OBRIGADO, BOLSONARO !

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Apesar de tudo, precisamos reconhecer: o presidente fez muito pela população, que tem a chance de crescer após a experiência do seu governo. Aqui, vou elencar alguns dos presentes que JB nos ofertou.

É VERDADE QUE ele não foi muito feliz na condução da pandemia, da economia, da educação. Também é verdade que ele não costuma se responsabilizar pelo próprio governo, atribuindo a culpa da inflação, do desemprego, do preço alto da gasolina, de mercúrio retrógrado, etc. aos governadores, à imprensa, ao tempo, ao vírus, ao Congresso, ao Senado. É igualmente real que, sob seu governo, o país tenha atingido recordes de desmatamentos, que a carcaça de frango tenha virado item valorizado no supermercado e que a população vivendo com fome tenha, tristemente, aumentado.

Mas é preciso reconhecer – seja você de esquerda, progressista, liberal, social-democrata, centro-direita, conservador raiz ou nutela, etc. – que Jair Bolsonaro fez muito pela população brasileira. Ouso dizer: fez por esse povo o que nenhum outro/outra chefe de estado já fez. Quando falei a respeito com algumas pessoas, várias concordaram comigo e me lembraram de agradecer ao comandante do executivo por benesses das quais eu não recordava. Decidi reunir algumas dessas manifestações de gratidão ao presidente, e não é a sua baixa popularidade que vai me impedir de fazer isso publicamente.

Primeiro eu agradeço a Bolsonaro por finalmente ter acabado com a disseminada e internacionalizada ideia de que vivíamos em um país cordato e pacífico, onde violência era problema mesmo de morro e “comunidade”. Graças ao presidente, o mundo inteiro entendeu que boa parte daquele povo sorridente que lotava a Disney, fazia enxoval em Miami e queria “educação padrão Fifa” gosta mesmo é de segurar uma arma na mão, e não uma caipirinha.

Graças a Bolsonaro, identificamos como apesar de toda nossa óbvia mistura – realizada fortemente na base do estupro, como mostra esta pesquisa – há tanta gente evocando “pureza da raça”, fazendo apologia ao nazismo e fundando células criminosas como nunca antes neste país.

Eu agradeço a Bolsonaro por desmistificar a ideia de que as Forças Armadas são eficientes e estão a serviço do país. Por expor que boa parte do comando militar não atua pelo patriotismo, pela defesa da constituição ou soberania, e sim em benefício próprio, mirando a manutenção e multiplicação de seus benefícios. Por evidenciar que as FFAA são demasiadamente partidarizadas, com direito a general subindo em palanque sem ser constrangido pelo ato ilegal.

Eu agradeço a Bolsonaro por ter mostrado que, ao contrário do que se pensava, nunca fomos fruto de uma miscigenação festiva e requebrativa. Acabou-se o papo de que “somos todos iguais”, que “alma não tem cor” e que a empregada “é como se fosse da família”. Quando o presidente chama cabelo crespo de um negro de “criatório de baratas” e que “nem para procriar o quilombola serve mais”, ele expõe e finalmente libera esse racismo recalcado de nossa linda nação, aquela que ainda não superou dividir sala de universidade com gente preta ou pagar direito trabalhista a doméstica.

Eu agradeço a Bolsonaro por ser uma espécie de Marie Kondo de nossas relações sociais: ele nos ajudou a definir melhor como e com quem gastar nosso tempo, nossa energia e nosso amor. Agradeço a Bolsonaro por ele ter nos feito entender que parente não é necessariamente família, e que não é por compartilhar a mesma matriz sanguínea que estamos obrigadas ou obrigados a conviver com quem não vê nada demais (“ele só tava brincando!”) em um chefe de estado que boicota vacina, confraterniza com nazistaas, grita com jornalista (preferencialmente se for mulher), tira onda com sofrimento alheio, desmonta a pesquisa científica brasileira e veta ajuda financeira para estudantes e professores de escolas públicas que precisavam acessar internet para continuar estudando em plena pandemia.

Eu agradeço a Bolsonaro por mostrar a cara do Conselho Federal de Medicina e de milhares de médicos e médicas que ganharam muito dinheiro e fama vendendo um inexistente “tratamento precoce”; agradeço por ter exibido, via CPI da Covid-19, o imenso balcão de negócios que são os planos de saúde no Brasil, com direito a empresa (alô alô, Prevent Senior!) chamar óbito de alta hospitalar. Agradeço ao presidente por ter deixado ainda mais evidente os motivos pelos quais boa parte desta classe repudiou o Programa Mais Médicos: saúde boa é saúde paga, queridinha, e de preferência no conforto das capitais, em hospitais com “suíte Dubai”. Agradeço, não posso esquecer, por ele e seus ministros da saúde de competência restrita terem mostrado a mais gente para que serve um sistema de saúde universalizado e que chega a todas as regiões do país, o SUS.

Agradeço a Bolsonaro por escancarar ao mundo, em discursos na ONU ou outros púlpitos importantes do exterior, como nosso executivo é sustentado tantas vezes por mentiras, dados falsos ou distorcidos, publicados pela própria Secretaria de Comunicação do governo e por uma série de emissoras que costumam receber afagos do presidente.

Falando nisso, agradeço DEMAIS a Bolsonaro por mostrar de maneira simples, quase como um power point feito por Deltan Dallagnol, as diversas fragilidades e covardias da imprensa brasileira: primeiro, que o “apartidarismo” evocado com muita pompa era conversa para boi dormir, vide a assessoria de imprensa que grandes veículos nacionais prestaram a Moro e a Força Tarefa do MPF do Paraná; depois, que o conceito de democracia de nossos veículos de comunicação era (ou é) o mais pobre possível: enquanto o presidente e seus bolsonaretes estavam descendo lapada em gays, pretos, mulheres, transexuais, etc., ainda assim eram tratados pelos jornalistas como fazendo parte do “campo democrático”. Mas quando Bolsonaro começou a tratar muito mal toda uma sorte de repórteres e, por exemplo, a jogar bananas para eles em cercadinhos; quando falou em tirar concessões públicas de televisões, aí a água bateu na bunda e finalmente Bolsonaro se tornou um radical.

Agradeço a Bolsonaro por destruir definitivamente dois enormes “mitos” (com o perdão da palavra). Primeiro: a ideia de que, após a redemocratização, o Brasil só veria o progresso ano após ano, em uma lógica bem linear. Toda uma geração quebrou a cara. Nossa democracia estava só começando a se fortalecer quando o capitão foi adotado pelo mercado, higienizado pela imprensa e Judiciário e assim eleito presidente. Homenageou Ustra? “Ah, mas ele tava só brincando”. Segundo: sua eleição foi primeiramente endossada justamente por quem tinha mais escolaridade, o que mostra evidentemente que o conhecimento formal não garante uma opinião política defensável. Mesmo agora, tem muita gente formada em excelentes universidades com o dedo coçando para voltar a eleger um incompetente. Mas quem não sabe votar é nordestino pobre, não é?

Por sinal, falando em redemocratização, agradeço a Bolsonaro por trazer de volta a memória do processo constituinte, aquele texto que brigamos tanto para ver nascer, onde estava nosso já citado e querido SUS, por exemplo. Foi bom lembrar como era legal dançar rock de protesto da Legião Urbana e ainda nos ensinou que não se dorme quando há silêncio na casa do inimigo.

Preciso realmente agradecer a Bolsonaro por nos mostrar, através de seu ministro Paulo Guedes, que doutorado em Chicago às vezes vale tanto quanto uma bicicleta para um peixe: primeiro, o homem sugeriu fazer reformas em vez de oferecer auxílio em dinheiro aos pobres no começo da pandemia; depois, jurou que nossa crise econômica aconteceria em V: cairíamos feio, mas nos levantaríamos rapidamente logo depois. Acredito que, para a Faria Lima, Guedes deve ter prometido fontes públicas de leite, offshore e mel (é a única coisa que explica a continuidade do tesão). Quero agradecer especialmente ao ministro por mostrar que o receituário neoliberal para fazer a economia crescer é uma tremendíssima balela.

Tem mais gratidão, Bolsonaro: quero agradecer sinceramente ao presidente por mostrar para muito mais gente a qualidade de boa parte da classe política do nosso país: os que defendem sua permanência insistem em errar sem qualquer consequência, enquanto vários dos que opõem não agem mais efetivamente para enfraquecê-lo (o PDT e o PSB apoiando o calote dos precatórios que o digam).

Agradeço a Bolsonaro por me mostrar que vários amigos e muitos colegas de profissão, autodenominados progressistas, são na realidade ultraconservadores, apoiam a extrema direita e não fazem nada para uma transformação social no Brasil, na direção da dignidade coletiva e da diminuição do abismo social. Deles, tenho mantido uma saudável distância.

Agradeço a Bolsonaro por expor milhões de pessoas que estavam distantes do debate político e se sentiram convocadas para um ativismo muito particular: o da retaliação e destituição de uma eleição (e de um partido) e o desapreço por programas e pautas voltadas às políticas públicas que favoreciam o coletivo e o social. Por tirar a máscara dos isentões, dos que se faziam de alheios, desligados.

Agradeço a Bolsonaro por fazer com que conhecêssemos melhor os rostos do STF, do Senado, por nos mostrar que política é assunto de todas e todos; por entendermos melhor o que foram os crimes de Brilhante Ustra no período militar. Agradeço a Bolsonaro por evidenciar a imensa instrumentalização de Jesus Cristo, um nome mais fácil que nunca nos lábios de vendedores de armas, grileiros, lobistas e pastores que preferem ver uma criança estuprada parir um bebê a respeitar a própria legislação.

Agradeço a Bolsonaro por nos mostrar que manter o público engajado e alienado é mais importante e eficaz do que governar de verdade. Agradeço por ter revelado que muita gente que bota as mãos sobre o peito e manda um “gratidão” está conectada ao espírito da Deusa Interior, mas não à família em situação de insegurança alimentar da própria diarista. Esse povo gratiluz, que batiza o filho no Rio Solimões, coloca colarzinho de âmbar no bebê e, depois que ele dorme, vai ler os livros de Olavo de Carvalho.

Finalmente, quero agradecer a Bolsonaro e a seus filhos muito bem tratados pelo dinheiro público, acostumados a comer picanhas milionárias e a comprar mansões que tecnicamente não cabem em seus orçamentos, por mostrarem como é possível se escandalizar vendo uma porção de camarão em um espaço do MTST, mas nunca fazer o mesmo quando pessoas muito pobres apareceram catando ossos para comer.

Obrigada, Bolsonaro.

https://theintercept.com/2021/11/16/obrigada-bolsonaro/

PUBLICADA DECISÃO HISTÓRICA DA 2A. TURMA DO STF QUE RECONHECEU A SUSPEIÇÃO DE MORO

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REALIDADE E LÓGICA  X  IMAGINAÇÃO… V/VI/MMXXI

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Pe. Alberto.

 

É a imaginação quem cria o conhecimento, mas, só podemos afirmar e comprovar através do conhecimento/Realidade …

Com todo o respeito que devemos à sua Pessoa, digo-lhe :

1 – Uma Página de opiniões, facebook, whatsapp, twitter ,  instagram, telegram, messenger, etc. , DEVE SER CENTRADA e extraída de informações Reais.

Para contribuir com a reflexão Social e não confundir seus pares, você pode e deve opinar sobre o que existe e NÃO sobre o que você imagina , ou , sobre o que “ ti contaram/repassaram “ …

Por exemplo, descreva o que sentiu ao vencer esses jogos em os melhores casinos online Portugal ou o que pensou ao ler esse ou este livro.

2 – Sua participação não deve ser fundada em opiniões requentadas e imaginárias – como sói acontecer com os minions -. Isso nada acrescenta ao avanço da compreensão do intrincado/embaralhado    “mundo político “.

3  – Sua opinião  deve ter como fundamento a Lógica e a Realidade !

4 – Assim , avançaremos no conhecimento e na resolução dos                    “ problemas Políticos “, através da escolha do melhor candidato que representa a nossa Classe Social . Não adianta você escolher a melhor Raposa para tomar conta do  galinheiro , ou , o melhor Jacaré para cuidar do tanque de  peixes …

5 – Para que isso aconteça, adquirir Conhecimento e Sabedoria,  não devemos ter uma postura NEGACIONISTA – negar todos os avanços apresentados no esclarecimento das dúvidas circunstanciais -.

6 – Exemplo : no caso de seu argumento,  ” O LULA VAGABUNDO LADRÃO né não❓”; deve-se aceitar e fundar os argumentos a partir da REALIDADE e da LÓGICA que são os avanços já conquistados pelo  Poder Judiciário Brasileiro, composto por pessoas super-especializadas no campo investigativo  e decisório na área da culpabilidade de delitos.  Essas Autoridades, representadas pelo Supremo Tribunal Federal/STF,  JÁ DECIDIRAM  NÃO CONDENAR o ex Presidente LULA.

Essa é a Realidade !

7 – Se o senhor/a , ou qualquer outro adepto ao Bolsonarismo , tiver mais argumentos e provas ( não lero-lero) que os apresente ao TRIBUNAL competente.

8 – Caso não tenham as provas e se quiserem contribuir para o avanço do entendimento das questões Políticas de nossa PÁTRIA, devem aceitar a Realidade e abandonarem o comportamento  NEGACIONISTA e ALOPRADO que só estabelece CONFUSÕES e NÃO, SOLUÇÕES .

— MORADORES DO RIO FAZEM PANELAÇO CONTRA PASSEATA DE BOLSONARO

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Durante o passeio de moto que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) fez hoje ao lado de apoiadores no Rio de Janeiro, parte dos moradores do trajeto fizeram um panelaço contra o ato. O presidente circulou pelas zonas oeste e sul da cidade sem máscara e cumprimentando pessoas vestidas de verde e amarelo.

O senador Humberto Costa (PT-PE), membro da CPI da Covid, compartilhou nas redes sociais o momento em que moradores da cidade batem panelas pedindo pela saída de Bolsonaro da gestão federal.

Entre os bairros que registraram o panelaço durante a passagem do presidente está Copacabana, um dos bairros mais caros do país, localizado na zona sul carioca.

“Ato de Bolsonaro é debochado e perverso”

Um dia após o Brasil registrar um total de 448.291 mortes por conta da covid-19, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) participa de um evento que aglomera centenas de motociclistas no Rio de Janeiro. Diante da cena, oposicionistas à gestão federal declararam que a cena é “debochada e perversa”.

A líder nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PT-PR) relembrou que o país está diante de um alerta de terceira onda do coronavírus e sem insumos suficientes e com a capacidade de leitos reduzida, enquanto Bolsonaro “marca uma nova aglomeração”.

É debochado e perverso, só está onde está porque tem a cumplicidade de aliados irrigados por emendas e que nos negam o impeachment
Gleisi Hoffmann (PT-PR)

Alerta de 3a onda da covid e não há insumo suficiente nem capacidade pra mais leitos. E Bolsonaro, o que faz? Marca nova aglomeração. É debochado e perverso, só está onde está porque tem a cumplicidade de aliados irrigados por emendas e que nos negam o impeachment.

— Gleisi Hoffmann (@gleisi) May 23, 2021

O líder da oposição na Câmara, Alessandro Molon (PSB-RJ) foi irônico ao citar os “recordes” que o governo Bolsonaro conseguiu atingir ao longo de sua gestão, desde 2018. O parlamentar citou a extrema pobreza, mortes por covid-19, inflação, desemprego, desmatamento e a alta do dólar. Ao final da mensagem, o deputado criticou: “E o presidente passeando de moto”.

Recordes do governo Bolsonaro atualizados.

– extrema pobreza
– mortes por covid-19
– inflação
– desemprego
– desmatamento
– alta do dólar

E o presidente passeando de moto.

— Alessandro Molon (@alessandromolon) May 23, 2021

O evento que conta com a presença do presidente Jair Bolsonaro no Rio de Janeiro foi organizado por apoiadores. No entanto, toda a segurança do evento foi feita por homens do GSI (Gabinete de Segurança Institucional), que estão munidos de detectores de metais e criaram um cercado para a imprensa, nos mesmos moldes do que existe no Palácio da Alvorada, em Brasília.

 

https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2021/05/23/moradores-do-rio-fazem-panelaco-contra-passeata-de-bolsonaro-com-apoiadores.htm

EM GRAVAÇÃO ANTES DA MORTE POR COVID, ASSESSOR CULPA DEPUTADO E BOLSONARO.

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O deputado José Medeiros (Podemos-MT) atribui à “vingança de um ex-assessor que demiti” a gravação que circula na internet em que outro ex-assessor, o advogado José Roberto Feltrin, o responsabiliza e ao presidente Jair Bolsonaro por não ter sido vacinado contra a covid-19.

Feltrin atuava como assessor parlamentar no gabinete do deputado. Morreu na última terça,18, aos 55 anos, vítima de complicações decorrentes do coronavírus.

“Eu estou mal para caramba. A culpa é desse capitão bunda suja (sic) que não comprou vacina para nós”, diz o advogado na gravação, referindo-se a Bolsonaro. “Esse tal Medeiros também é responsável por tudo que está acontecendo com o povo brasileiro (…). Esse cara vem apoiando esse governo genocida, que vem sabotando a vacina desde o início. Já era para ter vacina para nós, para pessoas da minha idade e não tem”, acusou.

O deputado disse à coluna que não sabe de que forma a gravação foi feita. Acredita que Feltrin não tenha autorizado. Diz que “é obra” de um ex-chefe de gabinete cujo nome não revelou. “Ele brigou com todo mundo, quis mandar em tudo aqui e tive que afastá-lo”, argumentou.

“Tenho certeza de que o Feltrin foi traído. Não quero fazer maiores comentários em memória dele. Uma pessoa muito ponderada, honesta. Sei que, se estivesse vivo, estaria defendendo-me”, disse José Medeiros.

No dia da morte do assessor, Medeiros lamentou em post nas redes sociais:

Vale alertar que é forte o áudio. Se quiser mesmo ouvir eis abaixo:

 

https://noticias.uol.com.br/colunas/tales-faria/2021/05/21/em-gravacao-antes-da-morte-por-covid-assessor-culpa-deputado-e-bolsonaro.htm

VOTO IMPRESSO.

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Pe. Alberto !

Acontece que a urna eletrônica é uma evolução do voto impresso, quando tinha a prática do Coronelismo e do voto de cabresto.

Naquela época os ” Coronéis ” já entregavam, para o Eleitor, as cédulas de papel com o voto marcado em quem elles queriam que fosse eleito e,  em seguida, seguravam o documento daquele eleitor que pegou a cédula já marcada em quem votar.

Na volta do eleitor, a fim de que os “ Coronéis “ comprovassem que o voto tinha sido realizado e pudessem continuar replicando a “ operação cédula marcada/voto garantido “  e para os eleitores pegarem os seus documentos, tinham que devolver a cédula em branco que fora fornecida para ele , pela Banca de votação.

Dessa forma, elles – os Coronéis – já tinham novas cédulas em branco para serem preenchidas e fornecidas às próximas ” vitimas ” do voto de cabresto  – “ operação cédula marcada/voto garantido “ -.

As fraudes daquele  período foram facilitadas pelo fato do voto ser impresso em papel, sem registros automáticos invioláveis e auditados.

As maneiras para fraudar, além da já citada ,  eram inúmeras:

1 – as cédulas colocadas sem preencher nas urnas pelos eleitores poderiam ser preenchidas irregularmente, pelos escrutinadores,  durante a apuração;

2 –  grupos inteiros de cédulas que sobravam e não tinham  sido  utilizadas poderiam ser desviadas , preenchidas e colocadas nas urnas;

3 – os “boletins de urnas”, formulário próprio para anotar as intercorrências e os resultados da votação – preenchidos solitariamente pelos escrutinadores –  poderiam ser adulterados durante e após a apuração, com informações falsas, tidas como verdadeiras, por não haver registro acompanhado e testificado por equipamento inviolável , como são , atualmente, as urnas eletrônicas.

O voto em papel é a metodologia preferida e defendida várias vezes pelo presidente Bolsonaro que já teve problemas , em eleições anteriores com essa prática – voto impresso e falsificação de voto -.

O TSE – Tribunal Superior Eleitoral -, guardião, fiscalizador e conferidor  das urnas eletrônicas afirma e atesta que elas dão mais segurança e confiabilidade  à escolha do candidato e aos resultados das eleições. Os primeiros a introduzir a prática do voto eletrônico, surpreendentemente, foram sites de jogos e informações tão conhecidos como interac-casino. Além disso, a prática internacional mostra a eficácia de tal método, em comparação com as eleições ordinárias de papel.

O SO ( sistema operacional ) das máquinas de votação é testado, conferido e lacrado por uma Comissão composta pelos Juízes eleitorais do TSE e vários fiscais de Partidos e dos Candidatos.

Ao final , na apuração dos votos,  é verificado  pela mesma Comissão,  se o lacre das urnas permanece intacto, sem violação.

Alguém dizer que não acredita na Votação Eletrônica, é lamentável ! É prova de seu atraso mental com relação aos avanços da Tecnologia a serviço da Democracia.   IX/V/MMI .

DIVIDIR BENS NÃO É COMUNISMO, É CRISTIANISMO PURO’, ALERTA PAPA

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(ANSA) – Durante a missa do “Domingo da Misericórdia” hoje (11), o papa Francisco pediu para os fiéis não viverem “uma meia-crença” e ajudarem o próximo, porque a partilha dos bens “não é comunismo, é cristianismo na sua forma mais pura”.

O Pontífice alertou que em uma fé “estéril” não existe compartilhamento nem atenção ao sofrimento dos outros.

“Se o amor acaba em nós mesmos, a fé evapora-se num intimismo estéril. Sem os outros, torna-se desencarnada. Sem as obras de misericórdia, morre”, declarou, na homilia da celebração na igreja do Espírito Santo, em Sassia, junto à Praça São Pedro.

A declaração recordou a passagem dos Atos dos Apóstolos que fala sobre a vida da primeira comunidade cristã, após a ressurreição de Jesus, indicando que “ninguém chamava seu ao que lhe pertencia”, mas tudo era “comum” e “não havia ninguém necessitado”.

Segundo Jorge Bergoglio, os discípulos tornaram-se misericordiosos e compartilhar os bens parecia uma “consequência natural”. “Não é comunismo, mas Cristianismo no seu estado puro”, ressaltou.

O líder da Igreja Católica convidou os católicos a superar a indiferença perante os outros, para que não vivam uma fé “pela metade, que recebe mas não dá, que acolhe o dom mas não se faz dom”.

“Hoje é o dia de nos perguntarmos: ‘Eu, que tantas vezes recebi a paz de Deus, o seu perdão, a sua misericórdia, sou misericordioso com os outros? Eu, que tantas vezes me alimentei do seu Corpo, faço alguma coisa para matar a fome a quem é pobre?”.

Por fim, o Papa defendeu que os católicos devem ser “testemunhas de misericórdia”, a partir da experiência de receber a misericórdia de Deus, para quem cada pessoa é “insubstituível”.

    “Deus acredita em nós mais do que nós acreditamos em nós mesmos”, afirmou. “Para Deus, ninguém é falho, ninguém é inútil, ninguém é excluído”.

O argentino ainda recordou a experiência dos discípulos de Jesus, que recuperaram a paz após o encontro com Cristo ressuscitado, passando “do remorso à missão”. Com este exemplo, ele disse que todos devem “abrir o coração para se deixar perdoar” e recomendou a Confissão, como sacramento da “ressurreição, misericórdia pura”.

 

https://www.msn.com/pt-br/viagem/noticias/dividir-bens-n%c3%a3o-%c3%a9-comunismo-%c3%a9-cristianismo-puro-alerta-papa/ar-BB1fx1F4?ocid=msedgntp

COMANDANTES DIZEM A NOVO MINISTRO DA DEFESA QUE NÃO DARÃO UM PASSO PARA CONTRARIAR A CONSTITUIÇÃO

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TUDO O QUE MORO ROUBOU

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“Moro, juiz ladrão, roubou-nos também o Brasil que éramos”, escreve a jornalista Tereza Cruvinel. “Os contos da Lava Jato destilaram o ódio, a intolerância para com o outro, o sectarismo que dividiu até famílias, e tiraram do escuro de seus armários os ressentidos que se filiaram à extrema-direita”

Não foi apenas uma vitória de Lula e de seus valorosos advogados contra a mentira e a injustiça. Não foi apenas o desmascaramento de quem o caluniou, espezinhou, humilhou e estigmatizou como corrupto, para bani-lo do coração do povo e da vida política.

Com o reconhecimento da suspeição do ex-juiz Sergio Moro a Segunda Turma do STF fez história, homenageou a democracia e o direito de todos a um julgamento justo e a um juiz natural e imparcial, restaurando a crença na Justiça, mesmo que ela tarde.  

Com seus votos, os ministros Gilmar Mendes,  Ricardo Lewandowski e Carmem Lúcia estabeleceram como intolerável o atropelo dos ritos e regras, a torção da lei e o uso do poder da toga para saciar apetites, sejam eles ideológicos ou materiais. Como inadmissível  a subtração de direitos e garantias individuais, inscritos na Constituição.
Que assim seja, para todos, para sempre.

Se Gilmar foi grande em todo o processo, a Lewandowski não faltou coragem para garantir à defesa de Lula acessos importantes, tanto a acordos da Odebrecht como aos dados da Operação Spoofing. E à ministra Cármem Lúcia não se pode negar a dignidade de rever seu voto, à luz do que passou a conhecer.

Já o voto canhestro do  ministro Nunes Marques foi evidência do quanto Bolsonaro teme Lula. Seu voto foi de  vassalagem mas não precisava ter sido tão ruim. Foi de causar vergonha alheia nos estudantes de Direito que, no passado pré-pandêmico, assistiam às sessões do STF.  Um voto que o ministro Gilmar Mendes estraçalhou com indignação sanguínea.

Agora é oficial,  Moro foi um juiz ladrão,  resumiu no calor da hora o deputado Glauber Braga.

De Lula, Moro roubou muito:  os 580 dias de liberdade; o respeito de milhões de pessoas que o admiravam e  passaram a acreditar nos contos da Lava Jato;   as humilhações sem fim, que começaram com a condução coercitiva para um depoimento que ele não fora chamado a prestar, pois chamado teria comparecido; a busca e apreensão por policiais armados de metralhadoras que reviraram até os colchões; a vida de dona Marisa, que somatizou a perseguição em um AVC;  o tempo e a energia consumidos no esforço  para provar que nunca foi dono daquele apartamento.

Vimos pessoas festejarem a morte de Marisa e dizer que Lula quis ir ao enterro do neto para passear. Ao do irmão, não pode ir. O caixão é que teria de ir até ele dentro um quartel.

Mas Moro, juiz ladrão, roubou também de todos nós. Moro nos roubou a eleição de 2018, não apenas porque impediu que Lula fosse candidato e fosse eleito. Se outro tivesse sido eleito, num pleito limpo, não teria sido um roubo.

Moro nos roubou a eleição de 2018 porque, além de impedir Lula, à frente da Lava Jato ele demonizou a política, instilando a crença de que, se todos não prestavam, se todos eram  acusados ou suspeitos de corrupção, o jeito era votar naquele que se dizia contra tudo e todos. Foi Moro que nos impôs o genocida, o projeto de ditador, o ignorante, o desumano e insano Bolsonaro. E aqui estamos, num país desgovernado, que mal consegue enterrar seus mortos.

Não por acaso, embora hoje brigados, os dois voltarão a se unir, através do voto de Nunes Marques. Na semana passada Bolsonaro disse à sua turba na porta do Alvorada, depois de referir-se a Lula como o nove, o que não tem um dedo: “não ficará elegível”. Contava com o voto de seu indicado, mas não com o novo voto da ministra Cármem.

Moro, juiz ladrão, roubou-nos  também o Brasil que éramos. Os contos da Lava Jato destilaram o ódio, a intolerância para com o outro, o sectarismo que dividiu até famílias, e  tiraram do escuro de seus armários  os ressentidos  que se filiaram à extrema-direita.

A declaração de suspeição é muito pouco para Moro. Justiça mesmo haverá se ele pagar pelo que fez. Ele e o o genocida que ele nos impingiu. 

 

https://www.brasil247.com/blog/tudo-o-que-moro-roubou

DEPUTADO DE MT QUE ERA CONTRA A OBRIGATORIEDADE DA VACINA CONTRA A COVID-19 MORRE PELA DOENÇA

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Ele ficou intubado por uma semana numa UTI em Cuiabá e não resistiu à doença causada pelo coronavírus.

A morte do deputado estadual Silvio Fávero (PSL), aos 54 anos, em decorrência da Covid-19,  foi confirmada no início desta tarde de sábado (13), uma semana depois de sua transferência para um leito de Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do Hospital Amercor, em Cuiabá. Ele sofreu uma infecção generalizada enquanto estava intubado tendo se recuperar da doença causada pelo coronavírus.

Silvio Fávero era um político bolsonarista, defensor da utilização de hidroxicloroquina no tratamento da pacientes com Covid-19, medicação sem qualquer eficácia para tratar a doença e sem comprovação e evidências científicas. Ele já usou a tribuna da Assembleia Legislativa para fazer “propaganda” do medicamento e defender seu uso no tratamento de pacientes infectados pelo novo coroanvírus.

Ele também era contrário à vacinação obrigatória para todas as pessoas como forma de conter a propagação do vírus. Inclusive, Fávero apresentou um projeto de lei na Assembleia Legislativa, no final de 2020 para desobrigar a população mato-grossense de ser imunizada contra a Covid.

Ele argumentou que o objetivo da lei é assegurar o direito de o cidadão mato-grossense escolher ou não pela sua vacinação, além de estabelecer que o direito de escolha pela vacinação é individual. Esse projeto ainda não entrou em pauta de votação no plenário da Casa de Leis.