ATRIZ DE “DESPERATE HOUSEWIVES” REVELA CÂNCER ANAL CAUSADO POR HPV

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ATRIZ DE

90% dos casos de câncer anal são causados pelo HPV

Viva Bem Uol – “Eu quero ajudar a colocar um fim no estigma que cerca o câncer anal. Eu li muitas histórias de sobreviventes de câncer, e muitas pessoas, especialmente mulheres, ficavam envergonhadas de dizer o tipo de câncer tiveram. Há muita vergonha cercando o assunto. Eu quero que isso pare”, revelou para a revista People em março.

O câncer anal ocorre no canal e nas bordas externas do ânus. Esse tipo de tumor representa de 1% a 2% de todos os tumores colorretais e de 2 a 4% de todos os tipos de câncer que acometem o intestino grosso. As mulheres geralmente descobrem que têm câncer anal com 62 anos, enquanto os homens descobrem em média aos 59 anos. Como ele se espalha devagar, as chances de cura são grandes. Este tipo de câncer geralmente é diagnosticado em exames de toque, anuscopia ou proctoscopia que detectam a presença de lesões pré-cancerígenas. Os sinais mais comuns são sangramento, dor na região e alteração nas fezes. Em alguns casos, também há incontinência fecal.

Veja materia completa AQUI.

MINISTROS DO STF ACREDITAM QUE TROCA DE MENSAGENS PODE ANULAR DECISÕES DE MORO

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MINISTROS DO STF ACREDITAM QUE TROCA DE MENSAGENS PODE ANULAR DECISÕES DE MORO

Do blog de Tales Faria no UOL – Ministros do Supremo Tribunal Federal ficaram alarmados com a publicação pela The Intercept Brasil das mensagens trocadas entre o então juiz Sérgio Moro –hoje ministro da Justiça– e a força-tarefa da Lava Jato.

As mensagens revelam que Moro orientou investigações e poderia até ter antecipado informações para o procurador Deltan Dallagnol sobre os casos da Lava Jato.

Nas primeiras conversas durante o dia de hoje, alguns dos ministros acharam que já está claro que não se aplica um dos argumentos usados pela força-tarefa da Lava Jato em sua defesa. Os procuradores afirmam que as mensagens foram obtidas de forma criminosa e, por isso, invocam a teoria da “Árvore dos frutos envenenados”: uma prova ilícita não pode ser usada para condenação.

Segundo alguns dos magistrados do Supremo, talvez não possam ser usadas para condenar Moro ou os procuradores em algum processo. Mas mesmo isso é duvidoso. No entanto, a revelação das mensagens pode, sim, servir para anular alguns dos processos ali tratados. É o caso, por exemplo, do processo sobre o tríplex no Guarujá, em que a Lava Jato acusa o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva de ter recebido o imóvel como propina.

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DONO DO INTERCEPT REBATE NOTA DO MPF E DIZ QUE NÃO ADIANTA TENTAREM SE COLOCAR COMO VÍTIMA

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DONO DO INTERCEPT REBATE NOTA DO MPF E DIZ QUE NÃO ADIANTA TENTAREM SE COLOCAR COMO VÍTIMA

Do jornalista Glenn Greenwald no Twitter: 1/ MPF/Lava Jato emitiu uma longa declaração sobre nossa reportagem que (a) não negou nada que nós publicamos, incluindo os piores atos deles e (b) confirmou que o material no nosso arquivo é autêntico, o que nós já sabíamos.

2/ Ironicamente, as mesmas pessoas que divulgaram as conversas privadas de Lula – incluindo muitas que não tinham nada a ver com assuntos de interesse público – agora estão tentando se colocar como vítimas de uma terrível invasão de privacidade. Lembra?

3/ Ao contrário da horrível invasão de privacidade que perpetraram, já dissemos que somos jornalistas e, portanto, só publicaremos material relacionado a assuntos públicos, não informações pessoais. Os promotores da LJ não são vítimas; esta reportagem mostra: eles são o oposto.

GREENWALD ANUNCIA QUE CONSEGUIU DOCUMENTOS COMPROMETEDORES CONTRA MORO E DALLAGNOL E ANUNCIA A #VAZAJATO

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GREENWALD ANUNCIA QUE CONSEGUIU DOCUMENTOS COMPROMETEDORES CONTRA MORO E DALLAGNOL E ANUNCIA A #VAZAJATO

A maior farsa jurídica da história do Brasil, que condenou o ex-presidente Lula sem provas e impediu sua eleição para a presidência da República, pode estar começando a ser desmascarada. O anúncio foi feito pelo jornalista Gleen Greenwald, que foi também responsável pela divulgação dos documentos de Edward Snowden, da NSA. “O arquivo fornecido pela nossa fonte sobre o Brasil é um dos maiores da história do jornalismo. Ele contém segredos explosivos em chats, áudios, vídeos, fotos e documentos sobre @deltanmd, @SF_Moro e muitas facções poderosas. Nossas reportagens acabaram de começar. #VazaJato”, escreveu.

 

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PROCURADORES DA LAVA JATO TRAMARAM PARA IMPEDIR ENTREVISTA DE LULA ANTES DAS ELEIÇÕES POR MEDO DE ‘ELEGER O HADDAD’

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PROCURADORES DA LAVA JATO TRAMARAM PARA IMPEDIR ENTREVISTA DE LULA ANTES DAS ELEIÇÕES POR MEDO DE ‘ELEGER O HADDAD’

Os arquivos, a que o Intercept teve acesso com exclusividade, contêm, entre outras coisas, mensagens privadas e de grupos da força-tarefa no aplicativo Telegram. Neles, os procuradores da força-tarefa em Curitiba, liderados por Deltan Dallagnol, discutiram formas de inviabilizar uma entrevista do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva à colunista da Folha de S.Paulo Mônica Bergamo,autorizada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Ricardo Lewandowski porque, em suas palavras, ela “pode eleger o Haddad” ou permitir a “volta do PT” ao poder.

Os procuradores, que por anos garantiram não ter motivações políticas ou partidárias, manifestaram repetidamente nos chats a preocupação de que a entrevista, a ser realizada a menos de duas semanas do primeiro turno das eleições, ajudaria o candidato à Presidência pelo PT, Fernando Haddad. Por isso, articularam estratégias para derrubar a decisão judicial de 28 de setembro de 2018, que a liberou – ou, caso ela fosse realizada, para garantir que fosse estruturada de forma a reduzir seu impacto político e, assim, os benefícios eleitorais ao candidato do PT.

Reportagem de Glenn Greenwald e Victor Pougy no Intercept Brasil.

Um extenso lote de arquivos secretos revela que os procuradores da Lava Jato, que passaram anos insistindo que são apolíticos, tramaram para impedir que o Partido dos Trabalhadores, o PT, ganhasse a eleição presidencial de 2018, bloqueando ou enfraquecendo uma entrevista pré-eleitoral com Lula com o objetivo explícito de afetar o resultado da eleição.

Os arquivos, a que o Intercept teve acesso com exclusividade, contêm, entre outras coisas, mensagens privadas e de grupos da força-tarefa no aplicativo Telegram. Neles, os procuradores da força-tarefa em Curitiba, liderados por Deltan Dallagnol, discutiram formas de inviabilizar uma entrevista do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva à colunista da Folha de S.Paulo Mônica Bergamo,autorizada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Ricardo Lewandowski porque, em suas palavras, ela “pode eleger o Haddad” ou permitir a “volta do PT” ao poder.

Os procuradores, que por anos garantiram não ter motivações políticas ou partidárias, manifestaram repetidamente nos chats a preocupação de que a entrevista, a ser realizada a menos de duas semanas do primeiro turno das eleições, ajudaria o candidato à Presidência pelo PT, Fernando Haddad. Por isso, articularam estratégias para derrubar a decisão judicial de 28 de setembro de 2018, que a liberou – ou, caso ela fosse realizada, para garantir que fosse estruturada de forma a reduzir seu impacto político e, assim, os benefícios eleitorais ao candidato do PT.

Essas discussões ocorreram no mesmo dia em que o STF acatou o pedido de entrevista da Folha de S.Paulo. Conforme noticiado no Consultor Jurídico: “Na decisão, o ministro [Ricardo Lewandowski] citou que o Plenário do STF garantiu ‘a ‘plena’ liberdade de imprensa como categoria jurídica proibitiva de qualquer tipo de censura prévia’”.

Os diálogos demonstram que os procuradores não são atores apartidários e apolíticos, mas, sim, parecem motivados por convicções ideológicas e preocupados em evitar o retorno do PT ao poder. As conversas fazem parte de um lote de arquivos secretos enviados ao Intercept por uma fonte anônima há algumas semanas (bem antes da notícia da invasão do celular do ministro Moro, divulgada nesta semana, na qual o ministro afirmou que não houve “captação de conteúdo”). O único papel do Intercept foi receber o material da fonte, que nos informou que já havia obtido todas as informações e estava ansioso para repassá-las a jornalistas. A declaração conjunta dos editores do The Intercept e do Intercept Brasil (clique para ler o texto completo) explica os critérios editoriais usados para publicar esses materiais, incluindo nosso método para trabalhar com a fonte anônima.

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Naquele dia, a comoção teve início às 10h da manhã, assim que o grupo soube da decisão de Lewandowski. O ministro ressaltou que os argumentos usados para impedir a entrevista de Lula na prisão eram claramente inválidos, uma vez que com frequência entrevistas são “concedidas por condenados por crimes de tráfico, homicídio ou criminosos internacionais, sendo este um argumento inidôneo para fundamentar o indeferimento do pedido de entrevista”. Assim, levando em conta que Lula “não [se encontra] em estabelecimento prisional, em que pode existir eventual risco de rebelião” e tampouco “se encontra sob o regime de incomunicabilidade”, o ministro decidiu em favor da entrevista.

Um clima de revolta e pânico se espalhou entre os procuradores. Acreditando se tratar de uma conversa privada que jamais seria divulgada, eles deixaram explícitas suas motivações políticas.

A procuradora Laura Tessler logo exclamou: “Que piada!!! Revoltante!!! Lá vai o cara fazer palanque na cadeia. Um verdadeiro circo. E depois de Mônica Bergamo, pela isonomia, devem vir tantos outros jornalistas… e a gente aqui fica só fazendo papel de palhaço com um Supremo desse… ”.

Uma outra procuradora, Isabel Groba, respondeu com apenas uma palavra e várias exclamações: “Mafiosos!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!”.

Após uma hora, Tessler deixou explícito o que deixava os procuradores tão preocupados: “sei lá…mas uma coletiva antes do segundo turno pode eleger o Haddad”.

Enquanto essas mensagens eram trocadas no grupo dos procuradores da Lava Jato, Dallagnol estava conversando em paralelo com uma amiga e confidente identificada no seu Telegram apenas como ‘Carol PGR’ (cuja identidade não foi confirmada pelo Intercept). Lamentando a possibilidade de Lula ser entrevistado antes das eleições, os dois estavam expressamente de acordo que o objetivo principal era impedir o retorno do PT à presidência e concordaram que rezariam para que isso não ocorresse.

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EXCLUSIVO: CHATS PRIVADOS REVELAM COLABORAÇÃO PROIBIDA DE SERGIO MORO COM DELTAN DALLAGNOL NA LAVA JATO

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EXCLUSIVO: CHATS PRIVADOS REVELAM COLABORAÇÃO PROIBIDA DE SERGIO MORO COM DELTAN DALLAGNOL NA LAVA JATO

The Intercept Brasil – Sérgio Moro e Deltan Dallagnol trocaram mensagens de texto que revelam que o então juiz federal foi muito além do papel que lhe cabia quando julgou casos da Lava Jato. Em diversas conversas privadas, até agora inéditas, Moro sugeriu ao procurador que trocasse a ordem de fases da Lava Jato, cobrou agilidade em novas operações, deu conselhos estratégicos e pistas informais de investigação, antecipou ao menos uma decisão, criticou e sugeriu recursos ao Ministério Público e deu broncas em Dallagnol como se ele fosse um superior hierárquico dos procuradores e da Polícia Federal.

“Talvez fosse o caso de inverter a ordem da duas planejadas”, sugeriu Moro a Dallagnol, falando sobre fases da investigação. “Não é muito tempo sem operação?”, questionou o atual ministro da Justiça de Jair Bolsonaro após um mês sem que a força-tarefa fosse às ruas. “Não pode cometer esse tipo de erro agora”, repreendeu, se referindo ao que considerou uma falha da Polícia Federal. “Aparentemente a pessoa estaria disposta a prestar a informação. Estou entao repassando. A fonte é seria”, sugeriu, indicando um caminho para a investigação. “Deveriamos rebater oficialmente?”, perguntou, no plural, em resposta a ataques do Partido dos Trabalhadores contra a Lava Jato.

Materia completa AQUI.

MENSAGENS DE ORLANDO CURICICA REVELAM ELO DA MILÍCIA COM BATALHÃO DE JACAREPAGUÁ NO RIO

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MENSAGENS DE ORLANDO CURICICA REVELAM ELO DA MILÍCIA COM BATALHÃO DE JACAREPAGUÁ NO RIO

Reportagem de Rafael Soares no Jornal Extra. – Mensagens encontradas pela Polícia Civil e pelo Ministério Público no celular do miliciano Orlando Oliveira de Araújo, o Orlando Curicica, escancaram as relações promíscuas entre o batalhão de Jacarepaguá, o 18º BPM, e o grupo paramilitar que domina o bairro. Nos diálogos, Orlando e seus comparsas mencionam o pagamento de propina a PMs da unidade, a venda de armas apreendidas em operações por policiais à milícia e até avisos prévios do grupo paramilitar ao batalhão sobre áreas que seriam invadidas pela quadrilha.

As mensagens, obtidas pelo EXTRA, foram trocadas por Orlando e seu bando em outubro de 2017. À época, o comandante do 18º BPM era o coronel Rogério Figueredo, atual secretário de Polícia Militar. Os diálogos fazem parte da investigação que culminou na Operação Entourage, que levou 18 comparsas de Orlando à cadeia.

Numa das conversas, Orlando determina a um comparsa, identificado como o PM Leandro Marques da Silva, o Mingau, o pagamento de R$ 12 mil a uma ala do Grupamento de Ações Táticas (GAT) — policiais responsáveis pelas ações operacionais — do batalhão. Segundo Curicica, o valor seria referente ao “arrego mais a peça”. O miliciano explica: a quadrilha havia comprado uma pistola calibre .40 e munição para fuzil que foram apreendidos pelos PMs durante uma operação.

O comparsa alerta o chefe que um policial estava reclamando, num áudio enviado à quadrilha, sobre atrasos no pagamento da propina. “Meia hora de polícia. Porque é GAT do 18 acha que é esperto”, escreve Mingau. Orlando responde que o pagamento para “a ala da pistola não vai seguir atrasado, não”.

As conversas também indicam que o GAT do 18º BPM fazia vista grossa para invasões de comunidades. PMs eram avisados sobre ataques e recebiam orientação para não agir. Em outubro de 2017, a milícia se preparava para tomar a Favela do Tirol. Na semana anterior, Felipe Raphael de Azevedo, o Chel, um dos seguranças do grupo paramilitar, disse ao chefe que iria “avisar ao setor e ao GAT no sábado”. A ação estava programada para a madrugada de domingo.

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MENSAGENS DE ORLANDO CURICICA REVELAM ELO DA MILÍCIA COM BATALHÃO DE JACAREPAGUÁ NO RIO

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MENSAGENS DE ORLANDO CURICICA REVELAM ELO DA MILÍCIA COM BATALHÃO DE JACAREPAGUÁ NO RIO

As mensagens, obtidas pelo EXTRA, foram trocadas por Orlando e seu bando em outubro de 2017.

Reportagem de Rafael Soares no Jornal Extra. – Mensagens encontradas pela Polícia Civil e pelo Ministério Público no celular do miliciano Orlando Oliveira de Araújo, o Orlando Curicica, escancaram as relações promíscuas entre o batalhão de Jacarepaguá, o 18º BPM, e o grupo paramilitar que domina o bairro. Nos diálogos, Orlando e seus comparsas mencionam o pagamento de propina a PMs da unidade, a venda de armas apreendidas em operações por policiais à milícia e até avisos prévios do grupo paramilitar ao batalhão sobre áreas que seriam invadidas pela quadrilha.

As mensagens, obtidas pelo EXTRA, foram trocadas por Orlando e seu bando em outubro de 2017. À época, o comandante do 18º BPM era o coronel Rogério Figueredo, atual secretário de Polícia Militar. Os diálogos fazem parte da investigação que culminou na Operação Entourage, que levou 18 comparsas de Orlando à cadeia.

Numa das conversas, Orlando determina a um comparsa, identificado como o PM Leandro Marques da Silva, o Mingau, o pagamento de R$ 12 mil a uma ala do Grupamento de Ações Táticas (GAT) — policiais responsáveis pelas ações operacionais — do batalhão. Segundo Curicica, o valor seria referente ao “arrego mais a peça”. O miliciano explica: a quadrilha havia comprado uma pistola calibre .40 e munição para fuzil que foram apreendidos pelos PMs durante uma operação.

O comparsa alerta o chefe que um policial estava reclamando, num áudio enviado à quadrilha, sobre atrasos no pagamento da propina. “Meia hora de polícia. Porque é GAT do 18 acha que é esperto”, escreve Mingau. Orlando responde que o pagamento para “a ala da pistola não vai seguir atrasado, não”.

As conversas também indicam que o GAT do 18º BPM fazia vista grossa para invasões de comunidades. PMs eram avisados sobre ataques e recebiam orientação para não agir. Em outubro de 2017, a milícia se preparava para tomar a Favela do Tirol. Na semana anterior, Felipe Raphael de Azevedo, o Chel, um dos seguranças do grupo paramilitar, disse ao chefe que iria “avisar ao setor e ao GAT no sábado”. A ação estava programada para a madrugada de domingo.

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