BRASIL VOLTA ÀS RUAS NESTA QUINTA CONTRA O DESMONTE DA EDUCAÇÃO

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BRASIL VOLTA ÀS RUAS NESTA QUINTA CONTRA O DESMONTE DA EDUCAÇÃO

Estudantes, professores e trabalhadores ligados à educação ocuparão as ruas do Brasil, nesta quinta-feira (30), contra corte de verbas nas universidades e institutos federais, pretendidos pelo governo Jair Bolsonaro. De acordo com um levantamento da União Nacional dos Estudantes (UNE) e da CUT, são cerca de 150 cidades com manifestações marcadas; confira a programação.

Da Rede Brasil Atual – Estudantes, professores e trabalhadores ligados à educação ocuparão as ruas do Brasil, nesta quinta-feira (30), contra corte de verbas nas universidades e institutos federais, pretendidos pelo governo Jair Bolsonaro. De acordo com um levantamento da União Nacional dos Estudantes (UNE) e da CUT, são cerca de 150 cidades com manifestações marcadas, seja por secundaristas, universitários, pós-graduandos, professores e trabalhadores.

Apesar da força apresentada no último dia 15, quando 200 cidades pararam contra Bolsonaro, os estudantes afirmam que a educação ainda está sob ataque. “Estive na Câmara dos Deputados em uma audiência pública, na última semana, para tentar argumentar com o ministro da Educação contra os cortes, mas ele se recusa a nos ouvir. Então será pelas ruas que ele vai ter que entender. No dia 15 levamos mais de 2 milhões de pessoas para as ruas, e o próximo dia 30 tem tudo para repetir esse público”, disse a presidenta da UNE, Marianna Dias.

As manifestações desta quinta-feira também colocam em pauta a” reforma” da Previdência e a greve geral, marcada pelas centrais sindicais, no dia 14 de junho. A CUT e entidades filiadas, como a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), a Federação Única dos Petroleiros (FUP) e Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal (Confetam), aderiram à mobilização.

Na capital paulista, o ato está marcado para o Largo da Batata, zona oeste, a partir das 17h. Já no Rio de Janeiro, o movimento estudantil se concentrará na Candelária, centro da cidade, a partir das 15h. Manifestações em defesa da educação também estão marcadas ao redor do mundo, como em Nova York (Estados Unidos), Genebra (Suíça), Lisboa (Portugal) e Dublin (Irlanda).

Confira aqui a lista completa da programação da UNE

A programação de todos atos nas capitais:
– Rio Branco: Praça da Revolução, centro, a partir das 11h
– Maceió: Praça do Centenário, bairro do Farol, a partir das 13h
– Macapá: Praça da Bandeira, no centro, a partir das 15h
– Manaus: Praça da Saudade, no centro, a partir das 15h
– Salvador: Praça do Campo Grande, próximo ao Teatro Castro Alves, a partir das 10h
– Fortaleza: Praça da Gentilândia, bairro Benfica, às 14h
– Brasília: Museu Nacional da República, a partir das 10h
– Vitória: Teatro da Universidade Federal do Espírito Santo, na Avenida Fernando Ferrari, às 16h30
– Goiânia: Praça Universitária, Setor Leste Universitário, a partir das 15h
– São Luís: Praça Deodoro, centro, a partir das 15h
– Cuiabá: Praça Alencastro, no Centro Norte, às 14h
– Campo Grande: Praça Ary Coelho, no centro, a partir das 15h
– Belo Horizonte: Praça Afonso Arinos, no centro , às 17h
– Belém: Praça da República, no bairro Campina, às 16h
– João Pessoa: Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), a partir das 15h
– Curitiba: Praça Santos Antrade, no centro, às 18h
– Recife: Rua Aurora, em Santo Amaro, a partir das 15h
– Teresina: Praça da Liberdade, no centro, às 8h
– Rio de Janeiro: Candelária, região central, a partir das 15h
– Natal: Praça Cívica, no bairro Petrópolis, às 15h
– Porto Alegre: Esquina Democrática, no centro histórico, às 18h
– Porto Velho: Universidade Federal de Rondônia (UNIR), no centro, às 16h
– Boa Vista: Centro Cívico, a partir das 16h
– Florianópolis: Praça XV de Novembro, no centro, a partir das 15h.
– São Paulo: Largo da Batata, em Pinheiros, a partir das 17h
– Aracaju: Praça General Valadão, região central, a partir das 15h
– Palmas: Universidade Federal do Tocantins (UFT), às 18h

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BRASIL ENTRA OFICIALMENTE EM RECESSÃO COM FIASCO DE GUEDES E BOLSONARO

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BRASIL ENTRA OFICIALMENTE EM RECESSÃO COM FIASCO DE GUEDES E BOLSONARO

Com a falta de agenda concreta para a retomada do consumo e dos investimentos por parte de Jair Bolsonaro e do seu ministro da Economia, Paulo Guedes, o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil iniciou o ano com contração de 0,2% no primeiro trimestre na comparação com o quarto trimestre do ano passado, de acordo com o IBGE.

Brasil247, com Reuters – O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil iniciou o ano com contração no primeiro trimestre na comparação com o quarto trimestre do ano passado, confirmando o quadro de dificuldades na economia e as preocupações com as perspectivas.

Entre janeiro e março, o PIB recuou 0,2% em relação aos três meses anteriores, de acordo com os dados divulgados nesta quinta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na comparação com o mesmo período de 2018, houve avanço de 0,5%.

A mediana das expectativas em pesquisa da Reuters era de queda de 0,2% do PIB no primeiro trimestre de 2019 em relação ao quarto e alta de 0,5% sobre um ano antes.

Neste trimestre, o PIB ficou no negativo em seus principais componentes em comparação ao último trimestre do ano passado. A indústria encolheu 0,7%, puxada pelo declínio do setor extrativo, após o desastre ambiental de Brumadinho (MG). A agropecuária recuou 0,5%, com a quebra de safra da soja.

Os serviços registraram uma leva alta de 0,2%, contidos pelo elevado desemprego. São mais de 13 milhões de desempregados.

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ESTUDANTES RETOMAM PROTESTOS, E MINISTRO DIZ QUE PROFESSORES COAGEM ALUNOS

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ESTUDANTES RETOMAM PROTESTOS, E MINISTRO DIZ QUE PROFESSORES COAGEM ALUNOS

Manifestantes protestam contra bloqueio na educação em frente à UFBA (Universidade Federal da Bahia), em Salvador – Imagem: Mauricia Da Matta/Agência O Dia/Estadão Conteúdo

Ana Carla Bermúdez – Do UOL, em São Paulo – Convocados por ao menos três entidades do movimento estudantil, alunos de todo o país retomam hoje as manifestações contra os congelamentos na educação, sob acusação do ministro da Educação, Abraham Weintraub, de que há “coação” por parte de professores pela participação nos atos.

“Estamos recebendo aqui no MEC (Ministério da Educação) cartas e mensagens de muitos pais de alunos citando explicitamente que alguns professores, funcionários públicos, estão coagindo os alunos e que serão punidos de alguma forma caso eles não participem das manifestações”. Abraham Weintraub, em vídeo ontem nas redes sociais.

A fala foi divulgada pelo ministro na noite de ontem, na véspera dos protestos, nas redes sociais.

“O MEC está fazendo um esforço muito grande para que o ambiente escolar não seja prejudicado por uma guerra ideológica que prejudica o aprendizado dos alunos”, disse o ministro, que pediu que alunos enviassem à pasta relatos dessas supostas coações.

Redes sociais e entidades estudantis

Convocados pela UNE (União Nacional dos Estudantes), pela Ubes (União Brasileira dos Estudantes Secundaristas) e pela ANPG (Associação Nacional de Pós-Graduandos), as manifestações se espalharam, a exemplo das que ocorreram há quatro dias em apoio ao governo de Jair Bolsonaro (PSL), pelas redes sociais.

Até a última noite, no Facebook, havia eventos com mais de 10 mil pessoas que se marcaram como “confirmadas” em ao menos quatro capitais: São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba e Porto Alegre.

O ato acontece quatro dias após uma manifestação de apoio a Bolsonaro e a pautas de interesse do governo, como a reforma da Previdência.

Apesar da proximidade com o evento bolsonarista do último domingo, as associações negam que o objetivo seja “medir força” e dizem que a pauta é a mesma de 15 de maio, quando estudantes foram às ruas de todos os Estados e do Distrito Federal.

“Objetivamente, o que a gente tem são pesquisas sendo paralisadas, é universidade sem condições de encerrar seu ano letivo”, diz Flávia Calé, presidente da ANPG.

‘Idiotas úteis’

Há duas semanas, ocorreu o primeiro grande protesto enfrentado pela gestão de Jair Bolsonaro, que chamou os manifestantes de “idiotas úteis”.

“Em vez de servir para que o governo pudesse reverter os cortes, nós fomos altamente desrespeitados pelo presidente da República”, diz Marianna Dias, presidente da UNE.

Na semana seguinte aos protestos, o governo federal atuou para evitar um segundo corte na educação, transferindo R$ 1,6 bilhão de uma reserva orçamentária para o MEC.

Marianna afirma que os protestos de hoje são contra a política educacional do governo e não representam uma tentativa de “rivalizar” com o ato promovido por apoiadores do presidente. “Não é pelo impeachment de Bolsonaro”, diz. “O nosso protesto já estava convocado”.

Para Flávia, os atos representam um esforço em construir uma aliança da sociedade em defesa da educação e da ciência para evitar um “colapso” do sistema educacional no país.

Cerca de R$ 5,8 bilhões do orçamento do MEC estão hoje contingenciados. A medida, segundo o governo federal, é necessária para o cumprimento da meta fiscal.

O impacto acontece nos chamados recursos discricionários (que cobrem gastos com obras, luz e água, mas não com salários) e se estende desde a educação infantil até a pós-graduação. Nas universidades federais, reitores dizem temer que o bloqueio faça com que as instituições fechem as portas no segundo semestre.

Com CUT, sem escolas particulares

Centrais sindicais como CUT (Central Única dos Trabalhadores), CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação) e entidades que representam professores de escolas públicas e particulares também convocaram os servidores a paralisar as atividades hoje. Mas, diferentemente da última manifestação, colégios particulares de São Paulo não vão aderir.

O DCE (Diretório Central dos Estudantes) da UnB (Universidade de Brasília), cuja atual gestão se define como liberal, também não anunciou adesão ao ato.

 

JUSTIÇA SUSPENDE VENDA DE MAIS UMA EMPRESA DA PETROBRAS. PRIVATIZAÇÕES ENTRAM NA PAUTA DO ST

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JUSTIÇA SUSPENDE VENDA DE MAIS UMA EMPRESA DA PETROBRAS. PRIVATIZAÇÕES ENTRAM NA PAUTA DO ST

Fachada da sede da Petrobras, no Rio de Janeiro Foto: Guito Moreto/6-11-2018 / Agência O Globo

Liminar de vara federal do Rio determina que estatal paralise o processo relacionado a duas produtoras de fertilizantes

Ramona Ordoñez – O GLOBO/RIO – A Petrobras sofreu mais uma derrota em seu programa de venda de ativos, que tem como objetivo arrecadar US$ 26,9 bilhões até 2023. A estatal informou na noite desta quarta-feira que foi intimada de uma decisão liminar da Justiça Federal do Rio de Janeiro que suspende o processo de venda de 100% de sua participação acionária em duas unidades produtoras de fertilizantes: a Araucária Nitrogenados S.A. (Ansa) e a Unidade de Fertilizantes Nitrogenados III (UFN-III).

A decisão foi tomada em resposta a uma ação popular, informou a Petrobras, que vem colecionando decisões desfavoráveis da Justiça em relação à venda de subsidiárias. A estatal informou que vai tomar as “medidas cabíveis em prol dos seus interesses e de seus investidores”.

Em comunicado, a companhia destacou que reforça a importância de seu programa de desinvestimentos como forma de reduzir seu nível de endividamento, em linha com o seu plano de negócios para o período 2019 a 2023.  A atual gestão da Petrobras tenta vender negócios para melhorar sua saúde financeira para concentrar investimentos na exploração e produção de petróleo, principalmente no pré-sal.

Nesta quinta-feira, o Supremo Tribunal Federal (STF) julga duas ações que definirão o andamento do programa de privatizações do governo Jair Bolsonaro e que têm o potencial de travar vendas de US$ 32,3 bilhões em ativos da Petrobras . A decisão poderá afetar o planos de vendas de ativos da companhia para além do programa de desinvestimentos, como oito refinarias, a subsidiária Gaspetro e cerca de 30% das ações da BR Distribuidora.

No primeiro caso, o plenário decidirá se mantém liminar concedida pelo ministro Ricardo Lewandowski em junho do ano passado determinando que a privatização de estatais só seja feita com autorização do Congresso. No segundo, a Corte julgará liminar concedida na segunda-feira pelo ministro Edson Fachin suspendendo a venda de 90% das ações da Transportadora Associada de Gás (TAG), subsidiária da Petrobras. O impacto potencial para a Petrobras considera o efeito sobre a venda do controle da TAG e de empresas como BR Distribuidora, Liquigas, Gaspetro e oito refinarias, com base nos valores de operações estimados no mercado.

OAB-RJ apoia estatal

A Comissão de Petróleo e Derivados da seção fluminense da Ordem dos Advogados do Brasil (CPD/OAB-RJ) divulgou nota nesta quarta-feira em que defende interpretação contrária à dos ministros Fachin e Lewandovski sobre a necessidade de licitação e aval do Congresso para a venda controle de subsidiárias da Petrobras.

Citando vários artigos da Constituição Federal, da Lei das Estatais e da Lei do Petróleo, a comissão da entidade alerta que a intervenção do Judiciário nos processos de venda de ativos da Petrobras pode causar prejuízos à estatal e à economia do Rio e do país.

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MARCO AURÉLIO DIZ QUE TOFFOLI NÃO TEM ‘PROCURAÇÃO’ DO STF PARA NEGOCIAR PACTO COM DEMAIS PODERES

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MARCO AURÉLIO DIZ QUE TOFFOLI NÃO TEM 'PROCURAÇÃO' DO STF PARA NEGOCIAR PACTO COM DEMAIS PODERES

O ministro do STF Marco Aurélio Mello Foto: Jorge William / Agência O Globo

Para o ministro, o pacto proposto por Bolsonaro não é viável do ponto de vista do Judiciário

Fernanda Krakovics  – O GLOBO/RIO — O ministro Marco Aurélio, do Supremo Tribunal Federal (STF), disse, na noite desta quarta-feira, que o presidente da Corte, Dias Toffoli, não tem “procuração” para representar o Judiciário na articulação de um pacto, com os chefes dos demais Poderes, para acelerar a aprovação de pautas de interesse do governo.

— Esse problema de comparecer, de manter uma interlocução, isso aí cada qual define quando está na presidência (do STF). É o estilo do ministro Toffoli. Temos, de início, que respeitar, nós do colegiado. Mas ele não compromete de forma alguma o Judiciário, mesmo porque ele não tem procuração para isso — afirmou Marco Aurélio.

A participação de Toffoli em reunião, nesta terça-feira, com o presidente Jair Bolsonaro e os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), foi considerada inadequada por especialistas. Isso porque, eventualmente, a Corte terá que se posicionar sobre a constitucionalidade de leis propostas por Legislativo e Executivo.

Para Marco Aurélio, o pacto proposto por Bolsonaro não é viável do ponto de vista do Judiciário:

— O pacto é viável na área administrativa, mas na área jurisdicional não existe, porque o Supremo é um colegiado. O presidente (Toffoli) é o coordenador apenas desse colegiado.

O ministro, que presidiu o STF de 2001 a 2003, disse ter uma visão “ortodoxa” sobre a atuação no cargo:

— Não passaria pela minha cabeça preconizar um pacto e muito menos ir ao encontro dos demais chefes de Poder, onde fosse, para debater esse pacto.

Bolsonaro recebeu o chefe dos demais Poderes dois dias depois dos atos de rua favoráveis a seu governo e com críticas ao Legislativo e ao Judiciário.

 

 

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ATOS PELA EDUCAÇÃO JÁ ESTÃO CONFIRMADOS EM MAIS DE 150 CIDADES

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ATOS PELA EDUCAÇÃO JÁ ESTÃO CONFIRMADOS EM MAIS DE 150 CIDADES

Brasil247 – Estudantes, professores e trabalhadores ligados à educação ocuparão as ruas do Brasil, nesta quinta-feira (30), contra corte de verbas nas universidades e institutos federais, pretendidos pelo governo Jair Bolsonaro; segundo a UNE e a CUT, já são cerca de 150 cidades com manifestações marcadas, seja por secundaristas, universitários, pós-graduandos, professores e trabalhadores.

Felipe Mascari, Rede Brasil Atual – Estudantes, professores e trabalhadores ligados à educação ocuparão as ruas do Brasil, nesta quinta-feira (30), contra corte de verbas nas universidades e institutos federais, pretendidos pelo governo Jair Bolsonaro. De acordo com um levantamento da União Nacional dos Estudantes (UNE) e da CUT, são cerca de 150 cidades com manifestações marcadas, seja por secundaristas, universitários, pós-graduandos, professores e trabalhadores.

Apesar da força apresentada no último dia 15, quando 200 cidades pararam contra Bolsonaro, os estudantes afirmam que a educação ainda está sob ataque. “Estive na Câmara dos Deputados em uma audiência pública, na última semana, para tentar argumentar com o ministro da Educação contra os cortes, mas ele se recusa a nos ouvir. Então será pelas ruas que ele vai ter que entender. No dia 15 levamos mais de 2 milhões de pessoas para as ruas, e o próximo dia 30 tem tudo para repetir esse público”, disse a presidenta da UNE, Marianna Dias.

As manifestações desta quinta-feira também colocam em pauta a” reforma” da Previdência e a greve geral, marcada pelas centrais sindicais, no dia 14 de junho. A CUT e entidades filiadas, como a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), a Federação Única dos Petroleiros (FUP) e Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal (Confetam), aderiram à mobilização.

Na capital paulista, o ato está marcado para o Largo da Batata, zona oeste, a partir das 17h. Já no Rio de Janeiro, o movimento estudantil se concentrará na Candelária, centro da cidade, a partir das 15h. Manifestações em defesa da educação também estão marcadas ao redor do mundo, como em Nova York (Estados Unidos), Genebra (Suíça), Lisboa (Portugal) e Dublin (Irlanda).

Confira aqui a lista completa da programação da UNE

A programação de todos atos nas capitais:

– Rio Branco: Praça da Revolução, centro, a partir das 11h
– Maceió: Praça do Centenário, bairro do Farol, a partir das 13h
– Macapá: Praça da Bandeira, no centro, a partir das 15h
– Manaus: Praça da Saudade, no centro, a partir das 15h
– Salvador: Praça do Campo Grande, próximo ao Teatro Castro Alves, a partir das 10h
– Fortaleza: Praça da Gentilândia, bairro Benfica, às 14h
– Brasília: Museu Nacional da República, a partir das 10h
– Vitória: Teatro da Universidade Federal do Espírito Santo, na Avenida Fernando Ferrari, às 16h30
– Goiânia: Praça Universitária, Setor Leste Universitário, a partir das 15h
– São Luís: Praça Deodoro, centro, a partir das 15h
– Cuiabá: Praça Alencastro, no Centro Norte, às 14h
– Campo Grande: Praça Ary Coelho, no centro, a partir das 15h
– Belo Horizonte: Praça Afonso Arinos, no centro , às 17h
– Belém: Praça da República, no bairro Campina, às 16h
– João Pessoa: Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), a partir das 15h
– Curitiba: Praça Santos Antrade, no centro, às 18h
– Recife: Rua Aurora, em Santo Amaro, a partir das 15h
– Teresina: Praça da Liberdade, no centro, às 8h
– Rio de Janeiro: Candelária, região central, a partir das 15h
– Natal: Praça Cívica, no bairro Petrópolis, às 15h
– Porto Alegre: Esquina Democrática, no centro histórico, às 18h
– Porto Velho: Universidade Federal de Rondônia (UNIR), no centro, às 16h
– Boa Vista: Centro Cívico, a partir das 16h
– Florianópolis: Praça XV de Novembro, no centro, a partir das 15h.
– São Paulo: Largo da Batata, em Pinheiros, a partir das 17h
– Aracaju: Praça General Valadão, região central, a partir das 15h
– Palmas: Universidade Federal do Tocantins (UFT), às 18h

BOLSONARO PROMETE R$ 40 A 80 MILHÕES A DEPUTADO QUE VOTAR EM FAVOR DA REFORMA DA PREVIDÊNCIA

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BOLSONARO PROMETE R$ 40 A 80 MILHÕES A DEPUTADO QUE VOTAR EM FAVOR DA REFORMA DA PREVIDÊNCIA

O Cafézinho – A oferta do governo Bolsonaro aos deputados é de R$ 10 milhões por semestre, até 2020, totalizando R$ 40 milhões até o final dos presentes mandatos.

Na Folha de hoje diz que “deputados e líderes ouvidos em condição de anonimato” revelaram que o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, iniciou ronda com líderes partidários com uma proposta de liberação de algumas dezenas de milhões de reais, fora da cota parlamentar, para cada deputado que votar em favor da reforma da Previdência.

A oferta do governo Bolsonaro aos deputados é de R$ 10 milhões por semestre, até 2020, totalizando R$ 40 milhões até o final dos presentes mandatos.

Esse dinheiro não está vinculado às verbas parlamentares a que estes tem o direito, de R$ 15,4 milhões por ano.

 

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O MENSALÃO DE BOLSONARO: R$ 10 MILHÕES POR SEMESTRE PARA CADA DEPUTADO QUE VOTAR A FAVOR DA REFORMA

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O MENSALÃO DE BOLSONARO: R$ 10 MILHÕES POR SEMESTRE PARA CADA DEPUTADO QUE VOTAR A FAVOR DA REFORMA

PLANTÃO BRASIL – Reportagem de Angela Boldrini e Ranier Bragon na Folha de S.Paulo informa que o governo Jair Bolsonaro fez uma nova proposta de direcionamento de verbas do Orçamento em troca de apoio à reforma da Previdência, afirmam deputados.

Segundo membros de partidos do centrão a oferta agora é de R$ 10 milhões extras por semestre, para cada deputado fiel, totalizando um acréscimo de R$ 40 milhões até 2020 na verba que os congressistas podem manejar no Orçamento.

De acordo com a publicação, segundo deputados e líderes ouvidos em condição de anonimato, nesta semana o ministro Onyx Lorenzoni (Casa Civil) iniciou uma ronda com líderes partidários para tentar selar acordo. A promessa de liberação de todo o dinheiro até 2020 visa atrair mais deputados, tendo em vista que esse é o ano das eleições municipais. O governo precisa de 308 dos 513 votos para a aprovação na Câmara da reforma da Previdência, prioridade legislativa de Bolsonaro em 2019. De acordo com documento obtido pela Folha, o repasse será feito direto do ministério de escolha dos parlamentares para o município, e o parlamentar apadrinhará a obra.

Congressistas confirmaram que a alocação dos recursos virá de remanejamento interno da pasta, com a atrelação política ao voto do parlamentar: ou seja, deputados que não votarem pela Previdência não poderão beneficiar as obras de seus municípios. O valor oferecido a líderes partidários que aportarem votos de seus deputados é de R$ 80 milhões, o dobro a ser apadrinhado por deputados das bancadas. As negociações ainda não foram feitas com todos os partidos, mas o governo afirma ter intenção de tratar do assunto com todos aqueles que não fazem parte da oposição e poderiam vir a integrar uma eventual base, completa a Folha.

 

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CAPITALIZAR A APOSENTADORIA É UM PROJETO FRACASSADO NO MUNDO, DIZ OIT.

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CAPITALIZAR A APOSENTADORIA É UM PROJETO FRACASSADO NO MUNDO, DIZ OIT.

Por Jornal GGN – 60% dos países que privatizaram a Previdência voltaram atrás anos depois. Aposentadorias de valor muito baixo e o falacioso alívio nas contas do governo são os principais pontos críticos

A OIT (Organização Internacional do Trabalho) divulgou um estudo sobre capitalização da Previdência Social que indica que o projeto fracassou na maioria dos países que tentaram. A reforma de Paulo Guedes, sob o governo Bolsonaro, cria abertura para que o Brasil migre paulatinamente do sistema de repartição para a privatização das aposentadorias, e tem gerado preocupação em especialistas.
Segundo a OIT, 60% dos países que adotaram a capitalização a partir da década de 1980 tiveram de reverter boa parte das mudanças. Os principais pontos críticos são: o valor irrisório pago a quem se aposenta – muito abaixo dos parâmetros estabelecidos pela comunidade internacional – e a falácia de que o governo economiza com o sistema de capitalização.

OIT analisou a capitalização em 30 países que modificaram seu sistema. Até o ano passado, 18 deles já haviam feito uma nova reforma na Previdência. O Chile, que serve de inspiração e referência para Guedes, é um dos casos mais emblemáticos. Lá, os aposentados após a capitalização têm vivido com cerca de R$ 600.

“A recomendação da OIT é de que o valor da aposentadoria seja de pelo menos 40% do salário-base de cada trabalhador após 30 anos de atividade. Diversos países que adotaram a capitalização, porém, tiveram queda nos valores das aposentadorias, que ficaram abaixo desse padrão”, apontou o UOL em reportagem divulgada no dia 28 de maio.

O estudo ainda destaca que nos países que optaram pela capitalização, “o alívio nas contas não veio, por causa dos custos da mudança. Os trabalhadores pararam de contribuir para sustentar as pensões de quem estava aposentado, já que mudaram para o sistema de contas individuais. Ou seja, o governo teve que bancar essas aposentadorias com outros recursos, aumentando abruptamente os gastos com a Previdência até que toda a população estivesse na capitalização.”

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PAPA FRANCISCO ENVIA CARTA A LULA: “NO FINAL, O BEM VENCERÁ O MAL, A VERDADE VENCERÁ A MENTIRA”

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PAPA FRANCISCO ENVIA CARTA A LULA: “NO FINAL, O BEM VENCERÁ O MAL, A VERDADE VENCERÁ A MENTIRA”

Revista Fórum – No texto, o Papa cita as “duras provas” que Lula viveu ultimamente: “Especialmente a perda de alguns entes queridos – sua esposa Marisa Letícia, seu irmão Genival Inácio e, mais recentemente, seu neto Arthur de somente 7 anos.

O Papa Francisco enviou uma carta ao ex-presidente Lula neste mês, em que ele pede para o petista não “desanimar e continuar confiando em Deus” diante das “duras provas” vividas ultimamente.

“Tendo presente as duras provas que o senhor viveu ultimamente, especialmente a perda de alguns entes queridos – sua esposa Marisa Letícia, seu irmão Genival Inácio e, mais recentemente, seu neto Arthur de somente 7 anos -, que lhe manifestar minha proximidade espiritual e lhe encorajar pedindo para não desanimar e continuar confiando em Deus”, diz o Papa.

No texto, provavelmente escrito durante o período da Páscoa, Francisco fala da ressurreição de Jesus Cristo e que o triunfo d’Ele “sobre a morte é a esperança da humanidade”.

“A sua Páscoa, sua passagem da morte à vida, é também a nossa páscoa: graças a Ele, podemos passar da escuridão para a Luz; das escravidões deste mundo para a liberdade da Terra prometida; do pecado que nos separa de Deus e dos irmãos para a amizade que nos une a Ele; da incredulidade e do desespero para a alegria serena e profunda de quem acredita que, no final, o bem vencerá o mal, a verdade vencerá a mentira e a Salvação vencerá a condenação”, diz o texto, que é uma resposta a carta de Lula enviada ao líder católico em 29 de março.

“É uma carta que carrega muitas mensagens, além daquelas de afeto”, disse a advogada Carol Proner à Mônica Bergamo, na edição desta quarta-feira (29) da Folha de S.Paulo. Amiga de Lula, a jurista faz parte de um grupo de estudos no Vaticano e teve acesso à correspondência.

Leia na íntegra.

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