MENINA ABUSADA POR PADRASTO SE DESESPERA: “VEM LOGO, MÃE. ESTOU NO BANHEIRO”

menina abusada sexualmente padrasto

Mensagens mostram desespero de menina de 13 abusada sexualmente pelo padrasto: “Vem logo, mãe. Estou dentro do banheiro”

“Mãe, vem logo, mãe. Ele me ‘coisou’, mãe. Por favor, mãe. Eu estou dentro do banheiro.”

A frase desesperadora acima trata-se de uma mensagem de texto enviada por uma menina de 13 anos para a sua mãe após ter sido sexualmente abusada pelo padrasto. O crime aconteceu na cidade de Araçariguama (SP).

O caso foi registrado no dia 25 de março e o agressor está foragido. A Polícia informou que o homem tem 39 anos, mas o seu nome não foi divulgado para não atrapalhar as investigações.

A mãe da menina havia iniciado um relacionamento com o homem há apenas 2 meses. Eles passaram a morar juntos, na casa onde também vive a vítima.

No dia 25 de março a mãe saiu de manhã para trabalhar. Como o companheiro não estava em casa, ela pediu para a filha avisar assim que ele chegasse. “Com certeza ele vai embora. E se ele for não vou impedir. Ele é uma pessoa boa, mas não tem nem um pouco de juízo”, diz a mãe.

Em seguida, a jovem conta que o padrasto tinha chegado, mas estava aparentemente embriagado: “Está fedendo a pinga”. Minutos depois, a menina volta a mandar mensagens para a mãe, pedindo para ela terminar o relacionamento e contando sobre o abuso.

A mãe da menina voltou para casa e achou a filha trancada no banheiro. O agressor fugiu para um matagal próximo e não foi localizado até esta quarta-feira (3).

Na última terça-feira (2), mãe e filha saíram de casa e foram morar com parentes, por receio que o agressor apareça novamente. A vítima passou por exames no Instituto Médico Legal (IML). Equipes da Polícia Civil e da Polícia Militar continuam procurando o homem.

JOVEM QUE COMEU ÓRGÃO GENITAL DO IRMÃO É MANTIDA EM REGIME DE ISOLAMENTO

 

Karina Aparecida da Silva Roque
Jovem de 18 anos que assassinou o irmão de 5 de maneira sádica é mantida em cela isolada. Detentas estão cientes do crime cometido por Karina

Karina Aparecida da Silva Roque, de 18 anos, está presa na Penitenciária Feminina de Votorantim (SP). A jovem é mantida em uma cela isolada para que não seja agredida ou assassinada por outras detentas.

Pessoas que assassinam crianças, idosos ou praticam estupro correm riscos de morte na cadeia e precisam ficar em regime de isolamento. As informações são da Secretaria de Administração Penitenciária (SAP).

Na noite da última quinta-feira (4), Karina matou o irmão de 5 anos com requintes de crueldade e sadismo na cidade de São Roque (SP). Ela confessou o crime ao ser presa.

Vizinhos e familiares relataram à polícia que a jovem nunca apresentou problemas e que sempre cuidou do irmão.

Gritos de desespero

Vizinhos da casa onde ocorreu o assassinato relatam que ouviram “gritos de desespero” na noite do crime. Uma mulher que diz morar ao lado da casa da família fez um comentário sobre o assunto em sua conta no Facebook. “Triste ouvir os gritos de desespero da mãe”, contou.

Outros vizinhos confirmaram a versão postada da rede social e disseram que houve muita gritaria após o crime. Ainda segundo moradores do bairro, a mãe morava sozinha com os filhos e a família era “muito reservada”.

Além disso, de acordo com os relatos, Karina era uma jovem fechada e calada, mas nunca foram ouvidos gritos ou brigas na residência. Eles também disseram que o pai do menino era presente e sempre levava o filho para passear, e que era comum a mãe deixar o menino aos cuidados da irmã mais velha.

Relembre o caso

Karina e o irmão mais novo estavam sozinhos em casa quando o crime aconteceu. Para atrair o menino, a irmã disse que iria “brincar com ele”. Ela então colocou um travesseiro em sua cabeça e o matou asfixiado.

Após matá-lo, a polícia disse que, em um “ritual macabro”, Karina furou seus olhos, cortou o punho e pescoço, queimou os pés, decepou o pênis do menino e comeu o órgão.

Ao chegar em casa na noite de quinta-feira, a mãe de Karina e do menino tentou entrar no local, mas foi impedida pela jovem. A mulher chamou um cunhado, que forçou a entrada e encontrou a criança com sinais de tortura e cercada por velas.

Karina ainda jogou uma pedra no tio, mas ele conseguiu contê-la e a polícia foi acionada. A jovem de 18 anos vai responder por homicídio qualificado consumado pela morte do irmão, tentativa de homicídio do tio e maus-tratos.

Karina chegou a morder o cão da família que avançou nela enquanto era rendida pelo parente.

PAI MATA A TIROS FILHA DE 11 ANOS QUE DEFENDIA A MÃE DE AGRESSÕES

ATAIDE DE ALMEIDA JR.

Uma menina de 11 anos foi morta a tiros pelo próprio pai no povoado de São José de Itaporan, em Muritiba (BA), nessa segunda-feira (8/4). Segundo a polícia, Michele Magalhães Rodrigues tentava defender a mãe das agressões do pai quando foi baleada.

Uma menina de 11 anos foi morta a tiros pelo próprio pai no povoado de São José de Itaporan, em Muritiba (BA), nessa segunda-feira (8/4). Segundo a polícia, Michele Magalhães Rodrigues tentava defender a mãe das agressões do pai quando foi baleada. Além dela, o irmão de 5 anos foi alvejado e ficou ferido.

Ainda de acordo com as autoridades policiais, os dois começaram a discutir porque Lucival de Oliveira Rodrigues achava que a esposa, Darlene dos Santos Magalhães, estava o traindo. Ao tentar defender a mãe dos socos do pai, a garota levou um tiro nas costas. Desesperada, saiu correndo da sala e caiu na área de terra na frente da residência. Nesse momento, o pai ainda deu um tiro na cabeça dela.

“GOSTARÍAMOS DE NÃO FAZER REFORMA, MAS SOMOS OBRIGADOS”, DIZEM BOLSONARO E MAIA.

Bolsonaro e prefeitos cantam o hino nacional

Porque , então, só tiram os direitos dos Pobres e não cobram as grandes Empresas devedoras do INSS ???

Divulgação/Confederação Nacional dos Municípios – Bolsonaro e Maia defendem reforma da Previdência durante a abertura da 2ª Marcha a Brasília em defesa dos municípios

O presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL,) e o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmaram, nesta terça-feira (9), que não gostariam de fazer a reforma da Previdência. Apesar do desgosto, ambos afirmaram que mudança nas regras das aposentadorias é necessária.

“Temos uma encruzilhada pela frente. Como disse o Rodrigo Maia aqui, gostaríamos de não ter que fazer a reforma da Previdência , mas somos obrigados a fazê-la”, disse Bolsonaro em seu discurso na abertura da 22ª Marcha a Brasília em defesa dos municípios, que reuniu prefeitos de todo o Brasil na Confederação Nacional dos Municípios (CNM).

A fala de Bolsonaro foi uma resposta à Maia que, ao se pronunciar durante o evento, disse que não há “prazer” em conduzir o processo de nova Previdência , mas que medida é essencial para reduzir o déficit do sistema de aposentadorias.

“Alguém acha que cada um de nós tem um prazer enorme de votar a reforma da Previdência, como se fosse uma grande agenda de futuro para o Brasil? Não. A reforma da Previdência vem organizar o que foi construído ao longo dos últimos anos”, afirmou Maia .

Segundo ele, caso a reforma não seja feita, nenhum político “vai conseguir sair na rua nunca mais”.”Se nada for feito em relação à Previdência, que também impacta estados e município, nenhum de nós, políticos, vai conseguir sair na rua nunca mais. Por uma questão muito simples: só no governo federal o aumento real, o aumento líquido da despesa previdenciária é, todo ano, na ordem de R$ 50 bilhões”, explicou.

No mês passado, os presidentes protagonizaramuma intensa troca de farpas públicas, em que Maia, inclusive, ameaçou deixar a articulação da reforma da Previdência . O encontro desta terça-feira (9) entre os dois foi o primeiro após os ânimos se acalmarem. Na hora dos discursos, os dois fizeram questão de agradecer um ao outro e Bolsonaro ainda chamou o deputado de “irmão”.

PAI ESPANCA FILHO DE 3 ANOS QUE BRINCAVA COM BATOM, EM UBERABA (MG)

“Minha família não tem viado.” Foi essa a alegação de um pai que agrediu o filho de 3 anos que brincava com um batom na noite dessa segunda-feira em Uberaba, na Região do Triângulo Mineiro. A mãe e a irmã mais velha foram ameaçadas ao denunciar o ataque.

Minha família não tem viado.” Foi essa a alegação de um pai que agrediu o filho de 3 anos que brincava com um batom na noite dessa segunda-feira em Uberaba, na Região do Triângulo Mineiro. A mãe e a irmã mais velha foram ameaçadas ao denunciar o ataque.

De acordo com o boletim de ocorrência, os pais do menino estão separados. A vítima e a irmã de 13 anos – filha de outro relacionamento –foram passar o fim de de semana na casa do agressor, que tem 29 anos. Foi então que a criança começou a brincar com um batom e sujou o rosto. Quando o pai se deparou com a cena, deu chineladas nas costas da criança.

A jovem avisou à mãe que o irmão foi agredido. “Olha o que o pai dele fez”, escreveu ao enviar uma foto do menino machucado. Ao ir buscar a criança, a mãe disse que chamaria polícia. Mas, depois, ele a ameaçou.

O pai da criança foi localizado em sua casa e preso pela Polícia Militar (PM). Aos militares, ele disse que “não gostou de ver a criança brincando com batom”, mas não tinha intenção de machuca-lo. O homem disse que tinha ingerido bebida alcoólica. O menino foi levado até o Hospital da Criança.

“O GOVERNO É UM DESERTO DE IDEIAS”,AFIRMA RODRIGO MAIA

Rafaela Felicciano/Metrópoles

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse ao Estado que o governo não tem projeto para o país além da reforma da Previdência.

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse ao Estado que o governo não tem projeto para o país além da reforma da Previdência. Um dia após ameaçar deixar a articulação política para a aprovação das mudanças na aposentadoria, por causa dos ataques recebidos nas redes sociais pelo vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ), Maia calibrou o discurso e assegurou a continuidade do trabalho. Fez, porém, várias críticas e advertiu que o presidente precisa deixar o Twitter de lado, além da “disputa do mal contra o bem”, e se empenhar para melhorar a vida da população.

“O governo é um deserto de ideias”, declarou Maia. “Se tem propostas, eu não as conheço. Qual é o projeto do governo Bolsonaro fora a Previdência? Não se sabe”. Na avaliação do presidente da Câmara, o ministro da Economia, Paulo Guedes, é “uma ilha” dentro do Executivo.

Ao ser lembrado de que Bolsonaro comparou possíveis dificuldades no relacionamento às brigas de um namoro, Maia disse que, se o presidente ficar sem conversar com ele até o fim do mandato, não haverá problema. “Não preciso falar com ele. O problema é que ele tem de conseguir várias namoradas no Congresso. São os outros 307 votos que ele precisa conseguir. Eu já sou a favor. Ele pode me deixar para o fim da fila”, argumentou.

Por que o sr. decidiu abandonar a articulação da reforma da Previdência?

Apenas entendo que o governo eleito não pode terceirizar sua responsabilidade. O presidente precisa assumir a liderança, ser mais proativo. O discurso dele é: sou contra a reforma, mas fui obrigado a mandá-la ou o Brasil quebra. Ele dá sinalização de insegurança ao Parlamento. Ele tem que assumir o discurso que faz o ministro Paulo Guedes. Hoje, o governo não tem base. Não sou eu que vou organizar a base. O presidente da Câmara sozinho, em uma matéria como a reforma da Previdência, não tem capacidade de conseguir 308 votos.

Mas o sr. continua à frente da articulação?

Dentro do meu quadrado, sim. Agora, acho que quanto mais eles tentam trazer para mim a responsabilidade do governo, mais está piorando a relação do governo com o Parlamento. O governo precisa vir a público de forma mais objetiva, com mais clareza, com mais energia na votação da reforma.

O que o presidente Bolsonaro precisa fazer?

Ele precisa construir um diálogo com o Parlamento, com os líderes, com os partidos. Não pode ficar a informação de que o meu diálogo é pelo toma lá, dá cá. A gente tem que parar com essa conversa. Como o presidente vê a política? O que é a nova política para ele? Ele precisa colocar em prática a nova política. Tanto é verdade que ele não colocou que tem (apenas) 50 deputados na base. Faço o alerta: se o governo não organizar sua base, se não construir o diálogo com os deputados, vai ser muito difícil aprovar a reforma da Previdência. O ciclo dos últimos 30 anos acabou e agora se abre um novo ciclo. Ele precisa saber o que colocar no lugar. O Executivo precisa ser um ator ativo nesse processo político.

E não está sendo?

De forma nenhuma. Ele está transferindo para a presidência da Câmara e do Senado uma responsabilidade que é dele. Então, ele fica só com o bônus e eu fico com o ônus de ganhar ou perder. Se ganhar, ganhei com eles. Se perder, perdi sozinho. Isso, para uma matéria como a Previdência, é muito grave. Porque não é qualquer votação. É a votação que vai dizer o que o Brasil quer. Se é reduzir o número de desempregados, reduzir o número de pobres no Brasil. Se o Brasil quer voltar a poder investir em saúde e educação ou se o Brasil vai ter hiperinflação. Não é uma votação qualquer, para você falar “leva que o filho é teu”. Não é assim. É uma matéria que será um divisor de águas inclusive para o governo Bolsonaro. Então, ele precisa assumir protagonismo. Foi isso o que eu falei. Não vou deixar de defender as coisas sobre as quais tenho convicção porque brigo com A, B ou C. Meu papel institucional não é usar a presidência da Câmara para ameaçar o governo.

Mas o sr. ficou bastante contrariado com os ataques da rede bolsonarista na internet…

Não é que eu fiquei incomodado. O que acontece é que o Brasil viveu sua maior recessão no governo Dilma, melhorou um pouco no último governo, só que a vida das pessoas continua indo muito mal. Então, na hora em que a gente está trabalhando uma matéria tão importante como a Previdência, e a rede próxima ao presidente é instrumento de ataque a pessoas que estão ajudando nessa reforma, eu posso chegar à conclusão de que, por trás disso, está a vontade do governo de não votar a Previdência. Não fui só eu que fui criticado. Todo mundo que de alguma forma fez alguma crítica ao governo recebe os maiores “elogios” da rede dos Bolsonaro. Isso é ruim porque você não respeitar e não receber com reflexão uma crítica não é um sinal de espírito democrático correto.

O posicionamento do vereador Carlos Bolsonaro nas redes sociais atrapalha o governo?

O Brasil precisa sair do Twitter e ir para a vida real. Ninguém consegue emprego, vaga na escola, creche, hospital por causa do Twitter. Precisamos que o país volte a ter projeto. Qual é o projeto do governo Bolsonaro, fora a Previdência? Fora o projeto do ministro (Sérgio) Moro? Não se sabe. Qual é o projeto de um partido de direita para acabar com a extrema pobreza? Criticaram tanto o Bolsa Família e não propuseram nada até agora no lugar. Criticaram tanto a evasão escolar de jovens e agora a gente não sabe o que o governo pensa para os jovens e para as crianças de zero a três anos. O governo é um deserto de ideias.

O sr. está dizendo que o governo não tem proposta?

Se tem propostas, eu não as conheço.

Há uma nova versão do ‘nós contra eles’?

Eles construíram nos últimos anos o ‘nós contra eles’. Nós, liberais, contra os comunistas. O discurso de Bolsonaro foi esse. Para eles, essa disputa do mal contra o bem, do sim contra o não, do quente contra o frio é o que alimenta a relação com parte da sociedade. Só que agora eles venceram as eleições. E, em um país democrático, não é essa ruptura proposta que vai resolver o problema. O Brasil não ganha nada trabalhando nos extremos.

Temos um desgoverno?

As pessoas precisam da reforma da Previdência e, também, que o governo volte a funcionar. Nós temos uma ilha de governo com o Paulo Guedes. Tirando ali, você tem pouca coisa. Ou pouca coisa pública. Nós sabemos onde estão os problemas. Um governo de direita deveria estar fazendo não apenas o enfrentamento nas redes sociais sobre se o comunismo acabou ou não, mas deveria dizer: “No lugar do Minha Casa, Minha Vida, para habitação popular nós estamos pensando isso; para saneamento, nós estamos pensando aquilo”.

O presidente minimizou a crise dizendo que vai conversar com o sr. e que tudo é como uma briga no namoro. O que achou?

Se o presidente não falar comigo até o fim do mandato, não tem problema. Não preciso falar com ele. O problema é que ele precisa conseguir várias namoradas no Congresso, são os outros 307 votos que ele precisa conseguir. Eu já sou a favor. Ele pode me deixar para o fim da fila.

E por que o sr. entrou em um embate com o ministro da Justiça, Sérgio Moro, por causa do pacote anticrime?

Certamente, conheço a Câmara muito melhor do que o ministro Moro. E sei como eu posso ajudar o projeto sem atrapalhar a Previdência. O que me incomodou? O ministro passou da fronteira. Até acho que em uma palavra ou outra me excedi, mas, na média, coloquei a posição da Câmara. O governo quer fazer a nova política. Nós queremos participar da nova política.

Há quem diga que a Câmara não quer dar protagonismo a Moro porque ele foi juiz da Lava Jato, algoz de políticos…

Ele foi um ótimo juiz, teve um papel fundamental. Foi um juiz que se preparou para investigar corrupção e lavagem de dinheiro. E fez isso muito bem. Agora, o protagonismo é dos deputados. Isso é óbvio. Nós é que vamos votar.

A prisão do ex- presidente Michel Temer e do ex-ministro Moreira Franco serviu para tumultuar ainda mais o ambiente político para a votação da reforma?

Eu não acho. Agora, quando você tem um problema desse, ele (Bolsonaro) vincula logo à política, ao desgaste do Parlamento. Isso é ruim. As instituições precisam funcionar. Uns gostam da decisão, outros não. Mas ela precisa ser respeitada e aquele que se sentir prejudicado por uma decisão da Justiça tem o poder de recorrer.

Deputados e senadores do PSL, partido do presidente, comemoraram a prisão e atacaram o MDB. Isso também pode ser um problema?

O PSL saiu do zero, foi ao topo muito rápido e acho que ainda falta uma capacidade de articulação interna. Na hora de votar, eles vão ver que precisam do voto do MDB. O problema do ex-presidente é do ex-presidente. É óbvio que contamina o MDB de alguma forma, mas não vamos transformar isso num problema de todos. Vamos deixá-lo responder porque ninguém pode ser pré-condenado. Vamos ter paciência. Não se pode abrir mão de nenhum partido para aprovar a reforma da Previdência. Uma reforma, para ser aprovada, precisa ter uma margem de 350 votos.

E ainda há muita resistência em relação à proposta enviada para os militares…

Os militares têm razão quando falam que foram muitos prejudicados desde os anos 2000. O momento não é simples. Na hora que acalmar essa semana política vai se começar um debate do que é o projeto de lei dos militares. Acho que vai ter mais conflito que a emenda constitucional, mas a gente vai precisar enfrentar porque eles garantem a soberania nacional. Vai ter resistência, mas não podemos jogar no mar a proposta.

Por que o DEM, com três ministérios no governo, até hoje não entrou formalmente na base aliada?

É porque, para o DEM, como para todos os partidos, mais do que essa política que o presidente acha que é prioridade, que são as nomeações, a prioridade é conhecer qual é o projeto do governo. E aí você vai projetar 2022 ou 2032, dizendo “esse projeto para o Brasil vai dar certo, vai reduzir a extrema pobreza de 15 milhões para 5 milhões, o desemprego vai cair de 12 milhões para 5 milhões, a economia vai crescer 5% nos próximos anos”. Tirando algumas ilhas, como o Paulo Guedes, a Tereza Cristina (ministra da Agricultura, filiada ao DEM), está faltando, de fato, a gente compreender qual é a política.

O deputado Eduardo Bolsonaro disse que em algum momento será necessário o uso da força para tirar o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, do poder. O sr. concorda?

Respeito o deputado Eduardo Bolsonaro, que é presidente da Comissão de Relações Exteriores, mas acho que a interferência de outros países na Venezuela não é o melhor caminho e que essa não é a posição dos ministros militares do governo. Nós estamos com a estrutura das Forças Armadas desabastecida. Vamos dizer que alguns concordem com isso. O Brasil não tem nem condições de segurar 24 horas de confronto com a Venezuela.

O sr. acha que Bolsonaro deve enquadrar os filhos?

Tenho dificuldade de falar como o presidente deve tratar os filhos dele. Eu sei como tratar os meus.

PESQUISA XP: PERCEPÇÃO DE DEPUTADOS SOBRE RELAÇÃO COM PLANALTO PIORA

Marcos Corrêa/PR

A percepção de deputados sobre a relação com o Planalto piorou após atritos entre o presidente Jair Bolsonaro (PSL) e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), revela pesquisa feita pela XP Investimentos com 201 deputados.

A avaliação negativa (ruim e péssimo) sobre o relacionamento da Câmara com a Presidência subiu de 12% em fevereiro para 55% em abril. Já a percepção de que as duas instituições se relacionam bem caiu de 57% para 16% no mesmo período.

A avaliação sobre o relacionamento individual de cada deputado com o Planalto foi na mesma direção: ruim e péssimo subiram de 19% para 30% enquanto ótimo e bom caíram de 47% para 34% em dois meses.

Os deputados federais foram consultados entre os dias 26 de março e 4 de abril, depois, portanto, do conflito público entre Bolsonaro e Maia ter sido destravado.

O levantamento aponta que a piora na percepção da relação entre os dois Poderes está relacionada ao atendimento das demandas dos deputados. Para 37% dos parlamentares consultados, os pleitos encaminhados a agências, órgãos e ministérios do governo federal têm sido mal ou muito mal atendidos (a percepção ruim era de 9% em fevereiro). Entre 21% dos deputados ouvidos, o atendimento foi avaliado como “mais ou menos” — essa classificação era de 8% há dois meses.

FERRAMENTA PARA PRESSIONAR DEPUTADOS CONTRA A ‘REFORMA’ DA PREVIDÊNCIA É CRIADA

A Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal (Anfip) criou uma ferramenta para que trabalhadores aumentem a pressão contra a “reforma” da Previdência.

Da RBA:

A Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal (Anfip) criou uma ferramenta para que trabalhadores aumentem a pressão contra a “reforma” da Previdência. O site permite a comunicação direta com os gabinetes dos deputados por e-mail. A mensagem e-mail pode ser enviada a um parlamentar específico, para todos, ou então direcionar a mensagem, podendo-se agrupar os deputados por estado ou partido.

Um texto pronto fica disponível na ferramenta, mas o usuário pode alterá-lo se desejar ou elaborar a sua própria justificativa para dizer que não aceita o projeto do governo Bolsonaro para alterar as regras para aposentadorias dos trabalhadores.

“A Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 6/2019, da reforma da Previdência, contém ataques e crueldade s contra os trabalhadores da iniciativa privada, trabalhadores rurais, servidores públicos, aposentados, pensionistas e os pobres que têm direito de receber o Benefício de Prestação Continuada”, diz o texto.

NUNO TEM VIDA PACATA COM ESPOSA 30 ANOS MAIS JOVEM

Crédito: Reprodução/Instagram

Nuno Leal Maia, galã das décadas de 80 e 90, tem preferido viver uma vida pacata longe dos holofotes em Santos, no litoral de SP, ao lado da mulher, a atriz Monica Camillo, 30 anos mais nova. As informações são do Glamurama.

O casal adora viajar e está junto há 17 anos. Nas redes sociais é possível ver fotos deles em diversos lugares do mundo, como Chile, Itália e França.

O ator, de 71 anos, que atuou em diversos filmes e novelas fez seu último papel em 2013 como o professor Augusto em Malhação. Desde 2015, ele não tem mais contrato com a TV Globo.

ECONOMISTAS APONTAM FIASCO ECONÔMICO DE BOLSONARO E PIB PODE SER METADE DO ESPERADO NO INÍCIO DO ANO

Com a mediana das estimativas para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 1,97%, em queda há seis semanas no Focus, alguns especialistas temem que o avanço da economia este ano fique mais próximo de 1% que de 2%, repetindo os fracos desempenhos de 2017 e 2018.

“Os indicadores do primeiro trimestre são todos ruins, a despeito de em fevereiro ter uma melhoria no Caged”, observa Gilberto Borça Jr., membro do grupo de Grupo de Conjuntura Econômica da UFRJ. Em fevereiro, foram criadas 173 mil vagas com carteira, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), acima do esperado.

Segundo o analista, se o PIB do primeiro trimestre ficar estável em relação ao trimestre anterior, com ajuste sazonal, para a economia avançar 2% no ano, será necessário que ela cresça 1% em média no segundo, terceiro e quarto trimestres. “Isso equivale a um crescimento anualizado de 4% até o fim do ano. Me parece algo muito difícil”, afirma.