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Afonso Ferreira | Do UOL Economia | São Paulo – O desemprego no país foi de 11,8%, em média, no trimestre encerrado em julho. O número representa uma queda de 0,6 pontos percentuais (p.p.) em relação ao trimestre de fevereiro a abril (12,5%) e de 0,5 p.p. na comparação com o mesmo trimestre de 2018 (12,3%).
Segundo o IBGE, o número de desempregados no Brasil foi de 12,6 milhões de pessoas, o que representa uma queda de 4,6% (menos 609 mil pessoas) frente ao trimestre anterior e ficou estatisticamente estável em relação a igual período de 2018 (12,8 milhões).
Os dados fazem parte da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua e foram divulgados hoje pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). A pesquisa não usa só os trimestres tradicionais, mas também períodos móveis (como fevereiro, março e abril; março, abril e maio etc.).
O total de pessoas ocupadas no país (93,6 milhões) cresceu nas duas comparações, e é a maior da série: 1,3% (mais 1,219 milhão de pessoas) em relação ao trimestre encerrado em abril e 2,4% (mais 2,218 milhões pessoas) na comparação como o mesmo período do ano passado.
A elevação de 1,2 milhão de pessoas no contingente de ocupados, com redução significativa da pressão sobre o mercado de trabalho [menos 609 mil pessoas desocupadas], provocou essa retração considerável na taxa.
Cimar Azeredo, gerente da Pnad Contínua
Metodologia da pesquisa
A Pnad Contínua é realizada em 211.344 casas em cerca de 3.500 municípios. O IBGE considera desempregado quem não tem trabalho e procurou algum nos 30 dias anteriores à semana em que os dados foram coletados.
Existem outros números sobre desemprego, apresentados pelo Ministério da Economia, com base no Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados). Os dados são mais restritos porque consideram apenas os empregos com carteira assinada.
(Com Reuters)
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