, CHAVE DA LAVA JATO

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A Lava Jato se desmancha como a sujeira se desmancha numa lavagem profunda.

O juiz Marcus Vinicius Reis Bastos, da 12ª Vara Federal Criminal do Distrito Federal, rejeitou a denúncia do Ministério Público Federal contra o ex-ministro Guido Mantega por corrupção passiva, ativa e lavagem de dinheiro no caso que ficou conhecido como “Planilha Italiano” que, supostamente, é a base da maioria das acusações feitas ao ex-presidente Lula.

Seria desta conta que, segundo os mastins da Força Tarefa da Lava Jato, que teriam saído os recursos para os alegados pagamentos de vantagens ao ex-presidente.

O juiz não recebeu a denúncia formulada originalmente perante Sérgio Moro, na 13ª Vara Criminal de Curitiba, por não ter nenhum elemento de prova senão as delações premiadas de Marcelo Odebrecht, João Santana, Mônica Moura (suas mulher) e outros delatores.

Todas são, segundo o magistrado, “provadas” com “mensagens eletrônicas trocadas entre os Réus colaboradores, bem como planilhas de controle financeiro elaboradas e alimentadas com dados por estes fornecidos equivalem às declarações que prestaram em termo de colaboração, porquanto [razão pela qual são] inoficiosas e produzidas unilateralmente”.

Porque, diz a lei, ninguém pode ser condenado sem outras provas que não a delação.Mas, é claro, isso não vai epor o contrangimento de Guido Mantega, humilhado publicamente e encarcerado por isso.

Marcus Vinícius diz ainda que a denúncia aceita por Moro – depois declarado incompetente para a ação – “transita no limite tênue da inépcia por não descrever, objetivamente, todas as circunstâncias dos fatos ilícitos, como exige o art. 41 do Código de Processo Penal, imputa aos demais Denunciados condutas atípicas e desprovidas de elementos mínimos que lhe deem verossimilhança.”

Veremos como isso influirá no caso da sentença da juíza sucessora de Moro, Gabriela Hardt, que consignou expressamente em sua sentença sobre a reforma do sítio de Atibaia que Marcelo Odebrecht viabilizou ” por meio da planilha italiano parte dos valores pagos pelo grupo ao Partido dos Trabalhadores e seus representantes, prometeu e ofereceu vantagens indevidas a Luiz Inácio Lula da Silva, em razão do cargo de Presidente da República por ele exercido”.

A Lava Jato se desmancha como a sujeira se desmancha numa lavagem profunda.

Juiz rejeita denúncia da “conta italiano”, chave da Lava Jato – TIJOLAÇO (tijolaco.net)

UNICEF: NÚMERO DE BRASILEIROS SEM DINHEIRO PARA COMPRAR COMIDA DOBRA DE JULHO A NOVEMBRO…

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O percentual de brasileiros que deixaram de comer por falta de recursos dobrou entre julho e novembro deste ano, de acordo com uma pesquisa do Unicef divulgada hoje, com muitos lares sem conseguir alimentar crianças e adolescentes durante a pandemia.

No segundo estudo do Unicef sobre os impactos sociais da Covid-19 no Brasil, o aumento da insegurança alimentar chamou atenção, com 13% dos entrevistados dizendo que deixaram de comer por falta de dinheiro. Em julho, esse percentual era de 6%.

Nas classes mais pobres, o percentual de insegurança alimentar foi a 30% em novembro, o dobro do observado na primeira pesquisa em julho, segundo o levantamento.

De acordo com a pesquisa, 8% dos entrevistados que moram com pessoas menores de 18 anos declararam que as crianças e os adolescentes do domicílio deixaram de comer por falta de dinheiro para comprar alimentos. Entre aqueles de classe D e E, a proporção chega a 21%.

“É extremamente preocupante o cenário de insegurança alimentar que a pandemia traz para crianças e adolescentes. Uma família que não consegue alimentar adequadamente suas crianças está vivendo na mais absoluta privação de direitos. É urgente o desenvolvimento de políticas públicas direcionadas à parcela mais pobre”, disse Florence Bauer, representante do Unicef no Brasil, em comunicado.

Após 9 meses de pandemia no Brasil, o Unicef fez um alerta especial sobre o agravamento da situação de crianças e adolescentes no país, especialmente em famílias mais pobres, uma vez que 55% dos entrevistados declararam que o rendimento de seu domicílio diminuiu desde o início da pandemia, o equivalente a 86 milhões de brasileiros.

A pesquisa do Unicef apontou que essa queda na renda domiciliar é ainda mais forte entre as pessoas que vivem com crianças e adolescentes em casa. Entre estes, 61% dos entrevistados declararam que a renda da família diminuiu.

“O auxílio emergencial foi de extrema importância para garantir renda para uma parcela muito significante da população. O que é fundamental é que as famílias mais vulneráveis tenha acesso seguro à renda”, disse Liliana Chopitea, chefe de políticas sociais, monitoramento e avaliação do Unicef no Brasil, à Reuters.

Criado em função da pandemia de coronavírus para socorrer os mais vulneráveis, o auxílio emergencial foi prorrogado pelo governo até o fim do ano, mas com um valor menor (passando de 600 para 300 reais). É pouco provável que a ajuda seja estendida para 2021.

 

https://economia.uol.com.br/noticias/reuters/2020/12/11/numero-de-brasileiros-sem-dinheiro-para-comprar-comida-dobra-de-julho-a-novembro-diz-unicef.htm?utm_source=facebook&utm_medium=social-media&utm_campaign=noticias&utm_content=geral&fbclid=IwAR2HRMy1v90iOVnGIEyNgWIPy1eR7m4XinrguYRZIedrQOPhdGmEic5o0OI&cmpid=copiaecola

O grande enigma da Igreja Católica é que ela é super EXIGENTE com o clero heterossexual e super COMPLACENTE com o clero homossexual… EX-NÚNCIO DO VATICANO NA FRANÇA CONDENADO À PRISÃO POR AGRESSÕES SEXUAIS

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O grande enigma da Igreja Católica é que ela é super EXIGENTE com o clero heterossexual e super COMPLACENTE com o clero homossexual…

EX-NÚNCIO DO VATICANO NA FRANÇA CONDENADO À PRISÃO POR AGRESSÕES SEXUAIS

O ex-núncio do Vaticano na França, Luigi Ventura, foi condenado nesta quarta-feira (16) em Paris a oito meses de prisão com suspensão de pena por ter agredido sexualmente três homens durante atos públicos em 2018 e 2019.

 

O tribunal de Paris declarou o prelado italiano de 76 anos culpado de todas as acusações e o condenou a pagar 13.000 euros por danos morais a quatro vítimas e 9.000 euros por despesas judiciais.

Este caso, revelado em fevereiro de 2019, em plena onda de escândalos sexuais na Igreja católica, pressionou a Santa Sé a levantar a imunidade diplomática do ex-núncio apostólico, uma medida inédita na história moderna da diplomacia do Vaticano.

A promotoria francesa abriu uma investigação no início de 2019 depois que um funcionário da prefeitura de Paris afirmou que Ventura apalpou suas nádegas durante uma cerimônia na prefeitura.

Após esta primeira denúncia, outros quatro homens saíram do silêncio e denunciaram eventos semelhantes por parte de Ventura durante eventos públicos na França, entre janeiro de 2018 e fevereiro de 2019.

O julgamento ocorreu na ausência do acusado.

Luigi Ventura trabalhava como representante diplomático da Santa Sé na França desde 2009. Antes, esteve destinado às nunciaturas do Brasil, Bolívia e Reino Unido, após o qual foi nomeado secretário de Estado em Roma.

Depois, trabalhou como núncio apostólico na Costa do Marfim, Burkina Faso, Níger e Chile.

 

Ex-núncio do Vaticano na França condenado à prisão por agressões sexuais (msn.com)

DESAPROVAÇÃO DE BOLSONARO VAI A 48%, SEGUNDO PESQUISA QUAEST

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Apenas 24% aprovam a atual administração e 26% a consideram regular

Uma pesquisa de opinião feita pela Quaest, divulgada neste domingo (13), aponta um crescimento na desaprovação do governo de Jair Bolsonaro. No total, 48% dos brasileiros desaprovam a atual gestão.

Segundo o levantamento, 36% dos entrevistados responderam que o governo Bolsonaro é péssimo e 12% disseram que é ruim. Apenas 24% aprovam a atual administração, sendo que 11% a consideram ótima e 13% dizem que é boa.

Os dados também mostraram que 26% consideram a gestão regular e 2% não opinaram ou não souberam responder.

Jair Bolsonaro tem sua melhor avaliação entre as pessoas que ganham de cinco a dez salários mínimos (35%) e a pior entre as que recebem mais de dez salários (53%).

O levantamento aponta ainda que 56% disseram que o país está no “caminho errado”. Para 21%, o Brasil está no rumo certo e 22% não souberam ou não responderam.

Para esse levantamento, foram entrevistados 1 mil eleitores nos 26 estados e Distrito Federal. A margem de erro é de 3,1 pontos percentuais para mais ou para menos. A pesquisa tem um nível de confiança de 95%.

 

Desaprovação de Bolsonaro vai a 48%, segundo pesquisa Quaest | Revista Fórum (revistaforum.com.br)

APÓS “TAPINHA NO BUMBUM”, PELA 1ª VEZ EM 22 ANOS IGREJA TEM DISPUTA EM ELEIÇÃO

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Duas chapas concorrem a cargo de liderança da ComadeMS – CREDITO: CAMPO GRANDE NEWS

Membros da igreja Assembleia de Deus Missões escolhem, neste sábado (12), o novo presidente da ComadeMS (Convenção das Assembleias de Deus no Estado de Mato Grosso do Sul). O eleito substituirá Antônio Dionizio, pastor flagrado dando tapinhas na bunda de ex-funcionária de igreja, situação que repercutiu e gerou polêmica entre fiéis. – CREDITO: CAMPO GRANDE NEWS

Desistência – Alvo de duras críticas após dar tapinhas na bunda da ex-funcionária de igreja, o pastor Antônio Dionizio da Silva, pediu afastamento da presidência ComadeMS (Convenção das Assembleias de Deus no Estado de Mato Grosso do Sul), no mês de novembro, depois de trinta anos à frente da instituição. – CREDITO: CAMPO GRANDE NEWS

 

Após “tapinha no bumbum”, pela 1ª vez em 22 anos igreja tem disputa em eleição – Capital – Campo Grande News

VITÓRIA DE LULA! SUPREMO REAFIRMA DECISÃO QUE EXCLUI DELAÇÃO DE PALOCCI DE AÇÃO CONTRA O EX-PRESIDENTE

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A 2ª Turma do Supremo Tribunal Federal manteve decisão que exclui a delação do ex-ministro Antonio Palocci da ação em que o ex-presidente Lula é acusado de receber R$ 12,5 milhões da Odebrecht, quantia que supostamente seria destinada à compra de um imóvel para abrigar o Instituto Lula.
Em agosto, ao julgar pedido de Habeas Corpus ajuizado pela defesa do petista, a Turma já havia determinado o desentranhamento da delação. Na ocasião, a maioria considerou que a juntada dos depoimentos, que foi feita de ofício, às vésperas da eleição de 2018 e após o encerramento da instrução processual, indicava parcialidade do ex-juiz Sergio Moro.
A Procuradoria-Geral da República, no entanto, entrou com embargos de declaração, solicitando que a colaboração de Palocci fosse mantida, sendo excluído apenas o termo de delação, contrato com os procuradores que prevê os benefícios do delator. O argumento da PGR foi o de que a decisão de agosto não deixava claro se deveria ser excluído apenas o termo ou o termo e a delação.

O ministro Ricardo Lewandowski, relator do acórdão contestado, indeferiu o pedido do Ministério Público Federal. Ele foi seguido por Gilmar Mendes, Nunes Marques e Cármen Lúcia. Apenas o ministro Luiz Edson Fachin votou favoravelmente ao recurso. A sessão virtual, que começou no último dia 4, foi encerrada nesta segunda-feira (14/12).
“Diferentemente do alegado pelo MPF, não há ambiguidade ou dúvida sobre a clareza do decisum, sobremaneira no que concerne à ilicitude na juntada heterodoxa, para dizer o mínimo, do material da referida colaboração após o encerramento da instrução processual, nos exatos termos do pedido formulado na exordial do remédio heroico, incluindo, por corolário lógico, a decisão de homologação e o depoimento pertinente à colaboração premiada”, afirmou Lewandowski.
Fachin abriu divergência por considerar que “a manutenção do acordo e da decisão de homologação judicial na ação penal mostra-se indispensável para o fim de viabilizar que as cláusulas pactuadas projetem efeitos em favor do réu colaborador”.
Defendem o ex-presidente os advogados Cristiano Zanin, Valeska Martins, Maria de Lourdes Lopes e Eliakin Tatsuo.
“Quebra da imparcialidade”
Ao julgar o HC em agosto, a maior parte da Turma considerou que a juntada feita por Moro configura “inequívoca quebra da imparcialidade”, tendo ficado demonstrado o constrangimento ilegal contra Lula.
“A juntada, de ofício, após o encerramento da fase de instrução, com o intuito de gerar, ao que tudo indica, um fato político, revela-se em descompasso com o ordenamento constitucional vigente”, disse Lewandowski na ocasião.
O ministro Gilmar Mendes concordou e levou em consideração as circunstâncias que permearam a juntada do acordo de Palocci. Para ele, a ação de Moro não deixa dúvidas “de que o ato judicial encontra-se acoimado de grave e irreparável ilicitude”.
“O acordo foi juntado aos autos de ação penal cerca de três meses após a decisão judicial que o homologar. Essa demora parece ter sido cuidadosamente planejada pelo magistrado para gerar verdadeiro fato político na semana que antecedia o primeiro turno das eleições presidenciais de 2018”, apontou.

Vitória de Lula! Supremo reafirma decisão que exclui delação de Palocci de ação contra o ex-presidente (plantaobrasil.net)

DETECTANDO FAKES DIREITOPATAS QUE PRODUZEM ÓDIO…

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DIREITOPATAS SE ALIMENTAM DE 4 COISAS:

=> 1° A MENTIRA, QUE FARÁ PESSOAS DESINFORMADAS, ATRAVÉS DELA, CHEGAR À SEGUNDA PARTE;

 

=> 2° O ÓDIO CAUSADO PELA MENTIRA REPETIDA VÁRIAS VEZES. SEGUEM À RISCA A CARTILHA DO MESTRE DA PROPAGANDAS NAZISTA: “UMA MENTIRA CONTADA MILHARES DE VEZES SE TORNA VERDADE”;

 

=> 3° RELIGIÃO, HITLER USAVA A RELIGIÃO, BONS COSTUMES E O ANTICOMUNISMO JUSTAMENTE COMO OS DIREITOPATAS FAZEM HOJE;

 

=> 4° NEGACIONISMO,  LIGADO AO REPÚDIO DA REALIDADE EM SI E ASSOCIANDO SEUS ADVERSÁRIOS A TUDO QUE É ERRADO. HITLER USOU MUITO CONTRA JUDEUS E COMUNISTAS NA ALEMANHA PARA FAZER O POVO TER ÓDIO E ASSIM COMETER SEU GENOCÍDIO;

 

AS 3 TÉCNICAS: NEGACIONISMO, RELIGIÃO E MENTIRAS CAUSAM UMA SÓ; O ÓDIO.  PORQUE, QUANDO SE ESTÁ SOB O EFEITO DO ÓDIO,  NINGUÉM RACIOCINA CERTO.
SABENDO COMO USAR A MANIPULAÇÃO DO REPÚDIO PARA GERAR ÓDIO, OS DIREITOPATAS FIZERAM ISSO NA IDADE MÉDIA, NO NAZISMO, NAS GUERRAS CIVIS E NOS DIAS ATUAIS, ATRAVÉS DOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO (Fakes News).

POR QUE A PANDEMIA DE COVID-19 SAIU DO CONTROLE NO PARANÁ

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infectologista Jaime Rocha decidiu no último dia 30 gravar um vídeo na esperança de que ele se espalhasse pelos grupos de WhatsApp de Curitiba para conscientizar a população.

Começou dizendo que não queria falar mais sobre a covid-19 ou da importância de lavar as mãos ou de usar máscara. “Tenho certeza que vocês já sabem de tudo isso”, disse.

O médico queria avisar que estava começando a faltar leitos para pacientes que ficaram doentes por causa do novo coronavírus na capital do Paraná, onde ele trabalha.

“Estamos abrindo mais leitos, abrindo mais leitos… Mas o comportamento das pessoas faz com que o número de casos seja de tal tamanho que nós não estamos dando conta.”

Rocha fez então um alerta: se a população não colaborar, aderindo às medidas de controle do coronavírus e evitando aglomerações, o sistema de saúde não suportaria a demanda, pessoas podem morrer por falta de atendimento.

Ele terminou com um apelo: “Não estou sendo alarmista, estou sendo realista, e pedindo a contribuição de todos mais uma vez”.

Àquela altura, a pandemia de covid-19 havia fugido do controle no Paraná.

O contágio voltou a crescer

A taxa de transmissão do vírus, que estava desde meados de agosto abaixo do patamar mais perigoso, subiu de novo.

Esse índice indica quantas pessoas são infectadas em média por quem já está doente. Se ficar abaixo de 1, o surto caminha gradualmente para o fim. Acima disso, ganha cada vez mais força, e o número de doentes cresce em escala geométrica.

A média móvel da taxa de transmissão leva em consideração os 14 dias anteriores do índice. Ela é considerada por epidemiologistas o valor mais adequado para medir a gravidade da pandemia, porque corrige distorções pontuais dos dados causadas por atrasos e outras falhas na divulgação de resultados dos exames que confirmam os casos.

No Paraná, esse índice voltou a ficar acima de 1 em 6 de novembro e não parou de aumentar até 19 de novembro, quando atingiu o pico de 1,36.

Naquele momento, 100 pessoas contaminavam outras 136, que, por sua vez, infectavam mais 185 e assim por diante.

Não demorou para isso se refletir no número de pessoas que buscavam atendimento médico.

Os casos explodiram

A transmissão elevada leva algum tempo para ser sentida nos postos de saúde e hospitais por causa da natureza do coronavírus.

Uma pessoa infectada demora em média sete dias para sentir os primeiros sintomas. A experiência dos profissionais de saúde mostra que os pacientes costumam depois disso levar mais alguns dias para procurar um médico.

 

Os hospitais lotaram

Assim como o contágio mais intenso se transforma em mais casos, o maior número de casos uma hora deixa os hospitais lotados. É o que está acontecendo no Paraná.

“Os pacientes estão levando de seis a oito horas para conseguir atendimento nos pronto-socorros e ficam de um a dois dias nas enfermarias até conseguirem ser internados”, diz Jaime Rocha, que trabalha em dois hospitais privados de Curitiba.

O número de pacientes com covid-19 ou suspeita da doença que esperam por uma vaga de enfermaria ou UTI em hospitais públicos de Curitiba ou da região metropolitana da cidade vem crescendo.

A fila chegou a 120 pessoas na última quarta-feira (2/11), segundo o governo de Ratinho Jr. (PSD).

O infectologista Jaime Rocha explica que as medidas contra a pandemia costumam levar de duas a três semanas para reduzir o número de casos. “A gente não vai conseguir frear esse trem desgovernado do dia para a noite.”

Enquanto isso, ele trabalha e espera que as medidas tenham sido tomadas a tempo e que os alertas dele e de seus colegas surtam efeito para que o Paraná consiga evitar o pior.

 

Por que a pandemia de covid-19 saiu do controle no Paraná (msn.com)

O PAPA DOA AOS POBRES UM PRÉDIO DE LUXO A POUCOS PASSOS DE SÃO PEDRO

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Abóbodas com afrescos, tetos em caixotões, estuques decô, pisos de mármore. O Palazzo Migliori é um daqueles prédios de luxo, como muitos que foram construídos no século XIX, para abrigar famílias da nobreza romana. Para aumentar o valor do palácio, também ajuda a localização, a poucos passos da Basílica do Vaticano, ao lado da igreja dos Holandeses, na via di Borgo Santo Spirito. Dos quatro andares, distribuídos em um total de dois mil metros, a vista da Praça de São Pedro é estupenda.

A reportagem é de Salvatore Cernuzio, publicada por La Stampa, 20-11-2019. A tradução é de Luisa Rabolini.

Um patrimônio de arte e arquitetura que leva o nome da família que o habitou até a década de 1930 e depois o doou à Santa Sé (era administrado pela APSA), no qual mais de um empresário estava de olho. De fato, teria sido transformado em um hotel cinco estrelas na zona do Vaticano, se o Papa não tivesse decidido torná-lo um Centro de acolhimento diurno e noturno para os muitos sem-teto e pobres que circulam por São Pedro e arredores.

Desocupado há alguns meses por uma congregação religiosa feminina, o Pontífice argentino decidiu dar esse presente – mais um – ao exército de sem-teto que, todas as noites, encontram refúgio do frio e da chuva sob as arcadas da via della Conciliação ou ao abrigo de lojas e portões, embrulhados em cobertores de lã ou caixas de papelão arrumadas como cabanas.

Bergoglio confiou a administração e o cuidado da estrutura à Esmolaria Apostólica e à Comunidade de Santo Egídio. A Esmolaria, o “braço da caridade” do Papa, liderado pelo cardeal polonês Konrad Krajewski, acompanhou todo a obra de reestruturação – realizada por um grupo de sem-teto junto com empresas especializadas – e a financiou através das ofertas provenientes da distribuição dos pergaminhos com a Bênção Apostólica e generosas contribuições privadas.

O próprio Papa foi, na última sexta-feira, 14 de novembro, sem se importar com o dilúvio que desabava sobre Roma, inaugurar o centro e ver com seus próprios olhos o sucesso da obra. Recebido pelo esmoleiro Krajewski, pelo presidente da APSANunzio Galantino, e por Andrea Riccardi e Marco Impagliazzo, respectivamente fundador e presidente da Santo EgídioFrancisco ficou para jantar no refeitório montado no segundo andar com alguns dos hóspedes presentes: na maioria idosos e pessoas com deficiência, mas também antigos sem-teto que agora encontraram trabalho e uma moradia estável e decidiram se dedicar como voluntários na estrutura.

Ao lado deles, no trabalho diário do Centro, estarão diáconos permanentes da diocese de Roma e membros da Santo Egídio que oferecerão a todos os hóspedes uma refeição quente todas à noite, estendendo uma obra que já vem sendo realizada nas principais estações ferroviárias da cidade, TerminiTiburtina e Ostiense, onde há anos são oferecidas refeições aos desabrigados. De acordo com as previsões da própria Esmolaria, os panelões dispostos na cozinha prepararão uma média de cerca de 250/300 refeições por dia entre jantares e cafés da manhã. A cozinha está bem equipada e os diáconos-cozinheiros já estão trabalhando.

As salas para o descanso noturno ocupam o terceiro e o quarto andar do edifício e podem acomodar homens e mulheres, para um total de 50 pessoas. Esse número poderá aumentar durante o período mais frio.

Além do descanso físico, também se pensou no bem-estar espiritual e, para isso, no primeiro andar há uma grande capela dedicada a São Jorge, reservada para a oração pessoal e comunitária dos voluntários e dos hóspedes. O primeiro e o segundo andar também se destinam a um serviço diurno, gerenciado e sempre animado por voluntários, com salas para a escuta e conversa, para o uso de computadores, para a leitura e a recreação e outras atividades educativas e culturais. O prédio também está equipado com um elevador que permite o acesso de idosos e pessoas com deficiência.

Em suma, tentou-se garantir que para essas pessoas, que sofrem diariamente uma vida de privações e são vítimas dessa “cultura do descarte“, sempre estigmatizada pelo Papa Francisco, nada falte. Mesmo durante o jantar no refeitório do Centro, depois de ouvir as histórias dos voluntários e as dificuldades da vida nas ruas, o Pontífice voltou a condenar essa atitude de indiferença pelos mais fracos, exortando a recuperar um senso de responsabilidade para com os pobres e “educar os jovens para a compaixão”.

 

O Papa doa aos pobres um prédio de luxo a poucos passos de São Pedro – Instituto Humanitas Unisinos – IHU

SECOM USA GRÁFICO ENGANOSO PARA DEFENDER CRESCIMENTO DO PIB

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Secretaria apagou a publicação após críticas. Gráfico representava alta de 7,7% sem considerar queda anterior de 9,6%

A Secretaria de Comunicação (Secom) do governo de Jair Bolsonaro havia publicado nas redes sociais, nesta quinta-feira (3), um gráfico que representava de maneira enganosa o crescimento de 7,7% do Produto Interno Bruto (PIB). Após críticas, o órgão apagou a publicação.

“PIB cresce 7,7% no terceiro trimestre e Brasil retoma crescimento econômico”, dizia a postagem da Secom. Ao lado da frase, um gráfico representava a alta de 7,7% registrada no trimestre encerrado em setembro como saldo positivo do PIB, sem considerar a queda de 9,6% do trimestre anterior.

O PIB apresentou uma queda de 3,9% no terceiro trimestre deste ano em relação ao mesmo período de 2019, apresentando a terceira queda consecutiva nesta analogia, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (3) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

No acumulado dos quatro trimestres terminados em setembro, houve queda de 3,4% frente aos quatro trimestres imediatamente anteriores.

A publicação da Secom foi criticada nas redes sociais. A economista Laura Carvalho, professora da Economia na Universidade de São Paulo (USP), foi uma das pessoas que ironizou o gráfico apresentado pela pasta. “Depois do PIB público e privado, o gráfico fake”, escreveu no Twitter.

 

Secom usa gráfico enganoso para defender crescimento do PIB | Revista Fórum (revistaforum.com.br)