Presidente Jair Bolsonaro, que costuma usar o Twitter para atacar a imprensa, fez uso da rede social para defender a liberdade de expressão, que ele qualificou como um “direito legítimo e inviolável”; postagem vem na esteira da decisão do STF que determinou o bloqueio das redes sociais do general da reserva Paulo Chagas e de outros investigados no inquérito que apura os ataques feitos por meio de fake news contra os ministros da Corte.
O presidente Jair Bolsonaro, que costuma usar o Twitter para atacar a imprensa, fez uso da rede social para defender a liberdade de expressão, que ele qualificou como um “direito legítimo e inviolável”. Postagem vem na esteira da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que determinou o bloqueio das redes sociais do general da reserva Paulo Chagas e de outros investigados no inquérito que apura os ataques feitos por meio de fake news contra os ministros da Corte.
“Acredito no Brasil e em suas instituições e respeito a autonomia dos poderes, como escrito em nossa Constituição. São princípios indispensáveis para uma democracia. Dito isso, minha posição sempre será favorável à liberdade de expressão, direito legítimo e inviolável”, escreveu Bolsonaro no Twitter.
Embora não tenha citado diretamente o STF ou o ministro Alexandre de Moraes, que determinou o bloqueio das redes sociais do general, a postagem vem no rastro da abertura do inquérito determinado pelo presidente da Corte, ministro Dias Toffoli, para apurar os ataques contra o Supremo.
Paulo Chagas, que critica de forma contumaz o STF nas redes sociais, foi candidato ao governo do Distrito Federal nas últimas eleições e é apoiador do governo de Jair Bolsonaro.
Também nesta segunda-feira, Moraes determinou que a revista digital “Crusoé” e o site “O Antagonista” retirassem do ar uma matéria com o título “O amigo do amigo do meu pai”. A expressão teria sido utilizada por Marcelo Odebrecht, ex-presidente da empreiteira Odebrecht para referir-se ao presidente do STF, ministro Dias Toffoli.