CIRURGIA CARDÍACA DE JAGGER FOI UM SUCESSO E O ROLLING STONE DEVERÁ TER ALTA NO FIM DE SEMANA

Os fãs de Mick Jagger já podem respirar aliviados: a cirurgia cardíaca a qual o líder dos Rolling Stones se submeteu nessa quinta-feira, em Nova York, foi um sucesso, e tudo indica que ele receberá alta no fim de semana, informa Anderson Antunes no Glamurama.

Jagger, de 75 anos, colocou um stent (um tipo de mola usado para prevenir a obstrução de vasos) no coração, algo bastante comum para pessoas nas mesma faixa etária dele – cá entre nós, o intérprete de “You Can’t Always Get What You Want” se diferencia dos demais “idosos” porque vive como se fosse um adolescente…
Por causa do procedimento, o roqueiro e seus colegas de banda decidiram adiar temporariamente os shows da turnê mundial “No Filter” que fariam nos Estados Unidos entre os dias 20 de abril e 29 de junho, mas em no máximo duas semanas o grupo deverá anunciar novas datas para as apresentações. Na estrada desde setembro de 2017, eles já venderam US$ 237,8 milhões (R$ 917,4 milhões) em ingressos, e definitivamente não conseguem ficar muito tempo longe dos palcos.

FHC: Governo Bolsonaro é pior do que eu imaginava porque “não vi nada” até agora

O ex-presidente do Brasil Fernando Henrique Cardoso disse, em entrevista a BBC News Brasil, que a administração Bolsonaro “precisa andar depressa” para convencer parlamentares e população sobre agendas importantes, como a reforma da Previdência. “Quando não há programa o governo fica muito frágil, e o Congresso derruba.”
No fim de 2018, quando perguntado sobre suas expectativas em relação ao governo de Jair Bolsonaro, o ex-presidente era cauteloso: dizia preferir esperar as ações do líder recém-eleito para avaliar se seus “temores” se confirmariam. Hoje, há três meses sob a nova administração, o tucano é mais taxativo. Bolsonaro, diz, é pior do que ele esperava. Quase cem dias depois da posse, o sociólogo de 87 anos afirma não ter visto “nada” do governo.
“Por que ele foi eleito? Ele falou temas que sensibilizaram: violência e corrupção, basicamente. Temas que pegaram a onda. Mas ele não disse ‘eu vou fazer um Brasil de tal a qual modo’. Tanto que agora ele não sabe o que vai fazer. Vai mudar o quê?”.
Para o ex-presidente, a nova gestão está sem rumo. As falhas, na sua análise, são muitas: falta projeto para o país, falta aprender a se relacionar com o Congresso, falta até se comunicar com a população para explicar medidas consideradas fundamentais pelo governo, como a reforma da Previdência.
Ele cita a experiência do Plano Real, quando, como ministro, liderou a articulação em prol da aprovação da proposta. “Não tinha medo de bicho papão. Fui falar do Plano Real até no programa Silvio Santos”, diz. “Na reforma da Previdência, o presidente tem que se meter. Ou algum ministro que seja quase presidente.”
Mesmo o ministro da Economia, Paulo Guedes, que foi duas vezes ao Congresso tratar da reforma da Previdência, esbarra no tom de “professor” ao falar com os parlamentares, diz FHC.
“Fui ouvir o debate com o ministro da Economia no Senado. Bom, ele dizia coisa com coisa, né? Abstratamente. Agora, quando chegava o negócio da política, ele dizia ‘mas não é meu terreno’. Como não é seu terreno? Ou tem o terreno da política ou não existe a transformação do governo num objetivo e num processo.”
Distante das atividades do PSDB desde que deixou a Presidência (“nem sei onde fica o diretório”), mantém contato com alguns de seus pares na sigla. Os mais frequentes, diz, são o ex-governador Geraldo Alckmin e os senadores Tasso Jereissati e José Serra. “E o (governador João) Doria, mais raramente…”

Pesquisa XP do mercado financeiro: avaliação positiva de Bolsonaro segue em queda e otimismo com mandato despenca 13 pontos

A menos de uma semana de completar 100 dias de governo, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) mantém trajetória descendente em seu nível de aprovação e carrega números piores do que seus quatro antecessores imediatos eleitos (Dilma Rousseff, Luiz Inácio Lula da Silva, Fernando Henrique Cardoso e Fernando Collor de Melo) no mesmo momento de seus respectivos mandatos.

É o que mostra a sexta edição da pesquisa mensal XP/Ipespe, realizada entre os dias 1º e 3 de abril. Segundo o levantamento, as avaliações positivas (“ótimo” e “bom”) atribuídas pelos entrevistados ao governo caíram de 40% para 35% de janeiro para cá. No mesmo período, o nível “regular” oscilou de 29% para 32%, ao passo que as avaliações negativas subiram de 20% para 26%.
A XP/Ipespe também mostrou que, para 50% dos entrevistados, Bolsonaro deverá fazer um governo ótimo ou bom, desempenho 13 pontos percentuais menor do que o registrado em janeiro. Do lado negativo, as expectativas por uma gestão ruim ou péssima foram de 15% para 23% no período. A pesquisa ouviu 1.000 eleitores de todas as regiões do país e tem margem máxima de erro de 3,2 pontos percentuais para cima ou para baixo.

Após 30 dias de investigação, PF confirma que Ministro do Turismo participou de esquema de laranjas

Após 30 dias de investigação, a Polícia Federal vê elementos de participação de Marcelo Álvaro Antônio, ministro do Turismo, no esquema de candidaturas de laranjas do PSL em Minas Gerais na eleição de 2018. Investigadores apuram inicialmente a suspeita do crime de falsidade ideológica. Outro crime em apuração é o de lavagem de dinheiro. Depoimentos prestados (entre eles o de um nome inédito até aqui), áudios obtidos pela PF e documentos colhidos levam a investigação do caso ao ministro do Turismo do governo Jair Bolsonaro. O próximo passo é aprofundar as investigações para identificar qual foi a participação do ministro em eventuais crimes. A Folha revelou em fevereiro que Álvaro Antônio, que era presidente do PSL em Minas Gerais na última eleição, patrocinou um esquema de candidaturas de laranjas com uso de verba pública eleitoral. Ele nega irregularidades. O jornal mostrou também outros casos em Pernambuco. O escândalo levou à queda do ministro Gustavo Bebianno da Secretaria-Geral da Presidência —ele era presidente nacional do PSL no ano passado. O presidente Jair Bolsonaro tem dito que a situação do ministro do Turismo causa desgaste para o governo e que espera a conclusão da apuração da PF para decidir o destino de Álvaro Antônio. Além de depoimentos de candidatas usadas como laranjas, a PF colheu e recebeu documentos que estão sendo considerados importantes para o inquérito —que não tem previsão para ser concluído. Zuleide Oliveira, 42, de Santa Rita de Caldas (MG), que envolveu o ministro diretamente no caso em entrevista à Folha em março, entregou recibos de pedágio como forma de provar que se deslocou para Belo Horizonte no dia em que disse ter tido uma reunião com Álvaro Antônio, em setembro do ano passado. Ela reafirmou à polícia que o ministro lhe ofereceu dinheiro do fundo partidário para sua campanha, no valor de R$ 60 mil, com a condição de que ela devolvesse R$ 45 mil. O encontro ocorreu, segundo Zuleide, no escritório do político na capital mineira, em um prédio que exige identificação na entrada, até com foto. A PF busca esses registros. Três testemunhas que estavam na sala, segundo seu depoimento, também serão ouvidas –e são consideradas peças-chave na apuração. No celular de Zuleide, que agora está com os investigadores, foram encontrados diversos áudios com dirigentes do PSL de Minas, incluindo assessores de Álvaro Antônio. Uma outra candidata, Neia Rodrigues, 37, cujo relato ainda não era conhecido, prestou depoimento e disse ter sido usada como laranja também. Ela foi ouvida em Belo Horizonte na semana passada. Com Neia e Zuleide, já são quatro denúncias feitas sobre o esquema. A Folha também mostrou os relatos de Cleuzenir Barbosa, 47, que disse que o ministro tinha conhecimento do escândalo, e de Adriana Borges, 54, que afirmou ter recebido um pedido de um assessor de Álvaro Antônio para devolver R$ 90 mil de dinheiro público ao partido. Depoimentos de uma quinta e uma sexta denunciante são esperados pela polícia nos próximos dias. O Ministério Público de Minas também investiga o caso. Reportagem da Folha de 4 de fevereiro mostrou que o ministro patrocinou um esquema de candidaturas de laranjas em Minas que direcionou verbas públicas de campanha para empresas ligadas ao seu gabinete na Câmara. De R$ 279 mil repassados pelo PSL a quatro candidatas, ao menos R$ 85 mil foram parar oficialmente na conta de quatro empresas de assessores, parentes ou sócios de assessores de Álvaro Antônio. As quatro candidatas foram ouvidas, mas negaram irregularidades ou que tenham atuado como laranjas. A investigação está sob sigilo. O ministro tem negado participação no esquema e tem dito que seguiu a lei na eleição.

GUEDES DÁ VEXAME E FOGE DA CÂMARA: TCHUTCHUCA É A MÃE

A audiência sobre a reforma da Previdência na CCJ da Câmara foi encerrada nesta quarta-feira, 3, depois que o deputado Zeca Dirceu (PT-PR) afirmou que o ministro Paulo Guedes age como “tigrão” em relação a aposentados, idosos e pessoas com deficiência, mas como “tchutchuca” em relação à “turma mais privilegiada do nosso país”; fora do microfone, Paulo Guedes se dirigiu a Zeca Dirceu e respondeu: “Você não falte com o respeito comigo. Tchutchuca é a mãe, tchutchuca é a vó”; fiasco de Guedes na Câmara fez a bolsa cair e o dólar subir.
Uma discussão entre o ministro da Economia, Paulo Guedes, e o deputado Zeca Dirceu (PT-PR) levou ao encerramento, na noite desta quarta-feira (3), da audiência na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara sobre a proposta de reforma da Previdência. A audiência foi encerrada após mais de seis horas de duração, depois que Zeca Dirceu afirmou que o ministro age como “tigrão” em relação a aposentados, idosos e pessoas com deficiência, mas como “tchutchuca” em relação à “turma mais privilegiada do nosso país”.
Fora do microfone, Paulo Guedes se dirigiu a Zeca Dirceu e respondeu: “Você não falte com o respeito comigo. Tchutchuca é a mãe, tchutchuca é a vó”.
Fonte: https://www.brasil247.com/pt/247/brasilia/389133/Guedes-d%C3%A1-vexame-e-foge-da-C%C3%A2mara-tchutchuca-%C3%A9-a-m%C3%A3e.htm

VEREADOR DO PSL DE BH É PRESO POR PRATICAR ESQUEMA PARECIDO COM O DE FLÁVIO BOLSONARO

O vereador Cláudio Duarte (PSL) teve a prisão preventiva decretada, na manhã de terça-feira [2/4], em Belo Horizonte. A suspeita da Polícia Civil é que Duarte tenha praticado o esquema de “rachadinhas” com funcionários de gabinete – quando o parlamentar fica com parte da remuneração do trabalhador.

O esquema é parecido com o que Fabrício Queiróz, ex-assessor e motorista de Flávio Bolsonaro na Alerj é suspeito de ter operado no gabinete do então deputado, filho do presidente Jair Bolsonaro. Ele e um funcionário de seu gabinete, provavelmente o seu “laranja”, foram conduzidos para o Departamento de Fraudes da Polícia Civil para prestar esclarecimentos.
Todos os computadores de Duarte foram apreendidos pela polícia. A assessoria do vereador não comentou o caso e disse que ainda apurava a situação. Os agentes estiveram na Câmara Municipal de Belo Horizonte, na casa de Cláudio Duarte e na União dos Moradores pelo Desenvolvimento Social do Bairro Céu Azul (UMCA), entidade comunitária que desenvolve projetos educativos, culturais e sociais na Regional Pampulha fundada por ele. Cláudio Duarte é natural de Tiros, no Alto Paranaíba. Em 2017, Cláudio da Drogaria Duarte assumiu pela primeira vez um cargo eletivo na Câmara Municipal de Belo Horizonte, depois de ter obtido 4.513 votos nas eleições. No final de semana, o vereador participou das “comemorações” do golpe de 64 na capital mineira.

OFICIAL: Paulo Guedes é réu em processo aberto pelo TCU por fraude bilionária em previdência privada

O Tribunal de Contas da União (TCU) abriu um processo para apurar a suspeita de fraudes em negócios feitos por uma empresa do ministro da Economia, Paulo Guedes, com fundos de pensão de estatais. O processo tem como base uma representação do Ministério Público Federal (MPF) que apura suspeitas de gestão fraudulenta ou temerária na captação e aplicação de R$ 1 bilhão de sete fundos de pensão a partir de 2009.
Segundo reportagem do jornal Folha de S. Paulo, a investigação do TCU foi aberta em fevereiro deste ano a partir de uma representação do MPF, que já apurava a suspeita de irregularidades na Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc) e na Fundação dos Economiários Federais (Funcef), fundo de pensão dos funcionários da Caixa. Também estão sob suspeita negócios feitos com a Previ (Banco do Brasil), Petros (Petrobras) e Postalis (Correios). De acordo com as investigações, os recursos teriam sido alocados por meio de participações (FIPs) da BR Educacional e Brasil de Governança Corporativa, empresa que pertencia a Guedes até o final do ano passado e que foi criada para atuar como gestora de ativos. Para o MPF, as operações resultaram em ganhos excessivos para Guedes enquanto os fundos de pensão, que arcaram com o aporte financeiro, tiverem prejuízos ou ganhos menores que o esperado. Por meio de nota, a defesa do ministro destacou a “legalidade e a correção de todas as operações dos fundos, que, diga-se de passagem, têm sido lucrativos aos cotistas, incluindo os fundos de pensão”.

URGENTE: PF ENCONTRA PROVAS DE CORRUPÇÃO NA DELEGACIA QUE INVESTIGOU MORTE DE MARIELLE ENVOLVENDO MILÍCIA LIGADA A FLÁVIO BOLSONARO

A PF (Polícia Federal) encontrou provas de que houve atos de corrupção praticados por membros da DH (Delegacia de Homicídios da Capital) que impediram o esclarecimento da autoria de assassinatos que envolvem milicianos do “Escritório do Crime” e integrantes da máfia do jogo do bicho no Rio de Janeiro.
A informação foi confirmada ao UOL por duas fontes ligadas ao inquérito da PF que apura se houve obstrução à investigação sobre a morte da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes — crime ocorrido em 14 de março de 2018. A reportagem apurou que ao menos dois delegados estariam na folha de pagamento do “Escritório do Crime”. A propina era paga na própria sede da DH, localizada na Barra da Tijuca (zona oeste do Rio).
Após a conclusão do Caso Marielle, os policiais federais vão focar no desbaratamento da relação promíscua que une integrantes do crime organizado e agentes da segurança pública do estado.
Pelo menos oito inquéritos da DH estão sob análise da PF por determinação da PGR (Procuradoria-Geral da República). Além do caso Marielle, também estão submetidas à varredura federal as investigações sobre as execuções de dois herdeiros de clãs da máfia do jogo do bicho: Hayton Escafura e Myro Garcia, assassinados em 2017. Esses e outros crimes são atribuídos à milícia conhecida como “Escritório do Crime”.
Durante sua investigação, a PF analisou se o grupo criminoso contava com infiltrados dentro da DH, conforme depoimentos de dois delatores ouvidos por procuradores da República. Procurada por email para comentar a investigação da PF, a Polícia Civil do Rio não respondeu à reportagem.
“Escritório do Crime” pagava mesada, diz delator
Um dos delatores, o ex-PM Orlando Oliveira de Araújo, o Orlando Curicica, apelido em referência ao bairro onde ele chefiava uma milícia na zona oeste do Rio, afirmou em depoimento que integrantes do “Escritório” pagavam uma mesada a alguns policiais da DH para que investigações sobre as execuções praticadas pelo grupo paramilitar não chegassem aos responsáveis pelos crimes.
Além de Curicica, um segundo delator –um homem que sobreviveu a uma tocaia do grupo de matadores de aluguel – afirmou que há infiltrados entre os agentes que atuam na delegacia especializada.

APROVAÇÃO DE BOLSONARO SEGUE EM QUEDA LIVRE E CHEGA AO MENOR NÍVEL

Os números da pesquisa Atlas Político, feita com 2.000 pessoas entre os dias 1 e 2 de abril, indicam que há um triplo empate entre aqueles que acham a gestão ultraconservadora boa/excelente (30,5%), regular (32,4%) e ruim/péssimo (31,2%). Aqueles que aprovam de maneira mais enfática o presidente já estão numericamente atrás daqueles que desaprovam ou acham sua gestão regular.
Na pesquisa Atlas Político de fevereiro, o presidente aparecia com 38,7% de ótimo/excelente, 29,6% regular e 22,5% ruim/péssimo. A tendência mudou. Os números atuais também são menos expressivos do que a última pesquisa Ibope, que mostrou Bolsonaro com 34% de ótimo ou bom–mais um termômetro da desidratação, ainda que as cifras não sejam diretamente comparáveis, por causa da diferença das metodologias utilizadas pelos levantamentos.

De acordo com os números, 50,7% são contra ampliar o porte de armas, enquanto que 41,6% são favoráveis. Os resultados permaneceram praticamente iguais aos de fevereiro, com uma leve oscilação para cima no índice dos que são contrários. (…) Perguntados se era preciso facilitar o acesso a armas para as pessoas, 69% dos entrevistados do Datafolha disseram discordar totalmente ou em parte. Uma das primeiras medidas de Bolsonaro foi um decreto que ampliava o acesso a armas. Ainda na matéria, há sinais preocupantes para o Governo, e para Moro. A maioria dos entrevistados, 68,9%, acredita que a criminalidade está aumentando, apesar do discurso linha-dura do ultraconservador presidente.