Reportagem de Luiz Vassallo, Breno Pires e Rafael Moraes Moura no Blog de Fausto Macedo do Estado de S.Paulo informa que a Associação Nacional dos Procuradores da República impetrou pedido de salvo-conduto para barrar eventuais depoimentos de membros do Ministério Público Federal no inquérito da censura, aberto pelo presidente do Supremo, Dias Toffoli, e relatado pelo ministro Alexandre de Moraes, em que foi determinada a exclusão de reportagem da revista Crusoé e de O Antagonista.
Segundo a entidade, buscas e apreensões já decretadas no âmbito da investigação são ilegais e não há como saber se procuradores jã não estão grampeados. De acordo com a publicação, a entidade ainda pede a restituição do material apreendido com os sete alvos de buscas e apreensões nesta terça, 16. Nesta segunda-feira, o ministro Alexandre de Moraes determinou a retirada do ar de reportagem que cita e-mails da Odebrecht que mencionam o presidente do Supremo, Dias Toffoli. No dia seguinte, ordenou buscas e apreensões contra investigados. Ainda nesta terça, 16, a procuradora-geral, Raquel Dodge, informou o Supremo Tribunal Federal que promoveu o arquivamento do inquérito. Horas depois, os ministros Dias Toffoli e Alexandre de Moraes determinaram a manutenção das investigações e a prorrogação por mais 3 meses. O Estado apurou que o inquérito, inicialmente, não citava nomes, mas entre os alvos estão os procuradores Deltan Dallagnol e Diogo Castor, além de auditores da Receita Federal, completa o jornal.