GLENN: MORO MENTIU E SABE QUE TEMOS AS PROVAS. O QUE MAIS ELE PODE FAZER?

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GLENN: MORO MENTIU E SABE QUE TEMOS AS PROVAS. O QUE MAIS ELE PODE FAZER?

O jornalista Glenn Greenwald, editor do Intercept, voltou ao twitter para dizer que o ex-juiz Sergio Moro, que fraudou o processo judicial contra o ex-presidente Lula, e agora aparece no topo das redes sociais como mentiroso, não tem saída a não ser se demitir imediatamente do cargo.

BRASIL247 – O jornalista Glenn Greenwald cobra abertamente a demissão do ex-juiz Sergio Moro, que fraudou a acusação contra o ex-presidente Lula e ontem mentiu no Senado. “Porque o @SF_Moro – ao contrário do que ele disse ao Senado ontem por 9 horas – comandou a força-tarefa do LJ em violação das regras éticas: não em casos isolados ou ocasionalmente, mas continuamente.

Ele era o promotor-chefe quanto fingir ser juiz neutro: uma fraude enorme”, escreveu Glenn. “Em outras palavras, muito pouco do que o ministro Moro disse ao Senado ontem foi verdade. E ele sabe disso, e é por isso que fingiu ter uma memória defeituosa. Ele sabe o que ele fez, e ele sabe que temos todas as provas disso. O que mais ele pode fazer?”, questionou.

O jornalista Glenn Greenwald cobra abertamente a demissão do ex-juiz Sergio Moro, que fraudou a acusação contra o ex-presidente Lula e ontem mentiu no Senado. “Porque o @SF_Moro – ao contrário do que ele disse ao Senado ontem por 9 horas – comandou a força-tarefa do LJ em violação das regras éticas: não em casos isolados ou ocasionalmente, mas continuamente. Ele era o promotor-chefe quanto fingir ser juiz neutro: uma fraude enorme”, escreveu Glenn. “Em outras palavras, muito pouco do que o ministro Moro disse ao Senado ontem foi verdade. E ele sabe disso, e é por isso que fingiu ter uma memória defeituosa. Ele sabe o que ele fez, e ele sabe que temos todas as provas disso. O que mais ele pode fazer?”, questionou.

 

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INÉDITO: O QUE DISSE MORO A SENADORES E O QUE FEZ DALLAGNOL COM PROCURADORA.

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INÉDITO: O QUE DISSE MORO A SENADORES E O QUE FEZ DALLAGNOL COM PROCURADORA.

Sergio Moro: o exato momento em que o ministro diz no Senado que seus “conselhos” aos procuradores não tiveram consequência. Tiveram, sim!

reinaldoazevedo.blogosfera.uol.com.br – Trecho inédito que vem à luz da conversa travada no Telegram entre procuradores da República — desta feita entre Deltan Dallagnol e Carlos Fernando — evidencia que os fatos contradizem a fala do ministro Sérgio Moro na audiência desta quarta na Comissão de Constituição e Justiça do Senado. Ou por outra: a sua ação interferiu de maneira evidente até na escalação de procuradores para participar de audiência da Lava Jato.

A revelação da conversa faz parte de uma apuração conjunta do site “The Intercept Brasil” com este blog e com o programa “O É da Coisa”, da BandNews FM.

Trecho inédito que vem à luz da conversa travada no Telegram entre procuradores da República — desta feita entre Deltan Dallagnol e Carlos Fernando — evidencia que os fatos contradizem a fala do ministro Sérgio Moro na audiência desta quarta na Comissão de Constituição e Justiça do Senado. Ou por outra: a sua ação interferiu de maneira evidente até na escalação de procuradores para participar de audiência da Lava Jato. A revelação da conversa faz parte de uma apuração conjunta do site “The Intercept Brasil” com este blog e com o programa “O É da Coisa”, da BandNews FM. Vamos lá.

Na primeira série de reportagens publicadas pelo site “The Intercept Brasil”, há uma troca de mensagens entre o então juiz Sergio Moro e Dallagnol, coordenador da operação. A conversa aconteceu no dia 13 de março de 2017. Interferindo de maneira escancarada no processo e na rotina da força-tarefa, Moro reclama com Dallagnol do desempenho da procuradora Laura Tessler. Reproduzo a conversa, conforme o original:

Moro – 12:32:39. – Prezado, a colega Laura Tessler de vcs é excelente profissional, mas para inquirição em audiência, ela não vai muito bem. Desculpe dizer isso, mas com discrição, tente dar uns conselhos a ela, para o próprio bem dela. Um treinamento faria bem. Favor manter reservada essa mensagem.
Dallagnol – 12:42:34. – Ok, manterei sim, obrigado!
Muito bem!

O assunto voltou à baila na audiência desta quarta. Às 6h20min13s (vídeo abaixo), o senador Nelsinho Trad (PSD-MS) pergunta se Moro, quando juiz, “participou da orientação de trocas de agentes protagonistas nessa operação”. Ele se referia justamente à procuradora Laura Tessler. E Moro dá a seguinte resposta a partir de 6h23min57s:

“Senador, pelo teor das mensagens, se elas forem autênticas, não tem nada de anormal nessas comunicações. O exemplo que Vossa Excelência colocou é o claro exemplo de um factoide. Eu não me recordo especificamente dessa mensagem, mas o que consta no caso divulgado pelo site é uma referência de que determinado procurador da República não tinha o desempenho muito bom em audiência e para dar uns conselhos para melhorar. Em nenhum momento no texto, há alguma solicitação de substituição daquela pessoa. Tanto que essa pessoa continua e continuou realizando audiências e atos processuais, até hoje, dentro da operação Lava Jato (…). Se aconteceu, de fato, não tem nada de ilícito. Não estou comandando a força-tarefa da Lava Jato”.

Isso é o que diz Moro. Agora vamos aos fatos. Dezessete minutos depois de receber a mensagem do então juiz, Dallagnol passa a seguinte mensagem a seu colega Carlos Fernando:

12:42:34 Deltan Recebeu a msg do moro sobre a audiência tb?
13:09:44 Não. O que ele disse?
13:11:42 Deltan Não comenta com ninguém e me assegura que teu telegram não tá aberto aí no computador e que outras pessoas não estão vendo por aí, que falo
13:12:28 Deltan (Vc vai entender por que estou pedindo isso)
13:13:31 Ele está só para mim.
13:14:06 Depois, apagamos o conteúdo.
13:16:35 Deltan Prezado, a colega Laura Tessler de vcs é excelente profissional, mas para inquirição em audiência, ela não vai muito bem. Desculpe dizer isso, mas com discrição, tente dar uns conselhos a ela, para o próprio bem dela. Um treinamento faria bem. Favor manter reservada essa mensagem.
13:17:03 Vou apagar, ok?
13:17:07 Deltan apaga sim
13:17:26 Apagado.
13:17:26 Deltan Vamos ver como está a escala e talvez sugerir que vão 2, e fazer uma reunião sobre estratégia de inquirição, sem mencionar ela
13:18:11 Por isso tinha sugerido que Júlio ou Robinho fossem também. No do Lula não podemos deixar acontecer.
13:18:32 Apaguei.

Como se nota acima, Dallagnol repassa a mensagem de Moro para Carlos Fernando. Mais do que isso: ele demonstra a disposição de mexer na escala dos procuradores para enviar para a audiência com Lula pessoas que estejam ao gosto do juiz. Ora, Moro não sugeriu ou ordenou a troca explicitamente. Mas a interferência é evidente, e a sugestão estava dada.

Dois meses depois, no dia 10 de maio de 2017, o ex-presidente Lula depunha, então, pela primeira vez em Curitiba. Do outro lado da mesa, Sérgio Moro — aquele que, na prática, coordenava a Lava Jato. Não! Laura Tessler não estava presente. Representaram o Ministério Público Federal justamente “Júlio” e “Robinho — respectivamente, Júlio Noronha e Roberson Pozzobon.

ABSURDO

A fala de Sérgio Moro reúne um conjunto de absurdos. Note-se que, ao mesmo tempo em que põe em dúvida a veracidade dos diálogos, diz não haver neles nada de mais. Há, sim! Fraudam o Código de Ética da Magistratura e o Inciso IV do Artigo 254 do Código de Processo Penal.

Trata-se de um dos momentos em que o juiz interfere no andamento da Lava Jato e na rotina interna do próprio Ministério Público Federal. E, como se nota, os procuradores atuam segundo o seu gosto.

A propósito: Moro deu algum conselho a Cristiano Zanin, advogado do ex-presidente nesse caso? Os vídeos disponíveis apontam o contrário: mais de uma vez, o juiz comportou-se com impressionante rispidez, como se a defesa estivesse presente à audiência para atrapalhar o seu bom andamento.

Laura Tessler não foi expulsa da Lava Jato. Mas não participou da audiência com Lula. Afinal, como escreveu Carlos Fernando, “no do Lula, não podemos deixar acontecer”.

CONSCIÊNCIA DA ILEGALIDADE

Notem os cuidados de Dallagnol e Carlos Fernando. Eles sabem que o trio está numa operação que frauda as regras do jogo, que contraria a lei. O interlocutor de Dallagnol fala duas vezes em apagar a mensagem. Parece que Carlos Fernando apagou, mas Dallagnol não.

OUTRO LADO

A reportagem do programa “O É da Coisa” acionou a Lava Jato, o procurador Carlos Fernando e o ministro Sergio Moro para saber se eles queriam se manifestar a respeito. O Ministério da Justiça respondeu com a seguinte nota:

Sobre suposta mensagem atribuída ao Ministro da Justiça e Segurança Pública esclarece-se que não se reconhece a autenticidade, pois pode ter sido editada ou adulterada pelo grupo criminoso, que mesmo se autêntica nada tem de ilícita ou antiética. A suposta mensagem já havia sido divulgada semana passada, nada havendo de novo.

Até a hora em que o programa foi ao ar e em que este post foi publicado, não houve resposta dos demais consultados. Tanto o programa de rádio como este blog publicarão as respectivas respostas das pessoas acionadas caso se disponham a tanto.

APAGAR MENSAGENS DO TELEGRAM É CASO PARA PRISÃO PREVENTIVA

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APAGAR MENSAGENS DO TELEGRAM É CASO PARA PRISÃO PREVENTIVA

A força tarefa (seja lá o que isso ainda signifique) da Operação Lava Jato, em Curitiba, anunciou, formalmente, ter APAGADO todas as mensagens dos grupos de Telegram sobre as quais versam os vazamentos ora publicados pelo site The Intercept Brasil.

Falando Verdades – A ação não é apenas um atestado de culpa dessa patota comandada pelo bochecha rosa Deltan Dallangnol. É, antes de tudo, CRIME de destruição de provas, penalmente designado como obstrução da Justiça, porque há uma investigação em curso sob responsabilidade da Polícia Federal, sem falar na que está sendo feita, também, pelo Conselho Nacional do Ministério Público.

É caso de decretação de prisão preventiva, hoje, agora. Essa destruição de provas faz parte de um plano mambembe de desqualificação das mensagens vazadas pelo Intercept Brasil dentro da estratégia cafajeste de qualificar os vazamentos como um ataque à Lava Jato.

Trata-se de uma ciranda de idiotas que se iniciou com o depoimento de Sérgio Moro, no Senado Federal, um espetáculo grotesco de bajulação, ignorância e mentiras, incapaz de se sustentar sobre fatos reais.

O ex-juiz finge não entender que ninguém, nem mesmo Bozo, dá a mínima se ele vai continuar ou não no Ministério da Justiça, onde o cadáver dele já está cheirando mal. Para o lugar dele deve haver, pelo menos, mais meia dúzia de psicopatas no cadastro da Casa Civil.

A questão fundamental é a anulação da Lava Jato, por conta dos vícios de origem detectados pelas mensagens vazadas, um relicário repleto de intromissões, negociatas e diálogos incestuosos entre Moro e os acusadores, com o intuito claro, cristalino, de condenar Luiz Inácio Lula da Silva.

Por isso que, apavorados, os procuradores de Curitiba apagaram os rastros de forma despudorada, esfregando mais esse arbítrio na cara da Justiça e da sociedade brasileira.

Sem os originais, imaginam os curitibocas, a narrativa de manipulação das mensagens pode ser colocada em campo sem possibilidade de checagem dos conteúdos – uma loucura que vai e vem, de acordo com o estado de maior ou menor confusão mental de Moro.

O mais incrível é que essa turma apavorada não sabe o tamanho da bobagem que fez. Ao contrário do que Dallangnol anunciou, nada foi apagado da “nuvem”, termo que deve ter sido inserido no anúncio por orientação do rapaz da informática, lá do MP.

A “nuvem” está lá, com tudo dentro, sob responsabilidade do Telegram, prontinha para ser acessada, via ação judicial.

MORO NO SENADO 1: Ministro tenta se explicar. Cuidado com leituras tortas! 

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MORO NO SENADO 1: Ministro tenta se explicar. Cuidado com leituras tortas! 

Sergio Moro: nunca antes na história deste país, um juiz se comportou com tanta desenvoltura como orientador da acusação …

… A operação se tornou uma máquina que atua também à margem da lei para destruir a chamada “política tradicional” e os políticos. Era e é um projeto de poder que tem no PT apenas um de seus alvos — certamente o mais vistoso, mas apenas um deles. E aí está Moro como o superpoderoso ministro da Justiça de Bolsonaro e, ainda, pré-candidato à Presidência.

O ministro da Justiça, Sérgio Moro, depõe hoje no Senado sobre o vazamento de diálogos seus com Deltan Dallagnol, publicados pelo site “The Intercept Brasil”, que indicam que o então juiz e o ainda coordenador da força-tarefa da Lava Jato atuaram fora do arcabouço legal permitido a um magistrado e a um membro do Ministério Público.

Vamos ver no que vai dar. Nesta terça, o site trouxe novas conversas. Caso as revelações de agora sejam lidas de modo equivocado — e já estou vendo isso acontecer —, os membros da Lava Jato erguerão as mãos para o céu. Tudo o que a força-tarefa quer é responder à acusação de que seus integrantes atuaram com o fito exclusivo de prejudicar o PT.

Isso partidariza a questão e facilita a defesa. Bastará aos valentes provar — e não é difícil — que houve falcatruas na Petrobras e que todo o resto não passa de jogo diversionista para tirar Lula da cadeia. Perder-se-ia de vista, assim, o essencial: a operação se tornou uma máquina que atua também à margem da lei para destruir a chamada “política tradicional” e os políticos.

Era e é um projeto de poder que tem no PT apenas um de seus alvos — certamente o mais vistoso, mas apenas um deles. E aí está Moro como o superpoderoso ministro da Justiça de Bolsonaro e, ainda, pré-candidato à Presidência.

Continua aqui.

 

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NO BRASIL, 40% DA POPULAÇÃO ACIMA DE 25 ANOS NÃO TÊM NEM ENSINO FUNDAMENTAL

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NO BRASIL, 40% DA POPULAÇÃO ACIMA DE 25 ANOS NÃO TÊM NEM ENSINO FUNDAMENTAL

IBGE divulgou nesta quarta os dados da Pnad Contínua para a educação.

O GLOBO – Paula Ferreira – RIO — Dados do suplemento de educação da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgados nesta quarta-feira, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revelam um retrato preocupante da escolarização no Brasil. De acordo com as estatísticas, 40% da população de 25 anos ou mais nem sequer concluíram o ensino fundamental. A taxa ajuda a compor um cenário mais amplo no qual mais da metade dessa população (52,6%) não completou a educação básica , ou seja, não chegou a se formar no ensino médio, o que corresponde a 70,3 milhões de pessoas.

Os dados são referentes ao ano de 2018 e, embora ainda mostrem um cenário negativo, apresentam evolução em relação ao alcançado em 2017 quando 40,9% da população não tinham o fundamental. Já o índice de pessoas que não terminaram a educação básica chegava a 53,8%.

—  Quando olhamos o nível de instrução, observamos as pessoas de 25 anos ou mais, aquelas que estão estudando e aquelas que já pararam de estudar. Temos uma população de idosos onde o acesso à educação não foi tão fácil quanto à população jovem. O que observamos é que os jovens estão mais escolarizados, seja porque já são mais alfabetizados nos primeiros anos da educação, ou porque já estão atingindo o ensino médio completo — diz Marina Aguas, analista do IBGE.

Geração ‘nem-nem’ : 23% dos jovens de 15 a 29 anos não estudam e nem trabalham

Aguas explica que a tendência é que esse indicador melhore com o passar dos anos, já que a população mais escolarizada passará a compor a faixa de 25 anos ou mais:

—  Esse percentual de pessoas com ensino fundamental incompleto diz muito sobre essa estrutura da população. Com o tempo, tem a questão demográfica da mortalidade e os jovens vão compondo esse grupo de 25 anos ou mais, esse grupo é mais escolarizado. Em tese, nossos indicadores educacionais vão melhorando.

CORPUS CHRISTI NÃO É FERIADO NACIONAL. ENTENDA

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CORPUS CHRISTI NÃO É FERIADO NACIONAL. ENTENDA

Neste ano, a data é considerada ponto facultativo; Saiba qual é o significado da celebração desta quinta-feira (20). Portanto, cabe aos municípios e empregadores decidirem se aderem ou não ao feriado

O Corpus Christi, que será celebrado nesta quinta-feira (20/06/2019) não é considerado feriado nacional, mas sim ponto facultativo, conforme determinação do Ministério do Planejamento. A decisão, renovada anualmente, foi divulgada no Diário Oficial da União (DOU) em dezembro, junto à relação dos demais feriados nacionais de 2019.

A recomendação da pasta é de que as datas sejam seguidas pelos órgãos da administração pública federal, sem que a prestação de serviços à população seja prejudicada. Portanto, cabe aos municípios e empregadores decidirem se aderem ou não ao feriado.

O que Corpus Christi significa?

Corpus Christi é uma expressão originária do latim que significa, literalmente, “corpo de Cristo”.

Qual é a celebração no Corpus Christi?

O nome da comemoração faz referência direta ao significado do que ela celebra: a eucaristia. No catolicismo, o Corpus Christi se dá como maneira de lembrar a morte e ressurreição de Jesus Cristo. Em referência direta à Santa Ceia, também realizada numa quinta-feira, neste sacramento, o pão que é consumido simboliza o corpo de Cristo, enquanto o vinho representa seu sangue. A comemoração do Corpus Christi tem origem século 13, durante o pontificado do papa Urbano IV.

Segundo a especialista em Ciência da Religião da Universidade Presbiteriana Mackenzie, professora Lídice Meyer, a comemoração da eucaristia foi determinada após relatos de uma freira belga chamada Juliana Mont Cornillon.

“Ela teve uma visão na qual Cristo pedia para que essa celebração fosse reconhecida não só dentro da Igreja, mas que também fosse apresentada para o povo em geral”, diz Lídice. O papa então decide que o cálice e a hóstia sejam transportados em procissão em uma estrutura chamada Santíssimo, na primeira quinta-feira após o domingo da Santíssima Trindade, prática que permanece até os dias recentes.

Lídice conta que a prática de desenhar os tradicionais tapetes de Corpus Christi, com desenhos de símbolos símbolos e cenas importantes da fé católica em serragem, areia e outros materiais, teve origem em Açores, Portugal, e foi trazido para o Brasil por estes nativos. “Essa tradição você só encontra nestes dois países”, explica.

Por que Corpus Christi muda de data?

O Corpus Christi não possui data fixa no calendário, sendo comemorado 60 dias após a celebração da Páscoa – que é realizada, por sua vez, sempre 40 dias após a Quarta-feira de Cinzas, que marca o fim do carnaval.

E não para por aí: antes, no 50º dia subsequente à Páscoa, é celebrado o Pentecoste, que registra a descida a descida do Espírito Santo sob os apóstolos de Cristo.

Corpus Christi é feriado ou ponto facultativo?

O Corpus Christi consta na lista de feriados facultativos listados pelo Ministério do Planejamento. Cabe aos municípios se vão aderir ou não. No caso de ponto facultativo, as instituições de ensino ou empresas que cedem a data, devem fazê-lo por acordo, para que haja compensação de horas.

Segundo o advogado Caio Almeida, da Barbosa e Almeida Advocacia e Consultoria, esse combinado deve ser realizado diretamente entre empregado e empregador. “Deve haver concessão: não trabalha naquele dia e labora em outro, de acordo com o banco de horas”, diz. Almeida ressalta que existem ainda convenções coletivas de cada categoria que também devem ser consultadas e determinam questões relativas ao banco de horas.

O advogado Bruno Sanches, da Sanches & Moura Advogados Associados, acrescenta que, com a reforma trabalhista, veio a liberdade de negociação e dos acordos que envolvam horas trabalhadas. “Assim, permite que as empresas e trabalhadores flexibilizem o tempo de trabalho de acordo com suas demandas, principalmente em casos de feriado, recesso ou ponto facultativo”, finaliza.

Onde Corpus Christi é feriado?

O Corpus Christi é considerado feriado municipal na cidade de São Paulo em 2019. Entre as demais capitais brasileiras, a data também é feriado municipal somente em Aracaju, Belo Horizonte, Brasília, Cuiabá, Florianópolis, Fortaleza, Porto Alegre, Porto Velho, Salvador, Teresina e Vitória.

Quais são os Feriados Nacionais de 2019?

Em 2019, o Ministério do Planejamento determinou os seguintes feriados nacionais:

1º de janeiro: Confraternização Universal

19 de abril: Paixão de Cristo

21 de abril: Tiradentes

1º de maio: Dia Mundial do Trabalho

7 de setembro: Independência do Brasil

12 de outubro: Nossa Senhora Aparecida

2 de novembro: Finados

15 de novembro: Proclamação da República

25 de dezembro: Natal

 

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FALSO PASTOR QUE SE DIZIA “ANJO” É PRESO POR PEDOFILIA NO DF

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FALSO PASTOR QUE SE DIZIA “ANJO” É PRESO POR PEDOFILIA NO DF

Homem de 36 anos atraía as vítimas até a sua casa para “orar e cantar”. Uma adolescente se mutilou e escreveu na perna: “Foi o Gilmar”

METRÓPOLES – FERNANDO CAIXETA – Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) prendeu um falso pastor que se apresentava aos fiéis como “anjo Eric” e se auto-intitulava “pai” para conseguir a confiança das vítimas e familiares e, assim, cometer abusos sexuais contra crianças e adolescentes. Eric, na realidade, se chama Gilmar Oliveira dos Santos, de 36 anos. Ele acabou detido na tarde desta segunda-feira (17/06/2019), no Paranoá, após cumprimento de mandado de prisão.

Investigadores da 6ª Delegacia de Polícia (Paranoá) começaram a se debruçar sobre o caso no início deste mês, após denúncia anônima do pastor da igreja da qual ele dizia fazer parte. O religioso desconfiou do comportamento de Gilmar, que levava menores de 18 anos para “orar e cantar” em sua casa. De acordo com a PCDF, o pedófilo cometia os crimes contra meninas e meninos.

Muitos familiares de vítimas procuraram a unidade policial após relatos de estupros sofridos por seus filhos. Segundo a delegada-chefe da 6ª DP, Jane Klébia, há cinco casos confirmados e suspeita de vários outros.

“Gilmar dava dinheiro, presentes, lanches e oferecia videogames aos meninos. Ele alegava receber ordem de anjos para praticar os abusos”, diz a delegada.

Mutilação

Conforme revelaram as investigações, as adolescentes abusadas por Gilmar passaram a mutilar os próprios corpos, cortando-os com gilete. Uma delas escreveu: “A culpa é do Gilmar” na própria coxa. Outra redigiu uma carta de despedida com a intenção de cometer suicídio, por causa dos abusos sofridos.

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FOTÓGRAFO É ACUSADO DE USAR ENSAIOS SENSUAIS PARA ABUSAR DE GAROTAS

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FOTÓGRAFO É ACUSADO DE USAR ENSAIOS SENSUAIS PARA ABUSAR DE GAROTAS

Perfil criado no Instagram para denunciar o suspeito já recebeu 81 relatos. O homem foi intimado, mas não compareceu à delegacia

METRÓPOLES – TÁCIO LORRAN – César Oliveira Acosta, fotógrafo pelo menos desde 2015, tem recebido diversas denúncias de garotas de vários lugares do país. O homem, de 33 anos, especializado em nu fotográfico, teria aproveitado da profissão para abusar de mulheres, de acordo com relatos das vítimas, da Polícia Civil e até mesmo do próprio fotógrafo – apesar de não chamar os casos de “abusos”.

Um perfil criado no Instagram, na última quarta-feira (12/06/2019), apresenta, até o fechamento desta matéria, ao menos 81 relatos de vítimas. A página, que recebe o nome do fotógrafo junto ao termo “denuncia”, foi criada única e exclusivamente para divulgar os abusos e ganha cada vez mais publicações.

Segundo a administradora do perfil, Anny Alves, 24 anos, que também relata ter sofrido abusos, o fotógrafo recebeu mais de 200 denúncias de mulheres diferentes. Os relatos vão desde solicitação de fotos íntimas antes dos ensaios e pedidos explícitos de namoro até toques abusivos em partes íntimas que, em alguns casos, teriam sido cometidos contra menores de idades.

Denúncias
Em um dos casos, uma mulher decidiu fazer um ensaio com César, depois de muita insistência do fotógrafo. A jovem acertou posar desde que fosse “um ensaio mais leve, nada sem sutiã ou sem calcinha”. No entanto, durante a sessão, o homem insistiu para que a jovem tirasse as roupas. Ela negou, e César acabou perdendo a paciência.

“Veio para que então?”, perguntou o fotógrafo, segundo relatos da moça. Em seguida, a mulher conta que ele foi “totalmente estúpido” e depois começou a dar em cima dela. “Me senti tão desconfortável que, quando cheguei em casa, só consegui mandar mensagem para ele dizendo que não queria as fotos, que ele as apagasse”, diz. Segundo a ela, César teria cobrado R$ 600 como forma de multa.

https://www.instagram.com/p/BynNz-fBUpa/?utm_source=ig_web_copy_link

 

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PATRÃO PODE DESCONTAR SALÁRIO POR FALTA OU ATRASO EM DIA DE GREVE?

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PATRÃO PODE DESCONTAR SALÁRIO POR FALTA OU ATRASO EM DIA DE GREVE?

Segundo advogado, após a reforma trabalhista prevalecem acordos diretos entre trabalhadores e empregadores para que não haja desconto na folha.

IG Economia – Roberto Parizotti/CUT – Mesmo com as dificuldades causadas por manifestações desse tipo, o trabalhador não tem o direito de faltar ou de se atrasar sem desconto no salário , a menos que entre em acordo direto com o empregador , segundo Fabio Chong, sócio da área trabalhista do L.O. Baptista Advogados. A rigor, segundo ele, a greve não representa um motivo justificável do ponto de vista legal para se ausentar do trabalho.

No entanto, Chong diz que, na prática, “há certa tolerância de modo geral, porque se tem uma situação de caos”. “Deve prevalecer o bom senso para entender que o empregado não compareceu ou se atrasou porque não conseguiu”, explica o advogdo, segundo o qual uma solução possível seria não descontar no pagamento e o empregado compensar na semana seguinte, trabalhando uma hora a mais “ou como for possível”.

Fonte: Economia

FAMÍLIA DE GLENN GREENWALD RECEBE AMEAÇAS DE MORTE

FAMÍLIA DE GLENN GREENWALD RECEBE AMEAÇAS DE MORTE

O escândalo Vaza Gate, que revela bastidores da Lava Jato, ganhou novos ingredientes. O deputado David Miranda, marido do jornalista Glenn Greenwald, recebeu ameaças de morte. Numa das mensagens, o autor avisa que irá “explodir a cabeça” de sua mãe e alerta que os assassinos não deixam evidências, como no caso de Marielle Franco; a Polícia Federal, chefiada por Sergio Moro, pivô do escândalo, já foi acionada para proteger a família de Greenwald.

Brasil247 – O escândalo Vaza Gate, que revela bastidores da Lava Jato, ganhou novos ingredientes. O deputado David Miranda, marido do jornalista Glenn Greenwald, recebeu ameaças de morte. Numa das mensagens, o autor avisa que irá “explodir a cabeça” de sua mãe e alerta que os assassinos não deixam evidências, como no caso de Marielle Franco, ex-vereadora do Psol que foi assassinada. A Polícia Federal, chefiada por Sergio Moro, pivô do escândalo, já foi acionada para proteger a família de Greenwald.

Confira o vídeo do SBT Brasil e leia reportagem da Reuters sobre o caso:

https://www.facebook.com/Brasil247/videos/2346247535641653/

BRASÍLIA (Reuters) – O presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, tiveram na manhã desta terça-feira o primeiro encontro após a publicação das reportagens que mostraram a suposta colaboração entre o então juiz da Lava Jato e os procuradores da operação.

De acordo com a assessoria da Presidência, os dois conversaram sozinhos por cerca de 20 minutos no Palácio da Alvorada, antes de saírem juntos, de barco, para um evento no grupamento de Fuzileiros Navais, em Brasília.

O ministro da Justiça foi um dos condecorados no evento e passou a manhã ao lado do presidente, mas saiu logo depois do encerramento sem dar entrevistas.

Em nota, o Ministério da Justiça relatou que a conversa entre Moro e Bolsonaro foi “bastante tranquila” e que o tema do encontro foi a divulgação das supostas mensagens do ministro.

“O ministro rechaçou a divulgação de possíveis conversas privadas obtidas por meio ilegal e explicou que a Polícia Federal está investigando a invasão criminosa. A conversa foi bastante tranquila. O ministro fez todas as ponderações ao presidente, que entendeu as questões que envolvem o caso”, disse a nota divulgada pela pasta.

O site Intercept Brasil publicou no domingo reportagens que mostram suposta troca de mensagens entre Moro, então juiz federal responsável pela Lava Jato em Curitiba, e o coordenador da operação, Deltan Dallagnol. Com base no que diz serem arquivos recebidos de uma fonte anônima, o site mostra supostas conversas entre Moro e Dallagnol sobre decisões, andamento das investigações e sugestões de testemunhas. Moro e os procuradores da Lava Jato negam irregularidades.

No Twitter, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), disse que o líder do governo na Casa, Fernando Bezerra Coleho (MDB-PE), informou que Moro se colocou à disposição para ir à Comissão de Constituição e Justiça do Senado para prestar esclarecimentos sobre as reportagens.

APOIOS

Na segunda-feira, Bolsonaro evitou se manifestar sobre o caso. Coube aos ministros militares e ao vice-presidente, Hamilton Mourão, fazer a defesa de Moro, ao mesmo tempo que fontes palacianas deixavam claro que a intenção era não trazer a crise para dentro do Planalto.

À noite, o porta-voz da Presidência, Otávio Rêgo Barros, informou que o presidente teria um encontro com Moro nesta terça para “traçar uma linha de ação sobre o assunto”, já que o ministro passara a segunda em Manaus.

Na manhã desta terça foi a vez do ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni —que também não havia se manifestado na segunda-feira— defender o ministro da Justiça, usando sua conta no Twitter.

“Moro é uma das pessoas mais corretas, capazes e éticas que conheci neste tempo todo aqui em Brasília. Me sinto honrado em compartilhar com ele e cada um do time Bolsonaro a missão de mudar o Brasil”, escreveu Onyx.

Em meio à potencial turbulência devido à divulgação das alegadas mensagens, admitida à Reuters na segunda-feira por lideranças parlamentares, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), foi ao Twitter nesta terça para afirmar que blindará a Casa de crises em prol da aprovação de reformas.

“Vamos blindar a Câmara de qualquer crise. Nosso esforço e nosso foco está na aprovação das reformas e de todos os projetos que são essenciais para o Brasil. Nada é mais importante do que o resgate da confiança, com o equilíbrio das contas públicas e a geração de empregos no país”, escreveu Maia.

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