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Em entrevista à revista “Veja” divulgada nesta sexta-feira, 31, o presidente Jair Bolsonaro revelou choro e descontrole emocional diante das pressões do cargo.
PLANTÃO BRASIL – “Já passei noites sem dormir, já chorei pra caramba também. Angústia, né? Tá faltando o mínimo de patriotismo para algumas pessoas que decidem o futuro do Brasil”, disse Bolsonaro na entrevista.
Ele também afirma ser vítima de “sabotagens”: “É uma luta de poder. Há sabotagens às vezes de onde você nem imagina”, afirmou. “No Ministério da Defesa, por exemplo, colocamos militares nos postos de comando. Antes, o ministério estava aparelhado por civis. Havia lá uma mulher em cargo de comando que era esposa do 02 do MST. Tinha ex-deputada do PT, gente de esquerda… Pode isso? Mas o aparelhamento mais forte mesmo é no Ministério da Educação.”
Afirmou que não é contra ter nas escolas e universidades aulas sobre Che Guevara, o guerrilheiro líder da Revolução Cubana. Mas ressaltou: desde que se fale aos estudantes sobre o coronel Brilhante Ustra (torturador durante a ditadura militar).
Disse que sente uma pressão “muito grande” no cargo. “Mas o que é governabilidade?”, questionou.
Para Bolsonaro, a maioria dos parlamentares teria entendido a mudança de como se faz política em sua gestão.
“Imaginava que ia ser difícil, mas não tão difícil assim. Essa cadeira aqui é como se fosse criptonita para o Super-Homem. Mas é uma missão”, desabafou o presidente.
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