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Jean Wyllys (Arquivo)
Em diversas ocasiões, Bolsonaro buscou ligar Adélio Bispo ao PSol, partido do seu principal desafeto político.
Revista Fórum – Um delegado da Polícia Federal, responsável pelo caso de Adélio Bispo de Oliveira, acusado de atentado em 2018 contra o então candidato à presidência, Jair Bolsonaro, contou que o presidente só ficaria satisfeito “se a investigação apontasse para o Jean Wyllys”. Informação é da coluna desta segunda-feira (19) de Lauro Jardim, do O Globo. Em diversas ocasiões, Bolsonaro buscou ligar Adélio Bispo ao PSol, partido do seu principal desafeto político.
A coluna ainda revela que essa era uma “piada interna” dentro da PF sobre a investigação do caso Adélio, que não pode ser punido criminalmente por ter uma doença mental, o Transtorno Delirante Persistente. Ele cumpre pena em um “manicômio judiciário” e não em um presídio. De acordo com Lauro Jardim, Bolsonaro nunca se conformou com a Polícia Federal por alegar que não houve mandante para a tentativa de assassinato que sofreu.
De fato, essa ainda é uma questão para o presidente. Em discurso no começo deste mês durante evento de inauguração dos 47 km de duplicação da BR-116, em Pelotas (RS), Bolsonaro voltou a acusar o PSOL pelo episódio da facada de Juiz de Fora, relacionando mais uma vez o partido com Adélio Bispo.
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