“Não existem atalhos”, alertou nesta semana o chefe de operações da OMS, Michael Ryan. “Não voltaremos ao antigo normal no futuro mediato”, afirmou o diretor-geral da OMS, Tedros Ghebreyesus, que nesta terça-feira é um dos convidados especiais para as festas do dia 14 de julho em Paris.
Com mais de 1 milhão de casos registrados em apenas cinco dias e novos recordes diários, as equipes da OMS temem que o mundo passe de “quarentena em quarentena”, com um efeito social profundo e um impacto econômico ainda maior do que se imaginava. Em diferentes países que reabriram suas economias, o resultado tem sido uma nova explosão de casos, sem necessariamente uma resposta mais adequada dos governos. A cúpula da OMS não disfarça a preocupação diante de decisões precipitadas de autoridades que, ainda com taxas elevadas de contaminação, optaram por reabrir suas economias.
Há também enormes preocupações quanto a países europeus que, depois de uma forte queda nos números de novos casos, reabriram e viram uma retomada forte de contaminações. Na Catalunha, a taxa se multiplicou por cinco em uma semana, obrigado um parcela da região a voltar a impor restrições de movimentos.
“Não existem atalhos”, alertou nesta semana o chefe de operações da OMS, Michael Ryan. “Não voltaremos ao antigo normal no futuro mediato”, afirmou o diretor-geral da OMS, Tedros Ghebreyesus, que nesta terça-feira é um dos convidados especiais para as festas do dia 14 de julho em Paris. O evento nacional que marca a Revolução Francesa homenageará profissionais de saúde. Neste ano, porém, o tradicional desfile militar na avenida Champs-Élysées foi cancelado por conta da pandemia.
Pelo mundo, governos têm sido obrigados a repensar suas reaberturas. O esforço é o de não recorrer às quarentenas completas e optar por limitar a movimentação de pessoas.
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