POLÍTICA | DATAFOLHA: APROVAÇÃO DE MORO SUPERA EM 25 PONTOS A DE BOLSONARO

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POLÍTICA | DATAFOLHA: APROVAÇÃO DE MORO SUPERA EM 25 PONTOS A DE BOLSONARO

O ministro da Justiça e Segurança Pública é o mais bem avaliado na Esplanada e tem aceitação de 54% dos brasileiros

Metrópoles | THAÍS PARANHOS | Hugo Barreto/MetrópolesHUGO BARRETO/METRÓPOLES – Sergio Moro, da Justiça e Segurança Pública, é o ministro mais bem avaliado do governo segundo pesquisa Datafolha, divulgada nesta quinta-feira (05/09/2019) pelo jornal Folha de S.Paulo. Mais da metade — 54% — dos brasileiros avalia a condução do trabalho pelo chefe da pasta como ótima ou boa.

Além disso, 24% consideram a gestão do ministro regular e 20%, ruim ou péssima. De acordo com o levantamento, 94% dos entrevistados dizem conhecer Moro. Essa é a taxa mais alta na Esplanada dos Ministérios.

Em comparação à aprovação do presidente Jair Bolsonaro (PSL), divulgada nesta semana pelo instituto, Moro supera o chefe do Executivo em 25 pontos percentuais. Levantamento divulgado anteriormente mostrou que 29% aprovam Bolsonaro enquanto 38% o consideram ruim ou péssimo.

De acordo com o Datafolha, a popularidade do ministro da Justiça se mantém intacta mesmo com as recentes divulgações da Vaza Jato feitas pelo site The Intercept Brasil e parceiros, que mostram uma suposta interferência de Moro nos trabalhos da força-tarefa da Lava Jato, em Curitiba.

A boa avaliação permanece também após a relação de Bolsonaro com Sergio Moro ficar estremecida depois de interferências do presidente na Polícia Federal, ligada ao Ministério da Justiça. O chefe do Executivo disse, por exemplo, que o diretor-geral da PF estava subordinado a ele e não ao ministro.

O levantamento mostra que entre os que votaram em Bolsonaro, 80% consideram a gestão de Moro ótima ou boa.

A pesquisa ouviu 2.878 pessoas em 175 municípios brasileiros.

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BOLSONARO ATACA ESQUERDA E DIZ QUE SE APONTAREM UM LUGAR QUE DEU CERTO “EU COMEÇO A GRITAR LL [LULA LIVRE] POR AÍ”

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BOLSONARO ATACA ESQUERDA E DIZ QUE SE APONTAREM UM LUGAR QUE DEU CERTO “EU COMEÇO A GRITAR LL [LULA LIVRE] POR AÍ”
Bolsonaro e Weintraub (Foto: Marcos Corrêa/PR)

Revista Fórum – Em discurso com ares ditatoriais, durante ato que prevê a implantação de 216 escolas militares até 2023, Bolsonaro afirmou ainda que vai “impor” a militarização nas escolas públicas.

Em cerimônia de forte cunho ideológico nesta quinta-feira (5), que prevê a implantação de 216 escolas militares até 2023, Jair Bolsonaro atacou adversários e disse que se apontarem um lugar onde um governo de esquerda deu certo, ele começa a gritar Lula livre.

“A esquerda não deu certo em lugar nenhum do mundo. Quando me apontar um lugar que deu certo, me avise que eu mudo. E eu começo a gritar LL por aí (SIC)”, afirmou, referindo-se a Lula livre.

Bolsonaro afirmou ainda que vai “impor” a militarização nas escolas públicas. “[Se o estudante] não sabe uma regra de 3, não sabe interpretar um texto, não responde pergunta básica de ciência? Absurdo. Não tem que perguntar para o pai irresponsável nessa questão se ele quer ou não uma escola com uma, de certa forma, militarização. Tem que impor, tem que mudar. Não queremos que essa garotada cresça e vai ser pelo resto da vida dependente de programas sociais do governo”, afirmou.

Ele citou como exemplo o Distrito Federal, que adotou a militarização das escolas, parabenizando o governador Ibaneis Rocha (MDB). “Temos aqui a presença física do nosso governador do DF, Ibaneis. Parabéns, governador, com essa proposta. Vi que alguns bairros tiveram votação e não aceitaram. Me desculpa, não tem que aceitar, não. Tem que impor”.

Weintraub

Presente no ato, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, afirmou que vai cumprir a determinação de Bolsonaro para impor a militarização nas escolas. “Se o presidente falou, a palavra do presidente é a última palavra do Executivo. Então, está falado”, afirmou, em entrevista.

Na abertura da cerimonia, Weintraub iniciou os ataques à esqueda, com discurso altamente ideológico.

“[Que] nunca mais um regime totalitário tente ser implantado no Brasil. Nunca mais nós tenhamos uma ideologia externa tentando ser imposta aos brasileiros. Nunca mais o presidente de outro país questione a soberania deste país. Nunca mais a gente esqueça que essa bandeira jamais será vermelha”, disse o ministro, que segue a cartilha de Olavo de Carvalho para a doutrinação nas escolas.

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SOCIALISMO | OS 60 ANOS DA REVOLUÇÃO CUBANA E A SAÚDE FORAM DEBATIDOS NA UFRGS

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SOCIALISMO | OS 60 ANOS DA REVOLUÇÃO CUBANA E A SAÚDE FORAM DEBATIDOS NA UFRGS
Além da atual situação de Cuba, evento debateu a excelência da saúde cubana e o desmonte do Mais Médicos no Brasil / Foto: Wálmaro Paz

Evento contou com a presença do embaixador Pedro Monzón, Consul Geral de Cuba no Brasil

Wálmaro Paz | Brasil de Fato | Porto Alegre (RS) – O arrocho de Trump no bloqueio a Cuba e o desmonte do programa Mais Médicos, substituídos pelo Médicos para o Brasil, além da excelência da saúde em Cuba foram os assuntos principais tratados no evento comemorativo dos 60 Anos da Revolução Cubana, no ultimo dia 2, no anfiteatro Álvaro Leal da Faculdade de Farmácia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. O ato, coordenado pela presidente da Associação Cultural José Marti (ACJM) Marajuara Azambuja, foi constituído por três palestras, “a Revolução Cubana, as transformações atuais e o bloqueio estado-unidense”, proferida apelo embaixador Pedro Monzón, Consul Geral de Cuba no Brasil foi a primeira.

O Dr João Marcelo Goulart, médico formado pela ELAM-Cuba e coordenador do Programa Mais Médicos no Estado do Amazonas, falou sobre “a Excelência da Saúde em Cuba, sua ação internacional e o Programa Mais Médicos” e o doutor Alcides de Miranda professor da UFRGS falou sobre a “desconstrução do programa Mais Médicos no Brasil”.


Ex-deputado estadual Raul Carrion apresentou a mesa 

O evento foi uma promoção da Associação Cultural José Marti, em conjunto com a Fundação Maurício Grabois (PCdoB), Fundação Perseu Abramo (PT), Fundação João Mangabeira (PSB), Fundação Lauro Campos (PSOL), Fundação Dinarco Reis (PCB), Instituto Novos Paradigmas, Unidade Popular Sindical (UCB), CEBRAPAZ, ADUFRGS, ASSUFRGS, UNE, UBES, UEE, CONAM, Sociedade Economia e Sindicato dos Economistas do RS.

Monzon iniciou sua fala contando a história da ilha caribenha anterior a Revolução de 1959. Lembrou que se tratava de um “paraíso da Máfia norte-americana com cassinos e profusão e onde campeavam, além dos jogos de azar, a drogadição, a prostituição, o analfabetismo e a miséria da maior parte da população.

Disse ainda que os revolucionários fizeram reformas radicais que desagradaram as elites, como duas reformas agrarias, a alfabetização de todo o povo cubano em menos de um ano e, em pouco empo om país tornou-se excelência mundial em ciências médicas. Segundo ele, atualmente, apesar do bloqueio econômico constante desde janeiro de 1959, imposto pelos Estados Unidos A Ilha possui índices de saúde e educação entre os melhores do planeta e um IDH elevado.


Ao centro, o embaixador Pedro Monzón 

Explicou que durante o governo de Barack Obama, convencidos do fracasso do bloqueio, os norte-americanos iniciaram uma politica de abertura em relação ao país, pois a anterior política teve ampla resistência do povo cubano que “mesmo sofrendo privações enormes depois do fim da União Soviética, conseguiu manter sua cabeça erguida”. No entanto, com a eleição de Ronald Trump a situação mudou e o novo governo dos EUA criou a politica de bloqueio mais agressiva que se tem noticia na história. Segundo ele, a mesma agressão está sendo feita contra o povo da Venezuela. Porém reafirmou a vontade de resistência dos cubanos que não se renderão facilmente.

Excelência em Saúde


À direita, João Marcelo Goulart 

João Marcelo Goulart, falou em seguida e lembrou de usa formação médica na Escola Latino Americana de Medicina (ELAM) criada por Fidel Castro e contou como, com poucos recursos Cuba conseguiu reduzir a mortalidade infantil de um índice superior a 30/1000 para o atual , que não passa de 4,5 mortes por mil nascidos no primeiro ano além de ter elevado a média de vida da população para níveis superiores aos 70 anos.

Segundo ele, atualmente o país tem um centro de atenção básica em saúde para cada 1500 pessoas. Os estudantes passam a maior parte do tempo de sua formação nestes locais, e somente no final do curso vão para hospitais. Durante os dois primeiros anos de formação estudam além da parte médico biológica, filosofia e história e apreendem a tratar a saúde como um direito humano e não como uma mercadoria.

Lembrou ainda que Cuba é o país que mais ajuda médica dá a países em momentos de crise humanitária e coloca seus profissionais para atender onde outros não se dispõem a trabalhar. “O Programa Mais Médicos no Brasil foi um exemplo disso “afirmou.

Desmonte do Mais Médicos


Alcides Miranda 

O professor Alcides Miranda, por sua vez falou sobre a desconstrução do programa Mais Médicos no Brasil e deu a entender que faz parte da estratégia global dos norte-americanos que utilizam o presidente Bolsonaro para implementa-la no Brasil. Mostrou dados de um trabalho seu apresentado na Conferência Estadual de Saúde, em agosto deste ano com a evidente melhora dos índices de saúde em localidades pobres e interiorizadas onde funcionou o programa . Explicou que usou dados oficiais do IBGE que estavam disponibilizados até novembro do ano passado.

“Significativamente estes dados desapareceram, não foram mais publicados inviabilizando as pesquisas cientificas em saúde social”, afirmou. Disse ainda que nas faculdades de medicina brasileira o sistema de formação prepara profissionais para a “indústria da doença” atendendo as diretrizes das corporações médicas e da indústria farmacêutica.

Cerca de 200 pessoas participaram do evento que teve muitas presenças significativas. Entre elas: o Ex-deputado estadual Juliano Roso, Presidente do PCdoB-RS, Ex-deputada estadual Jussara Cony, Vice-Presidenta Nacional do CEBRAPAZ; Ex-deputado estadual Raul Carrion, Presidente da FMG-RS; Vicente Selistre, ex-deputado federal, Vice-Presidente Nacional da CTB; Eder Pereira, Diretor da CGTB; Mark Kuschick, Presidente da SOCECON e do SINDECON; Giovani Culau, Presidente da UJS-RS; Vitória Cabreira, Presidenta da UMESPA; Thais Alves Jorge e Neide Teles, UEE-RS; Ruben Fonseca, UGES; Neiva Lazzarotto, Diretora da Intersindical; Gabriel Focking e Márcia Tavares, Diretores da ASSUFRGS; Felipe Milanezi, Dirigente da Unidade Comunista Brasileira; Eduardo Mancuso, Dirigente do PT-RS; Daniel Sebastiani, Presidente da ABRAVIET-RS; Ricardo Haesbaert, assessor do deputado Valdeci Oliveira; Lauro Duvoisin, FRONT; Salvatore Santagada, Sindicato dos Sociólogos; Irene Prazeres, Diretora do Sindifars; Santa Irene Lopes, Federação de Mulheres do Mercosul; Fabrício Loguercio, Diretor do SINTRAJUFE; Valentinne Serpa, Levante da Juventude; Carlos Diezenthaier, Sindicato dos Petroleiros RS; Rita Buttes, Diretora do SIMPA; Thais Alves Jorge, Vice-Presidenta da UGES

Edição: Marcelo Ferreira

GOVERNO PREVÊ 216 ESCOLAS MILITARES ATÉ 2023 E BOLSONARO DIZ QUE MODELO TEM DE SER IMPOSTO

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GOVERNO PREVÊ 216 ESCOLAS MILITARES ATÉ 2023 E BOLSONARO DIZ QUE MODELO TEM DE SER IMPOSTO

Folha Uol | Paulo Saldaña – O governo Jair Bolsonaro (PSL) ampliou o número de escolas que receberão apoio federal para migrarem para o modelo militar. O presidente afirmou que modelo deve ser imposto às escolas, embora o MEC (Ministério da Educação) indique que o projeto será implementado por adesão de governos e também da comunidade escolar.

“[Se o estudante] não sabe uma regra de 3, não sabe interpretar um texto, não responde pergunta básica de ciência? Absurdo. Não tem que perguntar para o pai irresponsável nessa questão se ele quer ou não uma escola com uma, de certa forma, militarização. Tem que impor, tem que mudar. Não queremos que essa garotada cresça e vai ser pelo resto da vida dependente de programas sociais do governo”, disse Bolsonaro na cerimônia de apresentação do projeto do governo para a modalidade.

Serão apoiadas agora 216 unidades, segundo anúncio nesta quinta-feira (5) no Palácio do Planalto. É o dobro do que havia sido previsto pelo MEC em julho. O país tem cerca de 140 mil escolas.

Serão gastos R$ 54 milhões só no próximo ano. Cada escola receberá R$ 1 milhão para adequações de infraestrutura.

O lançamento do Programa Nacional de Escolas-Cívico Militares é o primeiro evento da área de educação com participação do presidente Bolsonaro no ano –além da posse do ministro da Educação, Abraham Weintraub, em abril.

Em entrevista após o evento, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, disse que a determinação do presidente para impor o modelo será atendida. “Se o presidente falou, a palavra do presidente é a última palavra do Executivo. Então, está falado. Mas eu não estava sabendo que tinha [escolas que não querem o modelo], pelo contrário. Tem muito mais demanda do que capacidade de atender”, disse.

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Ao falar sobre o assunto, Bolsonaro citou o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), que decidiu impor o modelo a duas escolas na capital federal. Professores, alunos e pais haviam recusado a conversão —o episódio valeu a demissão do então secretário de Educação do Distrito Federal, Rafael Parente, em agosto, por ele discordar da posição do governo.

Weintraub disse esperar do governo que o modelo alcance 10% das unidades escolares do país. Mas tanto o presidente quanto o ministro disseram que essa seria uma meta que só poderia ser alcançada em um eventual segundo mandato.

Chamadas de escolas cívico-militares pelo MEC, o modelo prevê a atuação de equipe de militares da reserva no papel de tutores —diferente das escolas militares, que são totalmente geridas pelo Exército. Oficialmente, o programa prevê a adesão voluntária de estados e municípios

As redes de ensino terão do dia 6 a 27 de setembro para indicar duas escolas que poderão receber o projeto em formato piloto no próximo ano. São elegíveis ao modelo escolas do segundo ciclo do ensino fundamental (6º ao 9º ano) e de ensino médio com ao menos 500 alunos e no máximo 1.000.

Na abertura da cerimonia, Weintraub fez um discurso com alto teor ideológico, relacionando o modelo ao reforço à disciplina e valorização do patriotismo.

“[Que] nunca mais um regime totalitário tente ser implantado no Brasil. Nunca mais nós tenhamos uma ideologia externa tentando ser imposta aos brasileiros. Nunca mais o presidente de outro país questione a soberania deste país. Nunca mais a gente esqueça que essa bandeira jamais será vermelha”, disse.

“Independente da cor e do protetor solar, [o Brasil] só tem um povo, tentaram dividir a gente, e só temos um povo, é o povo brasileiro”.

Uma das críticas ao modelo é que as unidades escolhidas recebem investimentos e reforço de equipe, enquanto o restante das unidades públicas têm de trabalhar nas mesmas condições. Weintraub disse que serão contempladas somente escolas em áreas vulneráveis.

Bolsonaro, por outro lado, relacionou a democratização da educação com os maus resultados do país no setor. “O que nos tira da miséria e da pobreza, da ignorância, é o conhecimento. E o que aconteceu com o ensino no Brasil ao longo nas últimas décadas? Democratizou-se o ensino”, disse, também comparando o tema com a questão da segurança.

“Uma de suas bandeiras [de um dos candidatos à Procuradoria-Geral da República] era democratizar a Polícia Militar. Não dá, não dá. Queremos uma Polícia Militar eficiente e que realmente cumpra seu objetivo. Mas falar em democracia na PM. Como ele vai tratar um sequestrador, um narcotraficante”.

O objetivo é promover parcerias com a PM, com os bombeiros ou com o Exército. Escolas militares ganharam evidência nos últimos anos por causa de indicadores educacionais positivos e por atacarem o problema da indisciplina.

Por outro lado, educadores se opõem à militarização da educação e à priorização de investimentos no modelo. Reportagem da Folha mostrou que as escolas militares e institutos federais com o mesmo perfil de alunos têm desempenho similar.

O país tem 203 unidades nesse modelo com parcerias. São diferentes das 13 escolas geridas pelas Forças Armadas, que contam com maiores investimentos e maior nível de seleção de alunos —e também têm melhores resultados.

Os militares atuarão no apoio à gestão escolar e educacional, enquanto os professores e demais profissionais da educação continuarão responsáveis pelo trabalho na sala de aula. Não ocorrerão substituição de professores”, disse o secretário de Educação Básica do MEC, Jânio Macedo.

O governo Bolsonaro diz que a educação básica é a prioridade. Até agora, o projeto de escolas militares é a única medida nova que foi anunciada.

Em julho, o MEC lançou um programa estratégico para a etapa que, fora este programa, apenas anunciava a retomada de investimentos em programas que haviam sido esvaziados pelo próprio governo desde janeiro.

O MEC teve cerca de R$ 6 bilhões de orçamento contingenciado, atingindo ações que vão da creche à pós-graduação.

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CINEMA | É TEMPO DE BACURAU EM PORTO ALEGRE

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CINEMA | É TEMPO DE BACURAU EM PORTO ALEGRE
Filme de Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles mostra reação de povoado do Nordeste à opressão / Foto: Victor Jucá/Divulgação

Filme mais comentado do momento demonstra força também nas bilheterias e está em cartaz no CineBancários

Redação | Brasil de Fato | Porto Alegre (RS) – Na trama, em um futuro próximo, Bacurau, um povoado do sertão de Pernambuco, some misteriosamente do mapa. Assim, quando uma série de assassinatos inexplicáveis começam a acontecer, os moradores da cidade tentam reagir. Mas surge o questionamento, como se defender quando não se sabe quem é o inimigo? O elenco conta com Sônia Braga, Karine Teles, Bárbara Colen, Silvero Pereira e Udo Kier.

“Bacurau” já conquistou o prêmio do júri no Festival de Cannes e o prêmio de melhor filme na principal mostra do Festival de Cinema de Munique. “Bacurau”também já foi exibido em outros festivais internacionais: na competição do Neuchâtel International Fantastic Film Festival, na Suíça, no Festival de Cinema de Sidney, Austrália, no SoFilm Summercamp, em Nantes, e La Rochelle, ambos na França (onde o filme estreia em setembro). Produzido por Emilie Lesclaux, Said Ben Said e Michel Merkt, tem patrocínio da Petrobras, Fundo Setorial do Audiovisual, Funcultura (Governo de Pernambuco) e do CNC (Centre National de la Cinematographie, France).

O longa ainda vai representar o Brasil no Prêmio Goya, indicado a Melhor Filme Iberoamericano. O anúncio foi feito pelo diretor Kléber Mendonça Filho através do seu Twitter na terça-feira. Considerado o Oscar da Espanha, o evento ocorre em 1º de fevereiro em Málaga.

O CineBancários convida seus sócios e sócias e o público em geral para este grande momento do cinema brasileiro. O CineBancários lembra ainda que segue precisando de apoio para manter a programação pelo qual é conhecido, exclusivamente nacional e latino-americana, voltada para o novíssimo cinema brasileiro e valorizando produções independentes. Convidem amigos e amigas a assistirem Bacurau, acessarem https://apoia.se/clubecinebancarios e conhecerem o projeto de financiamento.

Serviço

Brasil I Drama I 2019 I 132min. I Direção: Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles

Sinopse: Num futuro recente, Bacurau, um povoado do sertão de Pernambuco, some misteriosamente do mapa. Quando uma série de assassinatos inexplicáveis começam a acontecer, os moradores da cidade tentam reagir. Mas como se defender de um inimigo desconhecido e implacável?

Horários de 05 a 11 /9 (não há sessões nas segundas):

15h: BACURAU

17h30: BACURAU

20h: BACURAU

Edição: Marcelo Ferreira

 

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GRUPO DA LAVA-JATO NA PGR PEDE DEMISSÃO COLETIVA EM PROTESTO CONTRA RAQUEL DODGE

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GRUPO DA LAVA-JATO NA PGR PEDE DEMISSÃO COLETIVA EM PROTESTO CONTRA RAQUEL DODGE
O prédio da Procuradoria-Geral da República, em Brasília Foto: Antonio Augusto/Secom/PGR

Carta cita “incompatibilidades” com manifestação feita por Dodge em investigação

O Globo | Aguirre Talento – BRASÍLIA — O presidente Jair Bolsonaro comparou nesta terça-feira o governo a um jogo de xadrez e afirmou que a dama (ou rainha) corresponde à Procuradoria-Geral da República ( PGR ). O rei seria o presidente, enquanto os peões seriam a maioria dos ministros, com exceção de Sergio Moro (Justiça) e Paulo Guedes (Economia), comparados à torre e ao cavalo, respectivamente. A rainha é a peça mais poderosa do xadrez, por poder se movimentar para todos os lados. O rei, por outro lado, é mais importante, porque perdê-lo significa ser derrotado no jogo.

— Pessoal, vamos imaginar um jogo de xadrez no governo, vamos imaginar? Jogo de xadrez. Os peões seriam, em grande parte, quem? Os ministros. Lá para trás, um pouquinho, o Moro, da Justiça, é uma torre. Paulo Guedes, um cavalo. E a dama, seria quem? Alguém tem ideia? Quero ver se vocês são inteligentes. Quem seria a dama? Qual autoridade seria a dama? Que pode ser um homem, obviamente. Não, o presidente é o rei. A dama é a PGR. Tá legal?

Apesar de Bolsonaro tratar a PGR como parte do governo, o Ministério Público tem independência. O procurador-geral é indicado pelo presidente e precisa ser aprovado pelo Senado, e tem um mandato de dois anos.

Na semana passada, Bolsonaro havia dito que está em dúvida entre três nomes para decidir sua indicação para a PGR. O prazo do mandato da atual procuradora-geral, Raquel Dodge, termina no dia 17 de setembro. O presidente já disse que não tem data para escolher o nome e que pode manter o subprocurador-geral Alcides Martins como interino no cargo.

Amazônia

Bolsonaro confirmou que não irá para o encontro de países da região Amazônica que será realizada na Colômbia na sexta-feira, mas disse que deverá participar por videoconferência.  Ele ainda disse, ironicamente, que irá “agradecer” o presidente da França, Emmanuel Macron, por ter feito os brasileiros conhecerem de fato a Amazônia.

— Muito importante vai ser essa teleconferência na sexta-feira, porque (quero) agradecer ao Macron, meu amigo Macron, agradecer porque ele fez com que o povo brasileiro conhecesse a Amazônia que não conhecia, suas riquezas.

MORO SILENCIA SOBRE FALA DE BOLSONARO E DEIXA ENTREVISTA APÓS TRÊS MINUTOS

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MORO SILENCIA SOBRE FALA DE BOLSONARO E DEIXA ENTREVISTA APÓS TRÊS MINUTOS

Folha Uol – Camila Mattoso – O ministro da Justiça, Sergio Moro, silenciou sobre as declarações do presidente Jair Bolsonaro (PSL) em relação à Polícia Federal. O ex-juiz federal ficou apenas três minutos em um evento marcado pela pasta nesta quarta-feira (4) e foi embora sem responder a perguntas.

O ministério convocou a imprensa para uma entrevista sobre a terceira fase de uma operação de combate à pedofilia, deflagrada nesta manhã (4). A presença de Moro estava confirmada, ao lado de secretários e diretores da pasta.

O ministro fez o discurso de abertura da entrevista, falou por cerca de dois minutos e meio e disse que teria de ir embora para um outro compromisso. A reportagem perguntou a Moro, enquanto ele se retirava da sala do ministério da Justiça, sobre a troca de comando da PF. Ele não respondeu, acenando com a mão, dando tchau.

Um dia antes, à Folha, Bolsonaro afirmou que o comando da Polícia Federal precisa dar uma “arejada” e chamou de “babaquice” a reação de integrantes da corporação às declarações dele sobre trocas em superintendências e na diretoria-geral.

Bolsonaro disse ainda que já teve uma conversa com Moro sobre uma possível mudança na direção da PF, subordinada ao ministro da Justiça. “Está tudo acertado com o Moro, ele pode trocar [o diretor-geral, Maurício Valeixo] quando quiser.”

A assessoria do Ministério da Justiça não soube informar para qual compromisso o ministro foi ao deixar a entrevista. Em sua agenda disponível no site, havia uma reunião com a desembargadora Rosane Portella Wolff, às 11h. O evento com a imprensa começou às 10h35.

Desde o início da crise com a PF, o ministro falou sobre o assunto apenas em uma entrevista apara a GloboNews. “Veja, como eu tenho as várias funções aqui do Ministério da Justiça, as coisas eventualmente podem mudar, mas ele está no cargo, permanece no cargo, tem a minha confiança”, disse, em 28 de agosto.

Em compromissos do ministério, Moro tem marcado eventos sem contato direto com a imprensa, fazendo apenas pronunciamentos. A agenda desta quarta, porém, foi o primeira convocada no formato de entrevista coletiva, que pressupõe a dinâmica de perguntas e respostas.

Como mostrou a Folha, o silêncio do ministro da diante dos sucessivos movimentos de interferência do presidente Bolsonaro na Polícia Federal causou estranheza na cúpula do órgão.

No primeiro episódio da crise, Bolsonaro atropelou a PF e anunciou uma troca na superintendência do Rio, sugerindo inclusive um nome para a mudança. Depois, o presidente colocou em xeque a permanência do diretor-geral, Maurício Valeixo, à frente do órgão. À Folha, nesta quarta, Bolsonaro manteve o tom e reafirmou a necessidade de mudança na PF.

Entenda o caso

  • Anúncio – Em julho, Bolsonaro anunciou que Ricardo Saadi seria substituído por Alexandre Silva Saraiva na Superintendência da PF no RJ. A direção da PF, contudo, havia escolhido Carlos Henrique Oliveira Sousa, da Superintendência de PE
  • Interferência – O anúncio foi malvisto pela corporação como uma interferência do presidente em assunto interno
  • Quem manda – Em meio a tensões, Bolsonaro alfinetou o ministro Sergio Moro (Justiça)e afirmou que se não puder trocar um superintendente do órgão, pode mudar o diretor-geral
  • Adiamento – Com a crise, a direção da PF decidiu paralisar temporariamente o processo de indicação do novo superintendente no RJ.

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DELTAN DALLAGNOL PERMANECER SOLTO E SEM TRATAMENTO É UM RISCO PARA O PAÍS

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DELTAN DALLAGNOL PERMANECER SOLTO E SEM TRATAMENTO É UM RISCO PARA O PAÍS

Paulo Pimenta e Deltan Dallagnol | (Foto: Câmara dos Deputados | ABr) – Na tribuna da Câmara, o deputado Paulo Pimenta, líder do PT, defendeu o afastamento imediato do procurador Deltan Dallagnol do MPF, após as revelações de que ele cogitou concorrer ao Senado e deixou em aberto tentar 2022

O deputado Paulo Pimenta, líder do PT na Câmara, subiu à tribuna na nesta terça-feira, 3, e comentou as novas revelações da Vaza Jato, que mostram que o procurador Deltan Dallagnol cogitou concorrer ao Senado e deixou em aberto tentar 2022 (leia mais no Brasil 247).

“O indíviduo mantinha um grupo no Telegram onde só ele participava. E ele mandava mensagens para ele mesmo e ele respondia as mensagens. Pedia conselhos para ele mesmo, respondia os conselhos e chega à conclusão de que ele tinha razão”, disse Pimenta.

“É quase inacreditável que o Ministério Público Federal brasileiro tenha sido tomado de assalto, imagine o risco que corre a sociedade brasileira na mão de um indivíduo como esse?”, questionou.

“Esse cara é um risco permanecer solto sem tratamento. A sociedade brasileira corre um grave risco. Ele e seus parceiros desta organização criminosa, chefiada por Sérgio Moro, precisam ser contidos. E as pessoas que foram perseguidas precisam ser colcoadas em liberdade”, disse Pimenta.

APENAS UMA PROFUNDA CONSCIENTIZAÇÃO NOS SALVARÁ DO “SUICÍDIO NACIONAL”

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MARCOS CORRÊA/PR

Em nome de um anticomunismo retardatário, assistimos à destruição de uma nação, povo e demais riquezas

“Se o doente tem vergonha de descobrir a sua ferida ao médico, a medicina não pode curar o que ignora.”
São Jerônimo, no Concílio de Trento

Quão grande é o desafio da humildade!

Quão maravilhoso e instigante a certeza de que o outro tem algo a me ensinar, a comigo trocar, a nos completarmos mutuamente.

Essa certeza vale também para as trocas internacionais, que guardam enorme semelhança com as pessoais.

Os russos, imensamente fortes – ao ponto de deterem a supremacia mundial em tecnologia de defesa – usam a mesma palavra “drug” para designar “amigo” e o “outro”.

Só um povo com essa sofisticação semântica poderia ter chegado onde chegou.

Na outra ponta da escala, estão os que veem no outro um inimigo, um criminoso por excelência.

É o caso de “operações” que desrespeitam o princípio constitucional e garantista de que todos são inocentes até prova em contrário.

Também estão nesse baixo patamar os múltiplos programas da TV brasileira que, de forma simplista, maniqueísta, dividem a sociedade entre “pessoas de bem” e “bandidos”.

Não importa se as referidas pessoas de bem atropelam seus semelhantes com carros caríssimos, sonegam impostos ou destroem o meio ambiente.

Compartilham desse submundo o “chefe de estado” e a camarilha que censuram a cultura; incentivam o desmatamento e causam enorme dor, em âmbito nacional e internacional.
Como pessoas tão más podem dominar centenas de milhões de nacionais?

Se usarmos os conhecimentos do filósofo político italiano Antônio Gramsci, talvez possamos investigar como esse fenômeno ocorre.

Gramsci centra a interpretação da política na cultura.

De fato, no caso brasileiro, essa compreensão parece ser muito adequada. As campeãs de audiência – as telenovelas – são importante fonte de dominação ideológica, ainda mais efetivas do que os tão manipulados telejornais, por permitirem que os conteúdos ideológicos sejam transmitidos de forma sub-liminar.

Desse ponto de vista, apenas um trabalho de profunda conscientização poderá nos retirar do caminho que o Embaixador Rubens Ricupero qualificou de “suicídio nacional”.

Com efeito, se a teoria econômica falaciosa do “gotejamento” (“trickle down”) – pela qual a concentração de renda levaria depois à redistribuição da mesma – pôde ser mais uma vez imposta ao país (por meio de golpe de estado), foi, de alguma forma, porque nossa cultura permitiu.

De fato, por meio das novelas, percebemos como a cultura da oligarquia é inoculada nas classes mais baixas, de sorte a disfarçar e perpetuar sua dominação.

Na prática, são utilizados pretextos como o combate à corrupção, ao autoritarismo, às ideologias exóticas (sic) etc. Do outro lado, estaria a defesa da família, da pátria e dos bons costumes.

Em nome de um anticomunismo retardatário (no resto do mundo esse discurso deixou de existir há décadas), assistimos à destruição de uma nação, povo e demais riquezas.
Sem uma cultura que permitisse essa dominação hegemônica da oligarquia sobre as demais classes, isso jamais seria possível.

Seria um acaso que o país das telenovelas – verdadeiras overdoses de ideologia – fosse justamente aquele que elegeu o político mais retrógrado do planeta?

Pois, como bem disse Glenn Greenwald, o presidente ilegítimo é ainda mais nocivo do que Trump, que, por exemplo, não mantém discurso anticomunista ou homofóbico, ao contrário do lacaio local, ainda mais primitivo e, por isso, mais perigoso.

Mas não há noite sem dia.

O ex-chanceler Celso Amorim observou que o Brasil antes trazia soluções ao mundo. Agora, traz problemas.

Mas é tal a violência do projeto colonial imposto ao País que fizeram do perpetrador o mais odiado do planeta, como se viram nas capas dos principais jornais do mundo nos últimos dias, tendo o italiano La Repubblica bem resumido a condenação internacional: “O mundo contra Bolsonaro”.

Como nunca se vira, houve não apenas manifestações em todas as principais capitais do Norte contra a destruição da Amazônia, mas também em capitais africanas, como Nairóbi, algo inédito.

Foram aventados boicotes a produtos brasileiros e 18 importantes marcas internacionais de calçados deixarão de comprar couro nacional.

Os prejuízos só se avolumam.

Mas alguém notou que é tal a rejeição internacional que a própria extrema-direita mundial passou a temê-lo.

Com efeito, é significativo que antigos aliados como a extrema-direita israelense e húngara não tenham manifestado apoio ao projeto ecocida. Marine Le Pen já havia distanciado o segmento francês, dizendo que as palavras de Bolsonaro eram embaraçantes. Depois dos ataques misóginos à primeira-dama francesa, deve ter-se sentido aliviada pela previdência.
Talvez estejamos assistindo ao que os genocidas Hitler e Mussolini não conseguiram: desacreditar e acabar com a extrema-direita, de uma vez e para sempre.

Paradoxalmente, será uma grande contribuição à civilização.

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CHILE PEDE REAÇÃO ENÉRGICA CONTRA FALA MONSTRUOSA DE JAIR BOLSONARO SOBRE PAI DE BACHELET

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CHILE PEDE REAÇÃO ENÉRGICA CONTRA FALA MONSTRUOSA DE JAIR BOLSONARO SOBRE PAI DE BACHELET

(Foto: Senado Chile | PR | Reuters)

O presidente do Senado chileno, Jaime Quintana, repudiou o ataque de Jair Bolsonaro à ex-presidente do país, Michelle Bachelet, atual Alta Comissária da ONU para Direitos Humanos. Quintana disse que ao defender a tortura de Alberto Bachelet, pai da ex-presidente, durante o regime Pinochet, Bolsonaro “agride a memória dos chilenos”. O presidente do Senado disse que o ataque monstruoso de Bolsonaro “deverá provocar um repúdio transversal e contundente de todos os setores políticos chilenos”

O presidente do Senado chileno, Jaime Quintana, repudiou o ataque de Jaor Bolsonaro à ex-presidente do país. Michelle Bachelet, atual Alta Comissária da ONU para Direitos Humanos. Quintana disse que ao defender a tortura de Alberto Bachelet, pai da ex-presidente, durante o regime Pinochet. Bolsonaro “agride a memória dos chilenos”. O presidente do Senado disse que ataque monstruoso de Bolsonaro “deverá provocar um repúdio transversal e contundente de todos os setores políticos chilenos”.

Quintana disse ainda que “Bolsonaro está colocando-se fora das relações multilaterias e não está à altura de um chefe de Estado em nenhum país do mundo”. O parlamentar exigiu uma postura firme do presidente do país, Sebastián Piñera, aliado de Bolsonaro. Quintana falou ao jornal chileno La Tercera nesta quarta-feira (4) logo depois dos ataques de Bolsonaro.

Jair Bolsonaro agrediu Bachelet, duas vezes presidente do Chile ( 2006-10 e 2014-18) depois que ela, tampém nesta quarta, concedeu uma entrevista coletiva em Genebra na qual, perguntada sobre o Brasil, disse que o “espaço democrático” no país está diminuindo e manifestou preocupação pelo estado dos direitos humanos no país (aqui). Bolsonaro reagiu com uma postagem no Facebook elogiando o fato de o pai da ex-presidente, o general-brigadeiro Alberto Bachelet, ter sido preso e barbaramente torturado pelo regime Pinochet, morrendo em 1974 em consequência da violência sofria no cárcere. Bolsonaro escreveu que “seu país [Chile] só não é uma Cuba graças aos que tiveram a coragem de dar um basta à esquerda em 1973, entre esses comunistas o seu pai brigadeiro à epoca”.

Quintana informou que as comissões de Direitos Humanos e de Relações Exteriores do Senado do Chile deverão emitir notas oficiais ainda hoje e que espera “uma reação enérgica” de Piñera e da Chancelari “ao que é uma agressão a todos os chilenos e chilenas.”