EM QUADRO DO FANTÁSTICO, GLOBO FAZ CHACOTA COM BOLSONARO

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EM QUADRO DO FANTÁSTICO, GLOBO FAZ CHACOTA COM BOLSONARO

O quadro “Isso a Globo não mostra”, veiculado no programa “Fantástico”, da emissora, mostrou Jair Bolsonaro dizendo que era o pior candidato entre os presidenciáveis na eleição de 2018; “Quantos aqui votaram em mim até eu sendo o mais ruim”, afirmou; O ator Vladimir Brichta disse concordar com Bolsonaro; “Isso aí que você falou é verdade”

Brasil247 – O quadro “Isso a Globo não mostra”, veiculado no programa “Fantástico”, da emissora, mostrou o presidente Jair Bolsonaro dizendo que era o pior candidato entre os presidenciáveis na eleição de 2018.

“Quantos aqui votaram em mim até eu sendo o mais ruim”, afirmou o chefe do Planalto.

O ator Vladimir Brichta disse concordar com Bolsonaro. “Isso aí que você falou é verdade”.

 

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DESDE O GOLPE, VACINAÇÃO ENTRA EM COLAPSO NO PAÍS

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DESDE O GOLPE, VACINAÇÃO ENTRA EM COLAPSO NO PAÍS

Apenas uma das oito vacinas indicada para bebês atingiu a meta recomendada em 2018 – foi o caso da BCG, que previne tuberculose e costuma ser aplicada em maternidades; mesmo assim, apresentou queda em relação ao ano anterior

Brasil247 – Apenas uma das oito vacinas indicada para bebês atingiu a meta recomendada em 2018 – foi o caso da BCG, que previne tuberculose e costuma ser aplicada em maternidades. Mesmo assim, apresentou queda em relação ao ano anterior.

De acordo com dados obtidos pelo jornal Folha de S.Paulo, as outras vacinas tiveram coberturas entre 80% e 91,5%, abaixo da meta de 95%. A meta da BCG é de 90%. Antes da queda na vacinação nos últimos três anos, os índices ficavam sempre acima da meta.

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MOBILIZAÇÃO POPULAR FAZ ESQUERDA ARTICULAR ALIANÇAS PARA 2020

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MOBILIZAÇÃO POPULAR FAZ ESQUERDA ARTICULAR ALIANÇAS PARA 2020

Ímpeto dado aos partidos de centro-esquerda pelas manifestações em defesa da educação fortaleceu o discurso em torno da necessidade da formação de alianças amplas visando a eleição de 2020, tanto nas capitas como em cidades estratégicas, junto às legendas que fazem oposição ao governo Jair Bolsonaro

Brasil247 – O ímpeto dado aos partidos de centro-esquerda pelas manifestações em defesa da educação fortaleceu o discurso em torno da necessidade da formação de alianças amplas, tanto nas capitas como em cidades estratégicas, junto as legendas que fazem oposição ao governo Jair Bolsonaro visando a eleição de 2020.

Segundo reportagem do jornal Valor Econômico, apesar do clima ser considerado mais amigável que o pós-eleição de 2018, ainda existem dúvidas sobre como alguns partidos irão se comportar para concretizar as alianças.

Um dos exemplos está em São Paulo. A costura da aliança na capital paulista se dá em torno do apoio da esquerda para um candidato do PSB, uma vez que o ex-prefeito Fernando Haddad (T) se retirou da disputa visando o pleito de 2022. Neste caso, o ex-governador Márcio França (PSB) seria o indicado, mas não se sabe se ele aceitaria o apoio do PT.

Tanto Haddad quanto o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), têm se aproximado, com o apoio do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e defendido uma aliança ampla entre os partidos de centro-esquerda. “São ainda muito preliminares as conversas sobre 2020, mas vejo maturidade para que a gente coloque o interesse nacional em primeiro lugar. A ideia é aglutinar nas cidades mais importantes e mais simbólicas e há disposição para isso”, disse Haddad.

Segundo ele, apesar da defesa das alianças não ser uma unanimidade dentro do PT, pelo menos a metade do partido estaria consciente da necessidade da formação de uma aliança ampla com as demais legendas.

Ainda segundo o ex-prefeito, primeiro é preciso construir a unidade dentro do Congresso. Em seguida, viriam a participação junto às mobilizações populares para, em seguida, construir as alianças partidárias visando o pleito do próximo ano. “Se não adotarmos uma estratégia correta, poderemos ficar alijados”, avalia Dino.

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ALCKMIN FAZ ‘PIT STOP’ NA POLÍTICA E ATACA BOLSONARO: ‘FAZ O BRASIL PERDER TEMPO’

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ALCKMIN FAZ 'PIT STOP' NA POLÍTICA E ATACA BOLSONARO: 'FAZ O BRASIL PERDER TEMPO'

Em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB) faz duras críticas ao presidente de extrema-direita Jair Bolsonaro, não poupando sequer a equipe econômica liderada por Paulo Guedes; Alckmin diz que Bolsonaro (PSL) e sua equipe não têm um plano e fazem o “país perder tempo”.

Brasil247 – Em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB) faz duras críticas ao presidente de extrema-direita Jair Bolsonaro, não poupando sequer a equipe econômica liderada por Paulo Guedes. Alckmin diz que Bolsonaro (PSL) e sua equipe não têm um plano e fazem o “país perder tempo”.

Alckmin destaca que o Brasil tem 13,2 milhões de desempregados e não tem agenda de produtividade. “O Brasil não cresce, ficou caro para quem vive aqui, e tem dificuldade de exportação. Onde está essa agenda? Cadê a reforma tributária, fiscal? Eles não têm uma agenda e a única proposta é voltar com a CPMF, que é um imposto ruim, em cascata, que onera as cadeias produtivas”.

O ex-governador também critica a política externa ideologizada. “Uma ideologização, que não é da velha, é da antiga, da antiquíssima política. Precisa dizer para ele que o Muro de Berlim caiu faz quase 30 anos”.

O ex-governador diz que Bolsonaro recorre ao oportunismo de “querer se aproveitar enfraquecendo as instituições” (…) “Temos é que melhorá-las. Não é estigmatizando que vai avançar”.

Alckmin também dá alfinetadas no seu sucessor João Doria, hoje empenhado em pavimentar o terreno para se candidatar a presidente da República em 2022: “Quem não tiver paciência cívica não pode fazer política. Não nasci ontem. Então: paciência cívica”.

Leia a íntegra

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LULA AO FESTIVAL: NADA MAIS PERIGOSO DO QUE UM POVO QUE CANTA E É FELIZ

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LULA AO FESTIVAL: NADA MAIS PERIGOSO DO QUE UM POVO QUE CANTA E É FELIZ

“Nada mais perigoso para nossos adversários que um povo que canta e é feliz. Que faz da arte e da cultura instrumentos de resistência. Vamos então à luta, sem medo de sermos felizes, com a certeza que o amor sempre vence”, disse Lula, pela voz de Thiago, um de seus netos. Ele, com voz firme e punho cerrado, encerra o texto com uma frase que levou muitos aos prantos – “um abraço, com muita saudade e a vontade imensa de estar aí”

Da Rede Brasil Atual – Coube ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva o ato final do Festival Lula Livre, que reuniu neste domingo mais de 30 artistas no palco montado na Praça da República – hoje, a “Praça da Democracia”, segundo a definiu o homenageado.

Depois de quase oito horas de música, Thiago Trindade Lula da Silva, neto de Lula, leu mensagem enviada pelo avô. “Esse ato é na verdade um grito de liberdade que estava preso em nossas gargantas. Mais que um grito, um canto de liberdade (…) O cantos dos estudantes, que não aceitam nenhum retrocesso na educação. O canto das mulheres, que não aceitam abrir mão de nenhuma conquista histórica. O canto da juventude, que não aceita que lhe roubem os sonhos”, diz a carta.

Difícil não comparar a edição paulista da versão carioca do Festival Lula Livre, realizada em julho do ano passado, no centro do Rio de Janeiro. A diferença mais nítida ficou por conta do clima. Enquanto o festival do Rio teve como cenário o céu azul claro de cartão postal sobre os Arcos da Lapa, o show do centro paulistano desafiou o céu acinzentado pelas nuvens que insistiam em regar a praça e as cerca de 80 mil pessoas que por ali passaram, na avaliação dos organizadores.

No mais, ambos os eventos se assemelharam em gênero, número, diversidade de ritmos, público e na sensação de que estão todos do mesmo lado, numa trincheira animada de luta que reúne estudantes, professores, trabalhadores, artistas, gente jovem e das antigas. Todos por um Brasil democrático, cidadão, mais humano, inclusivo, alegre.

“Nada mais perigoso para nossos adversários que um povo que canta e é feliz. Que faz da arte e da cultura instrumentos de resistência. Vamos então à luta, sem medo de sermos felizes, com a certeza que o amor sempre vence”, disse Lula, pela voz de Thiago. O neto, com voz firme e punho cerrado, encerra o texto com uma frase que levou muitos aos prantos – “um abraço, com muita saudade e a vontade imensa de estar aí”. Leia a íntegra:

Agradeço de coração a cada uma e a cada um de vocês, artistas e público, que nesse 2 de junho fazem da praça da República a Praça da Democracia. Embora tenha o nome de “Festival Lula Livre”, sei que esse é muito mais que um ato de solidariedade a um preso político. O que vocês exigem é muito mais que a liberdade do Lula. É a liberdade de um povo que não aceita mais ser prisioneiro do ódio, da ganância e do obscurantismo.

Esse ato é na verdade um grito de liberdade que estava preso em nossas gargantas. Mais que um grito, um canto de liberdade. O canto dos trabalhadores que não aceitam mais o desemprego e a perda de seus direitos. O cantos dos estudantes, que não aceitam nenhum retrocesso na educação. O canto das mulheres, que não aceitam abrir mão de nenhuma conquista histórica. O canto da juventude, que não aceita que lhe roubem os sonhos, e da juventude negra em particular, que não aceita mais ser exterminada. O canto dos que ousam sonhar, e transformam sonhos em realidade.

Boa parte de vocês que aí estão, artistas e público, felizmente não viveram os horrores da ditadura civil e militar instalada em 1964, essa que alguns querem implantar de novo no Brasil. Foi um tempo em que a luta contra a censura podia ser traduzida em canções que diziam assim: “Você corta um verso, eu escrevo outro”.

Foi com muita luta que conseguimos acabar com a censura neste país. E não vamos aceitar essa outra forma de censura, que é a tentativa de acabar com as fontes de financiamento da arte e da cultura. Que não vamos aceitar a tentativa de censurar o pensamento crítico, estrangulando as universidades.

Se eles arrancam nossas faixas, nós escrevemos e botamos outras no lugar. E vamos continuar ocupando as ruas em defesa da educação, da saúde, públicas e de qualidade; das oportunidades para todas e todos; contra todas as formas de desigualdade e de retrocesso.

Nossos adversários querem mais armas e menos livros, menos música, menos dança, menos teatro e menos cinema. E nós insistimos em ler, escrever, cantar e dançar, insistimos em ir ao teatro e fazer cinema.

Nada mais perigoso para nossos adversários que um povo que canta e é feliz. Que faz da arte e da cultura instrumentos de resistência. Vamos então à luta, sem medo de sermos felizes, com a certeza que o amor sempre vence.

Um abraço, com muita saudade e a vontade imensa de estar aí,

Lula

 

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GLEISI DIZ QUE LUTA PELA LIBERDADE DE LULA É INSEPARÁVEL DE OUTRAS BANDEIRAS PROGRESSISTAS

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GLEISI DIZ QUE LUTA PELA LIBERDADE DE LULA É INSEPARÁVEL DE OUTRAS BANDEIRAS PROGRESSISTAS

A presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, defende a opinião de que não há separação entre a luta pela libertação do ex-presidente Lula, que se expressa através da palavra de ordem ‘Lula Livre’ e outras bandeiras das forças progressistas e de esquerda, entre elas a defesa da Educação

Brasil247 – A presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, defende a opinião de que não há separação entre a luta pela libertação do ex-presidente Lula, que se expressa através da palavra de ordem ‘Lula Livre’ e outras bandeiras das forças progresssitas e de esquerda, entre elas a defesa da Educação.

Foi o que ela afirmou neste domingo (2): “Lula e educação são pautas inseparáveis. Essa moçada está indo às ruas pelo legado que ele deixou nesse País”, disse Gleisi durante o festival Lula Livre, que reuniu artistas no centro de São Paulo.

“Para nós do PT, ‘Lula Livre’ é estratégico, nós achamos que não há salvação da democracia com Lula preso. Nós sempre levaremos a pauta do ‘Lula Livre’ junto com a pauta da defesa da educação”, disse Gleisi.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

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“O ESTADO É LAICO, MAS EU SOU CRISTÃO”, DIZ BOLSONARO AO PROPOR MINISTRO EVANGÉLICO PARA O STF

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“O ESTADO É LAICO, MAS EU SOU CRISTÃO”, DIZ BOLSONARO AO PROPOR MINISTRO EVANGÉLICO PARA O STF

Bolsonaro disse que o STF estaria “legislando” ao tratar de temas como a criminalização da homofobia e propôs um ministro evangélico para a corte.

Em encontro da Convenção Nacional das Assembleias de Deus Madureira, nesta sexta-feira (31) em Goiânia, Jair Bolsonaro (PSL) criticou o Supremo Tribunal Federal (STF) – que estaria “legislando” ao tratar de temas como a criminalização da homofobia – e propôs um ministro evangélico para a corte.

“O Supremo Tribunal Federal agora está discutindo se homofobia pode ser tipificada como racismo. Desculpem, ministros do supremo tribunal federal, a quem eu respeito, e jamais atacaria um outro Poder. Mas, ao que parece, estão legislando. O Estado é laico, mas eu sou cristão. Como todo respeito ao Supremo Tribunal Federal, existe algum, entre os 11 ministros, evangélico, cristão assumido? Não me vem à imprensa dizer que quero misturar Justiça com religião. Será que não está na hora de termos um ministro do Supremo Tribunal Federal evangélico?”, disse.

No último dia 23, seis dos onze ministros do STF votaram pela equiparação das práticas de homofobia e transfobia ao crime de racismo . O julgamento foi interrompido e será retomado em 5 de junho. Ao fim da votação, quem ofender ou discriminar gays ou transgêneros estará sujeito a punição de um a três anos de prisão.

 

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ASSESSOR DE FLÁVIO BOLSONARO AGREDIU EMPRESÁRIO NO RIO

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ASSESSOR DE FLÁVIO BOLSONARO AGREDIU EMPRESÁRIO NO RIO

O policial militar Marcos de Freitas Domingo que atuava como assessor parlamentar de Flávio Bolsonaro (PSL) é acusado de lesão corporal ao cobrar uma suposta dívida de R$ 50 mil de um empresário do Rio de Janeiro. Ele é um dos 70 assessores e ex-assessores do gabinete do filho do presidente Jair Bolsonaro (PSL) que tiveram seus sigilos quebrados por ordem da Justiça do Rio

Brasil247 – “​Um policial militar que atuava como assessor parlamentar de Flávio Bolsonaro (PSL) é acusado de lesão corporal ao cobrar uma suposta dívida de R$ 50 mil de um empresário do Rio de Janeiro. Esse mesmo PM é suspeito também de outras duas ocorrências (desvio de energia elétrica e delito ambiental). Esse ex-assessor de Flávio é o sargento Marcos de Freitas Domingos, 46. Ele é um dos 70 assessores e ex-assessores do gabinete do filho do presidente Jair Bolsonaro (PSL) que tiveram seus sigilos quebrados por ordem da Justiça do Rio”, informa o jornalista Rubens Valente, em reportagem publicada na Folha.

“Segundo o Ministério Público, há indícios robustos dos crimes de peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa no gabinete de Flávio de 2007 a 2018, na Assembleia Legislativa do Rio. Domingos foi desligado do gabinete do hoje senador em 15 de outubro passado, mesmo dia da exoneração de Fabrício Queiroz, pivô dessa investigação da Promotoria e amigo do presidente”, diz ainda o jornalista.

 

EUGÊNIO ARAGÃO RECHAÇA IDEIA DE BOLSONARO DE PÔR EVANGÉLICO NO STF

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EUGÊNIO ARAGÃO RECHAÇA IDEIA DE BOLSONARO DE PÔR EVANGÉLICO NO STF

“Não interessa se quem está ali é islâmico, se é umbandista, judeu, católico ou evangélico. A opção religiosa é pessoal e não tem nada a ver com o Estado”, diz o ex-ministro da Justiça Eugênio Aragão.

Rede Brasil Atual – “Não interessa se quem está ali é islâmico, se é umbandista, judeu, católico ou evangélico. A opção religiosa é pessoal e não tem nada a ver com o Estado”, diz o ex-ministro da Justiça Eugênio Aragão.

A afirmação do presidente Jair Bolsonaro, que nesta sexta-feira (31) questionou a ausência de um ministro evangélico no Supremo Tribunal Federal, “é muito simples de comentar”, segundo o ex-ministro da Justiça Eugênio Aragão. “O Estado brasileiro é laico. Ele se esquece da lealdade que deve à Constituição brasileira. A religião é absolutamente irrelevante para compor o Supremo. Não interessa se quem está ali é islâmico, se é umbandista, judeu, católico ou evangélico. A opção religiosa é pessoal e não tem nada a ver com o Estado”, diz.

Nesta sexta, em evento na igreja Assembleia de Deus, em Goiânia, ao mencionar o julgamento do STF em que a maioria já votou pela criminalização da homofobia, Bolsonaro questionou: “Será que não está na hora de termos um ministro do STF evangélico?”. Ele ainda fez outro questionamento: “Existe algum entre os 11 ministros do STF evangélico, cristão?” Continuou dizendo que o Estado é laico, mas que ele é cristão. “Não me venha a imprensa dizer que quero misturar a Justiça com religião.”

“Ele não tem nenhuma lealdade ao sistema constitucional que preconiza o Estado laico. Um presidente que jurou cumprir a Constituição deveria ficar quieto com isso e não mexer com questões religiosas”, diz Aragão. “Ele quer ser reeleito em 2022 e só olha o seu umbigo. E está pouco se lixando para o Estado brasileiro e por seus valores.”

Bolsonaro também questionou, sobre a homofobia, se o STF não estaria legislando sobre a questão. Em evento nesta sexta, promovido pelo Instituto dos Advogados de São Paulo (IASP), o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo, foi perguntado sobre as declarações do chefe do Executivo. “Não há nada de legislar. O que há é a aplicação da efetividade da Constituição, protetiva de uma minoria que no Brasil sofre violência tão somente por sua orientação sexual”, disse.

Sobre a falta de um ministro evangélico no STF, Moraes disse que “são declarações normais, cada presidente tem o direito constitucional de escolher ministros do STF”.

Weintraub

Eugênio Aragão comenta também o comportamento do ministro da Educação, Abraham Weintraub, e seus comentários a respeito das manifestações pela educação e universidades públicas desta quinta-feira.

“É muito curioso. Eles estão sustentando que deve haver ensino a distância para crianças e jovens para, exatamente, o Estado não se meter na educação dos filhos. E se acham no direito de criticar pais que, no direito de educar os seus filhos, estimulam ou deixam os filhos participarem dessa marcha cívica cidadã a favor da educação.”

O fato de Weintraub ignorar preceitos constitucionais ao ameaçar professores e até mesmo pais que estimulam protestos “durante o horário escolar”, ou atacando a autonomia universitária e a liberdade de cátedra, também protegidas pela Carta de 1988, já é uma questão que cabe às instituições brasileiras responder.

“Esse é um papel que cabe ao Ministério Público e ao Supremo Tribunal Federal. Estamos aguardando reações”, conclui Eugênio Aragão.

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PETROLEIRA MIRIAM CABREIRA EXPLICA COMO A LAVA JATO DESTRUIU A PETROBRÁS

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PETROLEIRA MIRIAM CABREIRA EXPLICA COMO A LAVA JATO DESTRUIU A PETROBRÁS

Diretora sindical dos petroleiros do Rio Grande do Sul, Miriam Cabreira falou, no 3º Encontro de Assinantes do 247, em Porto Alegre, sobre a importância da Petrobrás para a soberania nacional e lembrou da época em que havia muita oferta de emprego para engenheiros, antes de a Lava Jato transformá-los em obras paradas; “Quem visita o estaleiro do Rio Grande sai com vontade de chorar. Eram 25 mil funcionários e agora é mato”, ressaltou; assista.

Brasil247 – A diretora sindical dos petroleiros do Rio Grande do Sul, Miriam Cabreira, explicou no 3º Encontro de Assinantes do 247, em Porto Alegre, como a Lava Jato atacou a Petrobrás e como estes ataques prejudicam a soberania popular do Brasil. Ela também fez uma retrospectiva histórica da petroleira e afirmou que, ao atacar a Petrobrás, ataca-se também a soberania nacional. “Nesse contexto em que a gente está vendo como a Petrobrás está sendo atacada e aí os petroleiros têm esse desafio de mostrar para a população brasileira como é central o ataque à Petrobrás e como atacando a Petrobrás tu ataca todas as relações de trabalho, principalmente a soberania nacional e não é à toa que a Lava Jato foi instrumentalizada para atacar a Petrobrás e manchar o nome da Petrobrás”.

A sindicalista fez um apanhado histórico da empresa desde a ditadura militar até a descoberta do pré-sal e como a orientação da Petrobrás foi mudando de acordo com os períodos que se passavam. “Hoje, nós, petroleiros e petroleiras, usamos esse jaleco em todos os eventos que é para mostrar o quê? A gente tem orgulho de trabalhar na Petrobrás, a gente tem orgulho de servir o nosso país porque a gente sabe como é estratégico para o desenvolvimento, para um projeto de nação uma empresa de energia no setor de petróleo”, disse.

“Então se a gente fizer um apanhado histórico bem rápido da Petrobrás, a Petrobrás viveu maior parte da vida na ditadura militar, depois teve um período ali nos anos 90 e depois o período do Lula e da Dilma. No período da ditadura militar tiveram investimentos na Petrobrás, tiveram investimentos na prospecção e foi descoberta a Bacia de Campos. Depois, na década de 90, quando mudou o governo, foi mudada a orientação de como a Petrobrás deveria se portar e a Petrobrás então perdeu o monopólio do petróleo e parou de prospectar de petróleo. Mas em 2003, quando mudou o governo, mudou novamente a orientação de como a Petrobrás deveria agir no país para a gente poder viabilizar o nosso projeto de soberania e desenvolvimento social. Então a Petrobrás buscou desenvolver novas áreas de petróleo, com isso chegamos ao pré-sal, então hoje todo mundo pode falar do pré-sal com o maior orgulho e dizer que foi a Petrobrás que descobriu e dizer que foi a Petrobrás que desenvolveu a tecnologia para tornar economicamente viável e dizer que hoje mais da metade da produção de petróleo no Brasil vem do pré-sal”, resgatou.

Miriam Cabreira explicou que a partir da descoberta do pré-sal houve a necessidade de se criar legislações que garantissem o uso do petróleo brasileiro para o povo brasileiro.

“E aí, quando a gente viu toda essa potencialidade, a gente teve que mudar a legislação, a gente teve que criar legislação nova justamente para poder apropriar todos os benefícios que essa grande riqueza tem para o nosso país. Com isso foi criada a lei da partilha, foi criado o fundo soberano e foi criada a política de conteúdo local, e aí é que a gente dialoga com essa questão do mundo do trabalho. Quando foi criada a política de conteúdo local a gente não só gerou empregos para os nossos brasileiros e brasileiras, a gente gerou empregos de altíssima qualidade, a gente desenvolveu a nossa engenharia, a gente desenvolveu a nossa área técnica, a gente tinha a possibilidade de trabalhar nos melhores empregos que em outros países têm: o desenvolvimento de tecnologia, afinal de contas, qual é o país desenvolvido que não detém conhecimento em tecnologia?. Quando foi descoberto o pré-sal foi pensado tudo isso, foi pensado um modelo estruturado, sustentável de desenvolvimento para o nosso país. No momento em que a Petrobrás começa a ser atacada esse modelo de desenvolvimento sustentável é o primeiro foco”.

“No momento que a Petrobrás começa a ser atacada, esse modelo de desenvolvimento sustentável é o primeiro foco. Quem aqui conhece Rio Grande, a maioria aqui é do Rio Grande do Sul né, todo ano eu vou lá e praticamente chorei. Porque quando tu vai chegando em Rio Grande, tu enxerga aquele guindaste escrito ‘Estaleiro Rio Grande’. E quando tu chega lá, é um mato dessa altura. E aí se tu parar para pensar, há quatro anos tinham 26 mil trabalhadores trabalhando lá. As pessoas desenvolvendo as universidades para a gente poder oferecer a mão de obra qualificada. Eram trabalhadores formais, de carteira assinada, técnicos. Em 2011 eu entrei no curso de Engenharia com essa perspectiva, vivíamos um apagão de engenheiros, e em 2018, quando eu me formo, o que eu vou ser? Motorista de uber?”, pergunta.

Ela também criticou o bordão do presidente Jair Bolsonaro que defende o Brasil acima de tudo, já que no atual governo o principal pilar para a soberania nacional, segundo a petroleira, está sendo duramente atacado. “Eu acho engraçado o cara dizer ‘Brasil acima de tudo’ porque na verdade é ‘Brasil abaixo de tudo’ porque só nós é que estamos defendendo a soberania, só nós é que estamos preocupados que é a estatal chinesa que está comprando a distribuição de energia elétrica, que está comprando refinaria, que é a estatal chinesa que está se apossando do nosso petróleo, eles não estão preocupados, eles que defendem o Brasil acima de tudo. Então quando a gente defende a Petrobrás como estatal, para cumprir o papel dela de desenvolvimento econômico e social, é justamente porque a gente sabe que somente com soberania energética é que a gente vai conseguir promover esse desenvolvimento sustentável, e atacando a Petrobrás tu ataca o principal pilar de ter um país soberano, tu ataca a soberania energética”.

Ela ainda explicou que o pré-sal e as refinarias garantem ao Brasil independência em relação ao mercado de petróleo mundial. “A gente tem que defender a Petrobrás como estatal, a gente tem que defender que a Petrobrás não se desfaça de nenhuma refinaria, quando a Petrobrás se desfizer das refinarias acabou todo o nosso projeto porque se a gente desenvolveu o pré-sal foi justamente para não depender da flutuação, para a gente não defender da geopolítica do petróleo, para a gente dizer o seguinte: ‘eu tiro o petróleo a US$ 40, meu custo de refino é US$ 2,9, eu tenho que ter um dinheiro para remunerar a Petrobrás, então o custo do meu combustível é tanto’. E se tem guerra lá na Síria ou se tem dumping em determinado lugar a gente tem o nosso mercado protegido, é para isso que a gente investe em soberania energética e aí defender a não privatização de refinarias é essencial porque se as refinarias forem privatizadas a gente quebra a cadeia. Então defender que o pré-sal é para o povo brasileiro é tão importante quanto defender que a Petrobrás não pode vender nenhuma refinaria, se as outras empresas querem entrar aqui no mercado, excelente, elas também estão explorando no pré-sal, elas também são cadeia integrada, venham aqui, instalem uma refinaria e venham fazer a competição conforme o modelo liberal diz. Eles têm que vir aqui e abaixar o preço, eles têm que vir aqui fazer competição e abaixar o preço, e não nós temos que subir o preço para os concorrentes entrarem”.

Assista à fala de Miriam Cabreira:

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