POLÍCIA ENTRA NO INSTITUTO FEDERAL DE GOIÁS E FAZ PRISÃO POLÍTICA DE PROFESSORA

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A professora Camila Marques foi presa dentro da sala de aula no IFG Aguas Lindas (GO) onde leciona; de acordo com as primeiras informações, a docente foi acusada de doutrinação; depois, outras notícias dizem que ela havia sido presa por desacato por ter se recusado a obedecer ordens de policiais que faziam uma operação na porta da escola; operação policial resultou na apreensão de 3 alunos que teriam feito ameaças sobre a realização de um suposto atentado no IFG.
A professora Camila Marques foi presa dentro da sala de aula na manhã desta segunda-feira (15) no IFG Aguas Lindas (GO) onde leciona. De acordo com as primeiras informações, a docente teria sido acusada de doutrinação. Depois, outras notícias dizem que ela havia sido presa por desacato por ter se recusado a obedecer ordens de policiais que faziam uma operação na porta da escola. Ela foi liberada. Alex Rodrigues, repórter da Agência Brasil – Policiais civis apreenderam, hoje (15), três alunos do Instituto Federal de Goiás (IFG), que compartilharam ameaças de um atentado na escola. Segundo o delegado Danilo Victor Nunes, responsável pela Delegacia da Criança e do Adolescente de Águas Lindas de Goiás (GO), a cerca de 50 quilômetros de Brasília, ao que parece tudo não passou de um “brincadeira de péssimo gosto”, que acabou alarmando funcionários do campus do IFG na cidade.A existência das mensagens foi denunciada pelo responsável pela unidade. “Ontem (14), o diretor do IFG compareceu à delegacia e contou sobre boatos de que, possivelmente, haveria um atentado no campus do instituto na segunda-feira [hoje]”, disse Nunes à Agência Brasil. Equipes de policiais foram deslocados para o instituto nas primeiras horas da manhã de hoje. Após identificarem os três adolescentes suspeitos de divulgar as ameaças, os agentes revistaram o estabelecimento e os pertences dos três estudantes. Nada foi encontrado. “Coletamos prints [imagens] das mensagens veiculadas por estes jovens ameaçando outros estudantes. Diligenciamos o estabelecimento com cautela, incluindo alojamentos, e não encontramos nenhum material suspeito”, informou o delegado, explicando que os pais dos jovens foram chamados para acompanhar os filhos à Delegacia da Criança e do Adolescente, onde, até as 14h, os três estavam sendo ouvidos.