AÉCIO NEVES DEVE SER EXPULSO DO PSDB SE NÃO PEDIR PARA SAIR

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AÉCIO NEVES DEVE SER EXPULSO DO PSDB SE NÃO PEDIR PARA SAIR

Revista Fórum – Deputado federal se tornou réu, mais uma vez, por pedir e receber propina de R$2 milhões da JBS; nova direção do PSDB, comandada pelo grupo de João Doria, quer expulsar tucanos corruptos

O PSDB, que acaba de eleger sua nova direção, deve dar um ultimato ao deputado federal Aécio Neves (PSDB-MG) nas próximas semanas: ou pede licença ou será expulso do partido. As informações são da coluna de Lauro Jardim, no jornal O Globo, deste domingo (7).

Na última sexta-feira (5),  Aécio se tornou réu em seu 9º processo: desta vez por corrupção e obstrução de Justiça no âmbito da operação Lava Jato. O tucano é acusado de pedir e receber propina de Joesley Batista, dono da JBS. Ao acertar o pagamento, o então senador chegou a dizer que os recursos teriam que ser recebidos por “alguém que a gente mata antes de fazer a delação”.

As intenções do PSDB de expulsar Aécio Neves, que acaba de sofrer mais um revés ao se tornar réu na Lava Jato, se fortaleceram com a eleição do grupo do governador de São Paulo, João Doria, para o comando do partido.

Conforme noticiado pela Fórum, Doria conseguiu emplacar Bruno Araújo (PE) na presidência da legenda, derrotando os grupos de outros caciques como os de Geraldo Alckmin e do próprio Aécio. A ala ligada ao governador paulista, que hoje tem mais poder dentro da sigla, defende um novo código interno que pune com expulsão a infidelidade partidária, integrantes condenados criminalmente e dirigentes que constrangerem correligionários em posição inferior.

A LAVA JATO (OU “FORO DE CURITIBA”) É UMA ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA INTERNACIONAL. 

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A LAVA JATO (OU “FORO DE CURITIBA”) É UMA ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA INTERNACIONAL. 

PUBLICADO ORIGINALMENTE NO TIJOLAÇO.

O bolsonarismo demoniza o tal “Foro de São Paulo” , que seria, na visão deles, um mecanismo de conspiração política internacional, destinado a interferir na política de países latino-americanos.

Descobre-se agora, nos diálogos obtidos pelo The Intercept e publicados pela Folha, que existe, sim, uma organização secreta destinada a violar leis, acordos e a Constituição para apoiar ações para derrubar governos estrangeiros.

A muitos talvez pareça um abuso a mais, entre os tantos que os diálogos já revelaram. E não dos maiores: afinal, faz tempo que o “demônio” da Venezuela justifica tudo, como quase justificou uma agressão militar que acabou não ocorrendo por conta de uma inferioridade bélica e logística que nos levaria a perdas imensas.

Há, porém, para qualquer um observar, a evidência da formação, sob a chefia do então juiz Moro e usando como agentes os integrantes da Procuradoria Geral da República, de uma organização criminosa, que usava não apenas os processos judiciais brasileiros, mas também a cooperação com os Estados Unidos para atingir objetivos político-ideológicos.

E mecânica desta ação é exposta e resumida pela narrativa da Folha:

Os procuradores começaram a debater o assunto na tarde do dia 5 de agosto de 2017, depois que Moro escreveu ao chefe da força-tarefa de Curitiba, Deltan Dallagnol, no aplicativo Telegram. “Talvez seja o caso de tornar pública a delação dá Odebrecht sobre propinas na Venezuela”, disse o juiz. “Isso está aqui ou na PGR?”

É evidente que, sendo matéria de competência internacional, deveria estar na Procuradoria Geral da República. Mas estava com a PGRC, seu órgão superior: a Procuradoria Geral da República de Curitiba. E esta, por Deltan, não se fez de rogada ao apelo do chefe, ainda que os acordos impedissem o compartilhamento das informações:

Em resposta a Moro em 2017, Deltan indicou que os procuradores buscariam uma maneira de contornar os limites do acordo e comunicou a intenção de mover uma ação pelo crime de lavagem de dinheiro internacional. “Haverá críticas e um preço, mas vale pagar para expor e contribuir com os venezuelanos”, acrescentou..

A violação era de tal ordem que houve resistência entre alguns procuradores, que Dallagnol enfrentou fazendo afirmações que, se fossem contra governos de direita seriam tomadas como “internacionalismo comunista”, ao dizer que “o propósito de priorizar [a ação] seria contribuir com a luta de um povo contra a injustiça”.

Fizeram isso isso com alguns trechos de depoimentos, entregues à então procuradora venezuelana Luisa Ortega, que protocolou reclamações ao Supremo Tribunal Federal, onde tinham sido homologados os acordos de delação. Mas o ministro Luís Edson “Aha Uhu” Fachin limitou-se a “pedir esclarecimentos”.

Tudo feito em completo arrepio da legislação brasileira e aos tratados internacionais dos quais o país é signatário que obrigam a que toda cooperação jurídica internacional passe pelo Ministério da Justiça, vá ao exame do STF e, só então, seja distribuída às procuradorias da República para sua execução. Quem quiser conferir, aqui está o documento da OEA (em inglês OAS, Organization of American States, antes que os “pavões peritos” achem que estou tratando da empreiteira).

A trama toda – descrita com a sordidez de detalhes na reportagem da Folha – teve ainda o patrocínio explícito da Transparência Internacional – curiosa transparência feita à base de cochichos secretos, nos quais o procurador, com intimidade extrema, é tratado como “Delta” – articulada com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, aquele a quem Moro, em outras revelações, mandava “não melindrar”.

O “Foro de Curitiba” é uma organização criminosa internacional.

“FORO DE S. PAULO DE MORO” E FLERTE DE DELTAN COM GUERRA CIVIL NA VENEZUELA.

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“FORO DE S. PAULO DE MORO” E FLERTE DE DELTAN COM GUERRA CIVIL NA VENEZUELA.

Blog do Reinaldo Azevedo – Não deixem ler reportagens do site The Intercept Brasil e da Folha sobre a, digamos, dimensão internacional da Lava Jato como ente político e de seu real coordenador, Sérgio Moro. Mais uma vez, fica evidente: era ele o Batman. Deltan Dallagnol, no papel de “Menino Prodígio”, sempre atuou como o seu Robin. Vamos ver.

Você não gosta do Foro de São Paulo? Nem eu. Durante muitos anos, fui dos poucos na grande imprensa que batiam na turma. Por bons motivos. E não me arrependo. Uma das diferenças na comparação com os paranoicos (e seu chefe intelectual que se finge de doido para ganhar alguns milhões) é que não sou… paranoico! Adiante. Não gosta do Foro de São Paulo? E do Foro do Moro, você gosta?

Razão da pergunta? Acreditem: o então juiz Sergio Moro sugeriu a Deltan Dallangol, que atuava como seu capataz na Lava Jato, que vazasse a venezuelanos dados sigilosos da delação da Odebrecht que atingiam autoridades daquele país. O objetivo claro era atingir o governo de Nicolás Maduro.

Certo! Maduro é um ditador asqueroso e comanda um regime assassino. Mas cabe a pergunta: é tarefa de um juiz brasileiro transgredir a lei no Brasil para interferir na política de um país vizinho, mormente se isso põe vidas em risco? Foi feito! Acreditem: até em guerra civil se falou. E Dallagnol flertou abertamente com essa possibilidade.

Isso dá conta da megalomania e da ousadia criminosa que tomou conta do grupo. E, como se vê, o Brasil já não bastava como território da loucura.

A SUGESTÃO DO CHEFE
No dia 5 de agosto de 2017, Moro travou o seguinte diálogo com Dallagnol, seu subordinado (mantenho a grafia do original):

Sergio Moro -14:35:20 Talvez seja o caso de tornar pública a delação dá Odebrecht sobre propinas na Venezuela. Isso está aqui ou na PGR?
Deltan Dallagnol -18:17:33 Concordo. Há umas 

limitações no acordo, então temos que ver como fazermos. Mais ainda, acho que é o caso de oferecer acusação aqui por lavagem internacional contra os responsáveis de lá se houver prova
18:18:36 Haverá críticas e um preço, mas vale pagar para expor e contribuir com os venezuelanos
Sergio Moro 18:52:49 Tinha pensado inicialmente em tornar público.
18:53:07 Acusação daí vcs tem que estudar viabilidade
Deltan Dallagnol 21:44:21 (FAZ SINAL DE POSITIVO)

O que há de notável na conversa acima? Até o espevitado Dallagnol toma, inicialmente, a fala de Moro como  uma sugestão de algo dentro da lei.  Observem que ele imagina algum tipo de ação com base em crimes caracterizados pela extraterritorialidade. Mas quê… Não é nisso que Moro pensava. Ele queria mesmo era um vazamento ilegal.

Vejam ali. É o Menino Prodígio — ainda acabará aderindo a colant verde, colete vermelho e capa amarela?  — quem tem de dizer ao Justiceiro de Maringá: “Santo Sigilo, Batman! ‘Não dá para tornar público simplesmente porque violaria acordo”.

Leiam as reportagens. Dallagnol levou a sugestão do seu chefe a seus pares da Lava Jato reunidos no grupo do Telegram “Filhos de Januário 2”. E no mesmo dia! É um jovem cumpridor! Algum bom senso ainda restava por lá. Acompanhem este diálogo (conforme o original):

Paulo (Roberto Galvão) – 19:23:59 – Mas pessoal, vamos refletir. Já tinha conversado com Orlando sobre isso. Vejam que uma guerra civil lá é possível e qq ação nossa pode levar a mais convulsão social e mais mortes (ainda que justa ou correta a ação). Lá não é Brasil.
Paulo – 19:24:33 – Não estou dizendo que sim ou que não, apenas que precisa ser refletido
Roberson (Pozzobon) MPF – 19:26:38 – Caraaaaaca
Orlando (Martello) SP – 19:29:47 – Pessoal, sobre Venezuela. Não dá para abrir simplesmente o que temos. Descumpriríamos o acordo. Não dá para arriscar um descumprimento de acordo, inclusive com consequências cíveis de nossa parte, bem como da União.
Orlando SP – 19:30:44 – A solução de fazermos algo aqui, creio que demoraria muito. Teríamos que alinhavar uma denúncia ou algo semelhante, sem ouvir pessoas, etc. Acho que não aproveitaria o timing.
Roberson MPF – 19:30:47 – Acho que se propusermos a ação aqui não dá descumprimento, Orlandinho
Orlando SP – 19:31:02 – Mas o problema é o timing
Orlando SP – 19:31:50 – A solução que vejo é fazer uma comunicação espontânea para o próprio país. No caminho isso certamente vazará em algum lugar, sem qq participação nossa. Isso posso fazer de imediato.
Orlando SP – 19:32:39 –Sem prejuízo de trabalharmos em uma denúncia
Orlando SP – 19:33:25 – Quanto a denúncia, certamente enfrentaremos uma crítica ferrada, mas aí Moro declina para a capital e boa…. o fato estará revelado.

Observem o trecho grifado acima. Depois que Moro encomenda a Dallagnol o vazamento, ele vai falar com seus pares em busca de uma solução. É é o procurador Orlando Matello quem sugere o vazamento, que chama de “comunicação espontânea”. Dallagnol volta a falar com o então juiz e praticamente repete a sugestão do colega. E nem deu crédito!
Deltan Dallagnol 21:45:59 (para Moro) Naõ dá para tornar público simplesmente porque violaria acordo, mas dá pra enviar informação espontãnea e isso torna provável que em algum lugar no caminho alguém possa tornar público. Paralelamente, vamos avaliar se cabe acusação.

O garotão é mesmo um prodígio, certo? Toma como sua a proposta de colega sem se despentear: “Santa saída, Batman!”

Eis aí apresentada a ninguém menos do que o juiz a alternativa do vazamento criminoso, embora estejam

todos cientes de riscos graves. E é aí, então, que entra o Menino Prodígio com o FLERTE EXPLÍCITO COM A GUERRA CIVIL. Acompanhem.

Deltan – 21:47:19 – PG, quanto ao risco, é algo que cabe aos cidadãos venezuelanos ponderarem. Eles têm o direito de se insurgir.
[Procurador não identificado] – 22:21:18 – De qualquer forma, é preciso analisar bem os fatos, pois se estiverem sob sigilo do STF não será possível usar. Além disso Maduro tem imunidade e salvo por questões de direitos humanos, fica difícil processar, pelo menos enquanto estiver no poder. Mas não é de se afastar de todo a ideia. É de qualquer forma teríamos ainda que convencer o Russo.
Deltan – 22:35:57 – Russo diz que temos que nós aqui estudar a viabilidade. Ou seja, ele considera
Deltan – 22:36:19 – Não rejeitou prima facie, o que tomo como uma abertura para analisarmos concretamente com perspectiva
Deltan – 22:36:22 – boa

Entenderam? Advertido de que as informações poderiam gerar uma onda de violência na Venezuela, que resposta deu Dallagnol? Ah, cabia a ponderação aos venezuelanos, que tinham “o direito de se insurgir”. Sim, claro que sim! Esse exemplo de bom moço cristão não ligava em ser a fagulha no paiol de pólvora.

É uma insanidade!

Leiam nas reportagens os detalhes que resultaram, sim, no vazamento. A tarefa ficou a cargo da ex-procuradora-geral da Venezuela Luísa Ortega Díaz, uma dissidente do chavismo, suspeita de praticar extorsão enquanto estava no cargo. Transcrevo trecho da reportagem do site “The Intercept Brasil”:
Semanas depois, já em outubro, Ortega publicou em seu site dois vídeos: eram trechos de depoimentos do ex-diretor da Odebrecht na Venezuela Euzenando Azevedo, nos quais ele admite ter repassado 35 milhões de dólares da empreiteira à campanha eleitoral de Maduro. Na delação, ele também admitiu ter pagado 15 milhões de dólares para a campanha do candidato da oposição, Henrique Capriles, fato que não foi incluído nos vídeos divulgados por Ortega.”

Vale dizer: a Lava Jato participou de um vazamento ilegal na Venezuela e, para não fugir à tradição da turma, ele tinha caráter seletivo: afinal, o financiamento ilegal havia beneficiado situação e oposição. Mas se vazou apenas metade da verdade.

Informa ainda o Intercept:
Após o vazamento, Mauricio Bezerra, advogado da Odebrecht, mandou uma mensagem para o procurador Carlos Bruno Ferreira, da Secretaria de Cooperação Internacional da PGR, encaminhada ao grupo Filhos do Januario 2 pelo procurador Roberson Pozzobon. Nela, Bezerra reclama que o vazamento “aumentou significativamente o risco” para várias pessoas.

Prestem atenção à mensagem do advogado:
“Boa noite. Infelizmente, assim como ocorreu no mês de agosto, fomos mais uma vez surpreendidos pela veiculação de um vídeo dos depoimentos tomados pela PGR dos nossos colaboradores na fase final do processo de cooperação. Dessa vez, diferentemente do que vinha ocorrendo, o áudio veio à público através da ex-Fiscal da Venezuela, a Sra. Luiza Ortega, exilada e oposicionista ao atual Governo, como pode ver no link abaixo. Mais grave ainda é que o vídeo foi veiculado no momento em que estamos mantendo negociações delicadas com aquele país, 

conforme informamos a Vossas Senhorias. A veiculação do vídeo aumentou significativamente o risco aos nossos integrantes, aos cidadãos venezuelanos e as nossas operações. Já estamos adotando as medidas de cautela. Amanhã faremos um novo requerimento para que os vazamentos desses vídeos sejam apurados. Importante que a PGR abra o quanto antes um inquérito para apurar os fatos e assegurar que que eventos dessa natureza não tenham continuidade, pois além de prejudicar a correta investigação dos fatos coloca em risco a integridade física dos nossos empregados e suas famílias.

E daí? Os nossos cegos de tanta luz têm uma missão.

Nem a guerra civil em um país estrangeiro pode impedi-los de violar as leis no Brasil.

Sim, a Transparência Internacional acabou tendo papel bem pouco transparente na patuscada. Leiam lá. Ainda voltarei ao tema.

Para encerrar, pergunto: quem não tem receio de deflagrar uma guerra civil na Venezuela teria receio de incentivá-la no Brasil?

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MORO BARBARIZA A LÍNGUA COM A LIGEIREZA COM QUE AGRIDE O ESTADO DE DIREITO

MORO BARBARIZA A LÍNGUA COM A LIGEIREZA COM QUE AGRIDE O ESTADO DE DIREITO

Reinaldo Azevedo – E, bem, Moro evidencia ser um bárbaro da língua e da lei.

Eu já havia apontado há muito tempo sua gramática torta. Porque, desde logo, cultivei o hábito masoquista de ler o que ele escreve — incluindo a sentença que condenou Lula. Mas Moro se encarregou de nacionalizar o trato que dispensa à Inculta & Bela quando largou aqueles “conges”… No mesmo dia, mandou bala num “haviam” e lascou um “podem vim”. No programa do Bial, empregou “rugas” em lugar de “rusgas”. Na sua mais recente passagem pela Câmara, disse que a Lava Jato está “sobre ataque”, em vez de “sob”. No Senado, deixou escapar um “menas”, mas se corrigiu a tempo.

Agora, na mensagem trocada com Dallagnol em que se refere a Faustão, diz que o apresentador está na televisão “a 28 anos”, assim mesmo, sem o “h” que indica que a palavra é verbo e designa tempo decorrido. Não só.

Na hora do subjuntivo, massacrou de novo a língua. Diz a Dallagnol: “Agradeço se me manter informado” — em vez de “mantiver”. Descuido? Não! É falta de preparo mesmo.
Moro é uma espécie de cavalo de parada que se fingiu de cavalo de corrida.

Tem porte, mas não tem fôlego jurídico.

Sergio Moro, o espancador da língua portuguesa, ataca mais uma vez. Ou mais duas. Sim, seu desempenho nesse quesito impressiona.

Vamos ser claros? Gramática não é categoria moral. É possível pregar as maiores atrocidades respeitando-se todos os relevos da língua de Camões. E o erro pode esconder, ou até revelar, poesia pura.

O ex-juiz e agora ministro tem, no entanto, a fama de um homem preparado. Em direito, tal condição supõe leitura, dedicação, estudo, cultivo intelectual etc.

E, bem, Moro evidencia ser um bárbaro da língua e da lei.
Eu já havia apontado há muito tempo sua gramática torta. Porque, desde logo, cultivei o hábito masoquista de ler o que ele escreve — incluindo a sentença que condenou Lula. Mas Moro se encarregou de nacionalizar o trato que dispensa à Inculta & Bela quando largou aqueles “conges”…

No mesmo dia, mandou bala num “haviam” e lascou um “podem vim”. No programa do Bial, empregou “rugas” em lugar de “rusgas”. Na sua mais recente passagem pela Câmara, disse que a Lava Jato está “sobre ataque”, em vez de “sob”. No Senado, deixou escapar um “menas”, mas se corrigiu a tempo.

Agora, na mensagem trocada com Dallagnol em que se refere a Faustão, diz que o apresentador está na televisão “a 28 anos”, assim mesmo, sem o “h” que indica que a palavra é verbo e designa tempo decorrido.

Não só. Na hora do subjuntivo, massacrou de novo a língua. Diz a Dallagnol: “Agradeço se me manter informado” — em vez de “mantiver”.

Descuido?

Não!

É falta de preparo mesmo.

Moro é uma espécie de cavalo de parada que se fingiu de cavalo de corrida.

Tem porte, mas não tem fôlego jurídico.

O trato com a língua é apenas um dos canais por onde vaza o despreparo, já conhecido e reconhecido por muitos de seus pares.

Faria mal à língua fosse a dita-cuja sua matéria de trabalho. Também ela padece. Mas o agora ministro é eficaz mesmo é na agressão ao estado de direito.

PETROBRÁS SEGUE COM DESMONTE E VENDE CAMPOS TERRESTRES NA BAHIA

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PETROBRÁS SEGUE COM DESMONTE E VENDE CAMPOS TERRESTRES NA BAHIA

Reuters – Petrobrás iniciou processo de divulgação de oportunidade referente à venda da totalidade de suas participações no chamado Polo Tucano Sul, que compreende quatro campos terrestres e instalações compartilhadas de escoamento e tratamento da produção na Bahia.

A estatal Petrobras iniciou processo de divulgação de oportunidade referente à venda da totalidade de suas participações no chamado Polo Tucano Sul, que compreende quatro campos terrestres e instalações compartilhadas de escoamento e tratamento da produção na Bahia.

Em comunicado, a petroleira disse que é operadora com 100% de participação nos campos (Conceição, Fazenda Matinha, Fazenda Santa Rosa e Quererá), que somaram produção média de cerca de 29 mil metros cúbicos/dia (m³/dia) de gás.

A operação está alinhada à otimização de portfólio da companhia, acrescentou a Petrobras.

Por Luciano Costa

EMPRESAS LIGADAS A ALIADOS DE ACM FATURAM R$ 715 MILHÕES EM SALVADOR

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EMPRESAS LIGADAS A ALIADOS DE ACM FATURAM R$ 715 MILHÕES EM SALVADOR

Brasil247 – Ao menos seis empresas de parentes de aliados do prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), faturaram R$ 715,2 milhões em contratos com a prefeitura entre janeiro de 2013 e julho de 2019; as instituições pertencem a parentes de três secretários municipais, de um assessor da Casa Civil, de um assessor do gabinete do prefeito e de um ex-deputado do DEM

Pelo menos seis empresas de parentes de aliados do prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), faturaram R$ 715,2 milhões em contratos com a prefeitura da capital baiana entre janeiro de 2013 e julho de 2019. As instituições pertencem a parentes de três secretários municipais, de um assessor da Casa Civil, de um assessor do gabinete do prefeito e de um ex-deputado federal do DEM. Os contratos foram firmados com licitação. Os relatos foram publicados no jornal Folha de S.Paulo.

Dentre as empresas que mais lucraram no atual gestão, estão três empreiteiras que têm como donos parentes de membros do governo municipal: Construtora BSM, Metro Engenharia e Roble Serviços. Entre 2013 e 2018, as empresas receberam, em média, cerca de R$ 30 milhões por ano na gestão de ACM Neto.

A Construtora BSM foi a que mais lucrou entre as três na gestão. Foram R$ 211,8 milhões em repasses desde 2013, valor que não inclui os tributos referentes às obras que foram retidos na fonte.

A empresa pertence ao empresário Bernardo Cardoso, sobrinho do gerente de projetos da Casa Civil, Manfredo Cardoso. “É um tio distante e o cargo que ele ocupa não tem nenhuma relação operacional com os nossos contratos”, afirma Bernardo Cardoso, sobrinho do gerente.

 

ZÉ DE ABREU LANÇA VAQUINHA PARA PAGAR ALBERT EINSTEIN

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ZÉ DE ABREU LANÇA VAQUINHA PARA PAGAR ALBERT EINSTEIN

Zé de Abreu: sou do tempo que general não tinha chilique, tinha decência (Foto: Divulgação)

Da revista Fórum – Uma campanha virtual foi lançada para ajudar o ator José de Abreu a pagar uma indenização ao hospital Albert Einstein. Militante do Partido dos Trabalhadores, Abreu publicou nas redes sociais um comentário que associava a facada em Bolsonaro a uma suposta conspiração envolvendo o Mossad, serviço secreto israelense, e o hospital. Apagou a postagem logo depois. Ainda assim, foi acionado pelo hospital e perdeu em primeira instância. Zé de Abreu poderá recorrer da decisão.

Abreu publicou nas redes sociais um comentário que associava a facada em Bolsonaro a uma suposta conspiração envolvendo o Mossad, serviço secreto israelense, e o hospital.

A condenação diz que o ator terá que pagar R$ 20 mil para a unidade de saúde. A campanha, que foi iniciada neste domingo (7), para arrecadação do dinheiro vai até o dia 5 de outubro.

SÓ A GLOBO NÃO OUVIU A VAIA A BOLSONARO

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SÓ A GLOBO NÃO OUVIU A VAIA A BOLSONARO

Brasil247 – Após o Brasil conquistar a Copa América, a imprensa conservadora registrou as vaias a Jair Bolsonaro no Maracanã;  mas deu o mesmo peso aos aplausos, quando o que se viu foi uma revolta estrondosa. A Globo, no entanto, escondeu a ira do público. A revista Veja, que perseguiu Lula e apoiou Bolsonaro, destacou o repúdio, assim como o Estadão.

De acordo com a matéria da versão online de Veja, “convidado pela Confederação Sul-Americana de Futebol a participar da celebração, Bolsonaro foi quem vestiu a medalha de campeão no técnico Tite, que o cumprimentou fazendo uma reverência”. “O presidente tentou um abraço mais efusivo, puxando o treinador pelo pescoço, mas não teve sucesso. O zagueiro Marquinhos sequer apertou a mão do presidente, passando reto pelo mandatário”, destaca.

Segundo o jornal O Estado de S.Paulo, “quando entrou no gramado com sua comitiva de ministros, o presidente foi recebido com vaias e aplausos – da tribuna de imprensa foi possível ouvir mais vaias, mas também houve muitos aplausos, que podem ter prevalecido de outros pontos do estádio”.

Mas a  reportagem também registrou: “Ao final da cerimônia, quando a comitiva caminhou pelo gramado rumo ao túnel de saída, as vaias foram praticamente unânimes”.

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BOLSONARO TEM A PIOR AVALIAÇÃO DESDE COLLOR, APONTA DATAFOLHA

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BOLSONARO TEM A PIOR AVALIAÇÃO DESDE COLLOR, APONTA DATAFOLHA

Brasil247 – Para 33%, o presidente faz um trabalho ótimo ou bom. Para 31%, regular, e para outros 33%, ruim ou péssimo. Com variações mínimas, é o mesmo cenário que se desenhou três meses atrás, no mais recente levantamento do instituto.

Um levantamento Datafolha divulgado nesta segunda-feira 8 aponta que o Brasil está dividido e que Jair Bolsonaro tem a pior avaliação para um presidente desde Fernando Collor. “Para 33%, o presidente faz um trabalho ótimo ou bom. Para 31%, regular, e para outros 33%, ruim ou péssimo. Com variações mínimas, é o mesmo cenário que se desenhou três meses atrás, no mais recente levantamento do instituto”, aponta a reportagem.

“Aos seis meses na cadeira, Collor tinha uma aprovação igual à de Bolsonaro (34%), mas 20% de rejeição. Todos os outros presidentes em primeiro mandato desde então se deram melhor”, aponta ainda o texto. “A estabilização de Bolsonaro sugere um piso de seu eleitorado. Menor do que aquele que o elegeu no segundo turno em 2018, mas semelhante à fatia usualmente associada aos apoiadores de seu maior rival, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Pessimismo aumenta

“Na mão inversa, vem caindo a expectativa positiva em relação a seu governo. De abril para cá, foi de 59% para 51% a fatia de entrevistados que preveem uma gestão ótima ou boa. A ideia de que será regular subiu de 16% para 21%, enquanto o pessimismo ficou estável na margem de erro (23% para 24%)”, indica a pesquisa.

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