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Os atos de caráter neofascista ocorridos neste domingo, que defenderam o fechamento do Congresso, do Supremo Tribunal Federal e o linchamento de jornalistas, acirraram a crise entre o bolsonarismo e o parlamento; a avaliação é compartilhada por lideranças do Congresso e integrantes daquilo que seria o núcleo moderado do governo federal; o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), foi um dos principais alvos dos nelofascistas.
Brasil247 – A avaliação feita por líderes do Congresso Nacional e integrantes do que seria o núcleo moderado do governo federal sobre as manifestações neofascistas deste domingo é de que elas apenas serviram para agravar ainda mais a relação entre o bolsonarismo e o parlamento. “A exaltação feita pelo presidente Jair Bolsonaro das manifestações de rua deste domingo (26) elevou a crise com o Congresso, onde o governo mantém dificuldades para consolidar uma base e de quem depende para avançar pautas como a reforma da Previdência e o pacote anticrime”, aponta reportagem de Camila Matoso, Gustavo Uribe e Ranier Bragon, publicada na Folha de S. Paulo.
“Nesta semana, Bolsonaro também precisa da aprovação pelo Senado da medida provisória que reduz o número de ministérios do governo. Após embates, ela passou na Câmara, mas expira em 3 de junho se não passar pela outra Casa até lá. Depois de desistir de ir aos atos sob a justificativa de não associar a imagem do governo às passeatas, o presidente passou o dia no Twitter compartilhando vídeos e mandando recados para parlamentares, voltando a associá-los à velha política. Em um dos vídeos compartilhados, um manifestante defendia a CPI da Lava Toga, cujo propósito é investigar ministros de cortes superiores. O gesto de Bolsonaro foi considerado equivocado pelo chamado núcleo moderado do Palácio do Planalto”, lembram os jornalistas. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), foi também um dos principais alvos dos nelofascistas.
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