Ao lado de Índia, África do Sul e Venezuela, China assinou uma carta à organização multilateral afirmando que as regras, “na verdade, favoreceram os EUA e outros desenvolvidos” em áreas como o subsídio à agricultura e as cotas de importação. O ministério chinês do comércio sublinhou que nada muda “mesmo que o Brasil tenha concordado em renunciar ao status”.
A Coluna de Nelson de Sá na Folha de S.Paulo informa que, no South China Morning Post, “China recusa abrir mão do status de ‘país em desenvolvimento’ na Organização Mundial do Comércio, apesar das demandas dos EUA”. Ao lado de Índia, África do Sul e Venezuela, o país assinou uma carta à organização multilateral afirmando que as regras, “na verdade, favoreceram os EUA e outros desenvolvidos” em áreas como o subsídio à agricultura e as cotas de importação. O ministério chinês do comércio sublinhou que nada muda “mesmo que o Brasil tenha concordado em renunciar ao status”.
De acordo com a publicação, no Banco Mundial, por outro lado, o escolhido de Donald Trump foi aprovado como novo presidente da instituição multilateral. No dizer do New York Times, “David Malpass questiona práticas do Banco Mundial como emprestar dinheiro para China, Brasil e outros”. E, apesar de ter adotado tom mais conciliatório, ele “se envolveu profundamente nas negociações comerciais do governo Trump com a China e poderá buscar reduzir os empréstimos do banco” aos países emergentes. No russo Kommersant, “Presidente brasileiro não descarta invasão militar da Venezuela” (acima), em entrevista à rádio Jovem Pan. “Prometeu até criar uma base militar americana em seu país”, lembrou o jornal. O site Gazeta.ru sublinhou que Jair Bolsonaro “esclareceu que coordenaria [a invasão] com seus colegas americanos”. Dias antes, o chanceler brasileiro já havia dito à Reuters que, no título do despacho, “os soldados russos devem deixar a Venezuela”.
Em entrevista ao site Foreign Policy, o chefe do Comando Sul dos EUA, almirante Craig Faller, questionou a presença chinesa na Venezuela. “A maior ameaça à democracia e ao modo de vida em todo o mundo é a tendência que vemos na China”, declarou ele. Não detalhou a eventual “intervenção militar” dos EUA, mas afirmou que “estará pronto” para fazer o que o presidente americano decidir, completa a Folha.