Moss, vou ensinar uma coisa prá você ficar mais iixxpppeeerrrtttooo e se informar corretamente.
Pare de se orientar pelos aplicativos Face, Youtube, Skype, Whats App, Messenger, Instagram , Telegram, etc. e tal … Essas plataformas NÃO, NÃO são de INFORMAÇÃO , são de OPINIÃO. Ali qualquer pessoa pode falar, gravar, imprimir, filmar o que quiser, SEM compromisso com a verdade… Ali cada um fala sua bobagem sem nenhuma responsabilidade. Falam aquilo que gostariam que fosse e, MENINOS BOBINHOS como são os BostAxinhas, que se orientam por ali, têm as idéias todas enroladas como o bom bril. Você quer se informar corretamente ???
Utilize-se da grande Imprensa Nacional e Internacional. Nesses veículos , os profissionais não podem ” viajar na maionese “, têm que falar o fato tal qual é, mesmo porque, tem outros veículos concorrentes para confirmar , ou, desmentir as informações erradas, por ventura, ditas …
Cria juízo !
Pare de gastar sua energia com ” viagens na maionese ” através das Fakes News.
Se informe corretamente e por fonte segura!
Seja útil ao meio em que você vive, deixe de espalhar tolices …
Categoria: Publicações
INVESTIGAÇÃO SUGERE ELO ENTRE GRUPO QUE TENTOU DERRUBAR SITE DO TSE E BOLSONARISTAS
Ataque teria como objetivo “inocular na população o vírus da dúvida” sobre as eleições. Na darkweb, tentativa semelhante de ofensiva hacker custa apenas 1.000 dólares e é paga com bitcoins.
No caso do site do TSE, o ataque foi de 30 gigabites por segundo durante uma hora. No período, era como se 436.000 computadores tentassem acessar a página a cada segundo. Ele foi repelido, e causou apenas uma lentidão nas informações acessadas no portal. Mas só a notícia de que o site estava sob risco já gerou um tsunami de teorias conspiratórias de que toda eleição poderia ser fraudada
Uma apuração iniciada pela SaferNet, que tem parceria com o Ministério Público Federal no combate à desinformação, mostra que a tentativa de derrubar o site do TSE teve uma ação coordenada que tinha como objetivo final desacreditar as eleições. E, entre os divulgadores das informações falsas difundidas poucos minutos ao ataque, estavam dezenas de militantes bolsonaristas, alguns deles investigados nos inquéritos das fake news e dos atos antidemocráticos, que tramitam no Supremo Tribunal Federal.
https://brasil.elpais.com/brasil/2020-11-17/investigacao-sugere-elo-entre-grupo-que-tentou-derrubar-site-do-tse-e-bolsonaristas.html?utm_source=Facebook&ssm=FB_BR_CM&fbclid=IwAR1tZG2h4VdRdGhRJvFYKb9ZQBWFRjtljvruHsKW4UAJ9XMY_oaP4wnxTZM#Echobox=1605578858
INVESTIGAÇÃO APONTA OPERAÇÃO COORDENADA EM ATAQUE AO TSE E POSTAGENS ALEGANDO FRAUDE
Segundo investigação da SaferNet, parceira do MPF, ação foi planejada para deslegitimar eleição
Investigação da SaferNet, que trabalha em parceria com o Ministério Público Federal no monitoramento de fraudes eleitorais cometidas pela internet, aponta que ataques hacker sofridos pelo TSE neste domingo (15) foram uma “operação coordenada” para “desacreditar a Justiça Eleitoral”.
O tribunal foi alvo de negação de serviço (DDoS) contra os seus servidores e o vazamento de dados de funcionários.
Thiago Tavares, presidente da SaferNet, que vem fazendo o monitoramento desde o fim de outubro, forneceu ao MPF e ao TSE os dados levantados em tempo real.
“Trata-se de uma operação coordenada e planejada para ser executada no dia das eleições com o objetivo de desacreditar a Justiça Eleitoral e eventualmente alegar fraude no resultado desfavorável a certos candidatos”, diz Tavares.
Às 09h25 deste domingo, houve vazamento de dados antigos obtidos de um banco de dados com informações desatualizadas sobre o sistema de recursos humanos da Justiça Eleitoral. O ataque que deu acesso aos dados, no entanto, foi feito antes de 23 de outubro, segundo a PF.
“Apesar de o ataque ter sido feito antes de 23 de outubro, deixaram para publicar o vazamento dos dados na manhã de hoje, para causar mais impacto”, diz Tavares. “Em paralelo, deflagraram um ataque de negação de serviço (às 10h41) para tirar do ar o site e alguns serviços da Justiça Eleitoral.”
Ele explica que os IPs usados em ataques de negação de serviço (DDoS) geralmente integram as chamadas “redes zumbis”, formadas por computadores infectados, que podem estar localizados no exterior e serem coordenados daqui.
O TSE afirmou que os IPs dos hackers que invadiram os sistemas do tribunal seriam de Portugal ou coordenados por um cidadão português.
Os ataques, a princípio, não têm relação com o atraso da apuração dos votos pelo TSE neste domingo, diz Tavares.
Segundo o presidente do TSE, Luís Roberto Barroso, o atraso na apuração foi causado por um problema técnico em um dos processadores do computador responsável pela totalização dos resultados.
O atraso na apuração, além das informações sobre os dois ataques contra o TSE, deram combustível para uma campanha nas redes sociais com questionamentos à integridade do sistema eleitoral e dos resultados da eleição.
Perfis bolsonaristas e de outros políticos passaram o dia divulgando mensagens apontando para supostas fraudes eleitorais e falta de credibilidade do TSE.
O Twitter chegou a rotular um tuíte da deputada Joice Hasselman, que afirmou “Fraude? Será? Tem todo o cheiro” –a postagem recebeu o alerta “Essa reivindicação de fraude eleitoral é contestada.”
O presidente do TSE, Luís Roberto Barroso, dá entrevista coletiva sobre o andamento das eleições 2020 – Wallace Martins/Futura Press/Folhapress
“Vários grupos políticos já estavam havia dias questionando a segurança dos servidores do TSE e das urnas, como que antevendo o anúncio do suposto hacking”, diz Tavares.
Ele cita uma transmissão ao vivo do cientista político Paulo Moura, reproduzida no perfil do canal conservador “Avança Brasil” no Periscope há 9 dias.
Intitulado “Se o STJ foi hackeado, como confiar no TSE”, o vídeo afirma: “Se a segunda maior instância da Justiça brasileira (STJ) é vulnerável a um ataque hacker dessa magnitude, e natureza, como confiar no TSE e seu sistema de controle da apuração dos votos das eleições brasileiras?”. Moura se referia ao ataque hacker ao STJ ocorrido em 3 de outubro.
À Folha Moura afirmou que “o TSE tem um problema real de credibilidade; apesar de dizer que os sistemas de contabilização de votos não foram atacados porque não estão na rede, sabemos que qualquer sistema plugado na tomada pode ser hackeado. Os ataques contra o TSE provam que o sistema é vulnerável”.
O TSE esclareceu que os ataques hacker não atingem a contabilização ou apuração dos votos.
O senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE), que foi delegado especializado em crimes cibernéticos, afirmou que o Senado irá cobrar uma investigação sobre os ataques contra o TSE. “Ataques como esse que atingiu o TSE exigem estrutura e financiamento; o objetivo é desacreditar a democracia. É preciso garantir investigação rápida e punição pesada para os criminosos”.
COMO AGEM OS INIMIGOS DA DEMOCRACIA
A estratégia desses criminosos é simples: semear a dúvida sobre as instituições democráticas para desmoralizá-las aos olhos dos cidadãos, fortalecendo o discurso autoritário dos que pretendem governar diretamente com o “povo”, sem a intermediação do establishment político-partidário.
A suspeita sobre a lisura do sistema de votação é central nessa estratégia. Os inimigos da democracia a levantam para questionar a legitimidade do resultado da eleição se este lhes for desfavorável. A rigor, segundo essa narrativa, nem haveria necessidade de eleição, pois o único resultado possível de qualquer consulta popular, desde que não haja “fraude”, é a vitória incontestável dos liberticidas.
Ou seja, se o vencedor da eleição não fizer parte dessa gangue será imediatamente desqualificado como representante do povo e será denunciado como preposto do “sistema”, supostamente desenhado para impedir, por meio de maquinações e conspirações, que a vontade popular seja realizada.
Esse embuste obviamente nada tem a ver com democracia. Oposição é fundamental num regime democrático, mas deixar de reconhecer a legitimidade da vitória eleitoral de um adversário é coisa bem diferente: significa negar a alternância do poder, sem a qual tiranos se perpetuam.
Por isso, é reconfortante saber que a Justiça Eleitoral não somente manteve intacto o sistema de votação, reconhecidamente um dos mais seguros do mundo, como reagiu rapidamente ao ataque que sofreu e indicou de maneira clara que tipo de ideologia criminosa o motivou. Os brasileiros devem saber que suas eleições são limpas, de modo que não pairem dúvidas sobre a legitimidade dos eleitos.
A mudança de comportamento do presidente é especialmente necessária ante a suspeita de que houve, nas palavras do ministro Barroso, uma “orquestração” contra o sistema eleitoral e as instituições – ou seja, o ataque teria sido realizado apenas com o intuito de alimentar a narrativa segundo a qual o sistema não é confiável – e que essa “orquestração” teria como protagonistas conhecidos manipuladores das redes sociais. Cabe então a Bolsonaro desvincular-se dessa trama, expressando sua confiança no sistema; se não o fizer, estará se prestando ao vergonhoso papel de cúmplice da trama.
ENTENDA AS DIFERENÇAS ENTRE PNEUS RECAPADOS, RECAUCHUTADOS E REMOLDADOS
A recapagem, a recauchutagem e a remoldagem são as três principais práticas de reforma oferecidas no mercado brasileiro e aplicadas em pneus que chegaram ao final de sua vida, sejam eles de carga, de passeio ou de motocicletas.
Diferenças entre pneus recapados, recauchutados e remoldados
Antes de pontuar sobre as diferenças entre cada uma, é importante esclarecer a essência dos três processos de acordo com o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro): Entende-se por pneu:
— RECAPADO aquele que tem sua banda de rodagem (parte do pneu que entra em contato com o solo) substituída.
— O RECAUCHUTADO, além da banda de rodagem, substitui os seus ombros (parte externa entre a banda de rodagem e seu flanco, parte lateral do pneu) e o
— REMOLDADO, que além de substituir a banda de rodagem e seus ombros, substitui também toda a superfície de seus flancos.
“Apesar de parecerem ser diferenças pequenas, tratam-se de processos totalmente diferentes que podem – ou não – ser empregados em determinados tipos de pneus”, explica Rafael Astolfi, gerente de assistência técnica da Continental, fabricante de pneus de tecnologia alemã.
O processo aplicado aos pneus de carga é a recapagem, que pode ser realizada a frio ou a quente. Nesse processo, apenas a banda de rodagem do pneu é substituída por uma nova. Os membros da Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos (ANIP), entidade que representa a indústria de pneus e câmaras de ar instalada no Brasil, se posiciona a favor da recapagem de pneus de carga por eles serem projetados para esse processo.
PNEUS DE PASSEIO, VANS E CAMIONETAS são produzidos com lonas de corpo (carcaça) de tecidos têxteis – naturais ou sintéticos – mais adequadas ao uso sob altas velocidades, mas que são menos tolerantes à fadiga (stress-cracking). Por isso, apresentam vida útil mais curta em comparação com pneus de carga, que possuem estruturas de carcaça feitas de aço e que tiveram essa condição prevista em seu projeto, da sua concepção à sua produção.
Por outro lado, e não se trata de uma mera questão mercadológica, a recapagem, a recauchutagem e a remoldagem de pneus de passeio, vans e camionetas é firmemente desaconselhada por todos os membros da ANIP. Eis algumas das razões:
- Os requisitos normativos em vigor não demandam a identificação da carcaça de origem do pneu remoldado, deixando o consumidor susceptível a misturar carcaças diferentes – com comportamentos dinâmicos diferentes – em um mesmo eixo, gerando desequilíbrio no veículo;
- O processo de escareação aplicado à reforma de carcaças pode mascarar danos nas lonas de corpo, cintas estabilizadoras e capplies, que podem se propagar de forma abrupta sob as altas velocidades às quais os pneus de veículos leves podem ser submetidos;
- O processo de inspeção de carcaça, por mais minucioso que seja, ainda é realizado de forma visual e com o pneu desmontado. Assim, ele é incapaz de identificar de forma eficaz avarias causadas à carcaça por rodagem com baixas pressões de inflação e impactos, mascarando danos que podem reduzir a vida útil do pneu e colocar em risco a sua integridade estrutural.
Em linha com a falha na rastreabilidade na carcaça de origem dos pneus exposta acima, o consumidor, ao adquirir um pneu de passeio remoldado, não é capaz de identificar:
- Quantas vezes ele passou pelo processo de remoldagem, apesar das demandas da legislação;
- A quanto tempo de uso essa carcaça já foi submetida. Desta forma, o pneu recém- remoldado, com aparência de novo, pode ser oriundo de uma carcaça que entregou mais de 150.000 km em diversos anos de vida;
- A data de fabricação do pneu original, que pode ser superior ao tempo máximo de vida recomendado por toda a indústria: 10 anos.
“Os pneus são o único ponto de contato do veículo com o solo. Em uma situação crítica, são eles que determinam se o carro pode parar em tempo, se tem dirigibilidade em pista molhada ou se permanece na via ao fazer uma curva. Esses são aspectos extremamente importantes e que impactam diretamente não só o motorista e seus acompanhantes, mas também os demais veículos e pedestres”, alerta Rafael Astolfi.
Em seu canal no YouTube, a Continental disponibiliza uma série de vídeos educativos que colaboram com a segurança e com a prevenção de acidentes. Eles podem ser acessados aqui.
https://www.msn.com/pt-br/carros/servicos-e-manutencao/entenda-as-diferen%c3%a7as-entre-pneus-recapados-recauchutados-e-remoldados/ar-BB1atLSv?ocid=msedgdhp
GLOBO CONFIRMA QUE PETROBRÁS NÃO TEM NENHUMA PROVA CONTRA LULA
A Petrobrás, que pagou multas de R$ 27,7 bilhões aos Estados Unidos, no âmbito da Operação Lava Jato, não tem nenhuma prova contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. É por isso que a estatal se nega a fornecer à defesa de Lula seus contratos com autoridades estadunidenses. No processo, a empresa chegou até a pedir para ter tratamento análogo ao de uma embaixada.
A confirmação de que não há qualquer prova contra Lula foi feita pelo jornalista Ascanio Seleme, em sua coluna. “Por que a Petrobras se nega a entregar para a defesa de Lula os documentos dos três acordos que fez nos Estados Unidos em razão dos escândalos da era petista? A estatal diz que os dados (mais de 75 milhões de páginas) não tratam de corrupção, mas de apenas falhas contábeis, e que por isso não interessam à defesa do ex-presidente. Quem escarafunchou a papelada diz que não é bem assim, que os documentos enviados ao Departamento de Justiça (DOJ), à SEC, que é a comissão de valores local, e à Justiça de Nova York têm um capítulo inteiro só sobre corrupção. E nele, a petroleira não cita Lula nem o PT, acusando apenas cinco ex-diretores da companhia e dois ex-governadores. As ações foram abertas nos EUA para indenizar investidores que perderam dinheiro com a queda do valor de mercado da estatal em razão do escândalo”, escreveu o jornalista.
“No Brasil, a Petrobras participou dos diversos julgamentos da Lava-Jato como assistente da acusação, e assinou as denúncias em que Lula é acusado de chefiar uma organização criminosa, de enriquecimento ilícito, de lavagem de dinheiro y otras cositas más. A incoerência entre o que a Petrobras assinou aqui e os documentos que enviou à Justiça americana, que beneficiaria Lula, só se tornará oficial se os dados forem entregues aos advogados do ex-presidente por ordem judicial. Depois de ter sua petição negada pela primeira instância em Curitiba e pelo STJ, a defesa aguarda agora manifestação final de Edson Fachin. O ministro do STF prestaria um bom serviço à Justiça liberando os documentos”, lembra ainda Ascanio. “Para não virar ré nos EUA, a Petrobras concordou em pagar US$ 4,8 bilhões (R$ 27,7 bi) em multas. O valor é sete vezes maior do que as sentenças da Lava-Jato devolveram aos cofres da estatal”, finaliza.
https://www.brasil247.com/economia/globo-confirma-que-petrobras-nao-tem-nenhuma-prova-contra-lula
PARCERIA DOS GENERAIS COM GOVERNO BOLSONARO ESTÁ POR UM FIO.
Desde o início, o governo de Jair Bolsonaro é movido a bate-bocas quase diários. Como se o país não tivesse problemas sérios a serem resolvidos, xingamentos, provocações e desencontros viraram rotina no Planalto. As tretas dos últimos dias, porém, carregam um componente distinto: a sinalização de que os militares de alta patente podem desfazer a parceria com o presidente.
Já nos primeiros meses de gestão, os generais descobriram que não iriam ser tratados com a deferência que esperavam. Os filhos do presidente, os operadores das redes sociais bolsonaristas e o astrólogo Olavo de Carvalho se encarregaram de frequentemente distingui-los com apelidos, palavrões e fake news.
ATOR TOM VEIGA, INTÉRPRETE DO LOURO JOSÉ, DO ‘MAIS VOCÊ’, MORRE AOS 47 ANOS
Ele, que fazia o personagem no programa apresentado por Ana Maria Braga na TV Globo, foi encontrado morto em casa na Barra da Tijuca, no Rio, neste domingo (1º).
ator Tom Veiga, intérprete do Louro José no programa “Mais Você”, apresentado por Ana Maria Braga na TV Globo, foi encontrado morto em sua casa na Barra da Tijuca, no Rio, neste domingo (1º). Ele tinha 47 anos.
Até a última atualização desta reportagem, a causa da morte não havia sido divulgada.
Veiga trabalhou no “Mais Você” por mais de 20 anos interpretando o boneco, que ficou conhecido pelas tiradas de humor.
“O Louro José é encrenqueiro, rabugento, chavequeiro, galanteador, mas é muito divertido, inteligente. Às vezes, quando eu revejo um programa, eu me pego dando risada. Eu dou risada com o Louro. O legal na personalidade dele é que cresceu, mas continua uma grande criança”, disse Veiga em depoimento ao site Memória Globo.
O papagaio foi idealizado por Ana Maria Braga em 1996, informa o Memória Globo. Na época, ela apresentava o programa “Note e Anote”, na Record, que entrava no ar após a programação infantil. Por esse motivo, ela teve a ideia de fazer um personagem que chamasse a atenção das crianças.
“Precisava ser um bicho que falasse, que interagisse comigo, mas não podia ser cachorro, porque cachorro não fala, passarinho não fala. E, por eliminação, decidimos pelo papagaio. Eu tenho um em casa chamado Louro José. Ele fala e assobia o hino nacional”, lembrou Ana Maria em depoimento.
“E eu disse: ‘Vamos pôr o Louro’. Fiz um primeiro rascunho do desenho e pedi para uma pessoa que desenvolvia bonecos fazê-lo. Ele nasceu todo mambembe. Depois a gente foi ajeitando, mudando a espuma, até que ele virou global – aí ficou um astro, lindo. É um filho mesmo.”
Diversas pessoas foram testadas para manipular o papagaio, que mistura elementos de fantoche com controle remoto – mas quem ficou com o papel desde o começo foi Tom Veiga.
Na época, ele trabalhava como assistente de estúdio do “Note e Anote”. Certa vez, no entanto, pegou o fantoche para brincar com os colegas. Foi quando Ana Maria o viu e convidou para interpretar o Louro ao vivo no dia seguinte.
“Eu estava brincando com o boneco na produção, tirando sarro do pessoal que trabalhava com a gente, e ela [Ana Maria Braga] viu e gostou. Ela falou: ‘Amanhã você entra no ar como Louro José, tá?”, afirmou Veiga em um documentário feito em 2014 pelo Memória Globo.
Um dos grandes sucessos do programa naquela época era um quadro de Pegadinhas no qual Ana Maria e Louro José faziam disputa de piadas. Bem-humorado, o papagaio mostrava tiradas engraçadas.
Com o passar do tempo, o Louro José foi ganhando mais espaço na atração da Record. No “Mais Você”, ele dividia a apresentação com a “mãe”.
Ele também já teve sua história contada no programa. Quando fez 18 anos de idade, ganhou um Arquivo Confidencial. Sucesso entre as crianças, o papagaio ganhou versões em brinquedo.
“Meu papagaio mais amado, meu filho. Obrigada pela companhia, parceria, lealdade. A gente nunca discutiu, nunca brigou, a gente nunca ficou sem se falar por nenhuma razão. É uma das relações mais fantásticas da minha vida. Ele é irmão do meu papagaio que está lá na fazenda, que também é Louro José. É meu filho de penas”.
PARA O QUE SERVE UM PRESIDENTE ARREGÃO?
A verdade é que Jair Bolsonaro é fraco! Posa de cabra-macho nas redes sociais e quando está cercado pelos malucos que o apoiam, mas bastam meia dúzia de tuítes e hashtags contra, que lá vai o “mito” se esconder no quarto. Não à toa fugiu de todos os debates depois de receber alta médica, após o atentado à faca que sofreu em Minas Gerais, em 2018.
Vejam essa lista de manchetes: “Bolsonaro volta atrás e desiste de nomear Decotelli para a Educação. Bolsonaro volta atrás e desiste de nomear Mantovani para a Funarte. Bolsonaro volta atrás e desiste de nomear Ramagem para a PF. Bolsonaro volta atrás e desiste de suspender o Renda Brasil. Bolsonaro volta atrás e vai manter o auxílio de R$ 600”.
Por quê? Ora, porque o Olavo de Carvalho não gostou. Porque as redes sociais não aprovaram. Porque o Queiroz não concordou. Porque a Dona Micheque, perdão, Michelle não foi consultada. Porque o Carluxo ficou dodói. Porque Donald Trump não autorizou. Porque a torcida do Palmeiras é chata… Sei lá eu o porquê!!
A verdade é que Jair Bolsonaro é fraco! Posa de cabra-macho nas redes sociais e quando está cercado pelos malucos que o apoiam, mas bastam meia dúzia de tuítes e hashtags contra, que lá vai o “mito” se esconder no quarto. Não à toa fugiu de todos os debates depois de receber alta médica, após o atentado à faca que sofreu em Minas Gerais, em 2018.
Outro dia mesmo, amarelou feio perante o Brasil e o mundo ao suspender o acordo para a importação, produção e distribuição da “vacina chinesa do Doria” pelo prestigiado Instituto Butantan. Seu subalterno, o general com “g” minúsculo, Eduardo Pazuello, foi humilhado em praça pública e desautorizado pelo mofino. A súcia não gostou e o ignavo recuou.
Ontem, quarta-feira (28), surpreendentemente uma boa medida deste (des)governo: o decreto que previa PPP (Parcerias Público Privadas) para a construção, reforma e operação de UBS (Unidades Básicas de Saúde) da rede SUS (Sistema Único de Saúde). É tão raro algo assim, que até pensei em escrever elogiando, para variar um pouco.
Sorte minha! Tão logo imprensa, oposição e redes sociais começaram a “cair de pau” – por interpretarem mal o decreto, que de privatização não continha nada -, o mito de araque (afinal, nunca vi mito ter medo) revogou o próprio decreto e desistiu de uma ótima proposta. Mais uma vez Jair Bolsonaro se rendeu às “vozes das ruas” e enfiou a viola no saco.
No campo externo o presidente submete-se a ser mero fantoche dos Estados Unidos. Internamente, é comandado ou pelo Centrão ou por sua turba de fanáticos. Na economia, confessa que é obediente ao Posto Ipiranga, que de Posto Ipiranga não tem mais nada. Ofereceu cloroquina às emas do Alvorada e foi solenemente, por elas, ignorado.
Afinal, Bolsonaro governa o País ou é governado? Manda ou obedece? Possui vontade própria ou não? Repito: para o que serve, no limite, um presidente arregão?
HACKER DE MORO GUARDOU ACERVO DE CONVERSAS INÉDITAS E TENTA FECHAR DELAÇÃO PREMIADA 28/10/20
Thiago Eliezer assinou pré-acordo com a Polícia Federal, que ainda está sob avaliação dos investigadores
O hacker Thiago Eliezer dos Santos, apontado como um dos líderes do grupo que atuou na invasão do aplicativo Telegram do telefone celular do ex-ministro Sergio Moro, de procuradores da Lava-Jato e de autoridades públicas, guardou um acervo de conversas inéditas envolvendo integrantes da Operação Lava-Jato e tenta fechar um acordo de delação premiada na investigação da Operação Spoofing.
Segundo as investigações, Thiago Eliezer orientava Walter Delgatti Neto em técnicas de informática usadas para invadir o aplicativo Telegram de autoridades públicas. Ele era chamado de “Professor”. Por isso, Eliezer foi considerado coautor dos delitos cometidos pelo grupo e foi denunciado pelo Ministério Público Federal por participação em crimes como a interceptação ilegal de conversas telefônicas e invasão de dispositivo informático alheio.
Solto no mês passado por decisão do juiz Ricardo Leite, da 10ª Vara Federal de Brasília, Eliezer assinou um pré-acordo de delação premiada com a Polícia Federal para dar início às tratativas e fornecer uma prévia do material a ser abordado em sua colaboração.
Nessas conversas preliminares, Eliezer admitiu ter conhecimento das invasões, mas relatou que Walter Delgatti Neto era o responsável por elas. Eliezer também citou outras pessoas que poderiam ter participação nos crimes ou ser até mesmo mandantes da invasão, mas disse que apenas Delgatti Neto tinha contato com essas pessoas.
Além disso, Eliezer ofereceu um acervo de novos diálogos hackeados e que haviam sido guardados por ele em diversas páginas na internet que são usadas para armazenamento de arquivos, conhecidas como “nuvem”. Esse ponto, porém, é considerado problemático para uma possível delação premiada, porque os diálogos têm origem ilícita e não poderiam ser usados como prova de acusação.
O material está sendo analisado pela Polícia Federal, que irá avaliar se existem elementos suficientes para justificar a assinatura de um acordo de colaboração com o hacker.
Quando ainda estava preso no Complexo Penitenciário da Papuda, Eliezer foi transferido para a Superintendência da PF em Brasília no final de julho para prestar os primeiros depoimentos referentes ao pré-acordo de delação. No início de setembro, ele retornou à penitenciária.
Caso o acordo seja assinado, ele ainda precisaria ser homologado pela Justiça para se tornar válido.
Procurada, a defesa de Eliezer, representada pelos advogados Fabrício Martins Chaves Lucas e Luis Gustavo Delgado Barros, afirmou que não poderia se manifestar sobre o assunto. Disse ainda que protocolou um pedido junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo que a PF forneça cópia da documentação do pré-acordo de colaboração assinado pelo seu cliente e que aguarda o desfecho da questão.