BOLSONARO DIZ QUE ATO FASCISTA FOI ‘SIGNIFICATIVO E HISTÓRICO’

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BOLSONARO DIZ QUE ATO FASCISTA FOI 'SIGNIFICATIVO E HISTÓRICO'

Jair Bolsonaro celebrou as manifestações de caráter fascista deste domingo em apoio a seu governo e pelo fechamento do Congresso e STF: “o que vimos ontem foi extremamente significativo e histórico”; em harmonia com a mídia conservadora, que distorceu e escondeu o conteúdo fascista da mobilização e qualificou-a de “manifestação expressiva a favor de reformas consideradas impopulares”

Brasil247 – Jair Bolsonaro celebrou as manifestações de caráter fascista deste domingo (26) em apoio a seu governo e pelo fechamento do Congresso e STF: “o que vimos ontem foi extremamente significativo e histórico”. Em harmonia com a mídia conservadora, que distorceu e escondeu o conteúdo fascista da mobilização e qualificou-a de “manifestação expressiva a favor de reformas consideradas impopulares” -as reformas, especialmente a destruição da Previdência não estiveram na agenda de qualquer dos atos da extrema-direita.

Ele voltou suas baterias mais uma vez contra a esquerda, apesar de o que se viu nas ruas no domingo ter sido uma luta fratricida entre segmentos da extrema-direita e dela com a direita tradicional. Os alvos dos protestos foram o MBL, o Congresso Nacional, especialmente o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, o Centrão e o Supremo Tribunal Federal (STF).

Veja os três tweets que Bolsonaro postou pouco depois de 12h:

 

 

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GOLPE EXPULSA EMPRESAS MULTINACIONAIS DO BRASIL

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GOLPE EXPULSA EMPRESAS MULTINACIONAIS DO BRASIL

O fracasso da política econômica recessiva do golpe de 2015-16, amplificado por sua radicalização no governo Bolsonaro tem levado grandes empresas multinacionais a deixarem o Brasil; algumas das grandes companhias que fecharam ou vão fechar as portas no país são: os laboratórios Eli Lilly e Roche, Ford Caminhões, cervejaria Brasil Kirin, Nikon, Glovo, Kiehl’s e Lush

Brasil247 – O fracasso da política econômica recessiva do golpe de 2015-16, amplificado por sua radicalização no governo Bolsonaro tem levado grandes empresas multinacionais a deixarem o Brasil; Algumas das grandes companhias que fecharam ou vão fechar as portas no país são: os laboratórios Eli Lilly e Roche, Ford Caminhões, cervejaria Brasil Kirin, Nikon, Glovo, Kiehl’s e Lush.

Em meio ao desalento da economia, pesquisa da XP Investimentos aponta que a percepção positiva do governo Jair Bolsonaro entre investidores milionários despencou de 86% em janeiro para 14% em maio, enquanto a avaliação negativa saltou de 1% para 43% no mesmo período (leia no AQUI).

A falta de uma política econômica que sinalize para uma retomada do crescimento em médio e longo prazo são apontados como algumas das razões para que as grandes multinacionais encerrem suas atividades ou passem atuar apenas com a distribuição de produtos importados. Segundo o portal G1, um levantamento da Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD), aponta que o Investimento Estrangeiro Direto (IED) no Brasil caiu 12% em 2018, para US$ 59 bilhões, fazendo com que o Brasil caísse da 4ª para a 9ª posição entre os principais destinos destes investimentos. Em 2011, primeiro ano do governo Dilma Rousseff do poder, o IED no Brasil chegou a US$ 96 bilhões.

Um outro estudo, elaborada pela consultoria A.T.Kearney ressalta que o Brasil deixou de integrar o ranking do 25 países mais confiáveis para receber investimentos internacionais (leia no Brasil247).  Para o Banco Central, contudo, que utiliza uma outra metodologia, os investimentos diretos no país (IDP) somaram US$ 21,1 bilhões no 1º trimestre deste ano, ficando no mesmo patamar registrado em 2018, cerca de US$ 20,9 bilhões).

De acordo com a consultoria PricewaterhouseCoopers (PwC), as fusões e aquisições lideradas por estrangeiros também estão em queda. Entre janeiro e abril teriam sido registradas 228 operações de compras de controle ou de participação em empresas no Brasil, sendo que apenas 30% tiveram investimentos estrangeiros. No mesmo período de 2015, os investidores estrangeiros adquiriram 126 empresas no Brasil, ficando com 53% dos negócios do gênero.

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HADDAD: MÍDIA NÃO CONDENA FASCISTAS E SUAS BANDEIRAS CONTRA DEMOCRACIA

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HADDAD: MÍDIA NÃO CONDENA FASCISTAS E SUAS BANDEIRAS CONTRA DEMOCRACIA

O ex-prefeito de São Paulo e ex-candidato a presidente, Fernando Haddad (PT-SP), criticou o tom que a grande mídia usou na cobertura dos atos em defesa de Jair Bolsonaro, ocorridos neste domingo (26); em sua visão, o elemento fascista do ato foi encoberto pela imprensa; “O que preocupa é que os grandes grupos de comunicação não emitiram sinais inequívocos de compromisso com a democracia”, disse ele

Brasil247 – O ex-prefeito de São Paulo e ex-candidato a presidente, Fernando Haddad (PT-SP), criticou o tom que a grande mídia usou na cobertura dos atos em defesa de Jair Bolsonaro, ocorridos neste domingo (26). Em sua visão, o elemento fascista do ato foi encoberto pela imprensa. “O que preocupa é que os grandes grupos de comunicação não emitiram sinais inequívocos de compromisso com a democracia”, disse ele.

SOBRE ONTEM: o que preocupa é que os grandes grupos de comunicação não emitiram sinais inequívocos de compromisso com a democracia. Que trabalhadores e estudantes saibamos fazer a leitura deste momento crucial da nossa história.

Haddad completou sua análise chamando a consciência dos setores progressistas: “Que trabalhadores e estudantes saibamos fazer a leitura deste momento crucial da nossa história.”

Ainda comentando sobre as manifestações, Haddad replicou em sua página do Twitter uma postagem do Portal Sensacionalista, página que usa do humor para comentar os principais fatos políticos do País.

Apesar de ter dito que não ia às manifestações, o presidente Jair Bolsonaro não cumpriu a promessa e ainda levou um eleitor.

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ALTMAN: DISPUTA POLÍTICA SE DESLOCA PARA AS RUAS

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Brasil247 – O jornalista Breno Altman analisa as manifestações pró-Bolsonaro desse domingo (26) e constata que o capitão reformado “investe na polarização política do Brasil”. Em análise à TV 247, ele também afirma que “disputa política se desloca das instituições para as ruas” e que “o animo de resistência das forças populares deverá crescer”.

Altman constata que o Brasil vive “um equilíbrio catastrófico”. “Hoje, nenhuma força política tem condição de impor sua hegemonia”.

O jornalista também considera que “Bolsonaro não consegue derrotar a esquerda para impor sua agenda liberal”.

“Com as manifestações de domingo, Bolsonaro tentou mobilizar a direita tradicional e o bonapartismo institucional [militares], mas não revelou força o suficiente para furar o cerco e avançar sua hegemonia, mas, tão pouco, revelou fraqueza o suficiente para ser destruído”.

Ele completa sua avaliação reforçando que Bolsonaro não deve ser subestimado. “Ele demonstrou que ainda possui força entre seus eleitores, não foi uma manifestação fracassada, setores da burguesia o apoiam e ele ainda conta com o apoio das Forças Armadas. No entanto, é visível que ele se isola, conclui.

Inscreva-se na TV 247 e confira:

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MORO GASTARÁ R$ 444 MILHÕES NA COMPRA DE MAIS DE 100 MIL PISTOLAS 9 MILÍMETROS

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MORO GASTARÁ R$ 444 MILHÕES NA COMPRA DE MAIS DE 100 MIL PISTOLAS 9 MILÍMETROS

Será a primeira vez que a pasta faz uma licitação aberta a empresas estrangeiras, que entraram no mercado a partir do decreto das armas, sancionado por Bolsonaro

Revista Fórum – Reportagem de Aguirre Talento e Renata Mariz, na edição desta segunda-feira (27) do jornal O Globo, revela que à frente do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro prepara uma licitação inédita para compra de 106 mil pistolas que serão distribuídas para a Força Nacional e a policiais civis e militares dos estados.

Será a primeira vez que a pasta faz uma licitação aberta a empresas estrangeiras. O custo é estimado emR$ 444 milhões e deve ser bancado em parte pelo governo. Outro montante terá de ser adquirido diretamente pelas secretarias de Segurança Pública dos estados.

Segundo a reportagem, o objeto da licitação descreve o produto a ser adquirido da seguinte forma: “pistolas de calibre 9x19mm com quatro carregadores e uma maleta”. Serão cinco lotes divididos por região, na seguinte quantidade: 15.414 para o Norte, 29.117 para o Nordeste, 34.965 para o Centro-Oeste, 4.560 para a região Sudeste e 22.480 para o Sul.

A licitação não tem relação direta com o decreto de armas editado pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi facilitada pela medida, que abriu o mercado para importação. Antes, era preciso obter autorização do Exército para comprar armas fabricadas fora do país.

Alguns itens previstos no edital preliminar ainda podem causar polêmicas. Um deles é a exigência de que o modelo de pistola que vai disputar a licitação tenha tempo mínimo de mercado de 12 meses. Especialistas apontam que esse período, chamado tecnicamente de “tempo de maturidade”, costuma ser mais alto, de pelo menos três anos.

Outra questão é o uso do calibre 9mm, que vai quebrar a padronização hoje existente nas corporações estaduais. As Polícias Militares trabalham, em sua maioria, com o armamento .40. Somente tropas especiais desses órgãos têm acesso a 9mm, que é o calibre consolidado da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal.

 

 

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OS MINISTROS DO GOVERNO BOLSONARO QUE MENTIRAM NO CURRÍCULO

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OS MINISTROS DO GOVERNO BOLSONARO QUE MENTIRAM NO CURRÍCULO

Ministros: é comum que em começos de governo, os novos membros sejam confrontados sobre a veracidade das informações (Agência Brasil/AFP/Agência Brasil/Reuters/EXAME)

Mestrados e doutorados imaginários, omissões convenientes e autoplágio estão entre as inconsistências reveladas em membros da equipe.

São Paulo — No Brasil, mentir no currículo é algo praticado por cerca de 7 em cada 10 profissionais, de acordo com um levantamento da empresa DNA Outplacement.

Políticos e figuras públicas, que não deveriam se surpreender de ter suas vidas vasculhadas, também não hesitam em florear suas experiências pregressas.

Nesta quarta-feira (20), o jornal O Globo revelou que o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, mentiu ao informar em seu Lattes (sistema que reúne informações de pesquisadores de todo o país) que parte de seu curso de doutorado na Universidade Federal Fluminense (UFF) foi realizado na universidade americana de Harvard.

A assessoria informou que essa era uma mera “intenção” do hoje governador, que nem chegou a se inscrever no processo do chamado “doutorado sanduíche”.

A prática atravessa campos políticos. Um exemplo clássico é o da ex-presidente Dilma Rousseff, que colocava no currículo os títulos de mestre e doutora em economia pela Unicamp.

Na verdade, ela havia concluído os créditos mas não tinha nenhum dos diplomas por não ter defendido tese. A revelação veio à tona pela Revista Piauí, em 2009.

É comum que em começos de governo, os novos membros sejam confrontados sobre a veracidade das informações dos seus currículos. Em 2019, foi a vez dos ministros de Bolsonaro.

Damares Alves

Em janeiro, uma reportagem do jornal Folha de S.Paulo mostrou que a ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, não era “mestre em educação” e “em direito constitucional e direito da família”, como afirmava em seus discursos.

Na ocasião, ela afirmou à reportagem que seu título tem a ver com o ensino bíblico. “Diferentemente do mestre secular, que precisa ir a uma universidade para fazer mestrado, nas igrejas cristãs é chamado mestre todo aquele que é dedicado ao ensino bíblico”.

Ricardo Salles

Em fevereiro, foi a vez do site Intercept Brasil revelar que o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, não é mestre em direito público pela Universidade Yale, título atribuído a ele há anos em seus artigos.

O veículo entrou em contato com a instituição, que negou a existência de registro de frequência do ministro. Após a reportagem, Salles disse em seu Twitter que “a informação de 2012 foi veiculada erroneamente por um equívoco da assessoria”.

Ricardo Vélez Rodriguez

Antes de ser demitido do Ministério da Educação, o professor Ricardo Vélez Rodriguez errou 22 vezes em seu currículo Lattes, como apontou o site Nexo.

As inconsistências são repetidas inúmeras vezes, como “esquecer” de acrescentar coautores de seus textos, como por exemplo ter citado como de sua autoria única o livro “Formação e Perspectivas da Social-democracia”.

O título, no entanto, foi organizado pelo diplomata Carlos Henrique Cardim, docente do Instituto Rio Branco. O ministro decidiu na ocasião não se pronunciar sobre as revelações.

Abraham Weintraub

De acordo com o jornal Folha de S.Paulo, o atual ministro da Educação também traz inconsistências em seu currículo.

Em relação a sua produção, foram encontrados dois artigos idênticos publicados em periódicos diferentes que exigem ineditismo do material – prática conhecida no meio acadêmico como autoplágio.

 

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PARANÓICO, BOLSONARO VÊ ABIN COMO REDUTO DE ESQUERDISTAS

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PARANÓICO, BOLSONARO VÊ ABIN COMO REDUTO DE ESQUERDISTAS

Bolsonaro já se refere ao órgão como um reduto de esquerdistas e uma fábrica de produção de ‘relatórios fajutos’

Do Br2pontos – O presidente Jair Bolsonaro está enxergando esquerdistas num dos órgãos mais estratégicos para sua segurança pessoal e do governo: a Agência Brasileira de Inteligência (Abin). Segundo o colunista Lauro Jardim, do Globo, Bolsonaro já se refere ao órgão como um reduto de esquerdistas e uma fábrica de produção de ‘relatórios fajutos’. Ele faz referência a informes que davam conta de atos políticos contra ele, no Rio de Janeiro, que nunca aconteceram, mas o deixaram apreensivo sem necessidade.

Para as manifestações deste domingo 26, Bolsonaro se fiou muito mais em avaliações prévias feitas por seus filhos e amigos de confiança do que nos arapongas da Abin.

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MERCADO REDUZ PROJEÇÃO DE CRESCIMENTO DO PIB: 1,23%

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MERCADO REDUZ PROJEÇÃO DE CRESCIMENTO DO PIB: 1,23%

A falta de proposta para o crescimento econômico por parte de Jair Bolsonaro e do seu ministro da Economia, Paulo Guedes, faz as projeções de expansão do PIB caírem novamente; segundo pesquisa Focus do Banco Central, a estimativa de crescimento para o Produto Interno Bruto agora é de 1,23%, ante 1,24% na semana anterior

(Reuters) – Os economistas consultados na pesquisa Focus do Banco Central fizeram ligeiros ajustes em suas expectativas nesta semana, com nova redução na estimativa para o crescimento da economia neste ano.

O levantamento divulgado nesta segunda-feira pelo Banco Central mostrou que a estimativa de crescimento para o Produto Interno Bruto (PIB) agora é de 1,23%, ante 1,24% na semana anterior. Para 2020 não houve alteração na projeção de uma expansão de 2,50.

O mercado também manteve as contas de uma alta do IPCA de 4,07% neste ano e de 4,00% no próximo. O centro da meta oficial de 2019 é de 4,25 por cento e, para 2020, de 4 por cento, ambos com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou menos.

O IPCA-15 subiu em maio 0,35%, acumulando em 12 meses alta de 4,93%, de acordo com os dados divulgados na sexta-feira pelo IBGE.[nL2N23008Z]

A pesquisa semanal Focus com uma centena de economistas mostrou ainda que a taxa básica de juros deve terminar 2019 a 6,5% e 2020 a 7,25%, sem alterações.

Já o Top-5, grupo dos que mais acertam as previsões, segue vendo a Selic respectivamente a 6,5% e 7,0%.

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BOLSONARO VOLTA ENDOSSAR FASCISMO E AGRIDE O PARLAMENTO

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BOLSONARO VOLTA ENDOSSAR FASCISMO E AGRIDE O PARLAMENTO

Em sintonia com sua base social que foi às ruas neste (26), o presidente Jair Bolsonaro provocou o Congresso Nacional ao exortar os parlamentares a se “libertarem” de seus partidos para votar a favor das pautas de seu governo; “Centrão virou palavrão”, disse o chefe do Planalto à TV Record; com a declaração, endossou as manifestações de caráter fascista que pediram o fechamento do Congresso

Brasil247 – Em sintonia com sua base social que foi às ruas neste (26), o presidente Jair Bolsonaro provocou o Congresso Nacional ao exortar os parlamentares a se “libertarem” de seus partidos para votar a favor das pautas de seu governo. “Centrão virou palavrão”, disse o chefe do Planalto à TV Record. Com a declaração, o chefe do Planalto endossou as manifestações de caráter fascista que pediram o fechamento do Congresso.

Segundo Bolsonaro, o grupo foi “satanizado” e que os deputados deveriam atuar para se desvincular “disso daí, porque é bastante complicado ser pejorativamente ser enquadrado como Centrão que quer negociar”.

O mandatário disse que o Centrão “não existe mais”, pois foi o grupo que se uniu para apoiar o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin em 2018 (na verdade, foi antes, com Eduardo Cunha).

Bolsonaro enfrenta problemas de articulação com parlamentares, que impuseram derrotadas ao governo, como a não aprovação da reforma da Previdência com quase seis meses de mandato, do pacote anticrime e a devolução do Coaf para o Ministério da Economia (e não ficará mais com a pasta da Justiça).

A estagnação da economia, que, segundo projeções oficiais, pode entrar em recessão este ano, o alto índice de desemprego (12,7%, ou 13,4 milhões de desempregados) e a baixa popularidade dificultam ainda mais o sucesso de Bolsonaro em suas articulações.

De acordo com pesquisa da consultoria Atlas Político, divulgada na última terça-feira (21) pelo El País, pela primeira vez a desaprovação do governo superou a aprovação. Ao todo, 36,2% da população consideram o governo “ruim” ou “péssimo” e 28,6% avaliando como “ótimo” ou “bom”.

Outro levantamento, da XP Investimento, feito entre os dias 22 e 24 de maio, a percepção ótima ou boa do mercado sobre o governo caiu de 86% em janeiro para atuais 14% entre investidores milionários. O nível de ruim ou péssimo saltou de 1% para 43% no mesmo intervalo (veja aqui).

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FOLHA: CHEFE DE FACÇÃO, BOLSONARO AMPLIA INCERTEZA ECONÔMICA

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FOLHA: CHEFE DE FACÇÃO, BOLSONARO AMPLIA INCERTEZA ECONÔMICA

Atos defendem medidas do governo Bolsonaro em diferentes cidades do país

“Bolsonaro não conseguiu demonstração ampla e inequívoca de apoio, mas estimulou o espírito de facção no país e o clima de mal-estar que obstrui o Congresso. No mínimo, contribui para reforçar os motivos do impasse político e acentuar a incerteza econômica com conflagração ideológica”, aponta editorial da Folha.

Brasil247 – Em editorial sobre os atos neofascistas deste domingo, a Folha de S. Paulo avalia que Jair Bolsonaro amplia a crise econômica no Brasil, ao avalizar ataques ao Congresso, à mídia e ao Judiciário. “O chefe do Executivo prefere o ambiente de campanha eleitoral. Promove a política plebiscitária, a pressão de ruas e rede sociais em detrimento da mediação institucional e da negociação parlamentar — que chama de velha política”, diz o texto.

“Nota-se que o mandatário e seu entorno mais extremista ainda alimentam a ambição de ‘quebrar o sistema’, uma ideia nebulosa que cria instabilidade política e receio de ameaças às instituições. Bolsonaro não conseguiu demonstração ampla e inequívoca de apoio, mas estimulou o espírito de facção no país e o clima de mal-estar que obstrui o Congresso. No mínimo, contribui para reforçar os motivos do impasse político e acentuar a incerteza econômica com conflagração ideológica. Nada disso se parece com governar um país complexo e plural.”

 

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