BOLSONARO QUER ACABAR COM MINHA CASA E CRIAR MEU ALUGUEL, MINHA VIDA

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BOLSONARO QUER ACABAR COM MINHA CASA E CRIAR MEU ALUGUEL, MINHA VIDA

O governo Jair Bolsonaro está liquidando com um dos maiores sonhos dos pobres do país e que os governos do PT haviam transformado em realidade: a casa própria.

O programa Minha Casa Minha Vida e passará a ser Meu Aluguel, Minha Vida; de acordo com a intenção do governo, a “faixa 1” (para famílias com renda até R$ 1,8 mil) e “faixa 1,5” (com renda até R$ 2,6 mil) deixariam de ter direito à casa própria e passariam a pagar aluguel pra o governo.

Brasil247 – O governo Jair Bolsonaro está liquidando com um dos maiores sonhos dos pobres do país e que os governos do PT haviam transformado em realidade: a casa própria. O programa Minha Casa Minha Vida e passará a ser Meu Aluguel, Minha Vida. De acordo com a intenção do governo, a “faixa 1” (para famílias com renda até R$ 1,8 mil) e “faixa 1,5” (com renda até R$ 2,6 mil) deixariam de ter direito à casa própria e passariam a pagar aluguel pra o governo.

As mudanças foram confirmadas pelo ministro do Desenvolvimento Regional, Gustavo Canuto, ao jornal O Estado de S.Paulo. Para ter direito ao aluguel, os beneficiários terão de frequentar ações sociais do governo, como programas de capacitação. A ideia é que as moradias no faixa 1 sejam de “transição” e, com o tempo, a família aumente de renda para se habilitar a um financiamento imobiliário – da faixa 1,5 ou até da faixa 2 do programa (famílias com renda de até R$ 4 mil).

O governo quer que os mais pobres paguem aluguel em um País com 13,4 milhões de desempregados (taxa de 12,7%, segundo o IBGE). De acordo com o instituto, o País também tem 39 milhões de trabalhadores informais. No cenário de baixo poder de consumo e congelamento de investimento público por causa da PEC do Teto dos Gastos, a cobrança para a moradia pode ser um tiro no pé da gestão de Jair Bolsonaro.

O ministro informou que mudará a maneira como o governo vai subsidiar a construção dos empreendimentos no Minha Casa Minha Vida. A proposta da pasta é que terrenos e imóveis que pertençam a prefeituras, estados e União sejam doados a construtoras, que deverão se comprometer a erguer condomínios do programa.

“Para uma empresa, pode ser interessante ficar com um prédio do governo que está abandonado no centro do Rio de Janeiro, reformá-lo, alugar salas e ganhar um dinheirão. E, em contrapartida, construir para nós um conjunto habitacional no Complexo do Alemão”, disse Canudo.
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DE BOLSONARO PARA GUEDES: ‘NINGUÉM É OBRIGADO A CONTINUAR MINISTRO’

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DE BOLSONARO PARA GUEDES: 'NINGUÉM É OBRIGADO A CONTINUAR MINISTRO'

Após o ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmar que “pego um avião e vou morar lá fora” caso a reforma da Previdência não seja aprovada nos moldes em que foi encaminhada ao Congresso Nacional ,Jair Bolsonaro, que está em viagem a Pernambuco, disse que “ninguém é obrigado a continuar como ministro”

Brasil247 – Após o ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmar que “pego um avião e vou morar lá fora” caso a reforma da Previdência não seja aprovada nos moldes em que foi encaminhada ao Congresso Nacional (leia aqui), o presidente Jair Bolsonaro, que está em viagem a Pernambuco, disse que “ninguém é obrigado a continuar como ministro”.

“Ninguém é obrigado a continuar como ministro meu. Logicamente, ele tá vendo uma catástrofe e é verdade, concordo com ele, se nós não aprovarmos uma reforma realmente muito próxima a que nós enviamos para o parlamento. Paulo Guedes não é um vidente e nem precisa ser pra entender que o Brasil será um caos econômico sem a provação dessa reforma”, disse Bolsonaro.

Mais cedo, durante reunião do Conselho Deliberativo da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), na capital pernambucana, Bolsonaro fez um apelo para que os governadores do Nordeste apoiem a reforma previdenciária, rejeitada pela maioria dos brasileiros.

“Faço um apelo aos senhores governadores do Nordeste. Nós temos um desafio pela frente, que não é meu, é também dos senhores governadores e senhores prefeitos, independentemente da questão partidária, é a reforma da Previdência, sem a qual não podemos sonhar em botar em prática parte do que nós estamos acertando aqui neste momento”, disse antes de embarcar para Petrolina, no Sertão do Estado.

 

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GUEDES DÁ A RECEITA PARA DERRUBAR BOLSONARO. OLHA A CHANTAGEM  DO KABRA AÍ …

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GUEDES DÁ A RECEITA PARA DERRUBAR BOLSONARO. OLHA A CHANTAGEM  DO KABRA AÍ ...

PLANTÃO BRASIL – O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse, em entrevista à revista Veja, publicada nesta sexta-feira (24/5), que irá renunciar do cargo caso a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Previdência vire uma “reforminha”. Ele disse que, se isso se concretizar, vai morar no exterior. “Já tenho idade para me aposentar”, justificou. Para ele, o Brasil pode quebrar no próximo ano.

“Pego um avião e vou morar lá fora. Já tenho idade para me aposentar”, afirmou. “Se não fizermos a reforma, o Brasil pega fogo. Vai ser o caos no setor público, tanto no governo federal como nos estados e municípios”, completou o ministro. Guedes alegou, porém, que não é irresponsável e inconsequente.

Ele destacou que não irá embora do país no dia seguinte, caso haja frustração na reforma da Previdência. “Agora, posso perfeitamente dizer assim: ‘Olha, já fiz o que tinha de ter sido feito. Não estou com vontade de ficar, vou dar uns meses, justamente para não criar problemas, mas não dá para permanecer no cargo’. Se só eu quero a reforma, vou embora para casa”, justificou.

De acordo com a revista, o ministro também defende que o presidente Jair Bolsonaro defende a reforma nos moldes em que a proposta foi enviada pelo governo ao Congresso. O texto prevê a economia de até R$ 1,2 trilhão nos próximos dez anos. Guedes admitiu que existe uma margem de negociação que poderá desidratar a matéria até, no máximo, R$ 800 bilhões. Até então, ele tinha dito que seriam necessários, pelo menos, R$ 1 trilhão de impacto fiscal.

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DANIELA MERCURY: ‘NÃO É UMA ESCOLHA! SOMOS PORQUE SOMOS’

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DANIELA MERCURY: ‘NÃO É UMA ESCOLHA! SOMOS PORQUE SOMOS’

A cantora respondeu aos questionamentos do jornal O Estado de S. Paulo por e-mail, defendendo que o respeito à diversidade seja ensinado nas escolas. Se isso não ocorre, segundo ela, há riscos de a sociedade encarar a questão como tabu, compactuando com sofrimento, bullying, assassinatos e suicídio da população.
“Não devemos ter vergonha de falar de sexo. Temos que ter vergonha do discurso de ódio e da violência contra os LGBTIQ+ no nosso País, que lidera vários rankings mundiais”, defende a cantora.

Sou mãe de 5 e avó de 2 crianças. Acredito que as crianças e os adolescentes devem ser educados para conviver com todas as pessoas que são diferentes deles e devem saber que não podem discriminá-las por isso. Respeito às diferenças deve ser ensinado pelos pais, pela escola, pelos cidadãos e pelos governos. O assunto é necessário e deve ser abordado com naturalidade, firmeza, segurança e clareza. O silêncio é sintoma de homofobia, a incapacidade de falar sobre sexualidade com as crianças é péssimo e gera mais homofobia e muitos outros tipos de doenças sociais, como o machismo, por exemplo, e, consequentemente as agressões às mulheres.

Após revelar publicamente a homossexualidade e o casamento com a jornalista Malu Verçosa, a cantora Daniela Mercury vem se popularizando nos últimos anos como ativista da causa LGBTIQ+.

Na retomada do julgamento sobre criminalização da homofobia nesta quarta-feira, 23, pelo Supremo Tribunal Federal (STF), o casal esteve no tribunal em Brasília para tentar sensibilizar os ministros.

Após seis votos favoráveis, o Supremo formou maioria para enquadrar a discriminação contra a população LGBT como uma forma de racismo. O julgamento já se estendeu por quatro sessões do tribunal e foi interrompido em 21 de fevereiro.

Nesta quarta-feira, 22, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou, por 20 votos a 1, um projeto que criminaliza a homofobia, mas que faz uma exceção para garantir a liberdade religiosa.

Um grupo de parlamentares queria pedir ao presidente da Casa, Davi Alcolumbre (DEM-AP) para solicitar ao STF a suspensão do debate na Corte, para esperar o avanço da discussão no Legislativo.

A cantora respondeu aos questionamentos do jornal O Estado de S. Paulo por e-mail, defendendo que o respeito à diversidade seja ensinado nas escolas. Se isso não ocorre, segundo ela, há riscos de a sociedade encarar a questão como tabu, compactuando com sofrimento, bullying, assassinatos e suicídio da população.

“Não devemos ter vergonha de falar de sexo. Temos que ter vergonha do discurso de ódio e da violência contra os LGBTIQ+ no nosso País, que lidera vários rankings mundiais”, defende a cantora.

1. Desde que você assumiu a sua homossexualidade, o que mudou na sua vida?

Mudou tudo, inclusive minha relação com a palavra “assumir”. Risos. Estou até gravando uma música que fala de forma irônica do nosso “amor que assume”. A maioria das pessoas que já me conhecia me olha de forma diferente. Esse título foi acrescentado ao meu currículo. Sem dúvida sou da comunidade LGBTI mundial e, por meu desejo, me tornei ativista da causa. Malu e eu temos dedicado muito tempo da nossa vida para substituir a cultura da homofobia e da transfobia pela cultura da harmonia.

2. O casal já sofreu ou passou por alguma situação que poderia ser enquadrada como homofobia? Se sim, como foram os episódios?

A homofobia é tão clara e está tão profundamente estabelecida na nossa cultura que está presente em absolutamente tudo.

Sou e somos sistematicamente atacadas. Mas estamos mais fortes do que nunca.

Afinal, quem tem problemas são os homofóbicos. Eles é que têm dificuldade para viver em uma sociedade livre e democrática e respeitar as diferenças. Por isso, precisamos criminalizar a homofobia e fazer campanhas maciças de educação.

3. Você defendeu há algumas semanas a criminalização da homofobia e a educação das crianças sobre diversidade sexual. Você acha que a questão deveria ser discutida nas escolas? Se sim, de que forma esse debate deveria ocorrer?

Sou mãe de 5 e avó de 2 crianças. Acredito que as crianças e os adolescentes devem ser educados para conviver com todas as pessoas que são diferentes deles e devem saber que não podem discriminá-las por isso. Respeito às diferenças deve ser ensinado pelos pais, pela escola, pelos cidadãos e pelos governos. O assunto é necessário e deve ser abordado com naturalidade, firmeza, segurança e clareza. O silêncio é sintoma de homofobia, a incapacidade de falar sobre sexualidade com as crianças é péssimo e gera mais homofobia e muitos outros tipos de doenças sociais, como o machismo, por exemplo, e, consequentemente as agressões às mulheres.

4. A discussão sobre a criminalização se arrasta no Congresso há 18 anos. Quatro propostas já foram apresentadas, mas nenhuma lei aprovada. Você acha que a votação vai se encerrar no próximo dia 23? Acha que algum ministro pode pedir vista do processo?

Tenho fé que nenhum ministro pedirá vista. Estaremos lá para demonstrar com mais contundência que precisamos muito que a homofobia e a transfobia sejam equiparadas ao crime de racismo para, em seguida, o Congresso legislar e criar a lei específica para a homofobia e a transfobia. Essa lei deve ser feita com cuidado e sensibilidade, seguindo como base a lei do crime de racismo. Os deputados não podem, depois de 18 anos, aprovar essa lei de qualquer jeito. Deve ser digna e justa com a população LGBTI para que tenhamos OS MESMOS DIREITOS que qualquer cidadão neste país tem. Como disse o ministro Celso de Mello: “mostra-se indispensável que o Estado proteja os grupos vulneráveis”.

O incômodo, o tabu, o medo de falar sobre sexo geram muito sofrimento. E gera bullying, assassinatos e suicídios. Não devemos ter vergonha de falar de sexo. Temos de ter vergonha do discurso de ódio e da violência contra os LGBTIQ+ no nosso País, que lidera vários rankings mundiais.

5. Na sua opinião, a lei será suficiente para acabar com os crimes de homofobia?

Não será o bastante, assim como não foi para o racismo. Mas é um poderoso antibiótico para uma bactéria muito resistente. A lei mudará paradigmas, abrirá novas perspectivas de futuro para nós LGBTI e para o Brasil. É a pedra fundamental para mudança de cultura porque pretende dar fim à impunidade.

6. O secretário das Nações Unidas, Ban Ki-Moon, fez algum apelo ao Brasil ou ajudou em alguma questão, após o pedido de ajuda do casal na criminalização da homofobia?

Tenho certeza que o atual secretário geral das Nações Unidas, Antônio Gutierrez, está muito comprometido com a nossa questão. Quando fomos em Nova York, em 2015, o então secretário-geral Ban Ki-Moon nos recebeu por mais de 30 minutos na sede da ONU, tirou fotos unindo nossas mãos com as dele, mostrando seu total interesse e compromisso com a comunidade LGBTI do mundo. Foi nessa oportunidade que lançamos como campeãs da igualdade a primeira campanha mundial contra a homofobia chamada “Celebrate Love”, que usou as imagens do nosso casamento para dar início à bem sucedida LIVRES E IGUAIS. Nesses dias em que estivemos em Nova York, convidadas pelo alto comissariado da ONU, pedimos ao secretário-geral para lutar pela criminalização da LGBTfobia no Brasil e no mundo, e pedimos também para que ele estimulasse os produtores a fazer mais filmes com personagens gays, trans, lésbicas e famílias sexualmente diversas, incluindo desenhos animados. Isso é inclusivo porque vai ensinar a criança a respeitar todas as formações familiares, independentemente das diferenças. E para os filhos de casais LGBTIs será incrível ver outras referências de amor e não apenas as heteronormativas nas telas. E, definitivamente, não é isso que vai influenciar alguém a ser gay. Não é uma escolha! Somos porque somos.

7. Já recebeu ameaças – virtuais ou pessoais – de pessoas contrárias à lei contra a homofobia? Caso sim, ameaças de que tipo?

Recebemos muito mais apoio que ameaças e confiamos nas nossas instituições democráticas para nos proteger. Agora, os crimes virtuais precisam ser punidos. Precisamos coibir o discurso de ódio na rede e na vida!

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PROFESSOR NÃO PODE SER FILMADO E EXPOSTO EM REDES SOCIAIS

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PROFESSOR NÃO PODE SER FILMADO E EXPOSTO EM REDES SOCIAIS

O Ministro da Educação Abraham Weintraub disse que os alunos “têm direito de filmar. Isso é liberdade individual de cada um”. Essa afirmação está errada.

GGN – por Cláudio Silva – No último 28 de abril, o presidente Jair Bolsonaro publicou em seu Twitter um vídeo feito por uma estudante filmando sua professora. Esta aluna é Secretária Geral do PSL (Partido Social Liberal, o mesmo do presidente) em um município do interior de São Paulo. Segundo Bolsonaro, com base no vídeo, professores estariam “doutrinando” alunos e não ensinando. Políticos e gestores ultraconservadores têm provocado alunos a filmarem seus professores durante as aulas, o que é ilegal. Além disso, as imagens são publicadas em redes sociais e grupos de WhatsApp, causando uma exposição indevida e ilegal dos docentes.

A popularização dos dispositivos móveis de acesso à internet, especialmente smartphones, produziu mudanças profundas no ambiente escolar. Por um lado, essas ferramentas permitem pesquisas na rede mundial de computadores, o que pode ser extraordinário para o ensino, desde que bem orientado. Por outro, estes aparelhos geram dispersão entre os alunos, dificultando o já desafiador trabalho docente.

Em razão dos transtornos que o mal uso dos celulares pode causar, foram promulgadas leis, em todo Brasil, restringindo o uso dos aparelhos no meio escolar. Exemplo disso, a lei nº 12.730/2007, do estado do São Paulo, diz que “ficam os alunos proibidos de utilizar telefone celular nos estabelecimentos de ensino do Estado, durante o horário das aulas, ressalvado o uso para finalidades pedagógicas”. Em Santa Catarina, estado onde uma deputada incitou alunos a filmarem professores, a lei nº 14.363/2008 também proíbe o uso de celulares nas salas, em escolas públicas e privadas. No Ceará, a mesma proibição é estabelecida pela lei nº 14.146/2008. Essas leis, que existem há mais de 10 anos, têm o mesmo objetivo: garantir a qualidade do trabalho docente.

Bolsonaro e seus ministros da educação, primeiro, Vélez Rodríguez e, atualmente, Abraham Weintraub, além de afirmarem a suposta doutrinação nas escolas, têm anunciado cortes de recursos, como de 30% em Universidades Públicas e o contingenciamento de R$ 2,4 bilhões na educação básica. Também anunciou o fim de cursos públicos de Filosofia e Sociologia. Para quem se informa sobre a educação lendo tweets de Bolsonaro, pode parecer que as escolas brasileiras estão esbanjando dinheiro e os professores passam o dia fazendo “doutrinação” (seja lá o que isso significa!) para alunos “esquerdistas” (seja lá o que isso significa também). Seria cômico, se não fosse trágico.

Segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), do Ministério da Educação, os professores das escolas públicas ganham, em média, pouco mais de três salários mínimos (R$3.476,42 na rede estadual e R$3.116,35 na municipal), para uma jornada de 40 horas semanais. Sabemos que muitos professores têm jornada reduzida, o que diminui suas rendas. Outros trabalham em atividades extra-aula e não recebem nada por isso. Há municípios que pagam menos de R$ 800,00 por mês para seus professores. Em toda a rede pública, são 1.806.695 de professores. Na rede privada, onde trabalham 377.700 professores, as remunerações, na média, não ultrapassam R$ 2.600,00.

No Brasil, um juiz ganha em média R$ 27.500,00 no início da carreira, dez vezes mais que um professor. Um delegado da Polícia Federal recebe mais de R$ 14 mil reais por mês. A desigualdade de remuneração e condições de trabalho entre as carreiras é brutal. Imaginem a reação da categoria de magistrados se o Bolsonaro incitasse testemunhas, réus e advogados a filmarem juízes durante as audiências. O que diria a associação de delegados federais se o presidente incentivasse a população a filmar a abordagem e os atos de policiais federais?

Além das baixas remunerações, poderíamos perguntar: Quais as condições de trabalho dos professores? Quais os incentivos e possibilidades de progressão em suas carreiras? Como está a saúde física e mental destes trabalhadores, diante das “pressões do mercado” e dos gestores? Como fica o ânimo e a disposição dos nossos professores quando um presidente incita estudantes a filmarem suas aulas e as exporem em redes sociais, desrespeitando as leis e a imagem destes profissionais?

O Ministro da Educação Abraham Weintraub disse que os alunos “têm direito de filmar. Isso é liberdade individual de cada um”. Essa afirmação está errada. Professores, como qualquer pessoa, podem ser filmados, desde que autorizem. A Constituição Federal, mesmo desrespeitada pela presidente da República, afirma que “são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação” (art. 5º, X). Assim, o professor – e qualquer pessoa que tenha sua imagem exposta indevidamente – pode ingressar com ação judicial (cível e criminal) contra quem o fez. O Código Civil também diz que “o nome da pessoa não pode ser empregado por outrem em publicações ou representações que a exponham ao desprezo público, ainda quando não haja intenção difamatória” (art. 17). Além disso, é crime imputar falsamente a alguém fato criminoso, difamar ou injuriar as pessoas, especialmente ao público, como por meio de redes sociais. Não proponho que o rebate as tentativas de perseguição e desqualificação dos docentes em sala de aula se dê apenas com argumentos.

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A CASA CAIU…

1 – Foi político por 30 anos e nunca fez nada;

2 – Seus filhos desde a adolescência estão em cargos políticos, mamando nas tetas da “viúva”;

3 – Sua esposa, mãe do Carluxo, era vereadora no Rio de Janeiro. Foi obrigada a afastar-se da política por imposição do Bolsonaro, sob ameaça de morte. Ato seguinte, Bolsonaro colocou, naquela época, Carluxo com 17 anos como candidato a vereador no Rio de Janeiro e ele ganhou e até hoje continua ganhando…

VOCÊ NÃO DESCONFIA QUE A CASA CAIU, DESSA VEZ?!

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PF CUMPRE MANDADOS EM AÇÃO CONTRA PORNOGRAFIA INFANTIL EM OITO ESTADOS

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PM EXPULSA CAPITÃO E PASTOR CONDENADO POR ESTUPRAR ENTEADA ADOLESCENTE

(foto: PF/Divulgação)

Correio Braziliense – A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira (23/05) a Operação Nêmesis, com o objetivo de reprimir a prática de crimes de produção, armazenamento e distribuição de material pornográfico envolvendo crianças e adolescentes.

Ao todo, são cumpridos 28 mandados de busca e apreensão em oito estados, com o intuito de combater esse tipo de crime. Cerca de 120 policiais federais participam das buscas em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraíba, Sergipe e Maranhão.

Segundo a Polícia Federal, os suspeitos irão responder, na medida de suas responsabilidades, pelos crimes de pornografia infantil previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente.

Operação Nêmesis

O nome da operação faz referência à mitologia, na qual Nêmesis simboliza a indignação pela injustiça praticada e a punição divina diante do comportamento desmedido dos mortais. Sua função essencial era restabelecer o equilíbrio quando a justiça deixa de ser praticada.

A operação coincide com a semana do Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes que é celebrado no dia 18 de maio. A escolha dessa data é em memória do Caso Araceli, crime que chocou o país na década de 70. Araceli Crespo era uma menina de apenas 8 anos de idade, que foi violada e violentamente assassinada em 18 de maio de 1973. Os culpados jamais foram identificados e punidos.

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PM EXPULSA CAPITÃO E PASTOR CONDENADO POR ESTUPRAR ENTEADA ADOLESCENTE

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PM EXPULSA CAPITÃO E PASTOR CONDENADO POR ESTUPRAR ENTEADA ADOLESCENTE

Ele foi preso por agentes da Divisão de Operações Especiais (DOE) da Polícia Civil acusado de molestar a menor de 14 anos.

Metrópoles – MIRELLE PINHEIRO – A Polícia Militar do Distrito Federal demitiu das fileiras da corporação o capitão Gilvan Figueiredo de Oliveira (foto em destaque). Ele foi preso por agentes da Divisão de Operações Especiais (DOE) da Polícia Civil acusado de molestar a enteada de 14 anos. A portaria foi publicada nesta quinta-feira (23/05/2019) no Diário Oficial do DF. A medida é fundamentada na decisão judicial transitada em julgado.

O ex-policial foi preso em setembro de 2017 por determinação do Juizado de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher de Taguatinga do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT).

Oliveira, que também é pastor evangélico, tem 43 anos. Ele é acusado de ter abusado da enteada adolescente, entre 2014 e 2015. A vítima relatou à polícia que o padrasto a violentou em várias oportunidades em um período de aproximadamente oito meses.

A primeira vez ocorreu em uma viagem que a família fez para Caldas Novas (GO). A mãe da vítima já estava separada do padrasto, mas mesmo assim os filhos continuavam a ter contato com o homem que os criou desde os primeiros anos de vida.

A adolescente relatou que Gilvan teria lhe feito carícias e passado a mão em seus seios e barriga antes de fazer sexo oral e tentar a penetração. A menina disse que os abusos repetiram-se durante visitas que ela fez ao padrasto após a viagem, no apartamento dele em Taguatinga.

Segundo a vítima, o abusador pedia perdão antes de molestá-la e depois a ameaçava dizendo que a família ficaria sem pensão e sem ter o que “comer”, caso a garota contasse para alguém o que ele fazia com ela.

A denúncia foi feita à Polícia Civil em abril de 2016. A condenação foi confirmada pela Justiça em 8 de setembro de 2017. Ele foi preso em casa e condenado a 17 anos e 3 meses por estupro de vulnerável.

A Polícia Militar informou que antes mesmo da condenação judicial já havia sido aberto um Conselho de Justificação em 2016, em razão da grave acusação contra o policial.

 

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PT DIZ QUE MOBILIZAÇÃO PARA MANIFESTAÇÃO DE DOMINGO NÃO DEVE SER SUBESTIMADA

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PT DIZ QUE MOBILIZAÇÃO PARA MANIFESTAÇÃO DE DOMINGO NÃO DEVE SER SUBESTIMADA

O PT e outros setores da oposição dizem que a capacidade de mobilização de apoiadores de Bolsonaro, que convocaram para o domingo (26) manifestações de apoio a ele, não deve ser subestimada; “Eles não têm a mesma força da época do impeachment da Dilma e nem da eleição de 2018. Mas têm base e máquina”, disse deputada Gleisi Hoffmann, presidente do PT

Brasil247 – O PT e outros setores da oposição dizem que a capacidade de mobilização de apoiadores de Bolsonaro, que convocaram para o domingo (26) manifestações de apoio a ele, não deve ser subestimada. A informação é da jornalista Mônica Bergamo, em sua coluna no jornal Folha de S.Paulo.

“Eles não têm a mesma força da época do impeachment da Dilma [Rousseff] e nem da eleição de 2018. Mas têm base e máquina”, diz a presidente do PT, deputada Gleisi Hoffmann.

Ela afirma que a oposição deve entrar na disputa política e mostrar que as bandeiras do movimento de domingo, como a reforma da Previdência, são de “apoio à subtração de direitos do povo pobre do Brasil”.

A jornalista ainda informa que o coordenador do MTST, Guilherme Boulos, possui opinião semelhante. ” “O bolsonarismo está usando sua máquina nas redes para mobilizar. Bolsonaro se elegeu usando a máscara anti-sistema e agora tenta governar mobilizando o mesmo sentimento”.

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LULA CONSTRÓI FRENTE AMPLA COM PDT E PSB

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LULA CONSTRÓI FRENTE AMPLA COM PDT E PSB

Ex-presidente Lula recebeu nesta quinta-feira 23 em Curitiba o presidente do PDT, Carlos Lupi, e o ex-governador da Paraíba Ricardo Coutinho, do PSB; “Não é possível que essa libertação dele não se dê logo. Já passou do limite”, declarou Lupi, que contou ter encontrado um homem “bem, lúcido e preocupado com o Brasil”; Coutinho fez uma defesa enfática da soberania do Brasil e lembrou dos governos em que Lula “orgulhou o Brasil lá fora e levantou a auto-estima do povo brasileiro”; assista

Brasil247 – O ex-presidente Lula recebeu nesta quinta-feira 23, na prisão em Curitiba, o presidente do PDT, Carlos Lupi, e o ex-governador da Paraíba Ricardo Coutinho, do PSB, a fim de iniciar a construção de uma frente ampla com os dois partidos. Em sua fala à militância da vigília Lula Livre, Lupi contou ter ido visitar “um amigo de mais de 30 anos”, que está passando por um “momento difícil de injustiça”.

Lupi relatou ter encontrado Lula “bem, lúcido e preocupado com a situação do Brasil”. O ex-presidente reafirmou ao líder do PDT que “não descansará enquanto não provar sua inocência”. “Não é possível que essa libertação dele não se dê logo. Já passou do limite. Quando saí, eu disse ‘presidente, até breve, lá fora'”, declarou Lupi.

Coutinho agradeceu à resistência da militância e mencionou a “parte [da população] que está adormecida, talvez por estratégias equivocadas nossas, talvez pelo poder de manipulação que foi criado no mundo atual, através principalmente da internet”.

“Mas a resistência, ninguém se iluda, ela vai crescer cada vez mais. As pessoas começam a perceber claramente que não há caminho no caminho em que está o Brasil”, disse a liderança do PSB, citando até “os mais fanáticos”, que segundo ele começam a perceber o que está acontecendo no Brasil.

“Diga ao povo lá fora que eu estou motivado. Ninguém acha que aqui dentro tem uma pessoa falando ou pensando na injustiça de que sou vítima”, disse ele.

O ex-governador fez também uma defesa enfática da soberania e uma dura crítica à entrega das estatais a ouros países pelo governo Bolsonaro. Lembrou também do momento de governos do PT, destacando que Lula “orgulhou o Brasil lá fora e levantou a auto-estima do povo brasileiro”.

Assista à fala de Coutinho e Lupi:

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