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“Hoje se sabe de maneira muito clara, o Intercept está aí para confirmar e nunca foi desmentido, que usava-se a prisão provisória como elemento de tortura”, disse Gilmar, que ainda afirmou que a Lava Jato é um projeto político; assista
Revista Fórum | Foto: Nelson Jr./SCO/STF –
As duras declarações feitas nesta quarta-feira (2) pelo ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), ganharam forte repercussão nas rede sociais. As críticas ao ex-juiz federal Sérgio Moro e ao procurador Deltan Dallagnol foram embasadas pelas reportagens da Vaza Jato, comandadas pelo The Intercept Brasil.
Gilmar disparou dizendo que Moro, Dallagnol e os demais procuradores expostos na Vaza Jato eram gangster e promoviam torturas, além de dizer que desrespeitavam o processo penal, perseguiam ministros do Supremo e articulavam um projeto político.
“Hoje se sabe de maneira muito clara, o Intercept está aí para confirmar e nunca foi desmentido, que usava-se a prisão provisória como elemento de tortura. E quem defende tortura não pode ter assento na Suprema Corte do Brasil”, declarou o magistrado.
Ele ainda citou as menções a ministros da Corte nas conversar, gerando grande constrangimento nos seus pares. Foram relembradas a perseguição contra Dias Toffoli, as exaltações a Luiz Fux – “In Fux We Trust” – e Edson Fachin – “Aha, uhu, o Fachin é nosso!” -, além do ataque à Cármen Lúcia, que foi chamada de “frouxa”.
Min. Gilmar Mendes:
“Hoje se sabe de maneira muito clara, e o Intercept @TheInterceptBr está aí p/ confirmar e nunca foi desmentido que, usava-se a prisão provisória como elemento de tortura”
(02/10/2019) pic.twitter.com/x1ITCcnRIE
— Ivan (@ivan) October 2, 2019
Gilmar Mendes cita o Intercept pra narrar abusos da Lava Jato e diz que ministros do supremo devem “honrar as calças que vestem”. pic.twitter.com/NJMNOWKAQx
— GugaNoblat (@GugaNoblat) September 26, 2019
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