HELENO DIZ QUE FHC É PIOR QUE LULA

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HELENO DIZ QUE FHC É PIOR QUE LULA

Para o general Augusto Heleno, ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) e um dos mais próximos do presidente Jair Bolsonaro disse considerar o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso pior que Lula; “O Lula é terrível, mas o Fernando Henrique era pior, hein?”, afirmou; recentemente Heleno deu murros na mesa ao pedir “prisão perpétua” para Lula

Para o general Augusto Heleno, ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) e um dos mais próximos do presidente Jair Bolsonaro e que já afirmou não gostar do PT,  disse considerar o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso pior que Luiz Inácio Lula da Silva. “O Lula é terrível, mas o Fernando Henrique era pior, hein?”, afirmou em entrevista ao jornal Valor Econômico.

“Sempre fui um grande opositor do PT e de tudo que o cerca. Jamais gostei do Lula e muito menos da Dilma. Sempre tive horror ao PT”, disse Heleno que, recentemente, deu murros na mesa ao citar o ex-presidente Lula e pedir sua “prisão perpétua (leia AQUI)”.

O militar disse, ainda, que nunca acreditou nos programas sociais do PT, embora reconheça a necessidade de que o Bolsa Família seja mantido. “Achava que tudo que eles faziam era uma enganação, nunca acreditei nesses programas sociais do PT”, afirmou. “O Bolsa Família é uma necessidade hoje? É, e reconheço que o Bolsa Família não pode terminar. Mas o Bolsa Família tem que ter uma porta de saída!”, completou.

“Quanto tempo quem trabalha vai sustentar quem não tem emprego ou coisa parecida? Tenho que arranjar emprego para esse pessoal, para eles deixarem de ser dependentes de uma classe que ganha dinheiro – e não é para distribuir”, avaliou.

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GLENN: MORO MENTIU E SABE QUE TEMOS AS PROVAS. O QUE MAIS ELE PODE FAZER?

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GLENN: MORO MENTIU E SABE QUE TEMOS AS PROVAS. O QUE MAIS ELE PODE FAZER?

O jornalista Glenn Greenwald, editor do Intercept, voltou ao twitter para dizer que o ex-juiz Sergio Moro, que fraudou o processo judicial contra o ex-presidente Lula, e agora aparece no topo das redes sociais como mentiroso, não tem saída a não ser se demitir imediatamente do cargo.

BRASIL247 – O jornalista Glenn Greenwald cobra abertamente a demissão do ex-juiz Sergio Moro, que fraudou a acusação contra o ex-presidente Lula e ontem mentiu no Senado. “Porque o @SF_Moro – ao contrário do que ele disse ao Senado ontem por 9 horas – comandou a força-tarefa do LJ em violação das regras éticas: não em casos isolados ou ocasionalmente, mas continuamente.

Ele era o promotor-chefe quanto fingir ser juiz neutro: uma fraude enorme”, escreveu Glenn. “Em outras palavras, muito pouco do que o ministro Moro disse ao Senado ontem foi verdade. E ele sabe disso, e é por isso que fingiu ter uma memória defeituosa. Ele sabe o que ele fez, e ele sabe que temos todas as provas disso. O que mais ele pode fazer?”, questionou.

O jornalista Glenn Greenwald cobra abertamente a demissão do ex-juiz Sergio Moro, que fraudou a acusação contra o ex-presidente Lula e ontem mentiu no Senado. “Porque o @SF_Moro – ao contrário do que ele disse ao Senado ontem por 9 horas – comandou a força-tarefa do LJ em violação das regras éticas: não em casos isolados ou ocasionalmente, mas continuamente. Ele era o promotor-chefe quanto fingir ser juiz neutro: uma fraude enorme”, escreveu Glenn. “Em outras palavras, muito pouco do que o ministro Moro disse ao Senado ontem foi verdade. E ele sabe disso, e é por isso que fingiu ter uma memória defeituosa. Ele sabe o que ele fez, e ele sabe que temos todas as provas disso. O que mais ele pode fazer?”, questionou.

 

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INÉDITO: O QUE DISSE MORO A SENADORES E O QUE FEZ DALLAGNOL COM PROCURADORA.

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INÉDITO: O QUE DISSE MORO A SENADORES E O QUE FEZ DALLAGNOL COM PROCURADORA.

Sergio Moro: o exato momento em que o ministro diz no Senado que seus “conselhos” aos procuradores não tiveram consequência. Tiveram, sim!

reinaldoazevedo.blogosfera.uol.com.br – Trecho inédito que vem à luz da conversa travada no Telegram entre procuradores da República — desta feita entre Deltan Dallagnol e Carlos Fernando — evidencia que os fatos contradizem a fala do ministro Sérgio Moro na audiência desta quarta na Comissão de Constituição e Justiça do Senado. Ou por outra: a sua ação interferiu de maneira evidente até na escalação de procuradores para participar de audiência da Lava Jato.

A revelação da conversa faz parte de uma apuração conjunta do site “The Intercept Brasil” com este blog e com o programa “O É da Coisa”, da BandNews FM.

Trecho inédito que vem à luz da conversa travada no Telegram entre procuradores da República — desta feita entre Deltan Dallagnol e Carlos Fernando — evidencia que os fatos contradizem a fala do ministro Sérgio Moro na audiência desta quarta na Comissão de Constituição e Justiça do Senado. Ou por outra: a sua ação interferiu de maneira evidente até na escalação de procuradores para participar de audiência da Lava Jato. A revelação da conversa faz parte de uma apuração conjunta do site “The Intercept Brasil” com este blog e com o programa “O É da Coisa”, da BandNews FM. Vamos lá.

Na primeira série de reportagens publicadas pelo site “The Intercept Brasil”, há uma troca de mensagens entre o então juiz Sergio Moro e Dallagnol, coordenador da operação. A conversa aconteceu no dia 13 de março de 2017. Interferindo de maneira escancarada no processo e na rotina da força-tarefa, Moro reclama com Dallagnol do desempenho da procuradora Laura Tessler. Reproduzo a conversa, conforme o original:

Moro – 12:32:39. – Prezado, a colega Laura Tessler de vcs é excelente profissional, mas para inquirição em audiência, ela não vai muito bem. Desculpe dizer isso, mas com discrição, tente dar uns conselhos a ela, para o próprio bem dela. Um treinamento faria bem. Favor manter reservada essa mensagem.
Dallagnol – 12:42:34. – Ok, manterei sim, obrigado!
Muito bem!

O assunto voltou à baila na audiência desta quarta. Às 6h20min13s (vídeo abaixo), o senador Nelsinho Trad (PSD-MS) pergunta se Moro, quando juiz, “participou da orientação de trocas de agentes protagonistas nessa operação”. Ele se referia justamente à procuradora Laura Tessler. E Moro dá a seguinte resposta a partir de 6h23min57s:

“Senador, pelo teor das mensagens, se elas forem autênticas, não tem nada de anormal nessas comunicações. O exemplo que Vossa Excelência colocou é o claro exemplo de um factoide. Eu não me recordo especificamente dessa mensagem, mas o que consta no caso divulgado pelo site é uma referência de que determinado procurador da República não tinha o desempenho muito bom em audiência e para dar uns conselhos para melhorar. Em nenhum momento no texto, há alguma solicitação de substituição daquela pessoa. Tanto que essa pessoa continua e continuou realizando audiências e atos processuais, até hoje, dentro da operação Lava Jato (…). Se aconteceu, de fato, não tem nada de ilícito. Não estou comandando a força-tarefa da Lava Jato”.

Isso é o que diz Moro. Agora vamos aos fatos. Dezessete minutos depois de receber a mensagem do então juiz, Dallagnol passa a seguinte mensagem a seu colega Carlos Fernando:

12:42:34 Deltan Recebeu a msg do moro sobre a audiência tb?
13:09:44 Não. O que ele disse?
13:11:42 Deltan Não comenta com ninguém e me assegura que teu telegram não tá aberto aí no computador e que outras pessoas não estão vendo por aí, que falo
13:12:28 Deltan (Vc vai entender por que estou pedindo isso)
13:13:31 Ele está só para mim.
13:14:06 Depois, apagamos o conteúdo.
13:16:35 Deltan Prezado, a colega Laura Tessler de vcs é excelente profissional, mas para inquirição em audiência, ela não vai muito bem. Desculpe dizer isso, mas com discrição, tente dar uns conselhos a ela, para o próprio bem dela. Um treinamento faria bem. Favor manter reservada essa mensagem.
13:17:03 Vou apagar, ok?
13:17:07 Deltan apaga sim
13:17:26 Apagado.
13:17:26 Deltan Vamos ver como está a escala e talvez sugerir que vão 2, e fazer uma reunião sobre estratégia de inquirição, sem mencionar ela
13:18:11 Por isso tinha sugerido que Júlio ou Robinho fossem também. No do Lula não podemos deixar acontecer.
13:18:32 Apaguei.

Como se nota acima, Dallagnol repassa a mensagem de Moro para Carlos Fernando. Mais do que isso: ele demonstra a disposição de mexer na escala dos procuradores para enviar para a audiência com Lula pessoas que estejam ao gosto do juiz. Ora, Moro não sugeriu ou ordenou a troca explicitamente. Mas a interferência é evidente, e a sugestão estava dada.

Dois meses depois, no dia 10 de maio de 2017, o ex-presidente Lula depunha, então, pela primeira vez em Curitiba. Do outro lado da mesa, Sérgio Moro — aquele que, na prática, coordenava a Lava Jato. Não! Laura Tessler não estava presente. Representaram o Ministério Público Federal justamente “Júlio” e “Robinho — respectivamente, Júlio Noronha e Roberson Pozzobon.

ABSURDO

A fala de Sérgio Moro reúne um conjunto de absurdos. Note-se que, ao mesmo tempo em que põe em dúvida a veracidade dos diálogos, diz não haver neles nada de mais. Há, sim! Fraudam o Código de Ética da Magistratura e o Inciso IV do Artigo 254 do Código de Processo Penal.

Trata-se de um dos momentos em que o juiz interfere no andamento da Lava Jato e na rotina interna do próprio Ministério Público Federal. E, como se nota, os procuradores atuam segundo o seu gosto.

A propósito: Moro deu algum conselho a Cristiano Zanin, advogado do ex-presidente nesse caso? Os vídeos disponíveis apontam o contrário: mais de uma vez, o juiz comportou-se com impressionante rispidez, como se a defesa estivesse presente à audiência para atrapalhar o seu bom andamento.

Laura Tessler não foi expulsa da Lava Jato. Mas não participou da audiência com Lula. Afinal, como escreveu Carlos Fernando, “no do Lula, não podemos deixar acontecer”.

CONSCIÊNCIA DA ILEGALIDADE

Notem os cuidados de Dallagnol e Carlos Fernando. Eles sabem que o trio está numa operação que frauda as regras do jogo, que contraria a lei. O interlocutor de Dallagnol fala duas vezes em apagar a mensagem. Parece que Carlos Fernando apagou, mas Dallagnol não.

OUTRO LADO

A reportagem do programa “O É da Coisa” acionou a Lava Jato, o procurador Carlos Fernando e o ministro Sergio Moro para saber se eles queriam se manifestar a respeito. O Ministério da Justiça respondeu com a seguinte nota:

Sobre suposta mensagem atribuída ao Ministro da Justiça e Segurança Pública esclarece-se que não se reconhece a autenticidade, pois pode ter sido editada ou adulterada pelo grupo criminoso, que mesmo se autêntica nada tem de ilícita ou antiética. A suposta mensagem já havia sido divulgada semana passada, nada havendo de novo.

Até a hora em que o programa foi ao ar e em que este post foi publicado, não houve resposta dos demais consultados. Tanto o programa de rádio como este blog publicarão as respectivas respostas das pessoas acionadas caso se disponham a tanto.

VAZA JATO: MORO E PROCURADORES ESTÃO DESTRUINDO PROVAS QUE OS INCRIMINAM

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VAZA JATO: MORO E PROCURADORES ESTÃO DESTRUINDO PROVAS QUE OS INCRIMINAM

O teatro do absurdo do regime de exceção alcançou o apogeu. Procuradores da república e juízes envolvidos em denúncias aterradoras, como práticas ilícitas e associação mafiosa, continuam nos respectivos cargos públicos e, para espanto geral, livres de qualquer investigação.

PLANTÃO BRASIL – Agora chegamos a um ponto em que esses procuradores, assomados por um sentimento de proteção das instituições e de impunidade, se dão ao luxo de comunicar, por meio de nota oficial da repartição pública da qual deveriam ter sido afastados há pelo menos 10 dias, que estão destruindo provas que os incriminam.

Às 18:35h desta quarta-feira, 19/6, véspera de feriado, enquanto Moro prestava depoimento no Senado, a força-tarefa da Lava Jato divulgou comunicado [aqui] para informar que “os procuradores descontinuaram o uso e desativaram as contas do aplicativo ‘Telegram’ nos celulares, com a exclusão do histórico de mensagens tanto no celular como na nuvem. Houve reativação de contas para evitar sequestros de identidade virtual, o que não resgata o histórico de conversas excluídas”.

Em português claro, excluir “mensagens tanto no celular como na nuvem” e não resgatar “o histórico de conversas excluídas” significa apagar e eliminar, talvez para sempre e de modo dificilmente recuperável, o conteúdo probatório que estava armazenado nos celulares funcionais dos procuradores ou em depósito virtual [na “nuvem”].

A destruição de documentos públicos armazenados em celulares funcionais é mais um ardil dos procuradores na luta desesperada de sobrevivência e na guerra contra a verdade.

Ao dar sumiço nas provas, eles ingenuamente pretendem impedir a eventual auditoria e a comparação dos conteúdos oficiais com aqueles já revelados e com os que ainda serão revelados pelo Intercept.

A estratégia de defesa da Lava Jato, coordenada com a Rede Globo, está clara. Por um lado, inventaram uma falsa invasão por hacker [aqui] e criminalizaram a fonte de informação do Intercept para tentar anular o conteúdo que comprova as práticas criminosas continuadas de Moro, Dallagnol e de outros agentes públicos e privados.

Por outro lado, ao destruir os documentos públicos para dificultar a comprovação material da autenticidade dos conteúdos revelados pelo Intercept, o comando Globo-Lava Jato passará a sustentar outra farsa: a de que os diálogos mantidos entre Moro, Dallagnol e interlocutores são falsos, foram adulterados, ou, mais absurdo, que sequer existiram [sic].

Esse ardil, entretanto, é insustentável. Isso porque, quando das primeiras revelações, tanto Moro como Dallagnol reconheceram e confirmaram a autenticidade das mensagens. Além disso, a autenticidade pode ser atestada por outros métodos e técnicas que não a confrontação com os originais.

O procedimento dos procuradores se enquadra como crime de supressão de documento público tipificado no artigo 305 do Código Penal: “Destruir, suprimir ou ocultar, em benefício próprio ou de outrem, ou em prejuízo alheio, documento público ou particular verdadeiro, de que não podia dispor”. A pena, neste crime, é de 2 a 6 anos.

Não é crível que procuradores continuem ocupando os mesmos cargos que usaram para perpetrar crimes e que Moro continue se desempenhando como ministro da justiça e chefe direto da Polícia Federal, a polícia judiciária que, em tese, deveria investigar as denúncias.

Indiscutivelmente estamos diante daquilo que o ministro do STF Gilmar Mendes nomeou como uma organização criminosa. Essa organização está incrustada no aparelho de Estado brasileiro e perpetrando, com a mais absoluta consciência e liberdade de agir, crimes continuados contra o Estado de Direito e a democracia.

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CARLOS BOLSONARO EMPREGOU MADRASTA E PARENTES DELA COMO FUNCIONÁRIOS FANTASMAS

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CARLOS BOLSONARO EMPREGOU MADRASTA E PARENTES DELA COMO FUNCIONÁRIOS FANTASMAS

PLANTÃO BRASIL – O vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ), filho do presidente Jair Bolsonaro, empregou a madrasta, Ana Cristina Siqueira Valle, e outros sete de seus familiares Câmara Municipal do Rio de Janeiro. Segundo reportagem da revista Época, muitos sequer moram no Rio ou mesmo adentraram no prédio em que funciona o Legislativo municipal.

“Não trabalhei em nenhum gabinete, não. Minha família lá que trabalhou, mas eu não”, disse Marta Valle, cunhada de Ana Cristina. Segundo a reportagem, porém, ela teria passado sete anos e quatro meses lotada no gabinete de Carlos Bolsonaro.

Outros parentes de Ana Cristina também teriam nomeados para cargos nos gabinetes de Jair Bolsonaro, quando este ocupava uma cadeira na Câmara dos Deputados, e do senador Flávio Bolsonaro, quando este exercia mandato de deputado estadual na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).

O Ministério Público investiga se as contratações devolviam integral ou parcialmente parte de seus salários aos parlamentares, prática chamada de “rachadinha”.

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“NÃO TRABALHEI EM NENHUM GABINETE, NÃO”: FUNCIONÁRIA FANTASMA DE CARLOS BOLSONARO MORA EM MG E NUNCA PISOU NA CÂMARA DE VEREADORES DO RIO

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“NÃO TRABALHEI EM NENHUM GABINETE, NÃO”: FUNCIONÁRIA FANTASMA DE CARLOS BOLSONARO MORA EM MG E NUNCA PISOU NA CÂMARA DE VEREADORES DO RIO

Dário do Centro do Mundo – A reportagem da revista Época esteve em Juiz de Fora (MG) para encontrar Marta Valle, cunhada da ex-mulher de Jair Bolsonaro, e que foi nomeada no gabinete do vereador Carlos Bolsonaro, no Rio, sem nunca ter pisado no prédio da Câmara Municipal.

“Não trabalhei em nenhum gabinete, não. Minha família lá que trabalhou, mas eu não”, disse ela.

Alertada de que os registros nos diários oficiais da Câmara mostram que recebeu salários por sete anos, apertou o passo, sem querer falar mais.

“Prefiro não fazer nenhum depoimento”.

 

APAGAR MENSAGENS DO TELEGRAM É CASO PARA PRISÃO PREVENTIVA

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APAGAR MENSAGENS DO TELEGRAM É CASO PARA PRISÃO PREVENTIVA

A força tarefa (seja lá o que isso ainda signifique) da Operação Lava Jato, em Curitiba, anunciou, formalmente, ter APAGADO todas as mensagens dos grupos de Telegram sobre as quais versam os vazamentos ora publicados pelo site The Intercept Brasil.

Falando Verdades – A ação não é apenas um atestado de culpa dessa patota comandada pelo bochecha rosa Deltan Dallangnol. É, antes de tudo, CRIME de destruição de provas, penalmente designado como obstrução da Justiça, porque há uma investigação em curso sob responsabilidade da Polícia Federal, sem falar na que está sendo feita, também, pelo Conselho Nacional do Ministério Público.

É caso de decretação de prisão preventiva, hoje, agora. Essa destruição de provas faz parte de um plano mambembe de desqualificação das mensagens vazadas pelo Intercept Brasil dentro da estratégia cafajeste de qualificar os vazamentos como um ataque à Lava Jato.

Trata-se de uma ciranda de idiotas que se iniciou com o depoimento de Sérgio Moro, no Senado Federal, um espetáculo grotesco de bajulação, ignorância e mentiras, incapaz de se sustentar sobre fatos reais.

O ex-juiz finge não entender que ninguém, nem mesmo Bozo, dá a mínima se ele vai continuar ou não no Ministério da Justiça, onde o cadáver dele já está cheirando mal. Para o lugar dele deve haver, pelo menos, mais meia dúzia de psicopatas no cadastro da Casa Civil.

A questão fundamental é a anulação da Lava Jato, por conta dos vícios de origem detectados pelas mensagens vazadas, um relicário repleto de intromissões, negociatas e diálogos incestuosos entre Moro e os acusadores, com o intuito claro, cristalino, de condenar Luiz Inácio Lula da Silva.

Por isso que, apavorados, os procuradores de Curitiba apagaram os rastros de forma despudorada, esfregando mais esse arbítrio na cara da Justiça e da sociedade brasileira.

Sem os originais, imaginam os curitibocas, a narrativa de manipulação das mensagens pode ser colocada em campo sem possibilidade de checagem dos conteúdos – uma loucura que vai e vem, de acordo com o estado de maior ou menor confusão mental de Moro.

O mais incrível é que essa turma apavorada não sabe o tamanho da bobagem que fez. Ao contrário do que Dallangnol anunciou, nada foi apagado da “nuvem”, termo que deve ter sido inserido no anúncio por orientação do rapaz da informática, lá do MP.

A “nuvem” está lá, com tudo dentro, sob responsabilidade do Telegram, prontinha para ser acessada, via ação judicial.

MORO NO SENADO 1: Ministro tenta se explicar. Cuidado com leituras tortas! 

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MORO NO SENADO 1: Ministro tenta se explicar. Cuidado com leituras tortas! 

Sergio Moro: nunca antes na história deste país, um juiz se comportou com tanta desenvoltura como orientador da acusação …

… A operação se tornou uma máquina que atua também à margem da lei para destruir a chamada “política tradicional” e os políticos. Era e é um projeto de poder que tem no PT apenas um de seus alvos — certamente o mais vistoso, mas apenas um deles. E aí está Moro como o superpoderoso ministro da Justiça de Bolsonaro e, ainda, pré-candidato à Presidência.

O ministro da Justiça, Sérgio Moro, depõe hoje no Senado sobre o vazamento de diálogos seus com Deltan Dallagnol, publicados pelo site “The Intercept Brasil”, que indicam que o então juiz e o ainda coordenador da força-tarefa da Lava Jato atuaram fora do arcabouço legal permitido a um magistrado e a um membro do Ministério Público.

Vamos ver no que vai dar. Nesta terça, o site trouxe novas conversas. Caso as revelações de agora sejam lidas de modo equivocado — e já estou vendo isso acontecer —, os membros da Lava Jato erguerão as mãos para o céu. Tudo o que a força-tarefa quer é responder à acusação de que seus integrantes atuaram com o fito exclusivo de prejudicar o PT.

Isso partidariza a questão e facilita a defesa. Bastará aos valentes provar — e não é difícil — que houve falcatruas na Petrobras e que todo o resto não passa de jogo diversionista para tirar Lula da cadeia. Perder-se-ia de vista, assim, o essencial: a operação se tornou uma máquina que atua também à margem da lei para destruir a chamada “política tradicional” e os políticos.

Era e é um projeto de poder que tem no PT apenas um de seus alvos — certamente o mais vistoso, mas apenas um deles. E aí está Moro como o superpoderoso ministro da Justiça de Bolsonaro e, ainda, pré-candidato à Presidência.

Continua aqui.

 

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