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Foto: Reprodução/Facebook
Depois de discursos contra o imperialismo, Bolsonaro atribuiu ao presidente dos EUA a defesa da “soberania brasileira na Amazônia”
Revista Fórum – O presidente Jair Bolsonaro usou as redes sociais nesta quinta-feira (29) para anunciar que o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, e seu filho, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), se reunirão com o presidente dos Estados Unidos , Donald Trump, na sexta-feira (30). A pauta do encontro deve ser a Amazônia e a soberania do Brasil.
Por mais contraditório que possa parecer, Bolsonaro exaltou pelo Twitter uma “coordenação” com Donald Trump para defender a “soberania brasileira na Amazônia” e ainda destacou que os dois países nunca estiveram tão alinhados. Os responsáveis por esse acerto seriam o chanceler Araújo e o aspirante a embaixador Eduardo Bolsonaro.
“Nunca Brasil e EUA estiveram tão alinhados. A coordenação com o Presidente americano foi essencial para a defesa da soberania brasileira na Amazônia, por ocasião do encontro do G-7, o que demonstra nossa relação cada vez mais sólida de amizade e respeito”, tuitou.
A declaração é ainda mias curiosa quando se compara ao que foi dito por Bolsonaro sobre Emmanuel Macron. O presidente, que já chegou a declarar que “a Amazônia não é mais nossa”, disse que a ajuda emergencial articulada por Macron à Amazônia através do G-7 “evoca mentalidade colonialista descabida no século XXI”.
– Nosso Chanceler @ernestofaraujo e o Deputado Eduardo @BolsonaroSP serão recebidos, nessa sexta-feira, pelo Presidente @realDonaldTrump na Casa Branca em Washington.
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) August 29, 2019
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