CELEBRIDADES MILIONÁRIAS FAZEM CAMPANHA PELA REFORMA DA PREVIDÊNCIA

 

CELEBRIDADES MILIONÁRIAS FAZEM CAMPANHA PELA REFORMA DA PREVIDÊNCIA

O argumento principal de Bolsonaro e de seu ministro da Economia, Paulo Guedes, para a necessidade de uma reforma da Previdência é financeiro: o país não teria como pagar aposentadoria para todos os brasileiros que dela necessitam.

Diante disso, causa estranheza o fato de o governo ter investido tanto dinheiro para aprovar a reforma que tem como objetivo, justamente, economizar dinheiro. Apenas a campanha publicitária, que incluiu o merchandising dos artistas, custou R$ 40 milhões. Mas esse não foi o único investimento: o governo liberou R$ 4,3 bilhões em emendas parlamentares desde março.

Embora Bolsonaro negue o toma lá dá cá, R$ 1,1 bilhão desses recursos foram liberados um dia antes da votação da reforma em primeiro turno na Câmara. Para se ter uma ideia, esses R$ 4,3 bilhões pagariam aposentadoria de um salário mínimo para 18 mil pessoas durante 20 anos.

Um dos contratados é Ratinho, que tem renda mensal de R$ 3 milhões, um valor que um trabalhador ganhando um salário mínimo levaria 250 anos para obter. Apesar da alta renda, Ratinho deve R$ 76 milhões em impostos para a União.

Veja Vídeo produzido pelo Brasil de Fato:

Veja Vídeo produzido por FM Universitaria com Materia do Site Brasil De Fato:

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MASSACRE RACISTA DE EL PASO SE VOLTA CONTRA TRUMP POR ENCORAJAR O ÓDIO AOS HISPÂNICOS

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MASSACRE RACISTA DE EL PASO SE VOLTA CONTRA TRUMP POR ENCORAJAR O ÓDIO AOS HISPÂNICOS

El País | PABLO GUIMÓN – Pessoas seguram seus telefones celulares com o flash ligado em solidariedade às vítimas do massacre de El Paso (EUA), neste sábado em Ciudad Juárez (México).HERIKA MARTINEZ (AFP)

“O nacionalismo branco é o mal, está inspirando as pessoas a cometerem assassinatos”, afirma o pré-candidato democrata Pete Buttigieg.

A ideia perversa por trás do massacre de El Paso (Texas, EUA), no caso de se confirmar oficialmente a autoria do manifesto racista supostamente publicado por Patrick Crusius antes de agir, é de uma devastadora simplicidade: matar hispânicos para deter uma suposta invasão do país. O Ministério Público investiga o massacre como um ato de terrorismo e considera acusar o atirador de crime de ódio.

Em meio ao luto pelas 20 vítimas fatais, há aqueles que não quiseram esconder sua fúria em relação ao presidente Donald Trump, que vem estimulando o medo da imigração desde que chegou à Casa Branca há dois anos e meio e que utilizou a palavra “invasão” para se referir à onda de famílias da América Central que chega maciçamente a cidades fronteiriças como El Paso em busca de asilo.

Um repórter perguntou no sábado a Beto O’Rourke, candidato nas primárias do Partido Democrata, nascido em El Paso e ex-congressista pela cidade, se a matança poderia ter a ver com o presidente Donald Trump, “seus tuítes supostamente racistas e sua retórica”. “Sim”, respondeu O’Rourke. Também disse que considerava o presidente dos Estados Unidos um “nacionalista branco”.

“Vimos um aumento dos crimes de ódio em cada um dos três últimos anos, durante uma Administração na qual temos um presidente que chama os mexicanos de estupradores e criminosos. Embora os imigrantes mexicanos cometam crimes em uma porcentagem menor do que os nascidos no país, ele tentou fazer que tivéssemos medo deles”, disse. “É racista e estimula o racismo neste país. E isso não apenas ofende nossas sensibilidades. Muda fundamentalmente o caráter deste país e leva à violência”.

O senador de Nova Jersey e também pré-candidato à presidência, Cory Booker, foi mais longe e disse que Trump era “responsável” pelo que aconteceu. “Quando você tem o presidente do mais alto escritório moral da nossa terra falando de ‘invasões’, ‘infestações’ e ‘países de merda’, esse tipo de coisa que sai de sua boca danifica o tecido moral do nosso país. Ele é responsável”, disse o democrata e acrescentou: “Ele é responsável porque não tomou medidas para condenar a supremacia branca”.

O autor do manifesto, que usa o conceito de invasão, frequente na retórica trumpista, parece antecipar que os dedos acusadores seriam apontados para o presidente quando o massacre fosse cometido. Suas opiniões sobre a imigração, diz o autor do manifesto, “são anteriores a Trump e sua campanha à presidência”.

Trump não avaliou até agora os possíveis motivos racistas do assassino de El Paso, nem respondeu às críticas dos democratas nos seis tuítes que dedicou a um massacre ao qual se refere como “não apenas trágico, mas um ato de covardia”. O chefe de gabinete interino da Casa Branca, Mick Mulvaney, defendeu o presidente afirmando que os ataques não têm a ver com razões de origem política. “Parece-me inadequado fazer essa conexão. São pessoas doentes”, afirmou Mulvaney em uma entrevista à ABC. “O presidente está tão triste e irritado quanto vocês”.

Mais pré-candidatos democratas se juntaram às críticas ao presidente por alimentar o ódio. “O nacionalismo branco é o mal, está inspirando as pessoas a cometerem assassinatos e está sendo consentido nos mais altos níveis pelo Governo norte-americano. Isso tem que acabar”, declarou o candidato democrata Pete Buttigieg. Outra concorrente do mesmo partido, Amy Klobuchar, disse que “Trump alimenta muito o ódio neste país”. Os pré-candidatos também fizeram chamamentos para impor urgentemente um controle sobre a venda de armas de fogo.

Os democratas há muito denunciam a agressiva retórica do presidente em relação aos imigrantes que cruzam a fronteira mexicana e seus recentes comentários depreciativos sobre congressistas de cor. “Não tenho nada com isso, porque muita gente está de acordo comigo”, respondeu o presidente quando perguntado há algumas semanas se estava preocupado que seus ataques a quatro deputadas democratas negras pudessem dar argumentos aos nacionalistas brancos.

O fato de o assassino ter escolhido El Paso —a mil quilômetros de sua casa, nos arredores de Dallas, Patrick Crusius dirigiu cerca de nove horas para cometer seu massacre—, a cidade fronteiriça por excelência, com 85% de população hispânica, tem um dramático poder simbólico. El Paso é, assim como Ciudad Juárez (México), da qual está separada apenas por uma cerca fronteiriça, uma vibrante cidade grande no deserto de dois milhões de habitantes.

Os hispânicos estão neste lugar desde o século XVII, muito antes dos antepassados de outros cidadãos que agora se dizem guardiões da genuína identidade norte-americana. A chegada à cidade de milhares de famílias da América Central em busca de asilo nos últimos meses sobrecarregou a guarda de fronteira e os serviços de acolhida, e colocou este lugar no centro do debate político. A Administração Trump tentou utilizá-la como símbolo dessa suposta invasão que inclui criminosos perigosos e estupradores, e os democratas denunciam a incapacidade do presidente de responder a uma crise humanitária.

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“NÃO VAMOS ADMITIR UMA PRAÇA QUE ESTEJA CHEIA DE MORADOR DE RUA”, DIZ COMANDANTE NÁDIA

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“NÃO VAMOS ADMITIR UMA PRAÇA QUE ESTEJA CHEIA DE MORADOR DE RUA”, DIZ COMANDANTE NÁDIA

Chefe da pasta participou de coletiva neste sábado – Robinson Estrásulas / Agencia RBS

Gaúcha ZeroHora – Secretária de Desenvolvimento Social e Esporte de Porto Alegre destacou que prefeitura tenta auxiliar esse público vulnerável com uma série de programas sociais, mas enfrenta resistência.

A secretária de Desenvolvimento Social e Esporte de Porto Alegre, Comandante Nádia, afirmou, em entrevista coletiva neste sábado (11), que “morador de rua não tem o direito de ter cadeira, cama, mesa, banho, tudo na rua”. A declaração foi dada após a secretária ser questionada sobre qual seria a postura do Executivo em relação a moradores de rua que pretendem frequentar o Restaurante Popular sem ingressar em programas assistenciais do poder público.

— Morar na rua significa com a sua roupa e a sua mochila — acrescentou.

A chefe da pasta chamou atenção para programas da prefeitura, como o que auxilia moradores de rua que pretendem retornar ao município de origem e o aluguel social. A secretária destacou que o governo não vai aceitar integrantes desse grupo vulnerável que não querem ajuda habitando lugares de circulação pública:

— Nós não vamos admitir uma cidade, uma praça que esteja cheia de morador de rua. É um lugar público e as pessoas não podem levar seus filhos, seus pets. Não têm condições de caminhar nem em uma calçada, porque uma pessoa se acha no direito de morar na rua.

A secretária disse que existe orçamento para auxiliar essas pessoas, mas que parte do público alvo não quer participar dos programas.

— Eu tenho R$ 1,8 milhão para investir em morador de rua que quer entrar no Mais Dignidade. Nós estamos oferecendo a oportunidade. Nós precisamos que essa pessoa também queira ou se adapte ao novo olhar de não assistencialismo barato, mas sim um assistencialismo que promova a independência das pessoas.

A secretária participou de coletiva onde foi apresentada uma alternativa temporária, mas somente para moradores de rua, ao fechamento do Restaurante Popular, efetivado na última quinta-feira (9). Para quem vive na rua, será montada uma estrutura no Ginásio Tesourinha, no bairro Menino Deus. Dentro de uma carreta com 18 metros de extensão, estacionada próximo do prédio, serão produzidas as refeições.

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DITADURA NUNCA MAIS! | FRENTE POVO SEM MEDO CONVOCA ÀS RUAS EM NOME DE DEMOCRACIA, JUSTIÇA E MEMÓRIA

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DITADURA NUNCA MAIS! | FRENTE POVO SEM MEDO CONVOCA ÀS RUAS EM NOME DE DEMOCRACIA, JUSTIÇA E MEMÓRIA

MTST.Org – Coerente com seu histórico de luta e sua intransigência frente às ameaças contra a democracia brasileira, a Frente Povo Sem Medo convoca todos e todas para um grante protesto na próxima segunda-feira, 5 de agosto.

ato público “Ditadura Nunca Mais” acontecerá em São Paulo, com concentração às 18 horas, em frente ao Masp (Avenida Paulista), e deve marchar até a antiga sede do DOI-CODI, onde pessoas eram torturadas durante o regime militar.

“Bolsonaro ultrapassou uma linha vermelha”

A mobilização é uma resposta popular ao que o governo Bolsonaro promoveu nos últimos dias: uma escalada autoritária, clara e inaceitável, no Brasil. Com palavras, atacou a memória de Fernando Santa Cruz, desaparecido politico da ditadura militar (1964-1985), revelando sua cumplicidade com crimes contra  a humanidade, além de fazer piada com mais de 57 mortes num presídio do interior do Pará.

Bolsonaro também ameaçou a liberdade de expressão ao cogitar a prisão do jornalista estadunidense Glenn Greenwald — que vem revelando, junto ao The Intercept Brasilos absurdos cometidos pela operação Lava Jato — e apoiar a Portaria 666, de Sergio Moro, que facilita a deportação de estrangeiros.

Jair Bolsonaro quer intimidar a sociedade e quem resiste aos seus abusos. Ao mesmo tempo em que ataca direitos conquistados pela Constituição de 1988, como a Previdência Pública e a autonomia universitária, curva a soberania nacional a interesses estrangeiros.

“Por todas essas razões, em desagravo a todas as vítimas da ditadura militar e contra a escalada antidemocrática no país, a Povo Sem Medo decidiu chamar esse ato público”

É preciso reagir antes que seja tarde.

Vamos às ruas!

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66% DOS BRASILEIROS REJEITAM A SUBMISSÃO DE BOLSONARO A TRUMP

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66% DOS BRASILEIROS REJEITAM A SUBMISSÃO DE BOLSONARO A TRUMP

Brasil247 – A política de Bolsonaro de priorizar as relações com os Estados Unidos e submeter o país aos interesses da superpotência do Norte é rejeitada por 66% da população, segundo aponta pesquisa do Datafolha.

A recusa dos brasileiros à política de submissão aos Estados Unidos atinge 66% dos entrevistados em uma pesquisa citada em reportagem da Folha de S.Paulo nesta segunda-feira (5).

Na semana passada, o ocupante do Palácio do Planalto declarou estar “apaixonado” pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que é seu “ídolo”.

Reportagem da jornalista Flávia Faria relembra dados de uma pesquisa feita em dezembro passado sobre as opiniões de Bolsonaro, entre outros pontos sobre a política externa .

Recentemente, o filho de Jair Bolsonaro foi indicado por ele para o cargo de embaixador nos Estados Unidos, mas a nomeação ainda tem que esperar aprovação no Senado.

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MORO DISTORCE REPORTAGEM DA FOLHA SOBRE PALESTRA NÃO DECLARADA – E MÔNICA BERGAMO REBATE

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MORO DISTORCE REPORTAGEM DA FOLHA SOBRE PALESTRA NÃO DECLARADA – E MÔNICA BERGAMO REBATE

Brasil247 – Acusado pela Vaza Jato neste domingo de vender uma palestra em 2016 a um grupo privado e não a informar ao TRF4, descumprindo determinação do CNJ,. o ex-juiz Sergio Moro foi às redes sociais e contestou a reportagem, em sua defesa. Mais tarde, a jornalista Mônica Bergamo demonstrou que ele distorceu a reportagem e que ele também não deu transparência a sua palestra.

O ministro Sergio Moro foi às redes sociais, neste domingo, para tentar contestar a nova denúncia da Vaza Jato, sobre uma palestra remunerada que concedeu em 2016 e não declarou, mas acabou se dando mal. Em nova reportagem, a Folha demonstra que Moro tentou enganar a sociedade em sua resposta nas redes sociais.

“Como a Folha informou, Moro deu a palestra em setembro de 2016 e nunca cumpriu a obrigação de informá-la ao Tribunal Regional Federal da 4ª Região, embora tenha registrado sua participação em outros eventos externos naquele ano, incluindo palestras. Uma resolução aprovada pelo Conselho Nacional de Justiça em junho de 2016 tornou obrigatório para juízes de todas as instâncias o registro de informações sobre palestras e outros eventos que podem ser classificados como “atividades docentes” pelas normas aplicadas à magistratura. De acordo com a resolução, os juízes têm 30 dias para informar sua participação nos eventos e devem registrar data, assunto, local e entidade responsável pela organização. As normas do CNJ não obrigam os juízes a declarar a remuneração recebida”, informa o texto.

“Ao responder a questionamentos da Folha na sexta-feira (2), o Ministério da Justiça afirmou que a omissão pode ter ocorrido por “puro lapso”, um descuido do então juiz, e observou que o sistema eletrônico criado pelo TRF-4 para o registro das palestras só começou a funcionar em 2017. Questionado sobre o valor do cachê recebido pela palestra, o ministério disse que se tratava de uma ‘questão privada’, mas acrescentou que a maior parte fora doada a seu pedido a uma entidade beneficente, o Pequeno Cotolengo do Paraná, e enviou comprovante de um depósito de R$ 10 mil efetuado pelos organizadores”, aponta ainda o texto.

O problema é que Moro contou meia verdade no twitter, conforme abaixo:

Sergio Moro✔@SF_Moro · 11hDei uma palestra em Novo Hamburgo, em 2016, sobre corrupção. Como condição, foi doado, em 16/09/2016, a meu pedido e pela contratante, 10 mil a entidade beneficente dedicada aos cuidados de pessoas com deficiência (Pequeno Cotolengo).

Sergio Moro✔@SF_MoroFolha de São Paulo vê irregularidade pois a palestra de 2016 não foi registrada na época em cadastro eletrônico no Tribunal (Trf4), embora amplamente divulgada na mídia. Detalhe, o cadastro foi criado depois, em 2017. Pelo jeito, o cadastro é mais importante do que a caridade.
35.1K10:20 AM – Aug 4, 2019Twitter Ads info and privacy

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À tarde, Moro voltou a comentar o assunto, acusando a Folha de ter cometido erro na reportagem. Ele não apontou o erro e evitou apresentar novos esclarecimentos.

“Folha não pode simplesmente reconhecer que errou”, escreveu. “Palestra à luz do dia, doação dos valores à caridade, pessoas com deficiência, valores declarados, cadastro de palestras do Trf4 criado só no ano seguinte, nota de resposta não publicada, nada a esconder.”

O ministro voltou a se manifestar sobre o assunto na noite deste domingo, também via Twitter, ao repetir uma informação que já constava da reportagem.

“Em 2016 não fui totalmente sincero. Escondi a doação à caridade decorrente da palestra, pois achei que poderia soar como inadequada autopromoção. Escusas agora pela revelação, mas preciso dela contra falsos escândalos. Há outras doações, mas os fatos importam mais do que a publicidade”, escreveu Moro.

Mais tarde, a jornalista Mônica Bergamo se manifestou sobre o caso e demonstrou que ele distorceu a reportagem em sua defesa.

 

 

 

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AGENDA RADICAL DE BOLSONARO É TAMBÉM REJEITADA PELA POPULAÇÃO

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AGENDA RADICAL DE BOLSONARO É TAMBÉM REJEITADA PELA POPULAÇÃO

Brasil247 – O ocupante do Palácio do Planalto, Jair Bolsonaro, tem sucessivamente dado declarações agressivas contra adversários e até mesmo gente próxima de seu governo, na tentativa de justificar políticas antidemocráticas e antissociais, rejeitadas pela maioria da população. É o que revelam pesquisas do Instituto Datafolha.

O ocupante do Palácio do Planalto, Jair Bolsonaro, tem sucessivamente dado declarações agressivas contra adversários políticos e até mesmo gente próxima de seu governo.

Nessas declarações, Bolsonaro tenta justificar sua agenda radical antidemocrática e antissocial, com base em informações falsas.

Em reportagem publicada nesta segunda-feira (5) na Folha de S.Paulo, baseada em pesquisas do Datafolha, a jornalista Flávia Faria faz um levantamento sobre diversos episódios envolvendo essas declarações de Bolsonaro e demonstra  que a maioria da população rejeita sua agenda radical.

Mais de dois terços da população, segundo esses levantamentos, desaprovam as políticas de Bolsonaro.

De acordo com o Datafolha, cerca de dois terços dos brasileiros têm opinião diferente de Bolsonaro sobre o golpe de 1964, que implantou uma ditadura militar no país, a demarcação de terras indígenas e a política ambiental.

Em 2016, durante uma entrevista à rádio Jovem Pan, Bolsonaro disse que “O erro da ditadura foi torturar e não matar”. Para 57% da população, a data em que foi feito o golpe militar – 31 de março – não deve ser comemorada como defende Bolsonaro – mas desprezada.

Ainda segundo o Datafolha, 59% da população discorda da opinião de Bolsonaro de que a política ambiental atrapalha o desenvolvimento do Brasil.

Sobre a demarcação de terras indígenas, 60% discordam da opinião de Bolsonaro de que o governo deve reduzir as áreas destinadas a reservas indígenas para facilitar a exploração de minério nesses territórios.

Também na contramão do que Bolsonaro pensa, 66% são contrários à liberação da posse de armas.

Bolsonaro tem feito juras de amor ao presidente dos Estados Unidos e sua política externa é de total submissão do país a essa superpotência. 66% da população se opõem a essa política.

Leia a íntegra

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JUÍZES ENTREGARÃO CARTA A LULA EM QUE O QUALIFICAM COMO “PRESO POLÍTICO”

JUÍZES ENTREGARÃO CARTA A LULA EM QUE O QUALIFICAM COMO

“Esse processo, ao contrário de todo o rito, começa pela sentença”, diz Raquel Braga, integrante da AJD / Ricardo Stuckert

Grupo de 20 magistrados da Associação Juízes para a Democracia (AJD) visitará a Vigília Lula Livre na próxima quinta (8)

Rafael Tatemoto | Brasil de Fato | Brasília (DF) – Um grupo de magistrados fará uma nova visita à Vigília Lula Livre em Curitiba, capital paranaense, na próxima quinta-feira (8). Será a segunda vez que integrantes da Associação Juízes para a Democracia (AJD) visitam o espaço em 2019. A primeira visita ocorreu em abril.

Os juristas entregarão a Luiz Inácio Lula da Silva uma carta aprovada pela assembleia da AJD na qual qualificam o ex-presidente como preso político. No dia da visita, a mensagem deve ser levada a Lula por Raduan Nassar, escritor condecorado com o Prêmio Camões, e o jornalista Fernando Morais, que têm visita marcada com o petista.

A AJD estima que entre 20 e 30 juízes e ex-magistrados comparecerão à Vigilia.

Raquel Braga, juíza do Trabalho aposentada e integrante da organização, afirmou ao Brasil de Fato que a carta foi motivada pelo fato de que “o acusado já estava condenado, e a partir desse veredito se arquitetou todo um caminho para confirmar a condenação”.

“Foi um processo utilizado com lawfare, ou seja, usado contra aquele considerado inimigo [político]. Um processo que extrapolou toda a regra legal. Não foi obedecido o devido processo legal. Com os vazamentos recentes, ratifica-se todo esse entendimento. Esse processo, ao contrário de todo o rito, começa pela sentença”, aponta.

Partidarismo?

Juízes que têm se manifestado de forma contrária aos desvios da Lava Jato ou às ações de Sérgio Moro enquanto ministro muitas vezes sofrem pressões institucionais sob a acusação de que também se posicionam de forma político-partidária. Braga rejeita esse tipo de discurso, afirmando que a postura da AJD é uma “manifestação cívica, justamente contra a politização da Justiça”.

“É uma irresponsabilidade achar natural [por exemplo] que o Moro, sendo investigado, esteja no comando da Polícia Federal. Quem defende o afastamento de Moro não está tendo posicionamento partidário, está com posicionamento em defesa das instituições, do papel de cada uma. É irresponsável afirmar que é posição partidária quem defende a Constituição”, rebate.

Edição: Rodrigo Chagas

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“VAZA JATO”: MORO NÃO DECLAROU PALESTRA REMUNERADA E DESCUMPRIU RESOLUÇÃO DO CNJ

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Revelada pelo The Intercept e pela Folha de S. Paulo, irregularidade de Moro foi justificada como “puro lapso” / Foto: Lula Marques

Evento no Rio Grande do Sul ocorreu em 2016 e teve cachê de R$ 10 mil; um ano após palestra, ele indica Deltan Dallagnol

Redação | Brasil de Fato | São Paulo (SP) – Em mais um capítulo dos vazamentos que envolvem o ex-juiz federal Sérgio Moro e integrantes da força-tarefa da Lava Jato, o site The Intercept Brasil e o jornal Folha de São Paulo divulgam que uma palestra remunerada do atual ministro da Justiça, feita em 2016, foi omitida em sua declaração de eventos à Justiça.

Na época, como juiz responsável pelas ações da Lava Jato em Curitiba (PR), em setembro daquele ano Moro deu uma palestra em Novo Hamburgo (RS) a convite do grupo Sinos, dono de uma emissora de rádio e vários jornais na região do Vale do Sinos. O tema foi combate à corrupção. Segundo apuração da Folha, em consulta a uma pessoa da organização do evento, o atual ministro ganhou um cachê entre R$ 10 mil e R$ 15 mil.

Consultado pela Folha, o Tribunal Regional Federal da 4ª Região, responsável pela revisão dos processos da primeira instância do Paraná, informou que Moro declarou ter participado de 16 eventos externos em 2016, contudo este evento não está incluído.

Ao não registrar a realização da palestra, Moro descumpriu resolução aprovada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) em junho de 2016. No acordo, torna-se obrigatório a juízes de todas as instâncias o registro de palestras e eventos classificados como “atividades docentes”, em um prazo de até 30 dias. As informações que devem ser prestadas são data, assunto, local e entidade responsável pela organização, porém, não é obrigatório declarar remuneração.

Questionado pela Folha, o Ministério da Justiça e Segurança Pública, comandado por Moro, disse que a omissão da palestra ocorreu por “puro lapso”. Além disso, afirmou que o cachê recebido trata-se de uma “questão privada”, mas parte dele foi doada a uma entidade beneficente que trata de pessoas com deficiência.

Descoberta do caso

A irregularidade foi descoberta a partir de uma troca de mensagens pelo Telegram entre Moro e o coordenador da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba, Deltan Dallagnol, em 2017, um ano após a palestra. O então juiz disse ao colega que um executivo do grupo Sinos queria seu contato para fazer um convite: “Ano passado dei uma palestra lá para eles, bem organizada e bem paga”, escreveu. “Passa sim!”, respondeu o procurador.

Meses após receber esta mensagem de Moro, em 15 de março de 2018, Deltan fez uma palestra no mesmo teatro que Moro anos antes. Em mensagem à sua mulher neste dia, o procurador relatou a cobrança de R$ 10 mil, valor menor que ser cachê comum, de R$ 30 mil. Na mensagem, Deltan justifica: “Rádio ganha em imagem etc, preferi fazer essa concessão, até porque nosso objetivo não é financeiro”.

Consultada pela Folha, a força-tarefa da Operação Lava Jato em Curitiba disse que as palestras do procurador têm o objetivo de “promover cidadania, integridade e ampliar o debate sobre o combate à corrupção aos mais diversos públicos”.

Ainda que tenham respondido por meio dos órgãos que comandam aos questionamentos da imprensa, Moro e os procuradores dizem não reconhecer a autenticidade do material vazado.

Desde junho deste ano o site The Intercept Brasil vem divulgando, em parceria com outros meios, mensagens entre os membros da Operação Lava Jato e obtidas a partir de envio anônimo a esse veículo. O conteúdo das mensagens expõe a proximidade entre Moro e os procuradores da Lava Jato e colocam em xeque a imparcialidade de Moro como juiz no julgamento dos processos da operação, incluindo o do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, preso a quase 500 dias na sede da Polícia Federal em Curitiba (PR).

Leia o conteúdo do diálogo:

Em maio de 2017, o então juiz Sérgio Moro disse ao procurador Deltan Dallagnol que um grupo privado queria convidá-lo para uma palestra.

22.mai.2017

Sergio Moro: 19:25:02 […] do Grupo Sinos, lá de Novo Hamburgo, pediu seu contato. Ano passado dei uma palestra lá para eles, bem organizada e bem paga.

Deltan Dallagnol: 22:58:10 Passa sim! Abraços

Em 2018, Deltan foi a Novo Hamburgo fazer uma palestra no mesmo teatro em que Moro esteve em 2016 e contou à sua mulher que reduzira o cachê.

15.mar.2018

Deltan: 19:59:10 […], baixei meu valor aqui pra 10k espontaneamente porque, embora ele não tenha comentado nada, perguntei se estava sendo deficitário e estava. Embora ele tenha dito que risco era deles, rádio ganha em imagem etc, preferi fazer essa concessão, até porque nosso objetivo não é financeiro.

[…]

22:39:40 Tudo bem […]. Lotação “baixa” de umas 400 ou 500 pessoas acho, mas no tamanho do teatro somem… de qq modo, foi ótimo. Ficaram vidrados, aplaudiram no meio e de pé ao fim. Engajados.

*Informações de natureza pessoal e mensagens sobre outros assuntos foram suprimidas nos pontos indicados com o sinal […]

**A transcrição das mensagens manteve a grafia original dos arquivos obtidos pelo The Intercept Brasil

Edição: Vivian Fernandes

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PROJETO “FUTURE-SE” É O FIM DA DEMOCRATIZAÇÃO DAS UNIVERSIDADES, AVALIA REITOR DA UFC

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PROJETO

Em entrevista ao Brasil de Fato, reitor da UFC (Universidade Federal do Ceará) define Future-se como um “projeto destruidor para as universidades” / Foto: Ribamar Neto/UFC

Para Henry Campos, a pluralidade socioeconômica dos estudantes das federais está em risco com política de Bolsonaro.

Lu Sudré | Brasil de Fato | São Paulo (SP) –  “É um programa simples que vai dar nova dinâmica para a Educação”. Com essas palavras, Jair Bolsonaro definiu o programa Future-se, anunciado em julho por seu governo em meio a uma profunda crise na área da educação devido ao corte de 30% no orçamento das universidades federais.

O projeto  prevê a criação de um fundo de cerca de R$ 102 bilhões para atrair investimentos privados nas instituições de ensino superior do país, mas causou mal-estar e preocupação dentro de setores da comunidade acadêmica.

Com a ideia central de diminuir a participação do Estado na manutenção das federais, o plano de financiamento defendido por Abraham Weintraub, ministro da Educação, permitirá que Organizações Sociais (OSs) compartilhem a gestão das universidades. O Future-se também permitirá a contratação de professores sem concurso público.

Em entrevista ao Brasil de Fato, Henry Campos, reitor da Universidade Federal do Ceará (UFC), analisa que o projeto abre espaço para a privatização do ensino superior.

“É inadmissível conviver com uma proposta dessa em um momento em que as universidades são duramente penalizadas com cortes sucessivos em seus orçamentos, porque além dos 30% já houve cortes adicionais de custeio. A minha universidade, por exemplo, há duas semanas, foi penalizada com um corte adicional de R$1,3 milhão em custeio”, afirma Campos.

Para o professor associado da Université Paris-Descartes, a pluralidade socioeconômica das federais está em jogo. “Esse projeto significa claramente o fim da democratização das universidades, processo que nós temos tido nos últimos anos. Hoje, na nossa universidade [UFC], 60% dos alunos são oriundos de escola pública. É um mecanismo de ascensão social dos mais relevantes”, ressalta Henry.

Segundo pesquisa da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), os universitários brasileiros que ingressam o ensino superior nas instituições públicas são, em sua maioria, pessoas de baixa renda, negros e mulheres. O estudo endossa que a democratização no ensino superior de fato aconteceu nos últimos 15 anos. A inclusão de estudantes mais pobres, por exemplo, com renda familiar per capita de um salário mínimo e meio, subiu de 42,8% para 70,2% de 2003 para 2018.

Preocupado com o desmonte da bem-sucedida política de expansão universitária pública, o reitor da UFC, lança a pergunta: “Qual o patrimônio maior da sociedade brasileira que não suas universidades públicas?”.

Confira entrevista na íntegra. 

Brasil de Fato: O que o Future-se representa para o ensino superior brasileiro? Qual sua análise sobre essa proposta?

Henry Campos: É uma pergunta difícil de responder com a especificidade que merece, até porque é uma proposta muito pouco clara. Muito evasiva. E que suscita, por isso mesmo, muita dúvida e muita insegurança no meio acadêmico.

Essa questão do fundo, por exemplo, não é clara. O que faz pensar que esse fundo seria constituído em parte pelo orçamento atual das universidades e outra parte pela alienação de imóveis da União, preferencialmente das universidades. Estamos em um processo que não traz segurança e, pelo contrário, assinala e sinaliza um futuro muito incerto.

É inadmissível conviver com uma proposta dessa em um momento em que as universidades são duramente penalizadas com cortes sucessivos em seus orçamentos, porque além dos 30% já houve cortes adicionais de custeio. A minha universidade, por exemplo, há duas semanas, foi penalizada com um corte adicional de R$ 1,3 milhão em custeio.

Então, como podemos debater qualquer coisa nesse sentido, ou dar algum crédito para uma proposta vinda de um governo que age dessa maneira. E que não tem mostrado, nenhuma intenção, em fazer um grande investimento na educação. Seja na superior ou na educação básica. Há muita apreensão, muita insegurança e muita insatisfação com relação a isso.

O que está sendo discutido é principalmente a questão do investimento privado nas universidades. Qual sua opinião sobre esse e outros pontos do projeto? 

Tudo aponta para uma privatização. Essa questão da universidade ser administrada por uma Organização Social (OS)… Será uma única? Será uma organização social por universidade?

Tem muita coisa que se coloca que as universidades já fazem e que precisam de condição para fazer melhor. A universidade já arrecada recursos. O problema é que quando podemos arrecadar recursos, tem um determinado limite. Depois o governo confisca porque vai pra conta única da União.

Então, nos deem liberdade e nós arrecadamos. Diminuiremos o custo das universidades para o Ministério da Educação. Vamos fazendo isso progressivamente. Não precisamos de uma proposta de Organização Social.

E nem de uma proposta completamente absurda como, por exemplo, remunerar professor por trabalho científico publicado. O que é isso? O Brasil é um dos grandes produtores de ciência no mundo: 95% das pesquisas são feitas nas universidades públicas.

Como é que se propõe abolir concurso público na universidade? Isso é sério? Qual seriedade que existe? É dar vez a privatização e todos os mecanismos que regem as entidades que se orientam pelo lucro. É muito claro que tudo está caminhando nessa direção.

Então, sua avaliação é que a proposta é danosa…

É uma proposta absurda, inaceitável. Ninguém pode ser convencido do contrário principalmente porque não se diz como isso vai ser feito. Pelo menos 16 leis teriam que ser mudadas para que isso aconteça.

Esse projeto significa claramente o fim da democratização das universidades, processo que nós temos tido nos últimos anos. Hoje, na nossa universidade [UFC], 60% dos alunos são oriundos de escola pública. É um mecanismo de ascensão social dos mais relevantes.

Uma parte, diria mais que 50% dos alunos, tem renda familiar a um salário mínimo e meio. São os primeiros de várias gerações a ter acesso à universidade. A sociedade precisa estar atenta para isso. Estamos correndo um sério risco.

Temos uma universidade diversa, plural, com grupos étnicos merecidamente contemplados por meio de cotas. Podemos perder tudo isso, nossa autonomia, nossa governança, que só faz melhorar… Nós somos controlados diariamente pelos órgãos de controle.

Possuímos uma posição muito boa com relação ao sistema de governança. Reconhecido pelos órgãos de controle. Pelo Tribunal de Contas da União (TCU), pela Controladoria-Geral da União (CGU). Seja a governança de maneira geral ou da tecnologia da informação. É uma falácia dizer que as universidades são mal administradas, não é verdade.

Agora, desde 2014 estamos sofrendo restrições orçamentárias. O dinheiro só encolhe e continuamos dando continuidade ao processo que tinha sido desenhado. Realmente, é um golpe. É um duro golpe na educação superior pública.

E é interessante que tudo isso acontece de par. Ocorre em um momento em que está havendo a fusão de grandes conglomerados de educação privada que certamente estão fortalecidos. E que, obviamente, em uma situação dessa, onde as leis passam a ser outras, vão poder absorver. Vai ser lei de mercado. É realmente muito preocupante.

Tem uma previsão de que ações do Fundo poderão ser negociados na Bolsa. Como isso funcionará?

Isso é uma pura falácia. Não há nenhuma indicação de que esse fundo terá liquidez. Qual é a segurança que se vai ter de liquidez desse Fundo para dizer que ele vai ser negociado na Bolsa de ações e que será valorizado? Nenhuma.

Isso é um absurdo. Deixa as universidades jogadas a sorte e ao acaso, e a todo um jogo de interesses em que se vai manipular e certamente favorecer os interesses de grandes conglomerados da educação privada. É a destruição do sistema de unidade das universidades federais do país.

Em longo prazo, com as sinalizações que o governo Bolsonaro tem colocado para as universidades, como o senhor analisa que será o futuro das federais?

O futuro não existirá. A tendência é que as universidades morram de inanição aos poucos. Como já começam a sofrer nesse momento. Não temos a menor segurança de como chegaremos ao fim do ano.

Na minha universidade, por exemplo, teremos recursos para trabalhar até o fim de agosto. E mais nada. Quando é que vão ser liberado mais recursos? Se quer falar em futuro da universidade, tem que começar criando um momento diferente e não um em que deixa a universidade sem condições de funcionamento com esses cortes.

Outra coisa: Por que essa proposta não foi construída as claras, construídas com as universidades? Dizem que houve discussão.. Uma apresentação e um show midiático, onde tudo foi contato e pegou todo mundo de surpresa? Realmente é um absurdo. É uma tristeza, uma lástima. Espero que a universidade resista a esse projeto. Que tenhamos apoio, no Congresso, para combatê-lo porque é um absurdo.

O que significa um governo, no primeiro semestre, decidir por esse tipo de projeto? 

É muito claro que há todo um interesse, uma obsessão pela questão ideológica. As universidades como centro de pensamento livre não são de direita e nem de esquerda, por mais que se procure rotular. São centro de pensamentos livres indispensáveis para o crescimento de qualquer sociedade. Há essa preocupação em introduzir um mecanismo de controle nas universidades.

Qual a marca que o governo Bolsonaro deixa no ensino superior público ao propor esse projeto?

É uma profunda tristeza. É uma falta de respeito, as coisas sendo tratadas de uma maneira pouco respeitosa. Medidas realmente muito estranhas. É uma obsessão pela ideologia, tudo é ideológico. Isso é terrível. Está nos colocando em uma posição vergonhosa no mundo.

As posições que tem sido tomadas pelo Brasil, o descompromisso com as metas estabelecidas pela Organização das Nações Unidas (ONU), para atingir os objetivos do milênio… Isso é muito triste.  Essa questão de querer esconder o aumento do desmatamento. Infelizmente, não é um governo do qual possamos nos orgulhar. É um governo que divide a sociedade, estimula a violência, o preconceito. É muito preocupante para as próximas gerações o país que teremos.

Lamentamos muito e esperamos que, de alguma maneira, o bom senso prevaleça, e que se faça uma análise. Há questões muito mais graves a serem tratadas e que as universidades não se recusam a discutir. Esse projeto é destruidor para as universidades. Qual o patrimônio maior da sociedade brasileira que não suas universidades públicas?

Edição: Pedro Ribeiro Nogueira

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