GREENWALD ENQUADRA BRETAS POR COMPORTAMENTO ‘SUJO E ANTIÉTICO’

GREENWALD ENQUADRA BRETAS POR COMPORTAMENTO ‘SUJO E ANTIÉTICO’

O jornalista Glenn Greenwald, editor responsável pelo site The Intercept, rebateu nesta segunda-feira (10) os argumentos utilizados pelo juiz Marcelo Bretas, que chamou de “forjadas” as denúncias publicadas no site a respeito das relações escusas da Lava Jato; “Implicar que a material é “fake” é uma tática suja, especialmente para um juiz”, enquadrou Greenwald.

Brasil247 – O jornalista Glenn Greenwald, editor responsável pelo site The Intercept, rebateu nesta segunda-feira (10) os argumentos utilizados pelo juiz Marcelo Bretas, que chamou de “forjadas” as denúncias publicadas no site a respeito das relações escusas da Lava Jato. Leia mais aqui.

Na visão de Bretas, “Não se deve descartar a real possibilidade de serem forjados diálogos.

Não se deve descartar a real possibilidade de serem forjados diálogos, criando #fakenews.
Criminosos não têm ética. https://t.co/1E5MBtC7eP

https://twitter.com/mcbretas/status/1137906463203045376

 

.

,….

CONGRESSO DEVE ABRIR CPI SOBRE MORO, DALLAGNOL E FARSA PARA PRENDER LULA E FRAUDAR ELEIÇÃO

.

CONGRESSO DEVE ABRIR CPI SOBRE MORO, DALLAGNOL E FARSA PARA PRENDER LULA E FRAUDAR ELEIÇÃO

A cúpula do Congresso Nacional já vê como praticamente certa uma CPI sobre as conversas entre Sergio Moro, Deltan Dallagnol e outros integrantes do Ministério Público; Bolsonaro, que não se pronunciou sobre o escândalo, está tentando se afastar ao máximo do caso, apesar de ter sido o maior beneficiário com as manobras ilegais da Lava Jato, com o impedimento de Lula de participar do pleito e até de conceder uma entrevista

Brasil247 – A cúpula do Congresso Nacional já vê como praticamente certa  uma CPI sobre as conversas entre Sergio Moro, Deltan Dallagnol e outros integrantes do Ministério Público. Jair Bolsonaro, que não se pronunciou sobre o escândalo, está tentando se afastar ao máximo do caso, apesar de ter sido o maior beneficiário com as manobras ilegais da Lava Jato, com o impedimento de Lula de participar do pleito e até de conceder uma entrevista.

Em reunião nesta manhã, os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP) e do STF (Supremo Tribunal Federal), Dias Toffoli, discutiram o cenário, segundo o jornalista Igor Gielow. Segundo o líder do PT na Câmara, Paulo Pimenta (PT-RS), os partidos irão se reunir na tarde desta segunda-feira (10) para discutir iniciativas coletivas quanto ao escândalo.

“O que está em discussão não é uma conversa, mas uma associação de cunho criminoso, que envolve o Ministério Público e o judiciário, que se juntaram de maneira ilegal, com fins eleitorais específicos, com dois muito claros, que é impedir Lula de ser candidato e impedir a eleição de Fernando Haddad”, disse Pimenta, em entrevista ao Brasil247.

Bolsonaro deixou para os filhos a missão de fazer uma defesa da Lava Jato que o hoje ministro representava como juiz símbolo -em vez de defenderem Moro, os três, Eduardo, Carlos e Flávio dedicaram-se a atacar o jornalista Glenn Greenwald, do Intercept, recorrendo ao tradicional padrão homofóbico do clã Bolsonaro.

O presidente será obrigado a falar mais cedo ou mais tarde sobre a situação, mas a aposta pela manhã de segunda (10) no Planalto era a de que deixaria a missa~espinhosa para seu porta-voz, general Otávio do Rêgo Barros. Os militares com assento no governo, usualmente entusiastas de Moro, estão prudentemente silenciosos sobre o episódio até aqui.

Moro tende a ser jogado às feras no Congresso, onde tem poucos amigos e coleciona antipatia por seu estilo arrogante e com o recurso a um tom de velada ameaça contra os parlamentares.

..

CLÃ BOLSONARO ENTRA EM CENA E ATACA GREENWALD, QUE DESMONTOU FARSA DA LAVA JATO E DA ELEIÇÃO

CLÃ BOLSONARO ENTRA EM CENA E ATACA GREENWALD, QUE DESMONTOU FARSA DA LAVA JATO E DA ELEIÇÃO

O clã Bolsonaro entrou em cena e começou a atacar de maneira violenta o jornalista Glenn Greenwald, que desmontou farsa da Lava Jato e da eleição de 2018. Enquanto o pai mantém-se em silêncio, seus três filhos, Carlos, Eduardo e Flávio saíram a público com diversos ataques a Greenwald, um deles de fundo homofóbico

Brasil247 – O clã Bolsonaro entrou em cena e começou a atacar de maneira violenta o jornalista Gleen Greenwald, que desmontou farsa da Lava Jato e da eleição de 2018. Enquanto o pai mantêm-se em silêncio, seus três filhos, Carlos, Eduardo e Flávio sairam a público com diversos ataques a Greenwald. Carlos vereador fez ataque de fundo homofóbico; Eduardo deputado escreveu que “Glenn vendeu no exterior a tese que o impeachment da Dilma foi golpe”; Flávio senador qualificou reportagens de “vazamento criminoso”.

Gleen Greenwald respondeu aos ataques de Eduardo Bolsonaro: “Você pode me atacar o quanto quiser com pequenos insultos. Pode atacar @TheInterceptBr. Você pode insultar @DavidMirandaRio. Nada vai mudar o que @SF_Moro, @deltanmd e LJ fizeram. Essa evidência de irregularidades em massa nunca desaparecerá. É só o começo”.

Veja os tweets com os ataques do clã Bolsonaro:

https://twitter.com/BolsonaroSP/status/1138028778700136450

https://twitter.com/BolsonaroSP/status/1138028778700136450

 

 

CIRO VÊ CONDENAÇÃO SEM PROVAS, MAS SE NEGA A DEFENDER LULA

.

CIRO VÊ CONDENAÇÃO SEM PROVAS, MAS SE NEGA A DEFENDER LULA

Ex-presidenciável Ciro Gomes (PDT-CE) criticou o ex-juiz Sérgio Moro, o procurador Deltan Dallagnol e demais membros do MPF-PR após a divulgação de conversas entre eles sobre a condenação de Lula sem provas; ex-governador do Ceará citou “o excesso de aplausos, as gravatinhas borboletas e, até, condenações sem provas objetivas, cobrariam seu preço”

Brasil247 – O ex-presidenciável Ciro Gomes (PDT-CE) criticou o ex-juiz federal Sérgio Moro, o procurador da Operação Lava Jato Deltan Dallagnol e demais membros do Ministério Público Federal (MPF-PR) após o site Intercept Brasil divulgar trechos de conversas entre eles sobre a condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no processo do triplex em Guarujá (SP) mesmo a dúvidas sobre a existência de provas.

“Durante todo o desenrolar da operação Lava Jato sempre expus o que pensava de forma muito clara: o excesso de aplausos, as gravatinhas borboletas e, até, condenações sem provas objetivas, cobrariam seu preço”, afirmou Ciro no Twitter. “Também sempre deixei claro que o Brasil carecia de investigações e punições aos grandes saqueadores da nação. E alertei mais de uma vez: os erros, os desmandos, gerariam de um lado injustiças e, de outro, nulidades que garantiriam liberdade a culpados. (…)”, continuou.

“Fui ainda mais específico quando disse que cada um deveria voltar para sua ‘caixinha’ para preservar as instituições brasileiras e restaurar o poder político. Por toda essa minha leitura fui atacado por todos os lados, mas nunca deixei de me posicionar e defender o q penso(…). Justamente por saber que um dia a história comprovaria o que vinha dizendo. O que estamos vendo hoje é exatamente o que eu alertava. Isso não é ter bola de cristal, é conhecer a história brasileira. Se lembram da Satiagraha? (…)”, escreveu.

“Antes que as paixões contra ou a favor do ex-presidente Lula – o mais notável atingido pela Lava Jato – venham aqui defender cegamente seus interesses, lembrem-se de Eduardo Cunha, Geddel Vieira Lima, Palocci… todos esses poderão se beneficiar com o que está acontecendo(…)”, acrescentou.

O ex-governador do Ceará afirmou esperar “que as instituições brasileiras funcionem: Conselho Nacional de Justiça, Conselho Nacional do Ministério Público, STF e Congresso Nacional, devem se debruçar sobre o assunto, investigar e passar o Brasil a limpo”.

De acordo reportagem do site The Intercept Brasil, Dallagnol duvidava da existência de provas contra Lula, acusado de ter recebido um apartamento da empreiteira OAS como propina. “No dia 9 de setembro de 2016, precisamente às 21h36 daquela sexta-feira, Deltan Dallagnol enviou uma mensagem a um grupo batizado de Incendiários ROJ, formado pelos procuradores que trabalhavam no caso. Ele digitou: ‘Falarão que estamos acusando com base em notícia de jornal e indícios frágeis… então é um item que é bom que esteja bem amarrado. Fora esse item, até agora tenho receio da ligação entre petrobras e o enriquecimento, e depois que me falaram to com receio da história do apto… São pontos em que temos que ter as respostas ajustadas e na ponta da língua'”.

Em outra matéria, o site diz que Moro ia além do seu papel de juiz. “Moro sugeriu trocar a ordem de fases da Lava Jato, cobrou novas operações, deu conselhos e pistas e antecipou ao menos uma decisão, mostram conversas privadas ao longo de dois anos”.

 

 

 

 

MORO APÓS ESCÂNDALO NA LAVA JATO: É TUDO “NORMAL”

MORO APÓS ESCÂNDALO NA LAVA JATO: É TUDO “NORMAL”

Em seu primeiro pronunciamento depois do escândalo sobre a troca de mensagem com o procurador Deltan Dallagnol durante a Lava Jato, o ex-juiz Sérgio Moro, atual ministro da Justiça, achou que o conteúdo das conversas é “normal” e que não havia “nenhuma orientação”; mas, de acordo com as mensagens reveladas pelo Intercept Moro orientou detalhadamente as ações do Ministério Público, o que é proibido por lei.

Brasil247 – Em seu primeiro pronunciamento depois do escândalos sobre a troca de mensagem com o procurador Deltan Dallagnol durante a Operação Lava Jato, o ex-juiz federal Sérgio Moro, atual ministro da Justiça e Segurança Pública, achou que o conteúdo das conversas é “normal” e que não havia “nenhuma orientação”. No entanto, de acordo com reportagem do Intercept Brasil, em agosto de 2016 Moro questiona Dallagnol o ritmo das prisões e apreensões. “Não é muito tempo sem operação?”, perguntou o então juiz ao procurador às 18h44.

Durante evento em Manaus (AM), nesta segunda-feira (10), Moro afirmou que “havia uma invasão criminosa de celulares de procuradores, pra mim isso é um fato bastante grave ter havido essa invasão e essa divulgação”. “E, quanto ao conteúdo, no que diz respeito a minha pessoa, eu não vi nada de mais”.

Em uma das mensagens enviada ao procurador, o então juiz cobrou mais rapidez nas operações: “Talvez fosse o caso de inverter a ordem da duas planejadas”, afirmou. “Não é muito tempo sem operação?”, questionou o atual ministro da Justiça de Jair Bolsonaro após um mês sem que a força-tarefa fosse às ruas.

Moro negou ter interferido na atuação de procuradores. “Não tem nenhuma orientação ali. Aquelas, eu nem posso dizer que são autênticas, porque são coisas que aconteceram, se aconteceram, anos atrás. Não tenho mais essas mensagens, não guardo mais registro disso”.

Ainda segundo o Intercept,  Dallagnol duvidava da existência de provas contra Lula no processo do triplex em Guarujá (SP).

“No dia 9 de setembro de 2016, precisamente às 21h36 daquela sexta-feira, Deltan Dallagnol enviou uma mensagem a um grupo batizado de Incendiários ROJ, formado pelos procuradores que trabalhavam no caso. Ele digitou: ‘Falarão que estamos acusando com base em notícia de jornal e indícios frágeis… então é um item que é bom que esteja bem amarrado. Fora esse item, até agora tenho receio da ligação entre petrobras e o enriquecimento, e depois que me falaram to com receio da história do apto… São pontos em que temos que ter as respostas ajustadas e na ponta da língua'”.

FHC SE ACANALHA E TENTA BLINDAR MORO, QUE FORJOU A PRISÃO DE LULA E FRAUDOU AS ELEIÇÕES

.

FHC SE ACANALHA E TENTA BLINDAR MORO, QUE FORJOU A PRISÃO DE LULA E FRAUDOU AS ELEIÇÕES

Diante da revelação de que Sergio Moro forjou a acusação contra o ex-presidente Lula, para prendê-lo e para fraudar a disputa presidencial de 2018, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso tentou minimizar o caso; “tempestade em copo d’água”, disse ele; ontem, ao falar sobre o caso, Glenn Greenwald chegou a dizer que o caso pode envolver também ex-presidentes da República.

Brasil247 – Em rápida entrevista ao jornalista Tales Faria, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso confirmou seu papel no golpe de 2016 e seu descompromisso com a democracia brasileira. “O vazamento de mensagens entre juiz e promotor da Lava-Jato mais parece tempestade em copo d’água. A menos que haja novos vazamentos mais comprometedores. Não alteram, na substância, como escreveu Celso Rocha Barros, os motivos para a condenação, apesar de revelarem comentários impróprios, dados os participantes. Se formos incriminar ou julgar os atores da política nacional — e da Justiça— pelas impropriedades que dizem, o que será de nossa democracia? E olha que nem sempre se expressam em conversas privadas…”, afirmou. Leia, abaixo, o manifesto dos juristas:

LAVA JATO GATE: Exige-se a Completa Investigação e Afastamento imediato dos Envolvidos

Estarrecedora a reportagem do site The Intercept: “Exclusivo: chats privados revelam colaboração proibida de Sergio Moro com Deltan Dallagnol na Lava Jato”, em que desnuda as relações da Operação Lava Jato, o conluio espúrio e ilegal entre o juiz Sergio Fernando Moro, atual ministro da justiça e os procuradores da república, especialmente Deltan Dalagnol.

As informações divulgadas nos documentos obtidos pelo jornalista Glenn Greenwald e sua equipe dão razão ao que era voz comum e denúncias por parte dos investigados e de seus advogados, como também em boa parte do meio jurídico, que apontavam os métodos e ações midiáticas, em particular o atropelo ao devido processo legal, a restrição ao direito de defesa, o desrespeito às leis e à Constituição Federal.

A “República de Curitiba”, conforme comprova agora The Intercept, não passou de uma conspiração política, usando o judiciário apenas como pano de fundo, quando, na verdade, sempre foi uma ação política coordenada, sem escrúpulos e sem nenhum compromisso com o país e suas instituições republicanas. Nesse sentido, trata-se de um dos maiores escândalos nas Instituições Poder Judiciário e Ministério Público na era pós-1988, exsurgindo, da leitura dos documentos, o crime de lesa-pátria que levou o Brasil à enorme caos econômico, desorganizando empresas e setores da Economia.

A tática usada de intimidar acusados, suas famílias, seus advogados, construiu-se via mídia, que invariavelmente ouvia apenas a voz dos “justiceiros contra a corrupção”. Com esse poder ilimitado todos os poderes da república sofreram forte pressão, com seus representantes temerosos de reagir e serem sugados pela “lava jato”, que passou a ser sinônimo de condenação prévia, especialmente pelo uso das prisões preventivas, convertidas em cumprimento de pena antecipado, provada ou não a culpa do réu.

Enquanto o então juiz Sérgio Moro pedia “desculpas” ao Supremo Tribunal Federal por ter vazado, ilicitamente, as gravações de um diálogo entre a então Presidenta Dilma Rousseff e o ex-Presidente Lula, ao mesmo tempo trocava mensagens com integrante do Ministério Público Federal, dizendo: “não me arrependo do levantamento do sigilo. Era melhor decisão. Mas a reação está ruim” (sic).

Tampouco se pode esquecer da indústria das delações premiadas, tomadas como provas condenatórias em inúmeros processos tramitados na Lava Jato.
Os conluios entre o juiz e os procuradores não podem ficar impunes, especialmente porque revelam a promiscuidade que caracterizou a relação entre esses representantes do sistema de justiça. À toda evidência, o CNJ, o CNMP e o Congresso Nacional têm a obrigação de instaurar imediato procedimento administrativo em face dos envolvidos, para investigar os supostos crimes cometidos.

Trata-se de questão republicana. Em nome do combate à corrupção não se pode destruir o Estado Democrático de Direito e suas instituições.

É o que se espera, em nome dos mais altos interesses da República Federativa do Brasil.

1. Lenio Streck
2.Pedro Serrano
3.Gisele Cittadino
4.Arnóbio Rocha
5.Carol Proner
6.Geraldo Prado
7.Marco Aurélio de Carvalho
8.Gabriela Araújo
9.Fabiano Silva
10.Laio Morais
11.Vitor Marques
12. Carmen da Costa Barros
13. Angelita da Rosa
14. Pedro Carrielo
15. Marcelo Cattoni
16. Reinaldo Santos de Almeida
17. Marcus Edson de Lima
18. Roberto Tardelli
19. Luís Guilherme Vieira
20. Juliana Souza Pereira
21. Magda Barros Biavaschi
22. carlos Eduardo Fernandez da Silveira
23. Anderson Bezerra Lopes
24. Gisele Ricobom
25. Luzia Paula Cantal
26. Estela Aranha
27. José Augusto Rodrigues Jr.
28. Marcio Sotelo Felippe.
29. Tiago Botelho
30. Evelyn Melo Silva
31. César Caputo Guimarães
32. Aury Lopes Jr
33. Alvaro de Azevedo Gonzaga
34. Antônio Carlos de Almeida Castro – Kakay
35. Márcio Tenenbaum
36.Pietro Alarcon
37. Simone Haidamus
38. Márcia Semer
39. Fernando Neisser
40. Eder Bomfim Rodrigues
41. Fabiana Marques
42. João Ricardo Dornelles
43. Luiz Fernando Sá e Souza Pacheco
44. Isabela Corby
45. Fábio Gaspar
46. Anna Candida Serrano
47. Antonio Pedro Melchior
48. Daniella Meggiolaro
49. Luciana Boiteux
50. Conrado Gontijo
51. Margarete Pedroso
52. Caio Favaretto
53. Heitor Cornacchioni
54. Samara Castro
55. César Pimentel
56. Jessica Ailanda
57 Adriana Ancona
58 Luiz José Bueno de Aguiar
59 Aline Cristina Braghini
60. Mauricio Vasconcelos
61. Bruno César de Caires
62. Pedro Henrique Mazzaro Lopes
63. Jéssica Louize dos Santos Buiar
64. Ione S. Gonçalves
65. Maria Augusta Gonçalves. 66. Camila Alves Hessel Reimberg
67. Luciano Rollo Duarte
68. Renan Quinalha
69. Marthius Sávio Cavalcante Lobato
70. Ernesto Tzirulnik
71. Gabriela Gastal
72. José Geraldo de Sousa Júnior
73. Walfrido j warde Junior
74. Magnus Henrique de Medeiros Farkatt
75. Fernando Hideo Lacerda
76. Maria Goretti Nagime
77. Daniela Muradas Antunes
78. Luis Carlos Moro
79. Prudente José Silveira Mello
80. Kenarik Boujikian
81. Sergio Graziano
82. Ana Amélia Camargos
83. Fernando Augusto Fernandes
84. Guilherme Lobo Marchioni
85 Juliana Neuenschwander
86. Ney Strozake
87. João Gabriel Volasco Rodrigues
88. Adriana Rittes Garcia Rodrigues
89. Mauro de Azevedo Menezes
90.Priscila Pamela C Santos
91.Clarissa Maçaneiro Viana
92. Ericsson Crivelli
93. Margarida Lacombe. 94. Maria José Giannella Cataldi
95.Carmen Regina Knapp Cerdeira
96. Maria das Graças Perera de Mello
97. Pedro Viana Martinez
98. Maurides de Melo Ribeiro
99. Ricardo Lima P. de Souza
100. Michel Saliba
101. André Karam Trindade
102. Leonardo Isaac Yarochewsky
103. Caio Rioei Yamaguchi Ferreira
104. Roberto Parahyba De Arruda Pinto
105. Pedro Pulzatto Peruzzo
106 Fernando Augusto Fernandes

,,,

MORO ACATOU PEDIDO DO PSDB PARA ABRIR FASE DA LAVA JATO CONTRA O PT

.

MORO ACATOU PEDIDO DO PSDB PARA ABRIR FASE DA LAVA JATO CONTRA O PT

Brasil247 – Além de forjar a prisão do ex-presidente Lula e fraudar a eleição presidencial de 2018, o ex-juiz Sergio Moro também abriu uma fase da Lava Jato, a “Carbono 14”, a pedido da atual senadora Mara Gabrilli (PSDB-SP). “Prezado, a Deputada Mara Gabrili mandou o texto abaixo para mim, podem dar uma checada nisso. Favor manter reservado”, disse Moro a Dallagnol, referindo-se a uma acusação, não comprovada, sobre o caso Celso Daniel

Leia, abaixo, trecho de reportagem do Intercept:

Em março de 2017, Moro escreveu a Dallagnol para sugerir por baixo dos panos um caminho para a investigação da Lava Jato – o que, na teoria, só poderia ser feito dentro dos autos. “Prezado, a Deputada Mara Gabrili mandou o texto abaixo para mim, podem dar uma checada nisso. Favor manter reservado”, disse o então juiz.

Seguia-se uma longa mensagem de Gabrilli, do PSDB de SP e atualmente senadora, em que ela sugere que o publicitário Marcos Valério, preso após os processos do Mensalão, fosse ouvido a respeito do assassinato de Celso Daniel, ocorrido em 2002. Daniel era prefeito de Santo André, cidade do ABC paulista, berço político de Lula e do Partido dos Trabalhadores.

Menos de uma hora depois, Moro ouviu que o apelo da então deputada seria levado em conta pela Lava Jato. “Falei com Diogo, que checará”, respondeu Dallagnol, fazendo referência ao procurador Diogo Castor de Mattos.

.

STF CONVOCA SESSÃO EXTRAORDINÁRIA E PODE SOLTAR LULA

.

STF CONVOCA SESSÃO EXTRAORDINÁRIA E PODE SOLTAR LULA

Diante da revelação de que o ex-presidente Lula foi alvo de uma conspiração judicial armada por Sergio Moro e Deltan Dallagnol, para prendê-lo sem provas e retirá-lo da disputa presidencial, o Supremo Tribunal Federal (STF) divulgou que irá convocar  sessões extraordinárias da Primeira e Segunda turmas da corte na manhã desta terça-feira (11), que poderão decidir os rumos do ex-presidente

Brasil247 –  Diante da revelação de que o ex-presidente Lula foi alvo de uma conspiração judicial armada por Sergio Moro e Deltan Dallagnol, para prendê-lo sem provas e retirá-lo da disputa presidencial, o Supremo Tribunal Federal (STF) divulgou em seu site haverá sessões extraordinárias da Primeira e Segunda turmas da corte na manhã desta terça-feira (11).

O site lançou o seguinte comunicado: 

Os presidentes da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal, ministro Luiz Fux, e da Segunda Turma, ministro Ricardo Lewandowski, determinaram o cancelamento da sessão ordinária agendada para o dia 18 de junho e convocaram sessão extraordinária para a próxima terça-feira, 11 de junho. A Primeira Turma reúne-se a partir das 9h e, a Segunda, às 9h30. A sessão ordinária do período vespertino, na mesma data, permanece inalterada para ambos os colegiados.

DALLAGNOL CONFESSOU MONTAGEM CONTRA LULA VÁRIAS VEZES

.

DALLAGNOL CONFESSOU MONTAGEM CONTRA LULA VÁRIAS VEZES

O procurador da Operação Lava Jato Deltan Dallagnol confirmou ao ex-juiz federal Sérgio Moro a falta de provas contra Lula no processo do triplex em Guarujá (SP); “A denúncia é baseada em muita prova indireta de autoria, mas não caberia dizer isso na denúncia e na comunicação evitamos esse ponto”, escreveu Dallagnol a Moro; mensagem mostra a farsa da condenação sem provas do ex-presidente.

Brasil247 – O procurador da Operação Lava Jato Deltan Dallagnol confirmou ao ex-juiz federal Sérgio Moro a falta de provas contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no processo do triplex em Guarujá (SP).

“A denúncia é baseada em muita prova indireta de autoria, mas não caberia dizer isso na denúncia e na comunicação evitamos esse ponto”, escreveu Dallagnol a Moro.

Segundo reportagem do site The Intercept Brasil, Dallagnol enviou a seguinte mensagem ao grupo Incendiários ROJ no aplicativo Telegram:

“Falarão que estamos acusando com base em notícia de jornal e indícios frágeis? Então é um item que é bom que esteja bem amarrado. Fora esse item, até agora tenho receio da ligação entre Petrobras e o enriquecimento, e depois que me falaram tô com receio da história do apto? São pontos em que temos que ter as respostas ajustadas e na ponta da língua”, escreveu Dallagnol ao fazer sua última leitura da denúncia.

A sentença de Moro contra Lula foi questionada por vários juristas. O ex-presidente foi acusado de ter recebido da OAS um apartamento como propina, mas nunca dormiu nem tinha a chave do imóvel.
 

“BESSIAS” DIRIA QUE É A SUPREMA IRONIA MORO RECLAMAR DE VAZAMENTO ILEGAL.

.

“A violação criminosa das comunicações de autoridades constituídas é uma grave e ilícita afronta ao Estado.” A frase não é da defesa de Dilma Rousseff, na época autoridade constituída, quando teve uma conversa telefônica com Lula interceptada e gravada pela Polícia Federal e divulgada pelo então juiz Sérgio Moro em março de 2016.

Era o famoso caso do diálogo em que ela avisou que “Bessias” levaria o termo de posse de ministro-chefe da Casa Civil para o ex-presidente. Além do levantamento do sigilo telefônico, o que já era um problema em si, a conversa ocorreu mais de duas horas após o fim do período do grampo. Ou seja, sua captação e, consequente, utilização foi ilegal. O impacto da divulgação na época impediu a nomeação e contribuiu para deslanchar o impeachment no Congresso Nacional.

A declaração acima, na verdade, está na nota pública divulgada pelo Ministério Público Federal no Paraná, neste domingo (9).

Ela veio ao ar poucas horas depois do site Intercept publicar uma série de reportagens mostrando que o então juiz federal Sérgio Moro orientou ações da operação Lava Jato, via mensagens de Telegram, para o procurador da República Deltan Dallagnol. O Intercept afirma ter recebido uma massiva quantidade de informação, incluindo as cópias das trocas de mensagens, através de uma fonte anônima. Quem foi exposto reclama de ilegalidade na captura e divulgação de conversas privadas sem autorização judicial.

“A democracia em uma sociedade livre exige que os governados saibam o que fazem os governantes, mesmo quando estes buscam agir protegidos pelas sombras.”

Quem escreveu isso não o MPF-PR neste momento, mas o então juiz Sérgio Moro, também em março de 2016, ao defender sua decisão de quebrar o sigilo sobre grampos que registraram conversas entre a então presidente Dilma Rousseff e Lula. Ao se justificar, Moro afirmou que o fim do sigilo “propiciará não só o exercício da ampla defesa pelos investigados, mas também o saudável escrutínio público sobre a atuação da administração pública e da própria Justiça criminal”.

O ministro do Supremo Tribunal Federal Teori Zavascki pediu explicações a Moro. Este afirmou que compreendia que o “entendimento então adotado possa ser considerado incorreto, ou mesmo sendo correto, possa ter trazido polêmicas e constrangimentos desnecessários”. Um pedido torto de desculpa. Mas, independente disso, Inês era morta e o impeachment já corria rápido.
As reportagens do Intercept mostram que Deltan Dallagnol e Sérgio Moro trocaram mensagens antes de levantar o sigilo sobre os áudios, tratando deles. E, diante da repercussão, conversaram sobre o caso novamente:

Dallagnol – A liberação dos grampos foi um ato de defesa. Analisar coisas com hindsight privilege é fácil, mas ainda assim não entendo que tivéssemos outra opção, sob pena de abrir margem para ataques que estavam sendo tentados de todo jeito […]

Moro – nao me arrependo do levantamento do sigilo. Era melhor decisão. Mas a reação está ruim.

“Ninguém deve ter sua intimidade – seja física, seja moral – devassada ou divulgada contra a sua vontade.” A frase continua sendo da nota do MPF, deste domingo, e não da defesa de Dilma ou de Lula.

Sérgio Moro, hoje ministro da Justiça e Segurança Pública do governo Jair Bolsonaro, e a força tarefa da operação Lava Jato serão cobrados a dar mais explicações, não só pelas informações já divulgadas (que incluem tentativas de barrar a entrevista que Lula concederia à Folha de S.Paulo por medo dela ajudar a eleição de Fernando Haddad), mas também pela quantidade de material explosivo que o Intercept promete trazer a público.

E muito vai se especular sobre a identidade e as intenções de quem os hackeou – até porque há uma eleição para a Procuradoria Geral da República logo aí e muitos interessados em derrubar outros tantos.
O “interesse público”, que inegavelmente norteia a ação de divulgação do conteúdo pela imprensa neste domingo, que foi usado por tantos no passado para justificar tudo, agora será pelos mesmos criticado.

De antemão, contudo, não é possível ignorar a gigantesca ironia de ver Moro e a Lava Jato questionarem a legalidade de vazamentos que seriam frutos de “grampo” ilegal.

Perdoem-me os terraplanistas, mas realmente o mundo dá voltas.

 

………