NO INÍCIO DA MANHÃ, 12 ESTADOS E DF JÁ REGISTRAVAM MANIFESTAÇÕES

NO INÍCIO DA MANHÃ, 12 ESTADOS E DF JÁ REGISTRAVAM MANIFESTAÇÕES

Até 9h30 desta quarta, registravam-se manifestações em nada menos que 13 estados e no DF contra as agressões do governo Bolsonaro à educação no país. Estudantes, pais, professores, funcionários e outra pessoas saem às ruas em todo o país, em mobilização que deve ter seu ponto culimante nesta tarde.

247 – Até 9h30 desta quarta, registravam-se manifestações em nada menos que 13 estados e no DF contra as agressões do governo Bolsonaro à educação no país. Estudantes, pais, professores, funcionários e outra pessoas saem às ruas em todo o país, em mobilização que deve ter seu ponto culimante nesta tarde

Em São Paulo, estudantes e professores da Universidade de São Paulo (USP) fecharam uma das entradas da instituição, na Zona Oeste da cidade. Em Campinas, no interior do estado, cerca de 30 manifestantes bloquearam a avenida que dá acesso aos câmpus da Unicamp e da PUC-Campinas. Atos também ocorrem na cidade de Sorocaba, onde ao menos uma escola e uma faculdade ficaram sem aula. Em Santos, no litoral, petroleiros também se juntaram ao movimento, que também incluiu a defesa das refinarias e o protesto contra a privatização e a reforma da Previdência.

No Rio, universidades e escolas suspenderam as atividades nesta quarta-feira (15). A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a Universidade Estadual da Zona Oeste (Uezo) e a Universidade Estadual do Rio de Janeiro estão entre as instituições de ensino superior que confirmaram paralisação.

Minas Gerais também tem manifestações. Em Belo Horizonte, estudantes do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (Cefet) começaram a se concentrar às 7h e carregavam faixas com dizeres como “Luto pela educação” e “A aula hoje é na rua”.

Na Bahia, assim como em Sorocaba (SP), escolas públicas e particulares de Salvador suspenderam as aulas em função dos protestos.

 

DILMA DIZ QUE BOLSONARO TORNOU O BRASIL SUBMISSO AOS EUA

DILMA DIZ QUE BOLSONARO TORNOU O BRASIL SUBMISSO AOS EUA

“Com a ascensão do grupo que apoia Bolsonaro e dele mesmo ao governo do Brasil, você vê um alinhamento submisso em algumas características, até mesmo desprezo para o status de soberania do país”, disse a ex-presidente Dilma Rousseff, que foi deposta pelo golpe de 2016. No entanto, ela não vê risco de guerra contra a Venezuela. “Não acredito que as Forças Armadas brasileiras cometam um erro e uma aventura daquelas”, afirmou

Sputnik – O presidente Jair Bolsonaro (PSL) gerou um vínculo de submissão aos EUA que deprecia a soberania do Brasil, declarou a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) em entrevista exclusiva à Sputnik.

“Com a ascensão do grupo que apoia Bolsonaro e dele mesmo ao governo do Brasil, você vê um alinhamento submisso em algumas características, até mesmo desprezo para o status de soberania do país”, afirmou a ex-mandatária.

Dilma reconheceu que “é difícil dizer, mas é verdade: que um chefe de Estado ou alguém de alto escalão se submeta para a bandeira americana é algo que nunca tinha sido visto no Brasil, nem mesmo em momentos de maior alinhamento”.

Sobre a Venezuela, a ex-presidente avaliou que não acredita que as Forças Armadas de seu país cometam o erro de participar de uma intervenção estrangeira no país caribenho.

“Não acredito que as Forças Armadas brasileiras cometam um erro e uma aventura daquelas”, respondeu Dilma sobre a possibilidade de que o atual governo se curvará a uma opção militar para resolver a crise venezuelana.

A ex-presidente brasileira ressaltou não ver sentido nas políticas que alguns países aplicam com foco nas sanções econômicas contra outras nações, prática recorrente dos EUA contra os seus adversários.

“A política de sanções parece absurda para mim”, ponderou Rousseff em uma pergunta sobre as penalidades impostas a países como Cuba ou Rússia.

A ex-mandatária acrescentou que “elas não são eficazes, além de serem injustas, desumanas e não civilizadas, e os bloqueios são um exemplo disso”.

Outro tema abordado pela petista, que foi alvo de um processo controverso de impeachment em 2016, foi a promessa de Bolsonaro de transferir a embaixada brasileira de Tel Aviv para Jerusalém.

De acordo com Dilma, a simples ideia complicou a relação econômica do Brasil com as demais nações do Oriente Médio.

“Ao propor a realocação da embaixada para Jerusalém, a relação econômica e comercial do Brasil com os países do Oriente Médio foi extremamente complicada”, destacou.

BRICS e Argentina

Na mesma entrevista à Sputnik, Dilma declarou que a falta de importância que o atual governo brasileiro dá ao grupo BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) é uma séria consequência da política externa de Bolsonaro.

“Uma das questões mais importantes da nossa gestão foi a construção dos BRICS. Uma das consequências mais graves do governo Bolsonaro é não perceber que este grupo tinha um sentido crucial para o desenvolvimento do Brasil, para a melhoria das condições sociais e de vida, mas sobretudo porque foi o reconhecimento de que são os países mais populosos do mundo”, afirmou.

Em meio ao presente incerto e pessimista, a petista demonstra maior animação quando o tema é a possibilidade de um retorno da ex-presidente Cristina Fernández de Kirchner ao comando da Argentina, que terá eleições no segundo semestre.

Para Dilma, um triunfo de Cristina sobre o atual presidente Mauricio Macri poderia ser vista no Brasil como “uma luz no meio do túnel”.

“Uma vitória de Cristina Kirchner na Argentina para nós aqui no Brasil seria uma luz no meio do túnel, e não no final, no meio, porque o fim para nós tem que ser o retorno de um governo popular para o Brasil, mas a metade do túnel é importante, e a Argentina para nós será, sem dúvida, uma luz no meio do túnel”, concluiu.

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PROFESSORES E ESTUDANTES PARAM E PREPARAM GREVE GERAL CONTRA BOLSONARO

PROFESSORES E ESTUDANTES PARAM E PREPARAM GREVE GERAL CONTRA BOLSONARO

Brasil247 – Em praticamente todo o País, professores, estudantes e servidores da educação cruzam os braços em protestos contra o projeto de desmonte da educação pública conduzido por Jair Bolsonaro e Abraham Weintraub; corte de 30%, que será questionado no Congresso, visa asfixiar financeiramente as instituições públicas e abrir espaço para a privatização total do ensino. “Vai ser uma grande arrancada para construirmos a maior greve geral da história desse país e derrotar a proposta de reforma da Previdência do governo”, afirma Douglas Izzo, presidente da CUT-SP

Por Brasil de Fato – O dia 15 de maio de 2019 deixará uma marca na história dos setores da educação no país. Essa é a avaliação de Douglas Izzo, presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT-SP), sobre a greve geral da educação que acontece nesta quarta-feira (15).

A paralisação ocorre em repúdio ao corte de 30% no orçamento discricionário de 2019 para todas as universidades e institutos federais, anunciado pelo Ministério da Educação (MEC) há alguns dias. Segundo Izzo, o grande ato será um “esquenta” para a paralisação geral de todas as categorias convocada para 14 de junho. “Vai ser uma grande arrancada para construirmos a maior greve geral da história desse país e derrotar a proposta de reforma da Previdência do governo”, afirma.

Ele acrescenta que as mobilizações evidenciam a crítica às políticas de Bolsonaro e de sua equipe ministerial. “Uma greve geral no primeiro semestre, ainda nem completando 6 meses de governo, significa que esse governo está caminhando para o lado errado”, considera.

“Significa que a política do governo é uma política equivocada. A democracia é o governo do povo para o povo. Infelizmente, esse governo foi eleito pelo povo mais está fazendo política para atender a parte mais rica da sociedade. A parte da sociedade que detém o poder econômico. A maioria dos brasileiros já percebeu que essas políticas atacam o conjunto da população brasileira, seja nos seus direitos, seja lá na educação, seja nas política públicas”, explicou o dirigente em entrevista para o Brasil de Fato.

Confira entrevista na íntegra:

Brasil de Fato – Frente aos cortes nas universidades e institutos federais, qual a importância e expectativa para a mobilização deste 15 de maio?

Douglas Izzo – A expectativa é de uma grande paralisação envolvendo trabalhadores em educação do ensino básico, das universidades, envolvendo também estudantes do ensino básico, da universidades paulista e das universidades federais. Teremos um grande ato.

O dia 15 é um dia que foi definido pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) como um dia de jornada de luta, um esquenta para a greve geral contra a reforma da Previdência. As manifestações do dia 15 que vão acontecer nos 27 estados brasileiros incorporam o combate aos cortes que o governo Bolsonaro está impondo para o conjunto da educação, desde a educação básica ao ensino superior.

Então, nós temos dois eixos de luta: contra a reforma da Previdência e também contra os cortes impostos pelo governo federal, que vão trazer prejuízos enormes para a educação brasileira. Aos estudantes, aos professores e ao país. Vai ser um momento importante de luta daqueles que defendem a educação pública de qualidade.

É importante frisar que até bem pouco tempo quando nós fizemos a Conferência Nacional da Educação, a luta do conjunto da sociedade brasileira e de educadores, era pelo aumento de 10% do PIB aplicado em educação. Infelizmente, com a eleição desse presidente alinhado com os interesses norte-americanos imperialistas na América do Sul, com a eleição de presidente que faz um governo para os andares de cima, nós estamos nos entendendo de ataques que tentam retirar direitos dos trabalhadores, que querem acabar com a universidade pública, que querem acabar com a educação brasileira.

Ataques que querem acabar com a Previdência Social e que tem apresentado para o conjunto da sociedade políticas, que no nosso entendimento, são atrasadas. Como por exemplo, a política apresentada pelo Moro que significa liberar a polícia para assassinar os nossos jovens nas periferias das grandes cidades.

A perspectiva, então, é agitar a organização da greve geral de junho?

Sim. Nós tivemos um grande 1º de maio, que já foi uma alavanca para a greve geral do dia 14 de junho e eu não tenho dúvida que esse 15 de maio vai ser uma data importante para aumentar ainda mais a onda de protestos, de luta e de disputa, inclusive de narrativa com o governo, contra as políticas de processos que atacam a educação, que atacam o direito dos trabalhadores, que atacam a previdência social no Brasil e que entrega, do ponto de vista da política internacional, o patrimônio brasileiro para potências imperialistas e submete aos interesses ditados, em especial, pelos Estados Unidos.

Vai ser uma grande arrancada para construirmos a maior greve geral da história desse país e derrotar a proposta de reforma da Previdência do governo. [Essa reforma] significa acabar com a Previdência pública de regime de repartição e estabelecer uma previdência por capitalização, que vai atender aos interesses dos banqueiros dos banqueiros, os que mais querem aprovar a reforma da Previdência.

O que significa, do ponto de vista histórico, uma greve geral antes mesmo de Bolsonaro completar o primeiro semestre na presidência? A população está percebendo o que está em jogo?

Significa que a política do governo é uma política equivocada. A democracia é o governo do povo para o povo. Infelizmente, esse governo foi eleito pelo povo mais está fazendo política para atender a parte mais rica da sociedade. A parte da sociedade que detém o poder econômico. A maioria dos brasileiros já percebeu que essas políticas atacam o conjunto da população brasileira, seja nos seus direitos, seja lá na educação, seja nas política públicas.

Uma greve geral no primeiro semestre, ainda nem completando 6 meses de governo, significa que esse governo está caminhando para o lado errado. Está errado na sua política, está errado na forma como trata as entidades sindicais. Está errado no trato com as forças políticas no país. A prova de tudo isso é que é o governo mais mal avaliado… Historicamente nenhum governo na história do país teve uma tão baixa aprovação nos primeiros três meses de governo.

O que há em comum entre os ataques aos sindicatos e o desmonte nas universidades? Há uma tentativa de limar os espaços de pensamento crítico?

Esse governo tenta cercear e fazer o combate à todos os setores críticos, que têm massa crítica na sociedade. É assim no trato da cultura, com os professores… Um governo que elege o professor como inimigo está fadado ao fracasso. O mesmo acontece com os sindicatos.

Os sindicatos tem o papel na sociedade de defender os direitos fundamentais do conjunto da classe trabalhadora. O que o governo fez ao editar a Medida Provisória (MP) 873 que tenta impedir a cobrança de mensalidade dos trabalhadores, significa uma tentativa de destruir o conjunto do sindicato no Brasil para não ter resistência e aprovar toda essa política de retrocesso, que aponta para a retirada de direitos e para o fim da aposentadoria no Brasil.

Mas, os sindicatos continuam firme, continuam em luta. A unidade das centrais no 1º de maio foi uma bela demonstração de que nós estamos no caminho correto. A unidade dos setores das entidades da educação, que vai construir um grande ato amanhã em todas as capitais brasileiras, é a resposta a esse governo autoritário, antidemocrático, que quer desmontar tudo aquilo que existe de política civilizatória e que nós construímos com muito sangue, suor e lágrimas, lá na Constituição de 1988.

 

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Comentários

FHC: ‘PRESIDENTE QUE NÃO TOMA EM CONSIDERAÇÃO O CONGRESSO CORRE O RISCO DE CAIR’

FHC: 'PRESIDENTE QUE NÃO TOMA EM CONSIDERAÇÃO O CONGRESSO CORRE O RISCO DE CAIR'

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso Foto: Leo Martins/Estadão

Declaração foi feita em conversa do ex-presidente com integrantes da Força Sindical em São Paulo; ele não citou nominalmente o presidente Jair Bolsonaro

Ricardo Galhardo, O Estado de S.Paulo – Em conversa com sindicalistas da Força Sindical nesta terça-feira, 14, em São Paulo, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso disse que, de forma genérica, um presidente da República que não tem maioria no Congresso corre o risco de perder o cargo. FHC falava sobre o impeachment de Dilma Rousseff, afastada em 2016, e não citou o presidente Jair Bolsonaro, mas admitiu que o risco existe.

“No episódio da Dilma é um caso perigoso que pode acontecer. Os partidos são fracos mas o Congresso é forte. É um paradoxo no Brasil. O presidente que não toma em consideração o Congresso corre o risco de cair. Tem que entender que aquilo ali representa uma vontade nacional”, disse o ex-presidente.

O tucano fez questão de deixar claro que é em princípio contra deposições de presidentes porque considera o movimento traumático e que gera custos elevados ao país mas afirmou que em alguns casos, como o da petista, isso é inevitável. Sobre o momento atual, disse ser impossível prever o futuro mas considera que a conjuntura “ainda” permite fazer tal afirmação.

“Não dá para prever o que vai acontecer porque as coisas mudam. Mas estou dizendo agora porque as circunstâncias permitem ainda dizer isso”, afirmou o tucano.

Ao longo de uma hora e meia de conversa, FHC disse várias vezes que Bolsonaro não conseguiu construir uma base no Congresso. Segundo ele isso se deve em parte à fragmentação política e à falência do atual sistema partidário. De acordo com o ex-presidente, o país precisa pensar em alternativas para sair do atual momento que ele classificou de “reconstrução das bases de uma sociedade democrática no mundo todo”.

O ex-presidente sugeriu que talvez seja o momento de surgirem novos partidos capazes de orientar politicamente os anseios da sociedade. “A Lava Jato e os protestos arrebentaram o sistema partidário anterior. Agora tem de ser com outras forças, talvez com outros partidos, outras energias para poder a coisa avançar”, afirmou.

Ao apontar a falta de representatividade dos partidos FHC não poupou nem os tucanos. Indagado por um sindicalista sobre a postura do secretário nacional de Previdência e Trabalho, Rogério Marinho, filiado ao PSDB, o ex-presidente disse que Marinho não age em nome do partido.

“Mas você pensa que tem alguma orientação de partido nisso?”, questionou FHC. Na conversa, ele pediu que os sindicatos tentem interagir mais com a universidade e com os militares que, segundo ele, é o setor do governo Bolsonaro que tem “bom senso”.

CONSELHO DE IGREJAS CRISTÃS CONVOCA ‘VÍGÍLIA NACIONAL’ CONTRA REFORMA DA PREVIDÊNCIA

CONSELHO DE IGREJAS CRISTÃS CONVOCA ‘VÍGÍLIA NACIONAL’ CONTRA REFORMA DA PREVIDÊNCIA

Blog do Esmael – O Conselho Nacional de Igrejas Cristãs (Conic), que reúne católicos, batistas, anglicanos, presbiterianos, ortodoxos e luteranos, convoca uma vigília nacional contra a reforma da Previdência do governo Bolsonaro. Nesta terça (14), a entidade promove atos em todo o país em defesa da aposentadoria e da seguridade social pública.

O Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil (Conic) deu início a uma campanha nacional contra a reforma da Previdência do governo de extrema direita de Jair Bolsonaro (PSL). Em sua página no Facebook, a instituição publica todos os dias explicações sobre como a proposta que modifica as regras de acesso à aposentadoria no Brasil é ruim para os brasileiros e brasileiras, especialmente os mais pobres

A campanha organizada pela Conic, além da mobilização nas redes sociais, promoverá, no dia 14 de maio, uma Vigília Nacional contra a reforma da Previdência. A ação tem parceria com a Coordenadoria Ecumênica de Serviço (CESE) e a Cáritas Brasileira.

Igrejas, comunidades de fé, sindicatos, associações de trabalhadoras e trabalhadores, professores, militantes e a população em geral devem sair às ruas de diferentes cidades do Brasil para protestar contra a retirada de direitos.

A entidade convida toda a sociedade a participar dessa iniciativa por meio da hashtag #EuNãoAceitoEssaReformaDaPrevidencia.

*Com informações da CUT

 

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COM SEGUNDO MILAGRE RECONHECIDO, IRMÃ DULCE SERÁ PROCLAMADA SANTA DA IGREJA

COM SEGUNDO MILAGRE RECONHECIDO, IRMÃ DULCE SERÁ PROCLAMADA SANTA DA IGREJA

Irmã Dulce, que já era beata, será a primeira mulher nascida no Brasil a ser canonizada

Correio Brasiliense – Hellen Leite – Irmã Dulce será a primeira santa da Igreja Católica nascida no Brasil – (foto: ABr/Divulgação)

A freira brasileira Dulce Lopes Pontes, mais conhecida como Irmã Dulce, será proclamada Santa pela Igreja Católica. O segundo milagre atribuído a intercessão do “Anjo bom da Bahia” foi reconhecido e a brasileira será canonizada em uma celebração solene no Vaticano. O processo de canonização de Irmã Dulce foi iniciado no ano 2000, quando o papa ainda era João Paulo II.

O decreto de canonização da religiosa brasileira foi assinado pelo Papa Francisco na segunda-feira, (13/5), e a informação divulgada pelo Vatican News, canal oficial de comunicação da Santa Sé. O segundo milagre validado pelo Vaticano passou por três etapas de avaliação, a primeira uma reunião com peritos médicos, com teólogos, e, finalmente, a aprovação final do colégio cardinalício. O milagre atribuído a Irmã Dulce teve a autenticidade reconhecida de forma unânime em todos os estágios.

Revista O Cruzeiro 14/12/1960

Segundo a Igreja Católica, uma graça só é considerada milagre após atender a quatro pontos básicos: a instantaneidade, que assegura que a graça foi alcançada logo após o apelo; a perfeição, que garante o atendimento completo do pedido; a durabilidade e permanência do benefício; e seu caráter preternatural, que não pode ser explicado pela ciência.

“Anjo bom da Bahia”

Nas redes sociais, devotos da brasileira celebraram o anúncio do Vaticano. “Pra mim ela já é santa. Ela curou o pé da minha mãe. Minha mãe ia perder o pé. Sarou. Sempre que alguém está doente peço ajuda pra Irmã Dulce. Tenho muita fé”, comentou uma internauta. “Foi reconhecida como santa dos pobres”, comemorou outra devota da beata.

https://twitter.com/JUALVIM/status/1128289782470254592

A religiosa criou as Obras Sociais Irmã Dulce, um dos maiores complexos de saúde com serviço gratuito do Brasil, atualmente faz, em média 3,5 milhões de atendimentos ambulatoriais por ano. A Beata Irmã Dulce pertenceu a Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus, nasceu em Salvador em 26 de maio de 1914 e ali faleceu em 22 de maio de 1992. Irmã Dulce foi beatificada em 22 de maio de 2011.

Brasileiro reconhecido pelo Vaticano

Outro decreto publicado diz respeito a outro brasileiro, atribuído às virtudes heróicas do Servo de Deus Salvador Pinzetta (nome de batismo: Hermínio Pinzetta), religioso da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos; nascido em Casca, no Rio Grande do Sul (Brasil) em 27 de julho de 1911 e falecido em Flores da Cunha (RS) em 31 de maio de 1972.

 

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DEVASSA NAS CONTAS DE FLÁVIO TEM POTENCIAL ‘AVASSALADOR’, AVALIAM POLÍTICOS E MAGISTRADOS

DEVASSA NAS CONTAS DE FLÁVIO TEM POTENCIAL ‘AVASSALADOR’, AVALIAM POLÍTICOS E MAGISTRADOS

Foto : Roque de Sá/Agência Senado – Por Juliana Almirante

Com Informações da Folha – No entanto, havia expectativa entre integrantes do MP do Rio de uma ação ainda mais incisiva sobre Fabrício Queiroz, como um pedido de prisão

O homem em seu labirinto a abrangência da quebra dos sigilos fiscal e bancário do senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) chamou a atenção de políticos e magistrados que observam, de longe, o desenrolar das investigações no Rio. Integrantes de órgãos de controle chamaram de “avassaladora” a devassa de mais de dez anos nas contas do filho do presidente, de sua mulher e de mais de 80 ex-funcionários, entre eles Fabrício Queiroz. A amplitude do material indica apuração de vida muito longa — e várias ramificações.

O alcance da quebra dos sigilos fiscal e bancário do senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), filho do presidente Jair Bolsonaro (PSL) despertou atenção de políticos e magistrados que observam o desenrolar das investigações. A informação é da coluna Painel, da Folha.

Integrantes de órgãos de controle avaliam como “avassaladora” a devassa com o período de mais de dez anos nas contas do parlamentar, de sua mulher e de mais de 80 ex-funcionários, entre o ex-assessor Fabrício Queiroz.

Políticos de legendas de centro e centro-direita declararam que pai e filho deram indícios de que houve vazamento.

No entanto, havia expectativa entre integrantes do Ministério Público do Rio de Janeiro que não atuam no caso de uma ação ainda mais incisiva sobre Queiroz, como um pedido de prisão.

Com paradeiro incerto desde o início do ano, o ex-assessor é apontado como a ponte entre o gabinete de Flávio e familiares de milicianos.

 

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CRESCE A MOBILIZAÇÃO PARA A GREVE DA EDUCAÇÃO NESTA QUARTA

CRESCE A MOBILIZAÇÃO PARA A GREVE DA EDUCAÇÃO NESTA QUARTA

Blog do Esmael – A Greve Nacional da Educação, que será quarta-feira (15), conta com forte mobilização em todo o país. Ela pode reverter o quadro de desmonte das universidades federais no governo Bolsonaro (PSL). É o que afirma o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação, Heleno Manoel Gomes de Araújo Filho em entrevista ao Brasil de Fato.

A CNTE, que engloba diversas entidades sindicais em todo o Brasil, está da organização da greve, que tem como bandeira principal o repúdio ao recente corte orçamentário de 30% nas universidades.

Segundo Heleno, a paralisação será em toda a rede pública de ensino, e os atos ocorrerão em todas as capitais brasileiras.

LEIA TAMBÉM: Greve nacional em defesa da Educação mobiliza o país

Heleno Araújo explica como vai ser a mobilização nacional dos professores, estudantes e trabalhadores da educação e o que ela pode representar na atual conjuntura.

Segundo ele, a mobilização está intensa. “Nós temos a participação de todas as entidades filiadas à CNTE em todo o Brasil. São 50 entidades, sindicatos, associações e federações ligadas ao CNTE.”
“Já temos confirmados em 21 capitais atos conjuntos entre trabalhadores da educação básica, do ensino superior, dos institutos federais, do setor privado, com apoio de petroleiros, da Frente Brasil Popular, Frente Povo Sem Medo, das centrais sindicais…”

As pautas centrais da greve são o repúdio aos cortes na rede de ensino federal e a PEC da Previdência. Mas os absurdos do governo Bolsonaro vão trazendo novas pautas para a mobilização.

Segundo a CNTE, será também um “aquecimento” para a greve geral em junho.

As informações são do Brasil de Fato.

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