MILITARES SE REVOLTAM COM BOLSONARO E OLAVO E CRITICAM ‘FAVELAGEM’

MILITARES SE REVOLTAM COM BOLSONARO E OLAVO E CRITICAM 'FAVELAGEM'

A crise militar está instalada em Brasília. Os militares já sabem que o autoproclamado filósofo Olavo de Carvalho é apenas o instrumento usado por Jair Bolsonaro usado para atacá-los e humilhá-los diariamente. Em grupos de whatsapp, segundo informa a jornalista Mônica Bergamo, eles usam o termo ‘favelagem’ para se referir à dupla e o maior motivo de indignação é a baixaria contra o general Villas-Bôas, que sofre de uma doença degenerativa

247 – Em sua coluna desta quarta-feira, a jornalista Mônica Bergamo revela a crise militar instalada em Brasília, diante das agressões da dupla Jair Bolsonaro e Olavo de Carvalho aos generais. “Os termos usados por Olavo de Carvalho, guru de Jair Bolsonaro, para se referir ao general Eduardo Villas Bôas, na terça (7), no Twitter, fizeram a temperatura entre os militares subir novamente. O guru afirmou que Villas Bôas, que o criticara um dia antes, era ‘um doente preso a uma cadeira de rodas’. Mesmo depois disso, foi elogiado publicamente pelo presidente Jair Bolsonaro e por um dos filhos dele, Eduardo”, diz a jornalista.

“O texto foi considerado ainda mais ofensivo, em alguns círculos militares do Palácio do Planalto, do que os ataques de Carvalho ao general Santos Cruz, da secretaria de governo —a quem o guru chamou de ‘merda’ e ‘bosta’. No gabinete da vice-presidência, ocupada pelo general Hamilton Mourão, a ordem era nada comentar para não elevar a crise a níveis imprevisíveis, dado o inconformismo dos militares com o apoio de Bolsonaro ao guru. No segundo escalão militar, que lota os gabinetes de ministros de Bolsonaro, a indignação era a mesma. Em mensagens de WhatsApp, coronéis se referiam às atitudes de Olavo de Carvalho, apoiado por Bolsonaro, como ‘favelagem'”.

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LÍDER DA BANCADA DA BALA FALA EM IMPEACHMENT DE BOLSONARO: “LUTA GRANDE PARA A DIREITA ASSUMIR O PODER E VER ESFACELANDO NOSSA IMAGEM”

LÍDER DA BANCADA DA BALA FALA EM IMPEACHMENT DE BOLSONARO: “LUTA GRANDE PARA A DIREITA ASSUMIR O PODER E VER ESFACELANDO NOSSA IMAGEM”

Augusto Rosa (PR/SP), Bolsonaro e Mourão (Montagem)

REVISTA FÓRUM – “O bombeiro fala que o ambiente está gasado, falta só a faísca para explodir. Ambiente gasado tem insatisfação política e insatisfação popular. A insatisfação política já está instalada, a olhos vistos. E se você juntar com a insatisfação popular, só falta uma faísca”, diz Augusto Rosa (PR/SP) sobre Bolsonaro

Em entrevista a Raphael Di Cunto e Marcelo Ribeiro, na edição desta segunda-feira (6) do Valor Econômico, o deputado capitão Augusto Rosa (PR/SP), presidente da Frente Parlamentar da Segurança Pública – a bancada da bala, como é conhecida – disse que a relação ruim com o Congresso faz com que haja risco real de impeachment de Jair Bolsonaro (PSL/SP).

“É triste uma luta tão grande para a direita assumir o poder e ver esfacelando a nossa imagem”, disse Rosa, que lidera a segunda maior bancada do Congresso e uma das principais bases de sustentação do governo.

“Não é opinião pessoal, é o sentimento geral da Casa. Estou com o Bolsonaro até o fim. Se tiver impeachment, eu voto contra, subo, defendo, brigo, uso meu super trunfo. Se afundar o barco, afundo junto. Mas vocês estão ouvindo alguma coisa diferente do que estou falando?”, afirmou.

O parlamentar, que renunciou ao cargo de vice-líder do governo no Congresso, diz que vê com Bolsonaro a repetição do filme que tirou do poder a ex-presidenta Dilma Rousseff (PT), tirada do poder por um golpe parlamentar.

Policial militar da reserva, o deputado paulista diz que o vice-presidente, general Hamilton Mourão (PRTB) – “muito elogiado na Câmara” – tem conversado longamente com os parlamentares e se interessou bastante por um perfil dos 513 deputados elaborado por ele na forma de um jogo de cartas para influenciar nas votações.

“O bombeiro fala que o ambiente está gasado, falta só a faísca para explodir. Ambiente gasado tem insatisfação política e insatisfação popular. A insatisfação política já está instalada, a olhos vistos. E se você juntar com a insatisfação popular, só falta uma faísca”, diz, ressaltando que, caso isso aconteça, “o Mourão assume sim”.

Leia a entrevista na íntegra

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DEPUTADOS BOLSONARISTAS DEVEM JUNTOS R$ 320 MILHÕES À PREVIDÊNCIA; ELES QUEREM URGÊNCIA NA REFORMA

DEPUTADOS BOLSONARISTAS DEVEM JUNTOS R$ 320 MILHÕES À PREVIDÊNCIA; ELES QUEREM URGÊNCIA NA REFORMA

Muitos de nossos patrióticos congressistas são empresários. Nada menos que 47 deles devem R$ 320 milhões ao INSS.

São quarenta e quatro deputados e três senadores proprietários ou sócios de empresas que têm dívidas previdenciárias com a União.

Lá estão nomes certeiros como Fernando Collor ou Celso Russomanno. Mas também políticos que ficaram mais conhecidos recentemente na atual cruzada anticorrupção e que hoje em dia povoam as telas de TV pregando a necessidade inadiável, inapelável, urgentíssima da reforma da Previdência.

Pastor Marco Feliciano (R$ 26.643,00), Bia Kicis (R$ 1.115,00), Joice Hasselmann… Pois é, Joice está pendente em R$ 5.412,00. Aliás, só do partido de Bolsonaro, o PSL, são cinco deputados. Somente a turma defensora da moral e do bom costume de fazer arminha com os dedos deve R$ 232.777,00 no total.

O papa do PSL, deputado estadual Luciano Bivar, que fundou e preside o partido até hoje, tem uma dívida de estratosféricos R$ 137.188,00.

Com um pendura desses, não é de se estranhar que Bivar tenha considerado as denúncias do laranjal do PSL como “tão pequenas que não merecem nem comentário”.

Luciano Bivar é milionário, tem um patrimônio declarado à Justiça Eleitoral de R$ 14,7 milhões. Há alguns anos concorreu à presidência da república e prometeu que, se eleito, ninguém mais precisaria declarar Imposto de Renda.

Seis vezes presidente do Sport Club Recife, como deputado tem uma atuação muito similar à de Jair Bolsonaro em sua irrelevância. Jamais teve um projeto de sua autoria transformado em lei.

Os dados foram obtidos junto à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional e todos os políticos do PSL têm suas dívidas classificadas como “irregular”, ou seja, estão em processo de cobrança ou recurso jurídico. Empresas nessa categoria não podem tirar Certidão Negativa de Débitos, o que as impede de participar de licitações e de pegar empréstimos em bancos públicos, por exemplo, mas há outras restrições.

As explicações não surpreendem mais ninguém. Permanecem mirabolantes exercícios de pega-trouxa: “O meu filho tinha um funcionário que fez um registro retroativo na empresa que administrava que gerou esse débito e o contador estava aguardando uma anistia ou mesmo um desconto proposto pelo governo Temer o que não saiu”, declarou o deputado Luiz Ovando (PSL-MS). Ele deve R$ 15.119,00 e afirmou estar “em negociação com a receita para parcelamento do débito”.

Essa resposta do deputado confirma o que já se sabe há muito tempo. Grandes devedores deixam de pagar de maneira consciente no aguardo de uma anistia vinda de governo amigo.

Já publicado aqui no DCM, a entrevista ocorrida na Rádio Guaíba com a presença de um ex-ministro da Previdência, o direitista (!!) Jair Soares, e de Paulo Paim (esquerdista) revelou que o déficit da Previdência é uma fraude. Ninguém que conheça um pouco o assunto e tenha um mínimo de sinceridade ao abordar o tema deixa de reconhecer.

A reforma da Previdência é algo que todos parecem querer desde que não mexam com a sua. Os militares não querem, a Marinha não quer, nem o Exército, nem magistrados, ninguém.

Então enquanto o pobre povo cai na lorota de que a reforma é necessária pras coisas andarem para a frente e aceita passivamente que os números e cálculos que comprovem isso sejam mantidos em sigilo, será ele o único a pagar o pato, como sempre.

Os grandes devedores, como os bolsonaristas cínicos, perpetuarão seus bons costumes impunemente e com aposentadoria integral.

 

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GÁS DE COZINHA AUMENTA NOVAMENTE

GÁS DE COZINHA AUMENTA NOVAMENTE

Taí o “cucaracha” administrando os Boçalxinhas …

A Petrobras anunciou um aumento médio de R$ 0,0577 por litro no preço do diesel em suas refinarias a partir deste sábado (4), para R$ 2,3047 por litro, em média, enquanto as cotações da gasolina foram mantidas inalteradas, segundo informações divulgadas hoje no site da companhia.

O reajuste, de 2,57%, é o primeiro praticado pela petroleira para o diesel desde 18 de abril, quando os preços subiram 4,8%.

Petrobras leva em consideração em sua política de preços o chamado Preço Paridade Internacional (PPI), influenciado por fatores como câmbio e o preço do barril de petróleo no mercado internacional. A companhia utiliza ainda mecanismos de proteção através de derivativos financeiros para reduzir a frequência dos reajustes.

Gás de cozinha sobe 3,4%

A Petrobras também anunciou um aumento médio de 3,4% no preço do GLP (gás liquefeito de petróleo) de uso residencial, o gás de cozinha, para R$ 26,20 por botijão de 13 quilos, na média nacional. O reajuste entra em vigor a partir de domingo (5).

O último reajuste do gás de cozinha foi em fevereiro, quando os preços subiram cerca de 1%.

A companhia disse que os ajustes no preço do GLP-P13 acontecem trimestralmente para suavizar impactos da volatilidade no mercado externo sobre os valores domésticos.

Segundo a Petrobras, o mecanismo de reajuste concilia, de um lado, a necessidade de praticar preços para o GLP referenciados no mercado internacional e, de outro, resolução do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) que reconhece “como de interesse para a política energética nacional” a comercialização do produto.

MINISTRO DA EDUCAÇÃO, WEINTRAUB CONFUNDE KAFTA COM KAFKA

MINISTRO DA EDUCAÇÃO, WEINTRAUB CONFUNDE KAFTA COM KAFKA

Em exposição no Senado, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, disse ter sido alvo de um processo “inquisitório”, assim como no “livro de Kafta”, se referindo ao escritor Franz Kafka, um dos escritores mais influentes do século XX e autor de “O Processo”, entre outras obras; o discurso já virou piada nas redes sociais; assista

247 – O ministro da Educação, Abraham Weintraub, virou piada nas redes sociais nesta terça-feira 7 após ter confundido “kafta”, o prato árabe com carne que vem servido em um espeto, com o escritor nascido na República Tcheca Franz Kafka, um dos mais influentes do século XX e autor de vários livros, como A Metamorfose, O Processo e O Castelo.

“Eu sofri um processo – tá documentado, tá escrito – inquisitorial. Foi um processo administrativo interno, mas fui inocentado, foi arquivado. Mas durante um ano e oito meses eu fui investigado, processado e julgado. E está escrito: ‘inquisitorial e sigiloso’. Que eu saiba só a Gestapo fazia isso. Ou no livro do Kafta ou a Gestapo”, disse Weintraub aos senadores.

A fala foi feita durante sua participação em uma audiência pública na Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) do Senado Federal, onde ele foi apresentar prioridades da pasta. Antes ele havia dito que seu currículo está “bem acima da média dos últimos 15 ministros” que passaram pela pasta. “Eu poderia ter entrado na USP aos 14 anos”, declarou.

Assista ao vídeo em que ele faz a citação e repercussões de internautas no Twitter:

DIRETORA DEMITIDA DA APEX SAI ATIRANDO: CORRUPÇÃO NO GOVERNO BOLSONARO

DIRETORA DEMITIDA DA APEX SAI ATIRANDO: CORRUPÇÃO NO GOVERNO BOLSONARO

Logo após ser demitida, a ex-diretora de Negócios da Agência de Promoção à Exportação (Apex), Letícia Catelani, postou em seu Twitter que está pagando o preço por combater a corrupção no governo Bolsonaro; “Sofri pressão de dentro do governo pela manutenção de contratos espúrios”, escreveu ela, que foi derrubada pelos militares

247 com Carta Capital – Um dos assuntos mais comentados na redes sociais nesta terça-feira 7 é a demissão da diretora de Negócios da Agência de Promoção à Exportação (Apex), Letícia Catelani. A ex-integrante da pasta foi demitida assim que o novo presidente da agência, o contra-almirante Sergio Ricardo Segovia Barbosa, assumiu o cargo.

Letícia foi uma indicação de Ernesto Araújo, que representa a ala olavista do governo e sua demissão é resultado da verdadeira querra que convulsiona o governo (militares x olavistas). Assim que foi demitida, a ex-diretora postou em seu Twitter que está pagando o preço por combater a corrupção. “Sofri pressão de dentro do governo pela manutenção de contratos espúrios”, afirmou.

Combati incansavelmente a corrupção e fechei as torneiras que a alimentavam. Estou pagando o preço. Sofri pressão de dentro do governo pela manutenção de contratos espúrios, além de ameaças e difamações. Não me intimidei! Gratidão pelo apoio e o movimento #somostodosleticia 🙏🏻

A postagem da ex-diretora joga sobre os ombros dos militares a acusação de cumplicidade com a corrupção – para dizer o mínimo. O novo presidente da agência também destituiu do cargo o diretor Márcio Coimbra, outro indicado pelo chanceler Ernesto Araújo. A Apex acabou se tornando um cenário da disputa ideológica do governo de Jair Bolsonaro. Segóvia, que assumiu o cargo na segunda-feira 6 é o terceiro presidente da agência desde janeiro.

Letícia era tratada dentro da Apex como uma pessoa “indemissível” por ter trabalhado na campanha do presidente. Foi ela quem providenciou um avião para levar o cirurgião Antonio Luiz Macedo a Juiz de Fora após Bolsonaro sofrer uma facada, durante a campanha eleitoral.

https://twitter.com/LeticiaCatel/status/1125727352804323328

 

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GLEISI: MILITARES FORAM RESPEITADOS POR 8 ANOS COM LULA E ENXOVALHADOS POR BOLSONARO

GLEISI: MILITARES FORAM RESPEITADOS POR 8 ANOS COM LULA E ENXOVALHADOS POR BOLSONARO

A deputada federal e presidente do PT, Gleisi Hoffman, criticou a a forma que os militares são humilhados no governo Bolsonaro; nos últimos meses, a ala Olavista, a qual o clã Bolsonaro é fiel, vem promovendo intensos ataques e ofensas aos militares que ocupam cargos no primeiro escalão do governo; “Feio conflito entre “olavistas” e militares”, disse

247 – A deputada federal e presidente do PT, Gleisi Hoffman, usou sua conta no Twitter para criticar a a forma que os militares são humilhados no governo Bolsonaro. Nos últimos meses, a ala Olavista, a qual o clã Bolsonaro é fiel, vem promovendo intensos ataques e ofensas aos militares que ocupam cargos no primeiro escalão do governo.

SE BOLSONARO FRACASSAR, FORÇAS ARMADAS VÃO PAGAR A CONTA, DIZ VILLAS BÔAS

SE BOLSONARO FRACASSAR, FORÇAS ARMADAS VÃO PAGAR A CONTA, DIZ VILLAS BÔAS

O ex-comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas, que reagiu aos ataques aos militares, de Olavo de Carvalho, guru do presidente da República chamando-o de “Trotsky de direita” diz que esses ataques “passaram do ponto” e critica a postura de Carvalho de se arvorar a tutelar o país; para ele, se o governo Bolsonaro não der certo, uma parte da conta será debitada aos militares.

Brasil247 – O ex-comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas, que reagiu aos ataques aos militares, de Olavo de Carvalho, guru do presidente da República chamando-o de “Trotsky de direita” diz que esses ataques “passaram do ponto” e critica a postura de Carvalho de se arvorar a tutelar o país. Para ele, se o governo Bolsonaro não der certo, uma parte da conta será debitada aos militares.

Em entrevista à jornalista Tânia Monteiro, de O Estado de S. Paulo, o general, considerado um dos nomes de maior influência e autoridade das Forças Armadas, foi o porta-voz da corporação na resposta aos ataques do guru de Bolsonaro ao ministro-chefe da Secretaria de Governo, general santos Cruz e aos militares em geral. Olavo de Carvalho eo seus acólitos de ultradireita no governo, incluindo os filhos de Bolsonaro, têm atacado sistematicamente militares de alta patente com cargos no governo, inclusive o general da reserva e vice-presidente da República, Hamilton Mourão.

Villas Bôas hoje também está na reserva e ocupa um cargo de assessoria especial no Gabinete de Segurança Institucional (GSI), cujo titular é o general Augusto Heleno.

Ele defende a presença de militares no governo, afirmando que “Bolsonaro entendeu que trazer militares para trabalhar em setores do governo seria uma cooperação importante para o restabelecimento da capacidade de gestão e a busca de combate à corrupção. Isso não significa que as Forças Armadas estão participando do governo, mas trazendo consigo seus valores”.

O general Villas Bôas insiste em que Olavo de Carvalho “passou do ponto”, “já vem passando do ponto há muito tempo, agindo com total desrespeito aos militares e às Forças Armadas”.

Comenta sobre o baixo nível dos comentários e a grosseria de Carvalho: “É impressionante que ele, como um homem que se pretende culto e inteligente, desconhece normas elementares de educação. É também muito grave a maneira como ele se refere com impropérios a oficiais da estatura dos generais Mourão (vice-presidente da República), Santos Cruz (ministro da Secretaria de Governo) e Heleno (ministro) e aos militares em geral.

Villas Bôas vai fundo ao se referir à personalidade e às intenções do guru de Bolsonaro : “Às vezes, ele me dá a impressão de ser uma pessoa doente, que se arvora com mandato para querer tutelar o País”.

Ressalvando que considera a posição de Bolsonaro como de “respeito, admiração e apoio às Forças Armadas”, o general critica o guru Olavo de Carvalho e seus seguidores, incluindo os filhos do presidente. Considera os ataques às Forças Armadas um “resultado de uma certa influência do sr. Olavo num grupo importante de apoiadores de Bolsonaro”.

Villas Bôas considera “uma inverdade que beira o ridículo” a tese dos olavistas de que os militares querem assumir o poder em dois anos, com o vice Hamilton Mourão e nega que o general Santos Cruz vá sair do governo o governo.

Ao final da entrevista, o general Villas Bôas faz uma constatação que já preocupa as Forças Armadas, o mundopolítico e parte da população: “Embora o que estejamos vivendo não represente as Forças Armadas no governo, mas pela importante presença dos militares em cargos de chefia, certamente uma parte da conta [se o governo não der certo] será debitada aos militares.

Leia a íntegra. 

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JOSÉ PADILHA DISPARA NOVAS CRITICAS A MORO: VIROU MOEDA DE TROCA

JOSÉ PADILHA DISPARA NOVAS CRITICAS A MORO: VIROU MOEDA DE TROCA

O diretor José Padilha, que anteriormente era fã do juiz Sérgio Moro e da Operação Lava Jato, voltou a criticar o ministro e disse que ele se tornou uma “moeda de troca” no governo Bolsonaro; “Moro saiu de herói nacional para salame fatiado e entregue para o centrão para aprovar a reforma da previdência”, disparou.

Brasil247 – O diretor José Padilha, que anteriormente era fã do juiz Sérgio Moro e da Operação Lava Jato, voltou a criticar o ministro e disse que ele se tornou uma “moeda de troca” no governo Bolsonaro.

Segundo informa o Portal UOL, durante evento para promover a nova temporada de “O Mecanismo”, série da Netflix inspirada na Operação Lava Jato, o cineasta afirmou que o ministro, que era o juiz responsável pelas investigações, acabou sendo usado pelo governo.

O diretor de Tropa de Elite criticou: “O Bolsonaro não tem maioria no congresso e está negociando para aprovar as reformas”, disse Padilha. “E ele está usando o Moro como moeda de troca. Moro saiu de herói nacional para salame fatiado e entregue para o centrão para provar a reforma da previdência. É assim que vejo o futuro da Lava Jato”.

Questionado sobre o retrato que a série faz de Moro, personificado no personagem Paulo Rigo, Padilha evocou uma comparação com o goleiro Bruno, e disse que a ficção segue uma linha do tempo semelhante à da vida real.

“Quando o Bruno agarrava os pênaltis, eu não podia criticá-lo pelo homicídio que não aconteceu antes. A mesma coisa vale pro Moro. Eu estou contando as coisas que ele fez no começo da Lava Jato. Na primeira temporada a gente não cobre o vazamento da conversa do Lula com a Dilma, porque não tinha acontecido ainda, mas colocamos isso na segunda temporada”.

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PETIÇÃO CONTRA CORTES NA EDUCAÇÃO JÁ TEM MAIS DE 1,1 MILHÃO DE ASSINATURAS

PETIÇÃO CONTRA CORTES NA EDUCAÇÃO JÁ TEM MAIS DE 1,1 MILHÃO DE ASSINATURAS

Um abaixo-assinado contra o corte de 30% anunciado por Jair Bolsonaro e pelo ministro da Educação, Abraham Weintraub, na área de educação pública já contabiliza mais de 1,1 milhão de assinaturas; documento, intitulado “Em Defesa das Universidades Públicas Brasileiras”, alerta para o desmonte do ensino público por parte do governo Bolsonaro e deverá ser apresentado à Comissão de Educação da Câmara dos Deputados no próximo dia 15, data que marca o Dia Nacional de Luta pela Educação

Brasil247 – Um abaixo-assinado contra o corte de 30% anunciado por Jair Bolsonaro e pelo ministro da Educação, Abraham Weintraub, na área de educação pública já contabiliza mais de 1,1 milhão de assinaturas. O documento, intitulado “Em Defesa das Universidades Públicas Brasileiras”, alerta para o desmonte do ensino público por parte do governo Bolsonaro e destaca a importância das universidades ao afirmar que elas “são responsáveis pela quase totalidade, por mais de 90% de toda a pesquisa científica que se faz no país em todas as áreas: da filosofia à medicina, das artes às engenharias”. O documento deverá ser apresentado à Comissão de Educação da Câmara dos Deputados no próximo dia 15, quando Weintraub será recebido na Câmara. “O Dia 15 de maio é, também, o Dia Nacional de Luta pela Educação”, ressalta o abaixo-assinado.

No texto, os organizadores destacam que “as Universidades Federais estão sob forte ataque do governo” e que “desde o início, e mesmo durante a campanha, o governo Bolsonaro tem demonstrado uma forte visão anti-intelectualista, contrária à ciência e à cultura, à democracia. Eleger a Universidade como grande inimiga não é, portanto, algo inesperado”.

Nesta linha, estudantes, professores e integrantes de movimentos sociais realizaram um protesto nesta segunda-feira (6), em Salvador (leia no Brasil 247) contra o bloqueio de R$ 37,3 milhões em verbas da Universidade Federal da Bahia (UFBA), anunciado na semana passada pelo MEC. No Rio de Janeiro, alunos, pais e professores de colégios federais do Rio realizam uma manifestação em frente ao Colégio Militar do Rio no momento em que o presidente Jair Bolsonaro participava de uma solenidade de comemoração pelos 130 anos da instituição (leia no Brasil 247). Os cortes feitos pelo MEC, abrem espaço para a privatização de instituições de ensino superior.

O documento observa, ainda, que os cortes, incialmente restritos a três universidades, foram anunciados com base em fake news. “O governo se utilizou de dois argumentos falsos, mentirosos. O primeiro, que nossas Universidades possuem um rendimento insatisfatório, o que é desmentido por vários instrumentos de avaliação de desempenho, inclusive do próprio governo. O segundo, que elas são espaço de balbúrdia, ou seja, eles querem impor o seu código moral, quando não foram eleitos para isso. Ora, quem verdadeiramente frequenta as universidades sabe que elas são lugares de estudo, pesquisa, trabalho”, destaca o documento.

“Há evidentemente espaço para a crítica social e mesmo para a irreverência, dimensões importantes da vida democrática. Porque os cortes, se restrito à três Universidades, caracterizariam perseguição e portanto improbidade administrativa, o governo recuou atirando e universalizou a medida, estendendo-a a todas as Universidades Federais, bem como aos Institutos Federais”, analisa a petição.

Confira a petição. 

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