Fotos: Divulgação e Reprodução
Coordenador do MTST revela que, apesar da arbitrariedade, o evento que discutirá a reforma da Previdência acontecerá na rua, em frente à universidade.
Benedito Guimarães Aguiar Neto, reitor da Universidade Presbiteriana Mackenzie, censurou a realização de um debate, nesta quarta-feira (22), que discutiria a reforma da Previdência.
O evento, organizado pelos alunos, aconteceria na instituição e teria a participação de Guilherme Boulos (PSOL), coordenador do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST).
Apesar da decisão arbitrária, Boulos, em vídeo veiculado nas redes sociais, deixou claro que o debate ocorrerá: “Fomos informados que o reitor do Mackenzie determinou a proibição do nosso debate hoje na universidade. Gesto autoritário, de desrespeito à pluralidade. Não aceitaremos. O debate está mantido e vai ser na rua! Em frente ao Mackenzie. Vamos!”, declarou.
Boulos também rebateu o argumento do reitor de que o debate seria partidarizado. “A professora Zélia Pierdoná é favorável à reforma da Previdência e uma das professoras convidadas. É um completo absurdo”.
“Fascistinha”
Durante o mês de março, depois de protesto de estudantes do Mackenzie, em que foi chamado de “fascistinha”, Jair Bolsonaro cancelou a ida ao local e transferiu a agenda para o Comando Militar do Sudeste. O fato foi lembrado por Boulos.
Depois disso, em abril, a reitoria do Mackenzie, arbitrariamente, censurou a participação das editoras Boitempo e Contracorrente na Feira de Livros, organizada pelo Centro Acadêmico João Mendes Jr.
Assistam ao vídeo onde Boulos denuncia a censura:
Absurdo! Reitor do Mackenzie tenta proibir debate hoje sobre a Reforma da Previdência com @GuilhermeBoulos. Mas nós vamos manter o debate. Às 19h, na rua, em frente à universidade! pic.twitter.com/E6vsgEtpMJ
— PSOL 50 (@psol50) May 22, 2019
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