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Brasil247 – Bolsonaro pretende dar um passo dramático no giro da postura internacional do país e lançará a candidatura à reeleição do Brasil para o Conselho de Direitos Humanos da ONU com base numa plataforma regressiva, de fundo fundamentalista e de ataque às minorias. Foi o que ele anunciou em um tweet na manhã desta quinta-feira
“As principais pautas estão ligadas ao fortalecimento das estruturas familiares e a exclusão das menções de gênero”, defendeu Bolsonaro em um claro ataque contra as minorias.
– Na ONU o Governo Jair Bolsonaro apresentará suas prioridades no documento de candidatura à reeleição no Conselho de Direitos Humanos da ONU. As principais pautas estão ligadas ao fortalecimento das estruturas familiares e a exclusão das menções de gênero.
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) July 11, 2019
A ideia do governo é apresentar a candidatura do Brasil à reeleição no Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas, para o triênio de 2020 a 2022.
Vergonha
Na visão do colunista internacional Jamil Chade, que cobre a ONU, “o Brasil está rasgando sua história”.
Ele ressalta que, anteriormente, “havia uma lógica que remontava ao DNA da diplomacia de Rio Branco”.
“Hoje, o Brasil abriu mão dessa coerência e dessa tradição. Transportando para a política externa valores ultra-conservadores do grupo no poder, desconsiderando a multiplicidade da população brasileiras e ignorando seus compromissos internacionais, o Itamaraty passou a colocar em prática uma diplomacia ideológica-religiosa. E que passou a minar o consenso até mesmo dentro do Ocidente”, observa o jornalista. Leia mais aqui.
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