POVO FOI ÀS RUAS E AJUDOU A MUDAR A HISTÓRIA

POVO FOI ÀS RUAS E AJUDOU A MUDAR A HISTÓRIA

Por Paulo Moreira Leite para o Jornalistas pela Democracia – Num dia que será lembrado por muitos anos, o 15 de maio de 2019 marca uma mobilização que modificou o curso político do país, estabelecendo novas bases para a luta dos estudantes, trabalhadores e da maioria da população.  Três anos depois do golpe parlamentar que arrancou Dilma do Planalto, treze meses depois da prisão que retirou Lula de uma  campanha presidencial na qual era um candidato imbatível, o dia 15 começou a modificar a relação de forças estabelecida desde então.

As estimativas sobre o total de pessoas que foram às ruas para defender o ensino público e o direito da juventude a um futuro podem variar, mas o significado político é imenso, cristalino.

Organizada em 200 cidades brasileiras, através de uma mobilização gigantesca a juventude estudantil, os professores e demais trabalhadores na educação afirmaram a vontade de derrotar a máquina de produzir misérias e dizer besteiras do governo Jair Bolsonaro e do ministro Abraham Weintraub, discípulos aplicados do guru pornógrafo, condecorado com a Ordem do Rio Branco em grau máximo.

Assistimos, ontem, ao primeiro lance de um processo mais amplo. Em 14 de junho, a luta aberta pelo protesto irá se elevar a um novo patamar, na organização de uma greve geral contra a entrega da Previdência Social aos cassinos do capital financeiro internacional. Não há dúvida de que, após a bem-sucedida mobilização contra a destruição de nosso sistema público de educação, a defesa da Previdência ganhará fôlego e impulso.

Seis meses depois de uma derrota eleitoral alimentada por práticas escandalosas e manobras subterrâneas, o 15 de maio unificou e deu rumo às forças que compreendem a necessidade de enfrentar e derrotar todo esforço de Bolsonaro para transformar o Brasil numa nação subalterna, endereço de mão-de-obra barata e inculta à disposição do capitalismo internacional.

Não custa lembrar que o país encontra-se  sob o governo de um bloco político empenhado no ataque às liberdades e direitos assegurados pela Constituição,  na entrega das riquezas nacionais aos interesses da Casa Branca de Donald Trump.

Bolsonaro e seu guru-pornógrafo trabalham e vão seguir trabalhando noite e dia para submeter a oitava economia do mundo ao que há de mais retrógrado e autoritário no capitalismo do século XXI.

Cortam recursos para a educação pública e para a saúde, bloqueiam investimentos que poderiam retirar o país de um atoleiro de desemprego, do atraso social e da dependência externa. Prioritariamente, sonham com a destruição de uma Previdência que é nosso embrião de estado de bem-estar social, para entregar o projeto de uma velhice digna aos espertalhões do capitalismo mundial.

No plano internacional, tentam consolidar o Brasil  como  uma nação submissa, transformando as Forças Armadas  em polícia regional, ocupada massacrar iniciativas rebeldes das regiões pobres e desiguais da América do Latina.

Passados apenas quatro meses depois da posse no Planalto, prazo em que governos democráticos ainda saboreiam a chamada lua-de-mel, o 15 de maio representa a hora da verdade do governo Bolsonaro e do guru pornógrafo. A economia afunda, o Congresso se rebela. Agora a rua se coloca de pé.

Escondida pela benevolência do consórcio jurídico-midiático que queria impedir de qualquer maneira a continuidade dos governos Lula-Dilma, sua fraqueza congênita ficou escancarado. Os mais velhos chegam a falar das primeiras passeatas pelas Diretas-Já.

Os ainda mais velhos lembram das marchas de 1968, das campanhas pela Anistia.

A grande certeza, no final do dia de ontem, é que há uma longa jornada de lutas pela frente. A mobilização nas ruas, contudo, serviu para confirmar o ponto político principal principal: Jair Bolsonaro não representa o país — e uma massa cada vez maior de brasileiras e brasileiros se dispõe a ir as ruas para impedir seu trabalho de destruição de um projeto de nação.

Esta é a questão política central que, cada um com seus interesses e horizontes, governo e oposição terão de decifrar daqui para a frente.

Num país sob um governo com traços de ditadura, a rua deixa claro que não abre mão de seus direitos, e sua resistência é a melhor defesa da democracia.

Alguma dúvida?

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MOURÃO SEGUE BOLSONARO E DIZ QUE ‘HOUVE EXPLORAÇÃO POLÍTICA’ EM PROTESTOS

MOURÃO SEGUE BOLSONARO E DIZ QUE 'HOUVE EXPLORAÇÃO POLÍTICA' EM PROTESTOS

Presidente da República em exercício, general Hamilton Mourão, disse que as mobilizações em defesa da educação não desestabilizam o governo e questionou uma suposta “exploração política” dos atos desta quarta-feira (15), que levaram mais de 2 milhões de pessoas às ruas; “você nota que houve a exploração política, porque se o protesto era contra a educação por que tinha’Lula Livre’?”, questionou.

Brasil247 – O presidente da República em exercício, general Hamilton Mourão, disse que as mobilizações em defesa da educação não desestabilizam o governo e questionou uma suposta “exploração política” dos atos desta quarta-feira (15), que levaram mais de 2 milhões de pessoas às ruas.

“Como eu falei, o protesto é uma forma que a sociedade tem de se expressar e de expressar o seu desencanto com coisas que estão acontecendo. Agora, você nota que houve a exploração política, porque se o protesto era contra a educação por que tinha’Lula Livre’? O Lula foi condenado em três instâncias, então esse pacote já virou”, disse Mourão em linha com as declarações do presidente Jair Bolsonaro, que está em viagem pelos Estados Unidos.

Ainda segundo ele, os protesto foram pontuais e não voltarão a acontecer já que, em sua avaliação, o projeto de reformada Previdência deverá ser aprovado no segundo semestre, o que ajudará a melhorar o cenário da economia. “Final de julho, início de agosto irão mudar as expectativas econômicas e a vida vai seguir”, ressaltou.

Mourão disse também que o que existe é “uma desinformação” acerca do contingenciamento nas verbas da educação por parte do governo Jair Bolsonaro. “Está havendo uma desinformação nessa história toda. Contingenciamento de recurso houve ao longo de todo esse período, acho que tem que ser mostrado o quanto ocorreu nos anos anteriores”, destacou.

 

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BOULOS: QUEM OCUPA A PRESIDÊNCIA DO BRASIL É UM IDIOTA INÚTIL

BOULOS: QUEM OCUPA A PRESIDÊNCIA DO BRASIL É UM IDIOTA INÚTIL

O ex-candidato a presidente pelo PSOL e coordenador do Movimento dos Trabalhadores sem Teto (MTST), Guilherme Boulos, respondeu a Jair Bolsonaro, que xingou os estudantes que foram às ruas de “idiotas úteis”; disse Boulos: “Em quatro meses de governo, já deu para perceber que quem ocupa a presidência do Brasil é um idiota inútil”

Brasil247 – O ex-candidato a presidente pelo PSOL e coordenador do Movimento dos Trabalhadores sem Teto (MTST), Guilherme Boulos, respondeu a Jair Bolsonaro, que xingou os estudantes que foram às ruas de “idiotas úteis”. Disse Boulos: “Em quatro meses de governo, já deu para perceber que quem ocupa a presidência do Brasil é um idiota inútil”. Foi num discurso em plenária organizada pelos movimentos sociais em Natal (RN), nesta quarta-feira (15).

Falando para o auditório do Instituto Federal lotado, Boulos afirmou que o Dia Nacional de Mobilização em Defesa da Educação, ocorrido ontem, “foi uma data história no Brasil”. “Eles ganharam as eleições com discurso de ódio e agora estão trancados no Palácio com medo do povo”, disse ele, referindo-se aos milhares de brasileiros que ocuparam as ruas contra os cortes na educação.

“Ele chamou todos os milhares de manifestantes de idiotas úteis, eu fico muito tranquilo, isso vindo de Jair Bolsonaro é uma credencial, é quase um prêmio”, expôs.

Veja a íntegra de seu discurso:

 

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O BRASIL TEM UM PROBLEMA E ELE SE CHAMA JAIR BOLSONARO

O BRASIL TEM UM PROBLEMA E ELE SE CHAMA JAIR BOLSONARO

LEONARDO ATTUCH – Jornalista e editor-responsável pelo 247

O Brasil tem um problema e ele se chama Jair Bolsonaro. Quem foi às ruas neste 15 de maio histórico se deu conta de que a palavra de ordem é o ‘fora Bolsonaro’, vocalizada no ‘ei, Bolsonaro, VTNC’.

Havia “Lula Livre”, “mais livros, menos armas” e gritos contra a homofobia e o racismo, mas o que realmente contagia o povão é a revolta contra o projeto de destruição nacional representado por Bolsonaro.

Some-se isso a percepção generalizada de que o governo já fracassou na política e na economia. De um lado, a base aliada decide convocar até o chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni. De outro, a XP atesta que o Brasil não cresce porque não há rumo, nem há governo.

Para completar o quadro, ao tsunami do povo nas ruas, soma-se a revelação de que o clã movimentou milhões em dinheiro não declarado, provavelmente proveniente das milícias, e não apenas da ‘rachadinha’, na compra de imóveis no Rio de Janeiro.

Portanto, a permanência do capitão no poder, um presidente que insulta o próprio povo, tende a se tornar insustentável, como admitiu o próprio Carluxo. A grande questão é como construir a saída.

A tendência é que nos próximos dias setores responsáveis da política comecem a dialogar, inclusive com as Forças Armadas, em busca de um pacto que salve o Brasil da autodestruição completa.

 

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PROFESSORA QUE VAI VIRAR FILME TEM DIPLOMA FALSO DE HARVARD

PROFESSORA QUE VAI VIRAR FILME TEM DIPLOMA FALSO DE HARVARD

Nos últimos anos, Joana recebeu dezenas de prêmios Foto: Alex Silva/Estadão

Conhecida por ter saído da pobreza e chegado à universidade mais conceituada do mundo, Joana D´Arc tem várias inconsistências em seu currículo.

Felipe Resk e Renata Cafardo, O Estado de S.Paulo – Conhecida por uma história de superação que deve virar filme, a professora de ensino técnico Joana D’Arc Félix de Sousa, de 55 anos, declara uma formação na Universidade Harvard que ela não possui e usou um diploma falso na tentativa de confirmar a informação. Joana também repetidamente dizia em entrevistas e palestras que entrou na faculdade aos 14 anos, o que ela agora reconhece não ser verdade.

A professora ganhou notoriedade por ser de família pobre, nascida em um curtume no interior de São Paulo, e chegar a um pós-doutorado em uma das mais conceituadas universidades do mundo. Nos últimos anos, recebeu dezenas de prêmios e, no mês passado, a Globo Filmes divulgou a preparação de um filme sobre a sua biografia, que teria a atriz Taís Araujo como protagonista.

O Estado entrevistou Joana pela primeira vez no fim de 2017. Na oportunidade, ela afirmou ter morado por dois anos em Cambridge, onde fica Harvard, e voltou ao Brasil após a morte do pai.

A reportagem pediu documentos que demonstrassem o trabalho que havia sido feito nos Estados Unidos. Ela enviou um diploma, datado de 1999, com o brasão de Harvard, o nome dela e titulação de “Postdoctoral in Organic Chemistry”. O Estado mandou o documento para Harvard que, ao analisá-lo, informou que não emite diploma para pós-doutorado. Também alertou sobre um erro de grafia (estava escrito “oof”, em vez de “of”).

Há, ainda, duas assinaturas no diploma: uma delas é do professor emérito de Química em Harvard Richard Hadley Holm. Procurado, ele respondeu por e-mail: “O certificado é falso. Essa não é a minha assinatura, eu não era o chefe de departamento naquela época. Eu nunca ouvi falar da professora Sousa”.


Ao analisar o documento, Harvard informou que não emite diploma para pós-doutorado Foto: Arquivo/Joana D’Arc Félix de Sousa

A informação do pós-doutorado em Harvard consta no currículo de Joana na plataforma Lattes, o sistema oficial que reúne informações de pesquisadores de todo o País. O preenchimento é feito pelo próprio profissional. Para realizar a suposta pesquisa nos Estados Unidos, o currículo informa que ela recebeu bolsa da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal do Ensino Superior (Capes), órgão do Ministério da Educação (MEC). A Capes, no entanto, afirmou que o nome de Joana não consta em nenhum registro de bolsista.

Já em sua ficha cadastral como professora do Centro Paula Souza, autarquia do governo que administra as escolas técnicas, o pós doutoramento não é citado. Joana fez concurso público e trabalha como professora de Química na Escola Técnica Professor Carmelino Corrêa Júnior em Franca, desde 1999. Segundo seu currículo Lattes, ela teria acabado de sair de Harvard (1997-1999).

O Estado entrevistou Joana novamente esta semana. Só depois de ser questionada sobre o diploma que enviou à reportagem, ela disse que o documento foi feito para uma “encenação de teatro”. “Mas eu não concluí (o pós-doutorado), eu não tenho certificado”, afirmou. “As meninas mandaram junto quando o jornalista me pediu documentos. Eu pensei: tenho que contar isso para o jornalista, mas não falei mais com ele.”

Ao contrário da primeira entrevista, ela também informou que não trabalhou no laboratório da universidade nem morou na cidade de Cambridge. “Não fiquei o tempo físico lá, conversei com orientador. Participei até de um congresso em Boston”, conta. Segundo ela, a pesquisa foi desenvolvida no Brasil. “Coloquei isso no Lattes, não sei se está certo ou errado.”

O Estado não conseguiu confirmar qualquer passagem de Joana por Harvard. A pedido da reportagem, dois ex-alunos procuraram o nome dela em um sistema fechado apenas para quem estudou na instituição e não encontraram, mesmo tentando com diferentes grafias. A professora também disse que não lembrava se havia recebido uma bolsa da Capes, como informa seu currículo.

Segundo cientistas, em um pós-doutorado, o pesquisador é convidado para fazer parte de um programa pré-estabelecido de um profissional que está no topo na carreira em uma universidade, no Brasil ou no exterior. O pós doutorando faz suas pesquisa no ambiente de trabalho desse outro professor, que atua como um supervisor. Ao fim da pesquisa, em geral, é publicado um artigo sobre a pesquisa. Também é obrigatório enviar relatórios periódicos ao órgão financiador da bolsa de pesquisa para prestar contas. A comunicação ou colaboração com pesquisadores de fora, em hipótese alguma, podem ser consideradas um pós-doutorado.

Joana, de fato, cursou graduação, mestrado e doutorado na área de Química na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Suas pesquisas envolvem produção de couro ecológico e a reprodução de pele humana artificial para transplante. A maior parte de prêmios, palestras ou entrevistas, entretanto, focam na história de vida da professora.

Uma das passagens de destaque, informada em várias ocasiões, é que Joana entrou na universidade aos 14 anos e concluiu a graduação aos 17. Na primeira entrevista ao Estado, ela chegou a relatar dificuldades de entrar na faculdade tão nova. “A mais próxima da minha idade era uma menina de 16 anos. Pra mim, festa era com bolo e guaraná”, disse.

A data de matrícula na Unicamp, porém, contraria a narrativa da professora e mostra que Joana começou a graduação aos 19 anos, em 1983. Novamente questionada, ela admitiu que ingressou aos 18, mas sustenta que foi aprovada no vestibular com 14 anos.

No mês passado, a professora foi escolhida como entrevistada do programa Roda Viva, da TV Cultura. O programa chegou a ser gravado, mas a emissora decidiu não veicular por causa das inconsistências no currículo de Joana. “É uma pena, a história dela já seria bonita suficiente se não tivesse essas coisas”, diz o jornalista e apresentador Ricardo Lessa.

 

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OLAVO ANUNCIA QUE VAI PARAR DE BRIGAR; MAS, ANTES, ATACA SANTOS CRUZ

OLAVO ANUNCIA QUE VAI PARAR DE BRIGAR; MAS, ANTES, ATACA SANTOS CRUZ

Astrólogo Olavo de Carvalho, guru do presidente Jair Bolsonaro, disse que irá parar com os ataques contra o ministro da Secretaria de Governo, general Carlos Alberto dos Santos Cruz; “Sei que, depois de terem sido detectadas condutas irregulares – e até criminosas – dele, ele foi promovido”, afirmou; “Então, o que estou decidindo hoje é me ausentar temporariamente do debate político nacional”, completou.

Brasil247 – O astrólogo Olavo de Carvalho, guru do presidente Jair Bolsonaro, disse que irá parar temporariamente com os ataques que tem desferido contra o ministro da Secretaria de Governo, general Carlos Alberto dos Santos Cruz, e também do “debate político nacional”.

“Já era previsível para mim a transformação do general Santos Cruz numa espécie de supergovernante. Ele sempre lutou por isso e conseguiu o que queria. Não sei como, não sei que argumentos ele usou com o presidente. Eu sei que, depois de terem sido detectadas condutas irregulares – e até criminosas – dele, ele foi promovido”, disse Olavo de Carvalho ao site de extrema direita Crítica Nacional. “O que eu posso fazer? Então, o que estou decidindo hoje é me ausentar temporariamente do debate político nacional”, completou

Ainda segundo ele, sua página no Facebook teria sido bloqueada. “Meu Facebook foi cancelado, foi bloqueado. Taparam a minha boca. Não tem problema, vocês se virem aí, fiquem com o Santos Cruz, serão governados pelo Santos Cruz e serão felizes”, disparou.

GOVERNO VAI GASTAR R$ 2,5 MI PARA LOCAÇÃO DE CARROS PARA USO DE BOLSONARO E MOURÃO

GOVERNO VAI GASTAR R$ 2,5 MI PARA LOCAÇÃO DE CARROS PARA USO DE BOLSONARO E MOURÃO

O governo federal vai gastar R$ 2,5 milhões para a locação de carros nas regiões Norte e Centro-Oeste para uso do presidente Jair Bolsonaro e do vice Hamilton Mourão em viagens e eventos oficiais; são exigidos dois carros blindados do tipo sedan com quatro portas e com película protetora nos vidros laterais e traseiro.

Brasil247 – O governo federal vai gastar R$ 2,5 milhões para a locação de carros nas regiões Norte e Centro-Oeste para uso do presidente Jair Bolsonaro e do vice Hamilton Mourão em viagens e eventos oficiais. A informação é da jornalista Mônica Bergamo, em sua coluna no jornal Folha de S.Paulo.

Segundo o edital publicado no site da Secretaria da Presidência, a empresa que vencer a licitação deverá disponibilizar 32 veículos ao governo. São exigidos, por exemplo, dois carros blindados do tipo sedan com quatro portas e com película protetora nos vidros laterais e traseiro.

O documento afirma que a locação resultará “em economia significativa à administração pública em comparação com a manutenção de uma frota própria para atender tal finalidade”. O contrato tem vigência de um ano.

 

 

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MICHELE BOLSONARO ENTRA NA MIRA DO MP

MICHELE BOLSONARO ENTRA NA MIRA DO MP

A versão de Jair Bolsonaro sobre os famosos cheques de Fabrício Queiroz depositados na conta da primeira-dama Michelle parece ser falsa, suspeitam os promotores do Ministério Público Federal encarregados do caso do caixa do clã; Bolsonaro garante que os dez cheques que Fabrício Queiroz depositou na conta de Michelle seriam devolução de um suposto empréstimo de R$ 40 mil.

Brasil247 – A versão de Jair Bolsonaro sobre os famosos cheques de Fabrício Queiroz depositados na conta da primeira-dama Michelle parece ser falsa, suspeitam os promotores do Ministério Público Federal encarregados do caso do caixa do clã. Bolsonaro garante que os dez cheques que Fabrício Queiroz depositou na conta de Michelle seriam devolução de um suposto empréstimo de R$ 40 mil.

A informação sobre a suspeita do MP é do jornalista Guilherme Amado em sua coluna na Época.

Segundo um investigador do caso, a quebra de sigilo bancário de Michelle não foi pedida pelo MP porque ampliaria demasiadamente o escopo dos alvos, composto de 95 pessoas.

“O foco neste momento é em três núcleos: o da loja de Flávio, o do gabinete e o familiar. Em um eventual desdobramento, a primeira-dama pode se tornar alvo”, explicou um investigador do caso.

Na avaliação dos investigadores, a quebra do sigilo de Flávio, de Queiroz e dos demais assessores e familiares irá esclarecer em definitivo se é falsa ou não a versão de Bolsonaro.

 

GOVERNO AMEAÇAM CONVOCAR ONYX PARA A CÂMARA

GOVERNO AMEAÇAM CONVOCAR ONYX PARA A CÂMARA

O debate sobre o corte de verbas na Educação anunciado pelo governo Jair Bolsonaro gera divergências entre o ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, e parlamentares, que reclamam de falta de articulação; após a ida do ministro à Câmara, o deputado Delegado Waldir (GO), líder do PSL na Casa, anunciou que vai trabalhar para convocar Onyx

Brasil247 – O debate sobre o corte de verbas na Educação anunciado pelo governo Jair Bolsonaro gera divergências entre o ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, e parlamentares do Congresso Nacional, que reclamam de falta de articulação. Após a ida do ministro à Câmara, o deputado Delegado Waldir (GO), líder do PSL na Casa, anunciou que vai trabalhar para convocar Onyx a dar explicações sobre o episódio. A informação é do jornal Valor Econômico.

O ministro da Educação, Abraham Weintraub, anunciou um bloqueio de R$ 1,7 bilhão nas universidades brasileiras por causa alegando pouca arrecadação do governo.

O titular da pasta também havia falado ao jornal O Estado de S.Paulo que há instituições de ensino superior com “balbúrdia”, que promovem eventos impróprios par ambientes acadêmicos, como protestos partidários.

 

UNE CONVOCA NOVAS MANIFESTAÇÕES PARA O DIA 30

UNE CONVOCA NOVAS MANIFESTAÇÕES PARA O DIA 30

As grandes manifestações contra os cortes nas verbas para a Educação, que reuniram mais de dois milhões de pessoas em todo o Brasil abriram um ciclo de lutas que não vai parar tão cedo e terá repercussões políticas; a UNE já convocou novos protestos para o dia 30 de maio. “Precisamos mostrar para o Bolsonaro e para o Brasil a força dos estudantes e do povo”, diz Marianna Dias, presidente da entidade.

Brasil247 – As grandes manifestações contra os cortes nas verbas para a Educação, que reuniram mais de dois milhões de pessoas em todo o Brasil abriram um ciclo de lutas que não vai parar tão cedo e terá repercussões políticas.

Os estudantes decidiram por meio da sua máxima entidade representativa, a União nacional dos Estudantes (UNE), marcar novos protestos para o próximo dia 30, uma quinta-feira. “É o início do gosto amargo que o Bolsonaro vai sentir”, diz presidente da entidade, Marianna Dias. A informação é da Folha de S.Paulo.

Reportagem da jornalista Angela Pinho aponta que “após manifestações em todo o país, a UNE anunciou um novo dia de protestos contra os cortes na educação daqui a duas semanas.

Entrevistada pelo jornal, Marianna Dias afirma: “Precisamos mostrar para o Bolsonaro e para o Brasil a força dos estudantes e do povo”.

Consciente do papel que o Movimento Estudantil pode desempenhar na atual crise política e social do país, Marianna Dias destaca: “As pessoas sempre esperam que os jovens estejam na linha de frente”, informa o jornal.

 

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