PAULO GUEDES PRESSIONA MINISTROS DO STF POR PRIVATIZAÇÕES NA PETROBRAS

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PAULO GUEDES PRESSIONA MINISTROS DO STF POR PRIVATIZAÇÕES NA PETROBRAS

Dias Toffoli e Paulo Guedes (Agência Brasil)

Nesta quarta-feira (5), o STF vai retomar o julgamento de processos que definirão o andamento do programa de privatizações do governo Bolsonaro. Uma liminar concedida pelo ministro Ricardo Lewandowski condiciona a privatização de estatais ao aval do Congresso e a um processo de licitação.

Depois que o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, costurou um “pacto” com Jair Bolsonaro (PSL) e os comandantes das duas casas legislativas – Davi Alcolumbre, no Senado, e Rodrigo Maia, na Câmara -, o ministro da Economia, Paulo Guedes, que participou do tratado, está percorrendo gabinetes da Corte para pressionar os magistrados a liberarem processos de privatização da Petrobras que estão travados na Justiça.

Guedes tem tratado especialmente para reverter a decisão de Edson Fachin que suspendeu a venda da TAG (Transportadoras Associadas de Gás) dois dias antes do negócio ser concluído, segundo informações da coluna Painel, de Daniela Lima, na edição desta quarta-feira (5) da Folha de S.Paulo.

Segundo a colunista, um integrante da equipe econômica receia que a incerteza jurídica já tenha contaminado outras operações, como a venda da parte da Odebrecht na Braskem. A holandesa LyondellBasell anunciou a desistência nesta terça-feira (4). A Petrobras é uma das acionistas da Braskem.

Julgamento
Nesta quarta-feira (5), o STF vai retomar o julgamento dos processos que definirão o andamento do programa de privatizações do governo. Está em jogo uma liminar concedida pelo ministro Ricardo Lewandowski que condiciona a privatização de estatais ao aval do Congresso Nacional e a um processo de licitação.

Também será discutido se a licitação é obrigatória ou não para a privatização de subsidiárias. No tribunal, há ministros dispostos a votar pela não necessidade de licitação nessas operações – o que facilitaria os planos do governo Jair Bolsonaro. A decisão do STF tem o potencial de travar, ou de liberar, vendas de US$ 32,3 bilhões em ativos da Petrobras.

O julgamento começou na semana passada, com as sustentações orais de advogados da causa e dos representantes da União e do Ministério Público. O vice-procurador-geral da República, Luciano Mariz Maia, elogiou a liminar Lewandowski e defendeu que o plenário mantenha a decisão em vigor.

“Não é possível que a compra e venda de ações das estatais sejam feitas sem uma lei autorizativa, para que todos saibam quais estatais estão sendo desestatizadas. É preciso haver transparência no processo. É absolutamente incompatível com nosso ordenamento republicano um dispositivo que permita a desestatização de uma estatal sem que haja processo licitatório”, disse o procurador.

Para o advogado-geral, André Mendonça, deve ser feita a privatização de empresas subsidiárias e controladas pela Petrobras para possibilitar o pagamento de dívidas da estatal.

A análise da liminar concedida na semana passada pelo ministro Edson Fachin suspendendo a venda de 90% das ações da TAG, subsidiária da Petrobras, não está na pauta.

DEPOIS DO APOIO A LULA, PAPA FAZ CRÍTICA CONTUNDENTE A OPERAÇÕES COMO A LAVA JATO

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DEPOIS DO APOIO A LULA, PAPA FAZ CRÍTICA CONTUNDENTE A OPERAÇÕES COMO A LAVA JATO

Depois de enviar no início de maio uma carta a Lula expressando de apoio e afeto, o Papa Francisco fez um contundente pronunciamento contra a prática do lawfare, que está na base da Operação Lava Jato, ao falar a juristas de toda a América nesta terça-feira (4): “O lawfare, além de colocar a democracia dos países em sério risco, é utilizado para minar os processos políticos emergentes e incentivar a violação sistemática dos direitos sociais”

Brasil247 – Depois de enviar no início de maio uma carta a Lula expressando de apoio e afeto, o Papa Francisco fez um contundente pronunciamento contra a prática do lawfare, que está na base da Operação Lava Jato, ao falar a juristas de toda a América nesta terça-feira (4): “O lawfare, além de colocar a democracia dos países em sério risco, é utilizado para minar os processos políticos emergentes e incentivar a violação sistemática dos direitos sociais”. Para Francisco, é preciso “neutralizar” operações que, como a Lava Jato, são uma “nova forma de intervenção externa nos cenários políticos dos países” em “em combinação com operações midiáticas paralelas”.

O Papa discursou na Cúpula de Juízes Panamericanos sobre Direitos Sociais e Doutrina Franciscana, em Roma.

Leia o trecho em que o Papa ataca o lawfare: “Aproveito esta oportunidade para manifestar a minha preocupação com uma nova forma de intervenção externa nos cenários políticos dos países, através do uso indevido de procedimentos legais e tipificações judiciais. O lawfare, além de colocar a democracia dos países em sério risco, é utilizado para minar os processos políticos emergentes e incentivar a violação sistemática dos direitos sociais. A fim de garantir a qualidade institucional dos Estados, é fundamental detectar e neutralizar este tipo de prática que resulta de uma atividade judicial imprópria em combinação com operações midiáticas paralelas. E todos estamos familiarizados com o julgamento antecipado pela mídia. (…)”

A íntegra do discurso está a seguir, em espanhol:

Señoras y señores, es motivo de alegría y también de esperanza encontrarlos en esta Cumbre donde se han dado una cita que no se limita solamente a ustedes, sino que evoca la labor que realizan mancomunadamente con abogados, asesores, fiscales, defensores, funcionarios, y evoca también a vuestros pueblos con el deseo y la búsqueda sincera para garantizar que la justicia, y especialmente la justicia social, pueda llegar a todos. Vuestra misión, noble y pesada, pide consagrarse al servicio de la justicia y del bien común con el llamado constante a que los derechos de las personas y especialmente de los más vulnerables sean respetados y garantizados. De esta manera, ustedes ayudan a que los Estados no renuncien a su más excelsa y primaria función: hacerse cargo del bien común de su pueblo. «La experiencia enseña que —señalaba Juan XXIII— cuando falta una acción apropiada de los poderes públicos en lo económico, lo político o lo cultural, se produce entre los ciudadanos, sobre todo en nuestra época, un mayor número de desigualdades en sectores cada vez más amplios, resultando así que los derechos y deberes de la persona humana carecen de toda eficacia práctica» (Carta enc. Pacem in terris, 63).

Celebro esta iniciativa de reunirse, así como la realizada el año pasado en la ciudad de Buenos Aires, en la que más de 300 magistrados y funcionarios judiciales deliberaron sobre los Derechos sociales a la luz de Evangelii gaudium, Laudato si’ y el discurso a los Movimientos Populares en Santa Cruz de la Sierra. De allí salió un conjunto interesante de vectores para el desarrollo de la misión que tienen en manos. Esto nos recuerda la importancia y, por qué no, la necesidad de encontrarse para afrontar los problemas de fondo que vuestras sociedades están atravesando y, como sabemos, no pueden ser resueltos simplemente por acciones aisladas o actos voluntarios de una persona o de un país, sino que reclama la generación de una nueva atmósfera; es decir, una cultura marcada por liderazgos compartidos y valientes que sepan involucrar a otras personas y otros grupos hasta que fructifiquen en importantes acontecimientos históricos (cf. Exhort. apost. Evangelii gaudium, 223) capaces de abrir caminos a las generaciones actuales, y también a las futuras, sembrando condiciones para superar las dinámicas de exclusión y segregación de modo que la inequidad no tenga la última palabra (cf. Carta enc. Laudato si’, 53.164). Nuestros pueblos reclaman este tipo de iniciativas que ayuden a dejar todo tipo de actitud pasiva o espectadora como si la historia presente y futura tuviera que ser determinada y contada por otros.

Nos toca vivir una etapa histórica de cambios en donde se pone en juego el alma de nuestros pueblos. Un tiempo de crisis ―crisis: el carácter chino, riesgos, peligros y oportunidades; es ambivalente, muy sabio esto― tiempo de crisis en la que se verifica una paradoja: por un lado, un fenomenal desarrollo normativo, por otro un deterioro en el goce efectivo de los derechos consagrados globalmente. Es como inicio de los nominalismos, siempre empiezan así. Es más, cada vez, y con mayor frecuencia, las sociedades adoptan formas anómicas de hecho, sobre todo en relación a las leyes que regulan los Derechos sociales, y lo hacen con diversos argumentos. Esta anomia está fundamentada por ejemplo en carencias presupuestarias, imposibilidad de generalizar beneficios o el carácter programático más que operativo de los mismos. Me preocupa constatar que se levantan voces, especialmente de algunos “doctrinarios”, que tratan de “explicar” que los Derechos sociales ya son “viejos”, están pasados de moda y no tienen nada que aportar a nuestras sociedades. De este modo confirman políticas económicas y sociales que llevan a nuestros pueblos a la aceptación y justificación de la desigualdad y de la indignidad. La injusticia y la falta de oportunidades tangibles y concretas detrás de tanto análisis incapaz de ponerse en los pies del otro —y digo pies, no zapatos, porque en muchos casos esas personas no tienen—, es también una forma de generar violencia: silenciosa, pero violencia al fin. La normatividad excesiva, nominalista, independentista, desemboca siempre en violencia.

«Hoy vivimos en inmensas ciudades que se muestran modernas, orgullosas y hasta vanidosas. Ciudades —orgullosas de su revolución tecnológica y digital— que ofrecen innumerables placeres y bienestar para una minoría feliz… pero se les niega el techo a miles de vecinos y hermanos nuestros, incluso niños, y se los llama, elegantemente, “personas en situación de calle”. Es curioso como en el mundo de las injusticias, abundan los eufemismos» (Encuentro Mundial de Movimientos Populares, 28 octubre 2014). Pareciera que las Garantías Constitucionales y los Tratados internacionales ratificados, en la práctica, no tienen valor universal.

La “injusticia social naturalizada” ―o sea como algo natural― y, por tanto, invisibilizada que sólo recordamos o reconocemos cuando “algunos hacen ruido en las calles” y son rápidamente catalogados como peligrosos o molestos, termina por silenciar una historia de postergaciones y olvidos. Permítanme decirlo, esto es uno de los grandes obstáculos que encuentra el pacto social y que debilita el sistema democrático. Un sistema político-económico, para su sano desarrollo, necesita garantizar que la democracia no sea sólo nominal, sino que pueda verse plasmada en acciones concretas que velen por la dignidad de todos sus habitantes bajo la lógica del bien común, en un llamado a la solidaridad y una opción preferencial por los pobres (cf. Carta enc. Laudato si’, 158). Esto exige los esfuerzos de las máximas autoridades, y por cierto del poder judicial, para reducir la distancia entre el reconocimiento jurídico y la práctica del mismo. No hay democracia con hambre, ni desarrollo con pobreza, ni justicia en la inequidad.

Cuántas veces la igualdad nominal de muchas de nuestras declaraciones y acciones no hace más que esconder y reproducir una desigualdad real y subyacente y devela que se está ante un posible orden ficcional. La economía de los papeles, la democracia adjetiva, y la multimedia concentrada generan una burbuja que condiciona todas las miradas y opciones desde el amanecer hasta la puesta del sol[1]. Orden ficcional que iguala en su virtualidad pero que, en lo concreto, amplía y aumenta la lógica y las estructuras de la exclusión-expulsión porque impide un contacto y compromiso real con el otro. Impide lo concreto, o hacerse cargo de lo concreto.

No todos parten del mismo lugar a la hora de pensar el orden social. Esto nos cuestiona y nos exige pensar nuevos caminos para que la igualdad ante la ley no degenere en la propensión de la injusticia. En un mundo de virtualidades, cambios y fragmentación ―estamos en la época de lo virtual―, los Derechos sociales no pueden ser solamente exhortativos o apelativos nominales, sino que han de ser faro y brújula para el camino porque «la salud de las instituciones de una sociedad tiene consecuencias en el ambiente y en la calidad de vida humana» (Carta enc. Laudato si’, 142).

Se nos pide lucidez de diagnóstico y capacidad de decisión ante el conflicto, se nos pide no dejarnos dominar por la inercia o por una actitud estéril como quienes lo miran, lo niegan o lo anulan y siguen adelante como si nada pasara, se lavan las manos para poder continuar con sus vidas. Otros entran de tal manera en el conflicto que quedan prisioneros, pierden horizontes y proyectan en las instituciones las propias confusiones e insatisfacciones. La invitación es mirar de frente el conflicto, sufrirlo y resolverlo transformándolo en el eslabón de un nuevo proceso (cf. Exhort. apost. Evangelii gaudium, 227).

Asumiendo el conflicto queda claro que nuestro compromiso es con nuestros hermanos para darle operatividad a los Derechos sociales con el compromiso de buscar desarticular todos los argumentos que atenten contra su concreción, y esto por medio de la aplicación o creación de una legislación capaz de alzar a las personas en el reconocimiento de su dignidad. Los vacíos legales, tanto de una legislación adecuada como de la accesibilidad y el cumplimiento de la misma, ponen en marcha círculos viciosos que privan a las personas y a las familias de las necesarias garantías para su desarrollo y su bienestar. Estos vacíos son generadores de corrupción que encuentran en el pobre y en el ambiente los primeros y principales afectados.

Sabemos que el derecho no es solamente la ley o las normas, sino también una praxis que configura los vínculos, lo cual los transforma, en cierto modo, en “hacedores” del derecho cada vez que se confrontan con las personas y la realidad. Y esto invita a movilizar toda la imaginación jurídica a fin de repensar las instituciones y hacer frente a las nuevas realidades sociales que se están viviendo[2]. Es muy importante, en este sentido, que las personas que lleguen a los escritorios de ustedes y a sus mesas de trabajo sientan que ustedes han llegado antes a ellos, que ustedes han llegado primero, que ustedes los conocen y los comprenden en su situación particular, pero especialmente reconociéndolos en su plena ciudadanía y en su potencial ser agentes de cambio y transformación. No perdamos nunca de vista que los sectores populares no son en primer lugar un problema sino parte activa del rostro de nuestras comunidades y naciones, ellos tienen todo el derecho a la participación en la búsqueda y construcción de soluciones inclusivas. «El marco político e institucional no existe sólo para evitar malas prácticas, sino también para alentar mejores prácticas, para estimular la creatividad que busca nuevos caminos, para facilitar las iniciativas personales y colectivas» (Carta enc. Laudato si’, 177).

Es importante estimular que, desde el inicio de la formación profesional, los operadores jurídicos puedan hacerlo en contacto real con las realidades a las que un día servirán, conociéndolas de primera mano y comprendiendo las injusticias por las que un día tendrán que actuar. También es necesario buscar todos los medios y mecanismos para que los jóvenes provenientes de situaciones de exclusión o marginación puedan llegar ellos mismos a capacitarse de manera que puedan tomar el protagonismo necesario. Mucho se ha hablado por ellos, necesitamos también escucharlos y darles voz en estos encuentros. Me viene a la memoria el leit motiv implícito de todo paternalismo jurídico-social: todo para el pueblo pero nada con el pueblo. Tales medidas nos permitirán instaurar una cultura del encuentro «porque ni los conceptos ni las ideas se aman […]. La entrega, la verdadera entrega, surge del amor a hombres y mujeres, niños y ancianos, pueblos y comunidades… rostros, rostros y nombres que llenan el corazón» (II Encuentro Mundial de los Movimientos Populares, Santa Cruz de la Sierra, 9 julio 2015).

Aprovecho esta oportunidad de reunirme con ustedes para manifestarles mi preocupación por una nueva forma de intervención exógena en los escenarios políticos de los países a través del uso indebido de procedimientos legales y tipificaciones judiciales. El lawfare, además de poner en serio riesgo la democracia de los países, generalmente es utilizado para minar los procesos políticos emergentes y propender a la violación sistemática de los Derechos sociales. Para garantizar la calidad institucional de los Estados es fundamental detectar y neutralizar este tipo de prácticas que resultan de la impropia actividad judicial en combinación con operaciones multimediáticas paralelas. Sobre esto no me detengo pero el juicio previo mediático lo conocemos todos.

Esto nos recuerda que, en no pocos casos, la defensa o priorización de los Derechos sociales sobre otros tipos de intereses, los llevará a ustedes a enfrentarse no sólo con un sistema injusto sino también con un poderoso sistema comunicacional del poder, que distorsionará frecuentemente el alcance de sus decisiones, pondrá en duda su honestidad y también su probidad, incluso pueden hacerle juicio. Es una batalla asimétrica y erosiva en la que para vencer hay que mantener no sólo la fortaleza sino también la creatividad y una adecuada elasticidad. ¡Cuántas veces los jueces y juezas se enfrentan en soledad a las murallas de la difamación y del oprobio, cuando no de la calumnia! Ciertamente, se requiere de una gran entereza para poder sobrellevarlas. «Felices los que son perseguidos por practicar la justicia, porque a ellos les pertenece el Reino de los Cielos» (Mt 5,10), decía Jesús. En este sentido, me alegra que uno de los objetivos de este encuentro sea la conformación de un Comité Permanente Panamericano de Jueces y Juezas por los Derechos sociales, que tenga entre sus objetivos superar la soledad en la magistratura, brindando apoyo y asistencia recíproca para revitalizar el ejercicio de su misión. La verdadera sabiduría no se consigue con una mera acumulación de datos ―eso es enciclopedismo― una acumulación que termina saturando y obnubilando en una especie de contaminación ambiental, sino con la reflexión, el diálogo, el encuentro generoso entre las personas, esa confrontación adulta, sana que nos hace crecer a todos (cf. Carta enc. Laudato si’, 47).

En el 2015 les decía a los integrantes de los Movimientos populares: Ustedes «tienen un rol esencial, no sólo exigiendo y reclamando, sino fundamentalmente creando. Ustedes son poetas sociales: creadores de trabajo, constructores de viviendas, productores de alimentos, sobre todo para los descartados por el mercado mundial» (II Encuentro Mundial de los Movimientos Populares, Santa Cruz de la Sierra, 9 julio 2015). Estimados magistrados: Ustedes tienen un rol esencial; permítanme que les diga que ustedes también son poetas, son poetas sociales cuando no tienen miedo «a ser protagonistas en la transformación del sistema judicial basado en el valor, en la justicia y en la primacía de la dignidad de la persona humana»[3] sobre cualquier otro tipo de interés o justificación. Quisiera terminar diciéndoles: «Felices los que tienen hambre y sed de justicia; felices los que trabajan por la paz» (Mt 5,6.9). Muchas gracias.

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[1] Cf. Roberto Andrés Gallardo, Derechos sociales y doctrina franciscana, 14.

[2] Cf. Horacio Corti, Derechos sociales y doctrina franciscana, 106.

[3] Nicolás Vargas, Derechos sociales y doctrina franciscana, 230.

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BOLSONARO DECLARA APOIO A NEYMAR, ACUSADO DE ESTUPRO: ‘ACREDITO NELE’ E ‘ESPERO DAR UM ABRAÇO’

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BOLSONARO DECLARA APOIO A NEYMAR, ACUSADO DE ESTUPRO: 'ACREDITO NELE' E 'ESPERO DAR UM ABRAÇO'

Foto tirada em Barra do Garças-MT, durante visita de Bolsonaro a Aragarças-GO, onde assinou convenio na área Ambiental.

Jair Bolsonaro (PSL) declarou apoio ao jogador Neymar durante uma entrevista coletiva na manhã de hoje; “Espero dar um abraço no Neymar antes do jogo. Está num momento difícil, mas eu acredito nele”; Neymar foi acusado de estupro por uma mulher e também é investigado por ter divulgado imagens íntimas da jovem

Brasil247 –  Jair Bolsonaro (PSL) declarou apoio ao jogador Neymar durante uma entrevista coletiva na manhã de hoje. “Espero dar um abraço no Neymar antes do jogo. Está num momento difícil, mas eu acredito nele”, afirmou Bolsonaro em Aragarças, no interior de Goiás. A informação é do Portal UOL.

Neymar é acusado de estupro e agressão por uma mulher e também é investigado por ter divulgado imagens íntimas da jovem. Os investigadores do caso afirmam que há um vídeo com as agressões do jogador à mulher.

Bolsonaro não manifestou qualquer solidariedade à mulher. No último domingo, ele manifestou sua dor pela morte de MC Reaça, que se suicidara na véspera, mas ignorou a mulher que foi espancada por ele (aqui).

As declarações de Bolsonaro foram feitas após um evento com agricultores. Hoje à noite, Neymar deve ser titular pela seleção brasileira, que enfrenta o Qatar em amistoso em Brasília. O presidente confirmou a presença no jogo, que começa às 21h30.

Neymar e Bolsonaro

Bolsonaro e o pai do jogador, Neymar da Silva Santos, são velhos conhecidos. Enquanto o governo Jair Bolsonaro discursa afirmando que a reforma da Previdência e outras medidas são para “combater privilégios”, o pai do jogador Neymar Jr., o empresário Neymar da Silva Santos, foi recebido em audiência, no mês de abril, no Ministério da Economia, para reunião fechada com o ministro Paulo Guedes e o secretário especial da Receita Federal, Marcos Cintra para tratar de “questões tributárias relativas a atividades esportivas”.

O jogador foi acusado de sonegar tributos quando foi transferido do Santos para o Barcelona. Ele foi autuado em R$ 188 milhões sob a alegação de que deixou de declarar R$ 63,6 milhões entre 2011 e 2013, omitindo esse montante através das empresas NR Sports, N&N Consultoria Esportiva e Empresarial e N&N Administração de Bens.

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ZANIN: PARECER MOSTRA QUE LULA TEM DIREITO AO SEMIABERTO, MAS QUEREMOS ABSOLVIÇÃO

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ZANIN: PARECER MOSTRA QUE LULA TEM DIREITO AO SEMIABERTO, MAS QUEREMOS ABSOLVIÇÃO

Advogado Cristiano Zanin Martins disse que o ex-presidente Lula não espera outro desfecho que não a sua absolvição, ao comentar o parecer do MPF que diz que Lula já tem direito à progressão para o regime semiaberto; “O resultado esperado pela defesa do ex-Presidente Lula para esse e para qualquer outro recurso é a sua absolvição, porque é o único resultado compatível para quem não praticou qualquer crime”, afirmou o advogado; MPF também se posicionou a favor da redução da multa de R$ 16 milhões para R$ 2,4 milhões no processo do triplex

Brasil247 – O advogado Cristiano Zanin Martins comentou o parecer do Ministério Público Federal, que se manifestou no sentido de que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva já cumpriu tempo suficiente na prisão e tem direito a passar para o regime semiaberto. O órgão também se posicionou favoravelmente à redução da multa de R$ 16 milhões para R$ 2,4 milhões, definida em abril, no processo do triplex de Guarujá (SP).

Para Zanin, Lula não espera outro desfecho que não a sua absolvição. “O resultado esperado pela defesa do ex-Presidente Lula para esse e para qualquer outro recurso é a sua absolvição, porque é o único resultado compatível para quem não praticou qualquer crime”, afirmou o advogado ao 247.

“No tocante à argumentação subsidiária submetida pela defesa de Lula ao STJ, o parecer apresentado pela Subprocuradora Geral da República Aurea Lustosa Pierre no último dia 29.05 reconheceu que não há obstáculo legal no caso concreto para a fixação imediata do regime aberto, acrescentou Zanin.

A subprocuradora Áurea Lustosa Pierre apresentou ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) parecer alegando que o tribunal deve discutir a progressão do regime de prisão de Lula. De acordo com o entendimento do Ministério Público, a progressão é julgada de acordo com outros aspectos além do tempo de prisão cumprido, em especial o bom comportamento.

O ex-presidente cumpre pena desde abril de 2018, quando foi condenado em segunda instância no caso do triplex do Guarujá. Em 2019, Lula teve a pena reduzida de 10 para 8 anos de prisão (leia mais AQUI).

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GLEISI DESMENTE MATÉRIA DE O GLOBO: NÃO LANCEI HADDAD A PREFEITO DE SP

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GLEISI DESMENTE MATÉRIA DE O GLOBO: NÃO LANCEI HADDAD A PREFEITO DE SP

“As tentativas de intriga comprovam o medo que têm da força eleitoral do PT”, tuitou a deputada e presidenta nacional do partido.

A deputada federal e presidenta nacional do PT, Gleisi Hoffmann, desmentiu matéria veiculada na coluna de Bela Megale, em O Globo desta terça-feira (4). Segundo a publicação, Gleisi praticamente lançou o nome do ex-ministro da Educação, Fernando Haddad, à prefeitura de São Paulo nas próximas eleições.

“Não lancei candidato do PT à prefeitura de S. Paulo, muito menos Fernando Haddad. O que respondi à repórter do Globo foi que ele é um ótimo nome, obviamente, com dimensão nacional que só vem crescendo. As tentativas de intriga comprovam o medo que têm da força eleitoral do PT”, tuitou Gleisi.

“Melhor nome”

Segundo O Globo, “a presidente do PT e deputada federal, Gleisi Hoffmann, aponta o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad como melhor nome para disputar, ano que vem, a eleição da capital paulista”.

Ainda de acordo com a publicação, Gleisi teria dito que “Haddad cresceu muito como político. Do ponto de vista partidário é o melhor nome. Ele tem dito que não quer, mas não desistimos totalmente. Estou impressionada com a força dele nas universidades”.

 

TRUMP COCHILA EM DISCURSO DA RAINHA ELIZABETH II E VÍDEO VIRALIZA NAS REDES

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TRUMP COCHILA EM DISCURSO DA RAINHA ELIZABETH II E VÍDEO VIRALIZA NAS REDES

Presidente estadunidense, Donald Trump foi flagrado pelas câmeras pestanejando, dissimulando um bocejo e fazendo aquela típica arregalada de olho de quem tenta lutar contra o sono

Revista Fórum – Poderia ser uma cena de alguma comédia pastelão, essas dignas de Sessão da Tarde, protagonizada por Jim Carrey ou Adam Sandler. Mas não, trata-se do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e mais uma gafe para sua coleção.

O luxuoso banquete servido pela família real britânica a ele e sua esposa Melania, no Palácio de Buckingham, nesta segunda-feira (3), teve alguns momentos protocolares, que parecem ter entediado o mandatário estadunidense.

O grande problema é que ele escolheu o pior momento da noite para transformar sua chateação em cochilo: em pleno discurso da Rainha Elizabeth II. Sentado bem ao lado da monarca britânica, Trump foi flagrado pelas câmeras pestanejando, dissimulando um bocejo e fazendo aquela típica arregalada de olho de quem tenta lutar contra o sono. Cenas que causaram certo constrangimento entre os presentes, incluindo o príncipe Charles e toda a família real.

https://youtu.be/g21ObxTXM6A

Evidentemente, o vídeo se tornou viral, um dos mais comentados e compartilhados das redes sociais. Contudo, e apesar de ser um usuário costumaz, o presidente estadunidense não fez qualquer comentário sobre o ocorrido em sua conta de Twitter.

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COMEÇAM A SOAR OS ALARMES SOBRE A SUSTENTABILIDADE DA PRESIDÊNCIA DE BOLSONARO

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COMEÇAM A SOAR OS ALARMES SOBRE A SUSTENTABILIDADE DA PRESIDÊNCIA DE BOLSONARO

Bolsonaro em imagem de maio. ADRIANO MACHADO REUTERS

No Brasil já se fala, sem meias palavras, que o presidente e a maior parte de seu Governo parecem ineptos para confrontar os grandes desafios que têm pela frente

O atual mandato presidencial no Brasil começou há pouco mais cinco meses, mas já começam a se escutar alarmes sobre a possibilidade de que Jair Bolsonaro não termine seu mandato. Não só porque ele aparece sem um projeto de país concreto, mas também porque o pouco já realizado é alvo de duras crítica até por parte de muitos que o elegeram e hoje não o fariam, conforme mostram todas as pesquisas em que, apesar dos 57 milhões de votos conquistados nas urnas, seu apoio desvanece. Recente pesquisa da Atlas Político mostrou que apenas 28% dos entrevistados consideravam sua gestão boa ou ótima, contra 36,2% que a veem como ruim ou péssima. Entre os que o apoiam estão um exército de radicais que desejaria devolver o Brasil aos tempos do pior obscurantismo, com uma política apoiada em messianismos alucinados, com suas preocupações fálicas e uma mórbida obsessão pelas armas.

Poderia parecer incrível num país normal que em cinco meses de Governo já se fale  abertamente na possibilidade de impeachment do presidente, não só pelo que ele não fez, mas também pelo que fez até agora, que está revelando uma forte desconfiança sobre sua capacidade de governar um Brasil-continente com 207 milhões de pessoas que já começaram a sair às ruas. E sobre como deseja conduzir o tema da educação, um ponto crucial deste país com ainda milhões de analfabetos funcionais e da qual depende também seu futuro econômico.

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, acaba de dizer ao jornal O Globo que o Brasil “caminha para um colapso social” com o novo Governo, que ainda não soube apresentar um projeto para fazer frente às graves crises que o afligem e que poderia levá-lo a uma catástrofe econômica se em vez de apoiar as reformas urgentes acabar boicotando-as para favorecer propostas milagrosas e às vezes até patéticas.

Preocupa à sociedade democrática um presidente que parece alheio às reformas enquanto se perde em fantasia messiânicas, como quando afirma que ainda “não nasceu para ser presidente”, pois foi algo que Deus lhe impôs. E assim repete, às vezes chorando diante das câmeras de televisão, enquanto levanta a camisa e mostra as cicatrizes do atentado que sofreu durante a campanha eleitoral. Deus, segundo ele, está ao seu lado e o escolheu como um novo Messias.

Junto a esse messianismo profético, o presidente continua tão obcecado em armar os brasileiros que seu primeiro decreto foi para ampliar a posse de armas e seu porte para toda a sociedade, decreto contra o qual acabam de se manifestar 73% dos brasileiros, segundo a última pesquisa de Ibope. Multiplicar as armas nas mãos das pessoas deve parecer melhor para o país que multiplicar o pão nas mãos dos ainda milhões de pobres e as possibilidades para os jovens de um ensino que os prepare para se realizarem em liberdade e criatividade. E sem absurdas receitas de escolas sem partido, de alunos espiões e denunciantes de seus professores e o pavor de que nelas se possa falar de sexo, que é como proibir falar da vida.

Há uma história que revela o absurdo de uma presidência em seus temores relacionados com o sexo. Em abril passado, saindo do Ministério da Educação, coração do futuro nacional, o presidente confiou a um grupo de jornalistas uma de suas maiores preocupações no momento. Sobre o drama da educação no país? Não. “Temos por ano mil amputações de pênis por falta de água e sabão”, contou-lhes, e acrescentou: ”Quando se chega a este ponto, a gente vê que estamos no fundo do poço”. Essa preocupação com a higiene masculina e as proporções de suas genitálias perturba tanto o presidente que poderia ter criado uma crise diplomática com o Japão, ao dizer que naquele país “tudo é pequeno”, referindo-se ao órgão masculino.

A obsessão do presidente por tudo o que é fálico está preocupando até os psicólogos e psicanalistas, como Contardo Calligaris, que na Folha de S.Paulo, analisando estas obsessões fálicas do presidente, afirmou: “Não se pode entender uma posição repressora contra os outros, seja qual for, a não ser como um modo da pessoa reprimir e lutar com a sua própria dificuldade”.

Já João Luiz Mauad, do Instituto Liberal e colunista de vários jornais do país, escreveu que ainda não é hora de falar no impeachment do presidente, já que “improvisação, amadorismo, incompetência, idiotice e histrionismo não são, por si sós, suficientes para abrir um processo de impeachment contra um presidente”. Talvez seja verdade juridicamente, mas um presidente com todas essas “qualidades” não parece o mais bem preparado para conduzir o transatlântico Brasil, o quinto maior pais do mundo e com imensas riquezas naturais que, além disso, o presidente parece querer destruir.

No Brasil já se fala, sem meias palavras, que o presidente Bolsonaro e a maior parte de seu Governo parecem ineptos para confrontar os grandes desafios que têm pela frente. Até agora parece, entretanto, que Bolsonaro continua em campanha eleitoral, dialogando só com o grupo de radicais de extrema direita que permaneceram fiéis a ele, sem ainda demonstrar que é quer ser o presidente de todos os brasileiros, como exige a Constituição.

O presidente continua confundindo as redes sociais com a realidade viva do país e parece ter aterrissado de outra galáxia, sem entender que o Brasil é uma nação que importa no mundo e que já aceitou a modernidade faz muito tempo. E, pior ainda, está destruindo no exterior, com sua incapacidade de governar e suas obsessões de caráter messiânico e psiquiátrico, a imagem positiva e até invejável até ontem atrelada a este país, coração econômico do continente e cadinho de mil experiências culturais que estão sendo pisoteadas.

 

URGENTE: MP DIZ QUE LULA JÁ TEM DIREITO AO REGIME SEMIABERTO

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URGENTE: MP DIZ QUE LULA JÁ TEM DIREITO AO REGIME SEMIABERTO

O Ministério Público afirmou nesta terça-feira (4) que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva já cumpriu tempo suficiente na prisão e tem direito a passar para o regime semiaberto; a subprocuradora Áurea Lustosa Pierre apresentou ao STJ parecer alegando que o tribunal deve discutir a progressão do regime de prisão de Lula; órgão também se posicionou pela redução da multa de R$ 16 milhões para R$ 2,4 milhões.

Brasil247 com Sputnik Brasil – O Ministério Público afirmou nesta terça-feira (4) que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva já cumpriu tempo suficiente na prisão e tem direito a passar para o regime semiaberto.

A subprocuradora Áurea Lustosa Pierre apresentou ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) parecer alegando que o tribunal deve discutir a progressão do regime de prisão de Lula. O órgão também se posicionou favoravelmente à redução da multa de R$ 16 milhões para R$ 2,4 milhões, definida em abril, no processo do triplex de Guarujá (SP).

De acordo com o entendimento do Ministério Público, a progressão é julgada de acordo com outros aspectos além do tempo de prisão cumprido, em especial o bom comportamento.

O ex-presidente cumpre pena desde abril de 2018, quando foi condenado em segunda instância no caso do triplex do Guarujá. Em 2019, Lula teve a pena reduzida de 10 para 8 anos de prisão.

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BOULOS, DILMA E LÍDER SOCIALISTA ESPANHOL ZAPATERO VÃO VISITAR LULA

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BOULOS, DILMA E LÍDER SOCIALISTA ESPANHOL ZAPATERO VÃO VISITAR LULA

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva receberá na sede da Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba, onde cumpre pena injusta como preso político, o líder do MTST e ex-candidato do PSOL à Presidência da República no dia 13 de junho. Dias depois, Lula será visitado pela ex-presidenta Dilma Rousseff e o ex-presidente do Governo espanhol, José Luiz Zapatero.

Brasil247 – O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva receberá na sede da Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba, onde cumpre pena injusta como preso político, o líder do MTST e ex-candidato do PSOL à Presidência da República no dia 13 de junho. Dias depois, Lula recebe a ex-presidenta Dilma Rousseff e o ex-presidente do Governo espanhol, José Luiz Zapatero.

A informação é da jornalista Mônica Bergamo em sua coluna no jornal Folha de S.Paulo.

José Luis Rodríguez Zapatero é um líder socialista espanhol conhecido em todo o mundo. Foi presidente do governo da Espanha (primeiro-ministro), de 2004 a 2011.

Zapatero retirou as tropas espanholas do Iraque, que tinham sido mandadas para lá pelo anterior governo de direita espanhol aliado do ex-presidente estadunidense George W. Bush durante a guerra de 2003.

Hoje Zapatero se dedica à defesa de causas democráticas no mundo, entre elas o diálogo na Venezuela, questão sobre a qual se opõe às sanções, às tentativas de golpe e à intervenção militar estrangeira.

 

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