CONFIANÇA NA DEMOCRACIA VOLTA A AUMENTAR, PASSADO O EFEITO DO GOLPE DE 2016

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CONFIANÇA NA DEMOCRACIA VOLTA A AUMENTAR, PASSADO O EFEITO DO GOLPE DE 2016

Pesquisa do Barômetro das Américas (Lapop), que avalia a percepção sobre o sistema democrático e as instituições políticas no continente americano, revela que 58% dos brasileiros não confiam na democracia; mas o pior parece ter passado: a pesquisa de 2017, realizada entre janeiro e março, na esteira do golpe de Estado de 2016, esse índice chegou a 78%

Brasil247 – Pesquisa do Barômetro das Américas (Lapop), que avalia a percepção sobre o sistema democrático e as instituições políticas no continente americano, revela que 58% dos brasileiros não confiam na democracia. Mas o pior parece ter passado: a pesquisa de 2017, realizada entre janeiro e março, na esteira do golpe de Estado de 2016, esse índice chegou a 78%.

A pesquisa registra também que cresceu, de 52% para 60%, entre 2017 e agora, a proporção dos que acreditam que a democracia é a melhor forma de governo.

Porém, um dado é preocupante para os defensores da democracia: cerca de um terço dos entrevistados é favorável a um golpe militar em um cenário de muita corrupção.

“O processo eleitoral depois de longa crise política deu uma arejada na nossa democracia”, diz o cientista político Jairo Pimentel, do Centro de Economia e Política do Setor Público (Cepesp) da FGV, informa a reportagem de Flávia Faria, na Folha de S.Paulo.

A pesquisa, coordenada pela Universidade Vanderbilt, nos Estados Unidos, em parceria no Brasil com a Fundação Getúlio Vargas, apura também informações sobre a polarização ideológica entre a direita e a esquerda. Ela é realizada a cada dois anos. Desta vez, o percentual de pessoas que se dizem identificadas com a direita (39%) é maior que com a esquerda (28%) -mas deve-se levar em conta que o período do campo da pesquisa (janeiro a março) não captou o desgaste do governo Bolsonaro.

O Barômetro entrevistou 1.498 brasileiros em cidades de todo o país.

Confira

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CENTRAIS SINDICAIS QUEREM MOBILIZAÇÃO AMPLA EM GREVE GERAL DO DIA 14

CENTRAIS SINDICAIS QUEREM MOBILIZAÇÃO AMPLA EM GREVE GERAL DO DIA 14

A greve geral programada pelas centrais sindicais para o dia 14 de junho está sendo preparada em ritmo de mobilização total; os sindicalistas estão em esforço concentrado e atuando com a meta de colocar nas ruas no mínimo a mesma quantidade de pessoas que aderiram à greve de abril de 2017, contra as reformas da Previdência e trabalhista de Michel Temer.

Brasil247 – A greve geral programada pelas centrais sindicais para o dia 14 de junho está sendo preparada em ritmo de mobilização total. Os sindicalistas estão em esforço concentrado e atuando com a meta de colocar nas ruas no mínimo a mesma quantidade de pessoas que aderiram à greve de abril de 2017, contra as reformas da Previdência e trabalhista de Michel Temer.

Informação da coluna Painel da Folha de S.Paulo destaca que as centrais sindicais estão atraindo os trabalhadores da área de transportes —metroviários e ferroviários, por exemplo. A adesão dessas categorias surte forte impacto, especialmente nas grandes cidades.

A coluna relembra que em 2017 houve manifestações em 130 cidades e interrupção do transporte público em ao menos 38.

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EM CARTA ABERTA, EX-MINISTROS DA JUSTIÇA CONDENAM DECRETO DE ARMAS DE BOLSONARO

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EM CARTA ABERTA, EX-MINISTROS DA JUSTIÇA CONDENAM DECRETO DE ARMAS DE BOLSONARO

Ex-ministros da Justiça de diferentes governos anteriores assinaram carta aberta condenando o decreto de armas do governo de extrema-direita de Jair Bolsonaro e defendendo a tese central de que ampliar o acesso às armas não é solução para garantir a segurança da população.

Brasil247 – Ex-ministros da Justiça de diferentes governos anteriores, Aloysio Nunes Ferreira, Eugênio Aragão, José Carlos Dias, José Eduardo Cardozo, José Gregori, Luiz Paulo Barreto, Miguel Reale Jr., Milton Seligman, Raul Jungmann, Tarso Genro e Torquato Jardim, assinaram carta aberta condenando o decreto de armas do governo de extrema-direita de Jair Bolsonaro e defendendo a tese central de que ampliar o acesso às armas não é solução para garantir a segurança da população.

“Nós, ex-ministros da Justiça e da Segurança Pública, que em diferentes momentos da história fomos responsáveis por conduzir a política de segurança pública no âmbito federal, demonstramos nossa profunda preocupação com os retrocessos no controle de armas e munições e com o impacto dos decretos federais no desmantelamento dos principais pilares desta agenda”, diz op documento publicado no jornal Folha de S.Paulo.

“O controle de armas e munições no Brasil é uma agenda central para o enfrentamento do crime organizado e para a redução dos homicídios. Por essas razões, seus ganhos não podem ser colocados em risco. Precisamos trabalhar para o seu fortalecimento, impedindo retrocessos”, enfatizam os ex-ministros.

“Independentemente dos partidos que estavam no poder e da orientação dos governos dos quais fazíamos parte, nosso compromisso sempre foi o de fortalecer avanços que consolidassem o Brasil como uma referência de regulação responsável de armas e munições para a América Latina e para o mundo”, diz o documento, evidenciando o contraste dessas políticas com os retrocessos propostos pelo governo de extrema-direita de Jair Bolsonaro.

Confira a íntegra.

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PT QUER HADDAD NA DISPUTA PARA PREFEITO DE SP

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PT QUER HADDAD NA DISPUTA PARA PREFEITO DE SP

A presidente nacional do PT, deputada federal, Gleisi Hoffmann (PR), apontou o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad como melhor nome para disputar a eleição municipal na capital em 2020; “Haddad cresceu muito como político. Do ponto de vista partidário é o melhor nome. Ele tem dito que não quer, mas não desistimos totalmente. Estou impressionada com a força dele nas universidades”.

Brasil247 – A presidente nacional do PT e deputada federal, Gleisi Hoffmann (PR), aponta Fernando Haddad como melhor nome para disputar a eleição municipal na capital em 2020 e voltar à Prefeitura da cidade, onde esteve entre 2013 e 2016.

“Haddad cresceu muito como político. Do ponto de vista partidário é o melhor nome. Ele tem dito que não quer, mas não desistimos totalmente. Estou impressionada com a força dele nas universidades”, disse a parlamentar à coluna de Bela Megale, no jornal O Globo.

Em entrevista à TV 247, nesta segunda-feira (3) o jornalista e editor do Portal Opera Mundi, Breno Altman, um dos lideres nacionais do PT, analisou o cenário para o pleito eleitoral de 2020 e afirmou que o PT, o PSOL e o PCdo B “deveriam fazer o mais rapidamente possível um acordo de ter chapas unitárias ao menos nos quatro grandes centros do sul e sudeste”.

Altman disse que Haddad deve ser o candidato do PT na cidade; ele defendeu que a esquerda se una ao redor de Haddad e das candidaturas do deputado federal Marcelo Freixo (PSOL) é no Rio, da deputada estadual Manuela D’Ávila (PC do B) em Porto Alegre e a da deputada federal Áureas Carolina (PSOL) em Belo Horizonte.

“É importante uma participação direita de Haddad nas eleições de 2020 para que ele possa atingir um outro patamar de liderança nacional e autônomo”, acrescentou.

O ex-ministro da Educação, que foi para o segundo turno com Jair Bolsonaro, tem dito que a disputa pela Prefeitura está fora dos seus planos, mas a direção do partido imagina que ele cederá aos apelos para que assuma a candidatura.

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ACREDITE SE QUISER: PRESIDENTE DAS FILIPINAS DIZ QUE FOI ‘CURADO DE SER GAY COM BELAS MULHERES’

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ACREDITE SE QUISER: PRESIDENTE DAS FILIPINAS DIZ QUE FOI ‘CURADO DE SER GAY COM BELAS MULHERES’

Da AFP.  –  O presidente das Filipinas, Rodrigo Duterte, afirmou ter “se curado” de ser gay com a ajuda de belas mulheres.

Duterte é famoso por seus discursos e declarações repletas de impropérios e frases de efeito, ameaças e piadas sobre temas delicados, como o estupro.

A declaração foi dada durante um encontro com representantes da comunidade filipina em Tóquio na semana passada.

Durante o discurso, Duterte sugeriu que um de seus principais críticos, o senador Antonio Trillanes, é homossexual.

“Trillanes e eu somos similares, mas eu me curei”, disse o presidente.

Duterte afirmou que “se tornou um homem novamente” depois de conhecer aquela que agora é sua ex-esposa. “Mulheres bonitas me curaram”, disse.

Duterte mudou de opinião sobre casamento gay
Durante a campanha presidencial, em 2016, Duterte manifestou apoio ao casamento entre pessoas do mesmo sexo, mas posteriormente mudou de opinião.

Ele também já utilizou a homossexualidade como um insulto, inclusive contra o embaixador dos Estados Unidos nas Filipinas, Philip Goldberg.

O grupo Bahaghari, que defende os direitos de homossexuais e transgêneros, afirmou que os comentários de Duterte são perigosos e retrógrados.

“É sintomático de doenças ainda mais graves: a ignorância, o preconceito e o ódio”, destacou o grupo em um comunicado.

“Declarações como esta, como os comentários perversos e ofensivos contra as mulheres, não podem ser recebidas como algo leve ou descartadas apenas como piadas”, completou o grupo.

A Organização Mundial da Saúde e a Associação Americana de Psiquiatria consideram a homossexualidade uma orientação sexual e não um distúrbio.

As Filipinas têm uma reputação de tolerância a respeito da homossexualidade, mas analistas alertam que as proteções legais estão perdendo força.

Ao mesmo tempo, a Igreja Católica é muito influente em uma nação onde a maioria dos 106 milhões de habitantes se definem como fiéis.

Aborto e divórcio são ilegais nas Filipinas, em parte pela grande resistência a mudanças por parte da Igreja.

HABEAS CORPUS PARA PRESOS APÓS CONDENAÇÃO EM 2ª INSTÂNCIA NÃO DEVE PROSPERAR NO STF, DIZ FOLHA

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HABEAS CORPUS PARA PRESOS APÓS CONDENAÇÃO EM 2ª INSTÂNCIA NÃO DEVE PROSPERAR NO STF, DIZ FOLHA

Diário do Centro do Mundo – A Coluna de Mônica Bergamo na Folha de S.Paulo informa que o habeas corpus coletivo que pede a libertação de presos após condenação em segunda instância não deve prosperar no STF (Supremo Tribunal Federal). A maioria da 2ª Turma da corte, onde ele será julgado, já sinalizou que é contra a tese.

De acordo com a publicação, o julgamento gera expectativa no meio jurídico, já que o habeas corpus questiona a súmula do TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região) que permitiu a prisão de Lula e de outros detidos na Operação Lava Jato.

O HC afirma que prisões devem ser sempre motivadas —e não automáticas, como diz o TRF-4, completa a Folha.

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PS: O resultado, certamente, agrada o ministro da Justiça, Sergio Moro, que incluiu o tema da segunda instância em seu pacote anticrime. Teria que mudar a Constituição, mas, como o STF é uma corte política, posições políticas acabam prevalecendo, em desfavor do Direito.

BOLSONARO REVELA QUE TEM CRISES DE CHORO NA MADRUGADA E PASSA VÁRIAS NOITES SEM DORMIR

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BOLSONARO REVELA QUE TEM CRISES DE CHORO NA MADRUGADA E PASSA VÁRIAS NOITES SEM DORMIR

Em entrevista à revista “Veja” divulgada nesta sexta-feira, 31, o presidente Jair Bolsonaro revelou choro e descontrole emocional diante das pressões do cargo.

PLANTÃO BRASIL – “Já passei noites sem dormir, já chorei pra caramba também. Angústia, né? Tá faltando o mínimo de patriotismo para algumas pessoas que decidem o futuro do Brasil”, disse Bolsonaro na entrevista.

Ele também afirma ser vítima de “sabotagens”: “É uma luta de poder. Há sabotagens às vezes de onde você nem imagina”, afirmou. “No Ministério da Defesa, por exemplo, colocamos militares nos postos de comando. Antes, o ministério estava aparelhado por civis. Havia lá uma mulher em cargo de comando que era esposa do 02 do MST. Tinha ex-deputada do PT, gente de esquerda… Pode isso? Mas o aparelhamento mais forte mesmo é no Ministério da Educação.”

Afirmou que não é contra ter nas escolas e universidades aulas sobre Che Guevara, o guerrilheiro líder da Revolução Cubana. Mas ressaltou: desde que se fale aos estudantes sobre o coronel Brilhante Ustra (torturador durante a ditadura militar).

Disse que sente uma pressão “muito grande” no cargo. “Mas o que é governabilidade?”, questionou.

Para Bolsonaro, a maioria dos parlamentares teria entendido a mudança de como se faz política em sua gestão.

“Imaginava que ia ser difícil, mas não tão difícil assim. Essa cadeira aqui é como se fosse criptonita para o Super-Homem. Mas é uma missão”, desabafou o presidente.

OS “VALLE DO LARANJAL” E A BOMBA-RELÓGIO DO “FILHO 01”

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OS “VALLE DO LARANJAL” E A BOMBA-RELÓGIO DO “FILHO 01”

Bolsonaro, como se viu, não era apenas uma família, mas uma franquia de mandatos para resolver as necessidades da troupe.

POR FERNANDO BRITO – Publicado originalmente no blog Tijolaço

Juliana Dal Piva, em O Globo, publica hoje um extenso relato da vida da família Valle, da qual faz parte Ana Cristina Siqueira Valle, ex-mulher do presidente Jair Bolsonaro. Não teriam interesse algum se a família Valle não tivesse nove parentes contratados no gabinete dele e de Flávio Bolsonaro, no período em que este foi deputado estadual na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro.

Aparentemente, trata-se de gente com vida modesta, até com dificuldades para sobreviver, unidos apenas pelo fato que nunca foram, de fato, assessores de coisa alguma.

Dificilmente pode ter embolsado tudo sem fazer nada, durante anos, sem ter enriquecido. Uma década recebendo quase R$ 9 mil, morando nos fundos da casa dos pais e tendo de fazer faxinas para viver?

Juliana foi atrás de todos eles. Foi atrás, porque todos fogem do assunto, porque não tem uma “história plausível” para contar.

De pouco adiantará o silêncio, agora que seu sigilo bancário foi quebrado e transferências ou saques em dinheiros sistemáticos serão documentados.

O ex-sogro de Bolsonaro, um dos parentes que bateu o telefone à repórter, chegou a dizer que vai “acabar em pizza”.

Certamente não para Fabrício Queiroz, dificilmente para Flávio Bolsonaro. E é bom Jair já ir torcendo para não haver sido deixado algum “rabo de palha” para ele.

Bolsonaro, como se viu, não era apenas uma família, mas uma franquia de mandatos para resolver as necessidades da troupe.

O “ZeroZero” também vai dizer que não sabia que seu filho sustentava toda a família de sua ex-mulher?

Que é uma bomba-relógio, todos estão vendo. Que vai estourar, também. Só resta saber o seu potencial destrutivo.

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JUIZ DO STM AFIRMOU, EM 1988: “ESTE CAPITÃO BOLSONARO NÃO É DE MUITAS LETRAS”. OUÇA O ÁUDIO

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JUIZ DO STM AFIRMOU, EM 1988: “ESTE CAPITÃO BOLSONARO NÃO É DE MUITAS LETRAS”. OUÇA O ÁUDIO

Foto: Reprodução

“Este capitão Bolsonaro não é capaz de escrever Duque de Caxias”, disse um dos juízes que participou na ocasião do seu julgamento

Revista Fórum – Durante julgamento do então capitão Jair Bolsonaro, em 1988, no Supremo Tribunal Militar (STM), o ministro José Luiz Clerot, praticamente chama Bolsonaro de analfabeto. Ele afirma, entre outras coisas, que “este capitão Bolsonaro, que não é de muitas letras, não é capaz de escrever Duque de Caxias”.

“Este capitão Bolsonaro, que não é de muitas letras, dizer-se que não é capaz de escrever Duque de Caxias. Escreve ‘caxias’ com letra minúscula, não é verossímil. Ele começa os períodos com letra minúscula, tá na carta dele: ‘aqui nego’, ‘não’, ‘considero’, tudo com letrinha pequena. Uma carta dele de próprio punho, um exame mais aprofundado leva este capitão às profundezas do inferno de Dante.”

Na ocasião, o STM considerou Bolsonaro inocente por nove votos a quatro, mesmo depois de uma comissão interna do Exército, chamada de Conselho de Justificação, tê-lo excluído do quadro da Escola Superior de Aperfeiçoamento de Oficiais (ESAO), na zona norte do Rio de Janeiro. O conselho também considerou que as explicações dadas por Bolsonaro não foram satisfatórias.

Entre 1987 e 1988, Bolsonaro foi julgado duas vezes por diferentes Conselhos de Justificação, sob a acusação de “ter tido conduta irregular e praticado atos que afetam a honra pessoal, o pundonor militar e o decoro da classe”.

O processo tinha dois objetos: um artigo que ele escreveu em 1986 para a revista “Veja” para pedir aumento salarial para a tropa, sem consulta aos seus superiores, e a afirmação, meses depois, pela mesma publicação, de que ele e outro oficial haviam elaborado um plano para explodir bombas-relógio em unidades militares do Rio.

Os documentos informam que, pela autoria do artigo, Bolsonaro foi preso por 15 dias ao “ter ferido a ética, gerando clima de inquietação na organização militar” e “por ter sido indiscreto na abordagem de assuntos de caráter oficial, comprometendo a disciplina”.

 

 

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