Mesmo com a ligação evidente entre o bolsonarismo e as milícias do Rio de Janeiro, o vice Hamilton Mourão mandou um recado direto contra o presidente Jair Bolsonaro ao dizer que as milícias que atuam na região devem ser combatidas; “Não pode fugir disso aí. Tem que buscar uma forma de atuação coordenada entre os três entes da federação para que o Estado desempenhe o seu papel. É inadmissível que existam locais que as forças legais, ou os próprios trabalhadores de companhias de luz, de gás, da água, não possam entrar”; declaração de Mourão foi feita após o desabamento de dois prédios na comunidade da Muzema, que teriam sido construídos irregularmente por milícias.
247 – Mesmo com a ligação evidente entre o bolsonarismo e as milícias do Rio de Janeiro, o vice Hamilton Mourão mandou um recado direto contra o presidente Jair Bolsonaro ao dizer que as milícias que atuam no Estado devem ser combatidas. “Não pode fugir disso aí. Tem que buscar uma forma de atuação coordenada entre os três entes da federação para que o Estado desempenhe o seu papel. É inadmissível que existam locais que as forças legais, ou os próprios trabalhadores de companhias de luz, de gás, da água, não possam entrar”, afirmou.
Declaração de Mourão foi feita durante entrevista à Rádio CBN, nesta sexta-feira (12) após o desabamento de dois prédios na comunidade da Muzema, que teriam sido construídos irregularmente por milícias em uma área de proteção ambiental, na zona oeste do Rio de Janeiro. “A gente sabe que aquelas áreas são dominadas por facções. Então o que sobra para o governo federal é mais um auxílio ao Estado em relação a alguma necessidade que ele precise nessa busca pelos corpos das pessoas que estavam nos dois prédios e também um prazo maior à cooperação com a questão da Segurança Pública”, disse.
A comunidade da Muzema é dominada por um grupo de milicianos que tem entre seus principais negócios a construção de imóveis feitos irregularmente. Segundo a Prefeitura, os prédios que desabaram na área haviam sido construídos de maneira irregular e estariam interditados desde novembro do ano passado.
Nesta semana, o ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, afirmou que as milícias fluminenses haviam surgido com a “boa intenção de ajudar as comunidades”, mas que acabaram por se envolver em atividades criminosas.
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