GREENWALD: MORO FOI CORRUPTO E PREVARICOU PARA PROTEGER FHC

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GREENWALD: MORO FOI CORRUPTO E PREVARICOU PARA PROTEGER FHC

“Ele está protegendo FHC de várias acusações de criminalidade porque ele parece ser um defensor. Como isso não é crime de prevaricação?”, questionou o editor do The Intercept Brasil, Glenn Greenwald após matéria que demonstra blindagem de Fernando Henrique Cardoso pela Lava Jato.

O editor do site The Intercept Brasil, Glenn Greenwald, disse, após a divulgação de novos trechos de conversa do ministro da Justiça, Sérgio Moro, com integrantes da operação Lava Jato, que o ex-juiz cometeu crimes de corrupção e prevaricação.

“Para mim, esta é a mais grave revelação até agora. Desde o início, o fator-chave para Lava Jato ser legítima era perseguir políticos corruptos, independentemente de partido ou ideologia. Aqui, Moro fez o oposto: ele quer que FHC se proteja porque vê FHC como um aliado: isso é corrupção”, disparou o jornalista norte-americano.
Para ele, Moro está obstruindo uma investigação para proteger alguém que considera um amigo.

“Ele está protegendo FHC de várias acusações de criminalidade porque ele parece ser um defensor. Como isso não é crime de prevaricação?”, questiona.

“Então há o ato muito enganoso e cínico de Deltan: propositalmente passar aos promotores apenas uma acusação contra FHC – que ele sabia que não poderia ser processada porque já estava prescrita – a fim de enganar o público alegando que isso mostraria sua “imparcialidade”, finalizou Glenn.

DALLAGNOL SOBRE INVESTIGAÇÃO FAKE DE FHC NA LAVA JATO: “DARÁ MAIS ARGUMENTOS PELA IMPARCIALIDADE”

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DALLAGNOL SOBRE INVESTIGAÇÃO FAKE DE FHC NA LAVA JATO: “DARÁ MAIS ARGUMENTOS PELA IMPARCIALIDADE”

Do Intercept: (… ) – No ano seguinte às conversas do procuradores, em 2016, FHC ainda apareceria em outras três delações (1, 2, 3). Em uma delas, ele apareceu na boca do operador ligado ao MDB Fernando Baiano, por causa do suposto beneficiamento da empresa de um filho do ex-presidente, Paulo Henrique Cardoso, em contratos com a petroleira. Em junho, o caso do filho de FHC foi mencionado no chat FT MPF Curitiba 3. A preocupação dos procuradores era, novamente, criar a percepção pública de imparcialidade da Lava Jato:

Dallagnol – 09:54:59 – Viram do filho do FHC?
Dallagnol – 09:55:01 –http://pgr.clipclipping.com.br/impresso/ler/noticia/6092614/cliente/19
Dallagnol – 09:56:20 – Creio que vale apurar com o argumento de que pode ter recebido benefícios mais recentemente, inclusive com outros contratos … Dará mais argumentos pela imparcialidade… Esses termos já chegaram, Paulo? Esse já tem grupo?
Paulo Galvão – 10:00:38 – Chegaram vários do Cervero, mas não sei se esse especificamente desceu
Paulo Galvão – 10:00:59 – Nos temos de qq forma todos os depoimentos na pasta
Dallagnol – 10:24:20 – Algum grupo se voluntaria? Eu acho o caso bacanissimo, pelo valor histórico. E recebendo naquela época pode ter lavagem mais recente pela conversão de ativos ou outro método como compra subfaturada de imóvel o que é mto comum…. Seria algo para analisar
Paulo Galvão – 10:26:33 – Deixa ver antes se desceu. Pode ter sido mandado p outro lugar, como os que foram p o rio (e isso é um dos temas q eu quero tratar na reunião)

 

BOMBA: LAVA JATO ESCONDEU CRIMES DE FHC E COMBINOU MANEIRA DE DENUNCIAR APENAS O PT

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BOMBA: LAVA JATO ESCONDEU CRIMES DE FHC E COMBINOU MANEIRA DE DENUNCIAR APENAS O PT

FHC foi delatado por um caixa 2 no final de 2016 por Emílio Odebrecht, que afirmou que deu “ajuda de campanha” a FHC para as eleições vitoriosas de 1994 e 1998. “Ajuda de campanha eu sempre dei a todos eles. E a ele também dei. E com certeza teve a ajuda de caixa oficial e não oficial”, afirmou o empresário, falando sobre caixa dois. “[E]u dava e dizia que era para atender mesmo. Então vai fulano de tal lhe procurar, como eu dizia também para Marcelo, e eles então operacionalizavam. Ele me pediu. Todos eles.” O valor dos pagamentos não foi divulgado.

O depoimento permaneceu em segredo de justiça por ordem de Moro até abril de 2017, quando foi enviado para ser investigado pela Procuradoria da República de São Paulo e virou notícia. Mas já nasceu morto: os fatos estavam prescritos, e a investigação não poderia terminar em uma denúncia formal. Foi arquivada pela Justiça três meses depois.

Essas revelações sugerem mais uma vez a parcialidade na Lava Jato, que tanto Moro quanto a força-tarefa negam veementemente. Na nota oficial divulgada pela força-tarefa em resposta à primeira série de reportagens do Intercept no último domingo, por exemplo, eles insistiram que seu trabalho sempre foi movido pela “imparcialidade da atuação da Justiça”. Em entrevista ao Estadão na semana passada, o ministro Moro disse que não via “[n]enhum viés político nas mensagens que me foram atribuídas.”

Mas, aqui, Moro estava explicitamente preocupado com investigações da Lava Jato contra um apoiador político de seu trabalho. E Dallagnol admitiu acreditar que outros procuradores da força-tarefa passaram adiante uma investigação que sabidamente não resultaria em processo, a fim de fabricar uma falsa percepção pública de “imparcialidade”, sem, no entanto, colocar FHC em risco.

Para os procuradores, era importante incluir o PSDB no rol de investigados para acalmar o ânimo dos críticos. Eles já falavam sobre isso muito antes de Moro alertar Dallagnol sobre evitar “melindrar” FHC.

Após isso, a Lava Jato conseguiu provas de que FHC teria negociado propina por meio de seu instituto, mas resolveu proteger o ex-presidente e denunciar apenas o PT.

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No ano seguinte às conversas do procuradores, em 2016, FHC ainda apareceria em outras três delações (1, 2, 3). Em uma delas, ele apareceu na boca do operador ligado ao MDB Fernando Baiano, por causa do suposto beneficiamento da empresa de um filho do ex-presidente, Paulo Henrique Cardoso, em contratos com a petroleira. Em junho, o caso do filho de FHC foi mencionado no chat FT MPF Curitiba 3. A preocupação dos procuradores era, novamente, criar a percepção pública de imparcialidade da Lava Jato.

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EMPRESÁRIO CONFIRMA DISPAROS EM MASSA DE WHATSAPP NA CAMPANHA DE BOLSONARO

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EMPRESÁRIO CONFIRMA DISPAROS EM MASSA DE WHATSAPP NA CAMPANHA DE BOLSONARO

Durante a campanha eleitoral de 2018, empresas brasileiras contrataram uma agência de marketing na Espanha para fazer, pelo WhatsApp, disparos em massa de mensagens políticas a favor do então candidato a presidente Jair Bolsonaro, que foi eleito à base de manipulações e fake news.

Brasil247 – “Durante a campanha eleitoral de 2018, empresas brasileiras contrataram uma agência de marketing na Espanha para fazer, pelo WhatsApp, disparos em massa de mensagens políticas a favor do então candidato a presidente Jair Bolsonaro (PSL)”, informa a jornalista Patrícia Campos Mello, em reportagem publicada na Folha de S. Paulo desta terça-feira. A informação é do espanhol Luis Novoa, dono da Enviawhatsapps.

“Nos áudios, ele diz que “empresas, açougues, lavadoras de carros e fábricas” brasileiros compraram seu software para mandar mensagens em massa a favor de Bolsonaro. De acordo com Novoa, ele não sabia que seu software estava sendo usado para campanhas políticas no Brasil e só tomou conhecimento quando o WhatsApp cortou, sob a alegação de mau uso, as linhas telefônicas de sua empresa”, aponta ainda o texto.

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IGREJAS TORNARAM-SE LAVANDERIAS PARA O DINHEIRO DAS MILÍCIAS

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A Revista Forum publicou nesse fim de semana entrevista com a professora Jacqueline Muniz, pesquisadora também vinculada ao INCT/INEAC.

INEA.UFF.BR – Escrito por Claúdio Salles – Professora da Universidade Federal Fluminense (UFF), antropóloga e cientista política diz que o desmanche das UPPs possibilitaram a “neomiliciazão do Rio de Janeiro”, que voltaram a financiar carreiras políticas

Professora da Universidade Federal Fluminense (UFF), antropóloga e cientista política, Jacqueline Muniz disse em entrevista a Renato Rovai, editor da Fórum, que muitas agremiações religiosas são montadas com o intuito de se tornarem lavanderias do dinheiro do crime angariado pelas milícias no Rio de Janeiro.

“Lavanderias do dinheiro do crime passa por agremiações religiosas. Onde é que você vai lavar o dinheiro do crime, você vai usar as agremiações religiosas porque cada uma delas tem um CNPJ. Então você pode criar uma casa de oração ali na esquina, lavar o dinheiro do crime e com isso também produzir intolerância religiosa, destruição de terreiros nas comunidades populares”, disse a especialista em segurança pública, que contou, em entrevista à Fórum a história das milícias, ou o que ela chama de comandos armados.

Segundo ela, a formação desse grupos armados para controle territorial é histórica e o desmanche das UPPs possibilitaram a “neomiliciazão do Rio de Janeiro”.

“As UPPs significavam prejuízo para as economias criminosas e boa parte das carreiras políticas, tanto do político local ao Senado, que financiavam a carreira com esse dinheiro”, disse ela, sobre o movimento de instalação das milícias nas comunidades periféricas do Rio, que começou nos anos 80.

Jacqueline Muniz ressalta que a formação de grupos armados para controles territoriais é muito comum “quando não se tem controle sobre os meios de força (forças armadas e polícias)”.

“Sempre que você tem governos débeis, incapacidade de governar e controlar a polícia, o fenômeno da milícia emerge. Quem dá o alvará de funcionamento para os domínios territoriais armados é o Estado, são setores do governo. É como se o Estado terceirizasse suas funções”, diz ela.

Confira o vídeo da entrevista no link abaixo:

“A MILÍCIA DE BOLSONARO SEGUE O SCRIPT DA ELEIÇÃO, COMBATENDO A FRAUDE DA LAVA JATO COM FAKE NEWS”, DIZ JEAN WYLLYS

 

 

 

 

 

 

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GREENWALD SOBRE FAKE NEWS CONTRA ELE: REDE BOLSONARISTA PODERIA AO MENOS NÃO ERRAR TRADUÇÃO

Leia isso. Qualquer um com uma racionalidade mínima ou tempo para pensar sobre isso imediatamente reconhece a estupidez desequilibrada disso, mas o objetivo é espalhar isso o suficiente para que as pessoas tenham suspeitas:

https://twitter.com/ggreenwald/status/1140412019583197187

Primeiro vamos definir o que é Comunista :
Comunista é quem quer tudo em comum ( justiça /igualdade para todos ) . Quem precisa ser igualado é quem tem menos , os Pobres.
O grande problema da Sociedade está no Sistema Econômico ;
nos preços há Comunismo ; é igual para todos ( e ninguém reclama …) . Nos salários há Capitalismo, uns explorando os outros.
Lamentavelmente o Pobre / Povão é tão estúpido que, não percebe que o Capitalismo, malandramente,  se utiliza do Comunismo dos preços para explorar os Pobres.
A essa igualdade /Justiça que o Comunismo propõe, nosso Mestre Jesus chamou de Fraternidade .
Então ser Cristão é seguir ao Cristo e sua doutrina.
Quem não defende a Igualdade/Fraternidade/Comum nidade , NÃO, NÃO é Cristão

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PAULO GUEDES É O PRÓXIMO A CAIR DO GOVERNO BOLSONARO

O governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL) é uma verdadeira balbúrdia, para usar a expressão do ministro da Educação. Só nas últimas horas ocorreram três importantes demissões.

1- General Santos Cruz (Secretaria de Governo); 2- Joaquim Levy (BNDES); e 3- Marcos Barbosa Pinto (diretor do BNDES).

O próximo a ser demitido, anote aí, será o ministro da Economia, Paulo Guedes, por não entregar “resultados” a Bolsonaro.
Quanto ao ministro da Justiça, Sérgio Moro, se cai ou não cai, é um espetáculo à parte.

A sorte do ex-juiz da Lava Jato depende do jornalista Glenn Greenwald, criador do Intercept.