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O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, que é também o líder de fato dos partidos de direita e cento-direita do agrupamento chamado Centrão, é contrário às duas propostas que têm circulado no Congresso para encontrar saídas à grave crise política e institucional do país: o impeachment de Bolsonaro e o “semipresidencialismo”, que limitaria o poder do presidente da República.
Brasil247 – O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, que é também o líder de fato dos partidos de direita e cento-direita do agrupamento chamado Centrão, é contrário às duas propostas que têm circulado no Congresso para encontrar saídas à grave crise política e institucional do país: o impeachment de Bolsonaro e o “semipresidencialismo”, que limitaria o poder do presidente da República.
Segundo a jornalista Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo, são duas as razões da posição do deputado Rodrigo Maia: “o vice-presidente, Hamilton Mourão, não inspira confiança suficiente no universo político para ganhar apoio e assumir o cargo”.
De acordo com a lei – relata a coluna – Mourão assumiria nos seguintes casos: impeachment, renúncia ou morte do presidente. Ele só não ocuparia a Presidência caso o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) casasse a chapa que concorreu à eleição em 2018 — Bolsonaro como presidente e ele como vice.
Mas se isto ocorresse antes de Bolsonaro e Mourão completarem dois anos de mandato, seriam convocadas eleições diretas. Depois de dois anos, eleições indiretas.
A segunda razão de bloqueio do impeachment, afirma a jornalista, “é que o tema está, neste momento, fora da agenda do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ) e sem a anuência dele, que comanda a pauta do parlamento, propostas de impedimento não conseguem prosperar”.
Na opinião de Maia, é uma contradição defender o fortalecimento das instituições e ao mesmo tempo recorrer a atalhos antidemocráticos, “tentando criar um ambiente ‘sem base’ para o impeachment”, diz a coluna.
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